Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/11/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES DE HOJE

• Médico especialista obtém registro no Cremego
• Doação de órgãos – 3 doadores, 15 beneficiados
• Vacinação suspensa
• Hospitais goianos no topo da excelência


O HOJE
Médico especialista obtém registro no Cremego

A participação em programa de residência médica (pós-graduação) é requisito para a obtenção do registro de especialização. Esse foi o fundamento adotado pela 7ª Turma do TRF da 1ª Região para confirmar sentença da 9ª Vara da Seção Judiciária de Goiás que determinou ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) que proceda ao registro do diploma de pós-graduação de um goiano na especialidade Cirurgia Geral. A corte entendeu que o médico apresentou diploma expedido pela Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. (UFMG). “A especialidade médica desempenhada pelo autor é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. O diploma de pós-graduação, por sua vez, foi expedido por instituição de ensino devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação e o curso ministrado pela UFMG teve dois anos de duração”, frisou a decisão.
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O POPULAR
Doação de órgãos
3 doadores, 15 beneficiados
Em situação inédita, familiares de 3 pacientes autorizaram retirada de órgãos no Hugo
Malu Longo

A terça-feira foi um dia especial para a Central de Transplantes de Goiás. De cinco doadores em potencial, todos com morte encefálica, internados no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), os familiares de três concordaram em doar seus órgãos para salvar melhorar a vida de pacientes na fila para transplantes. Quinze pessoas de Goiás e de São Paulo foram beneficiadas com córneas, rins, coração e pulmões. “Foi uma situação que dificilmente vamos viver em outro momento. Pouquíssimos hospitais conseguem sequencialmente, no mesmo dia, três pacientes para doação múltipla de órgãos”, comemorou o coordenador da central, o médico Luciano Leão.
Em outros pontos de Goiás, a notícia também foi recebida com júbilo. Foi o caso de Maria Aparecida Gonçalves de Paula, de 60 anos, moradora de Uruaçu. Há quatro anos ela é obrigada a percorrer três vezes por semana mais de 100 quilômetros entre sua cidade e Goianésia para fazer hemodiálise. “Ela estava fazendo o procedimento quando recebeu a notícia. Eu estava em Uruaçu e ela ligou chorando, muito feliz, pedindo para que eu recolhesse todos os exames, não esquecesse de nada”, contou a filha Luciene Aparecida. Como a família não conseguiu ambulância para transportar a mulher para Goiânia, um filho saiu de Campinorte, passou em Goianésia e conseguiu protocolar a entrada da mãe na Santa Casa, na capital, ainda na terça-feira. Ontem, Maria Aparecida ganhou o novo rim.
Em Goiânia, o motorista aposentado Antônio Faustino da Silva, de 49 anos, também recebeu um novo rim ontem. Portador de diabtes desde os 15 anos e hipertenso, a deficiência renal o levou para a hemodiálise há quatro anos. “Quando a médica ligou para ele dizendo que tinha aparecido um doador, chorei de emoção”, disse sua mulher, Suzete Alves de Faria, que chegou a fazer exames de compatibilidade para doar o órgão ao marido, sem sucesso.
Os três pacientes doadores foram um rapaz de 22 anos, um homem de 50 e uma mulher de 65. Somente o primeiro, que perdeu a vida num acidente de motocicleta, beneficiou sete pessoas. De seu corpo foram retirados o coração, os dois pulmões, os dois rins e as duas córneas. Dos outros dois foram aproveitados córneas e rins. As seis córneas e os seis rins foram aproveitados em Goiás, os dois pulmões e o coração foram levados para São Paulo onde foram transplantados. Os outros dois pacientes, por causa da idade, puderam doar apenas rins e córneas. De acordo com o médico Luciano Leão, os fígados dos pacientes não estavam em condições para serem transplantados. Dos 23 órgãos captados pela Central de Transplantes, apenas 15 puderam ser transplantados.
MELHORIAS
A Central de Transplantes de Goiás espera melhorar em pouco tempo não só a quantidade de captação de órgãos, mas também o número de transplantes. Pela Lei dos Transplantes, como não há equipes e instituições credenciadas em Goiás para realizar procedimentos de coração, pulmão e fígado , não é possível manter aqui filas de pacientes candidatos a receber esses órgãos. Quando captados, eles são levados para Brasília e São Paulo para aproveitamento (leia texto abaixo).

Mobilização e equipes vindas de SP e DF
Foi uma mobilização sem precedentes na história dos transplantes de órgãos em Goiás. Quando a Central de Transplantes tomou conhecimento dos potenciais doadores, comunicou a coordenação nacional. Como em Goiás não são realizados transplantes de coração, de pulmão e de fígado, uma equipe do Instituto Nacional do Coração (Incor), de São Paulo, veio a Goiânia para a retirada dos dois primeiros órgãos, e outra equipe de Brasília para retirar os fígados. “Foi uma corrida contra o tempo e muitas pessoas envolvidas na logística. Em determinado momento havia 20 pessoas dentro do centro cirúgico”, contou Ricardo Furtado, diretor técnico do Hugo. Os primeiros procedimentos para retirada dos órgãos tiveram início por volta das 14 horas e prolongaram até após às 22 horas. Os transplantes renais, com uma média de quatro horas cada, foram realizados ontem na Santa Casa de Misericórdia até às 17 horas. As córneas, que têm até 13 dias para aproveitamento, tempo necessário para análise de suas condições, foram encaminhadas para a Fundação Banco de Olhos e para o Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
Há cerca de um ano o Hugo não era credenciado pelo Ministério da Saúde para fazer captação de órgãos, apesar de ser a unidade estadual com maior possibilidade de receber prováveis doadores. “Nos últimos seis meses, todas as 20 captações feitas pela Central de Transplantes foram no Hugo”, afirma Luciano Leão. Segundo ele, como antes apenas a Santa Casa e o Hospital Santa Genoveva eram credenciados, era necessário remover o paciente com morte cerebral para essas unidades para fazer a retirada de órgãos.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Vacinação suspensa
Crianças com alergia ao leite não devem tomar vacina contra sarampo

PAULA LABOISSIÈRE AGÊNCIA BRASIL

O Ministério da Saúde alerta as secretarias estaduais e municipais de Saúde que evitem aplicar a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, em crianças com histórico de alergia à proteína do leite de vaca (APVL). A restrição, segundo a pasta, vale apenas para doses fornecidas pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd.

"A informação é preventiva, pois foram notificados alguns casos de reações adversas em crianças que têm alergia ao leite de vaca. Vale ressaltar que todas as crianças passam bem", garante o ministério, por meio de nota. Crianças com intolerância à lactose do leite podem receber a vacina normalmente.

O comunicado destaca que o laboratório é pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde e fornece, há anos, doses para vários países, inclusive para o Brasil. Todos os lotes da vacina tríplice viral aplicadas no país, segundo o governo, passaram por análise no Instituto de Qualidade em Saúde e foram aprovadas para uso.

"Desde junho deste ano, mais de 4,4 milhões de crianças foram vacinadas com essa tríplice viral no país, e há garantia da segurança da vacina", destacou a pasta. Entretanto, de acordo com a nota, durante análise da composição da vacina do Serum Institutte foi verificada a presença de lactoalbumina hidrolisada.

Diz a nota: Embora não exista na bula nenhuma contraindicação do seu uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, como medida de precaução, o Ministério da Saúde enviou a todas as secretarias estaduais de Saúde informe técnico recomendando que crianças com histórico de alergia ao leite de vaca não sejam vacinadas com a tríplice viral. Nestas crianças, a vacinação deverá ocorrer em uma data posterior.
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Hospitais goianos no topo da excelência
HGG, HDT, Hurso e Crer fazem parte das 13 unidades públicas brasileiras com acreditação de qualidade ONA 1
WELLITON CARLOS
A gestão da Saúde em Goiás, por meio de Organizações Sociais (OSs), conquistou este ano mais três importantes marcas, caminhando para a quarta. Trata-se do certificado ONA 1, conferido pela Organização Nacional de Acreditação, já concedido este ano ao HDT, HGG, em Goiânia e ao Hospital de Urgências do Sudoeste (Hurso), em Santa Helena. O Crer, referência na área para todo o Brasil, já recebeu a visita do Ibes e aguarda o resultado da avaliação, que deve ser anunciado em breve.
Dessa forma, Goiás passa a ter quatro unidades públicas entre as 13 do País a conquistar a acreditação. “Esses quatro hospitais estão no topo da excelência em saúde no Brasil”, avalia o governador Marconi Perillo (PSDB), ao adiantar que o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 1) também caminha para conquistar a mesma acreditação. Trata-se de um documento que representa a atenção segura da unidade ao paciente, e de que fornece todos os recursos para que o paciente se trate e se recupere.
O primeiro hospital da rede estadual a receber o certificado de Acreditação Nível 1 foi o Hospital Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG), em junho deste ano. A certificação foi concedida pelo Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes), instituição acreditadora ligada à ONA. O HGG foi também o primeiro hospital público do Centro-Oeste a alcançar a honraria, que em todo País foi concedida a apenas cerca de 3% de todos os hospitais, públicos e privados.
Três meses depois, em setembro deste ano, foi a vez de o Hospital de Doenças Tropicais Anuar Auad (HDT) conquistar a referência, tornando-se o segundo hospital público do Centro-Oeste a receber o reconhecimento da ONA. No segmento especializado em infectologia, no entanto, o HDT foi pioneiro no Brasil. Entre as mudanças implantadas para a conquista do certificado, o HDT implantou, por exemplo, atividades de cidadania e arteterapia no ambiente hospitalar.
No dia 11 deste mês, a ONA homologou o Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso), também como Acreditado Nível 1. A notícia era esperada com ansiedade desde outubro, quando ocorreu a visita de avaliação da ONA.
Certificação
Para chegar ao nível de acreditação os hospitais da rede estadual têm construído uma excelência na estrutura interna para atender corretamente a seus pacientes. Pois o princípio da acreditação é eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial.
Entre as principais vantagens da acreditação podem ser citadas a segurança para os pacientes e profissionais; qualidade da assistência; construção de equipe e melhoria contínua; instrumento útil de gerenciamento; critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira; e o caminho para a melhoria contínua.
A ONA tem avaliações definidas em três diferentes níveis de complexidade. No Nível 1, são observados a segurança e o cumprimento das legislações. No Nível 2, a atenção maior é em relação aos processos e suas interações e ao acompanhamento e capacitação constantes dos colaboradores. Já o Nível 3 baseia-se em gestão de resultados com ciclos de melhorias contínuas.
A busca pelo selo é voluntária, e exige um esforço da gestão e dos colaboradores em torno das dinâmicas próprias da qualidade. E isso pode ser visto no ambiente das unidades estaduais. Porque o entendimento geral é de que, além dos investimentos em equipamentos, insumos e novos leitos, os pacientes precisam de cuidados e do calor humano.
Chegar a esse nível foi possível após decisão do governo estadual, em janeiro de 2013, por incentivo do ex-prefeito Nion Albernaz. Ele havia aceitado mais uma missão em sua longa e brilhante trajetória de homem público como presidente do Conselho de Excelência das Organizações Sociais, naquela altura, recém-contratadas para dar um salto de melhoria na rede de assistência hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Devido ao empenho pessoal de Nion se trouxe para a realidade do SUS de Goiás normas de excelência e qualidade em processos de trabalho – aceitas internacionalmente.
O primeiro passo rumo à qualidade, no entanto, começou em 2011, no início do governo de Marconi Perillo (PSDB). Foi quando o governo optou pela gestão inteligente em todos os hospitais da rede estadual, transferindo às Organizações Sociais de Saúde (OSS) o gerenciamento de suas unidades, num processo implantado pelo então secretário da Saúde Antonio Faleiros.
Os avanços provam que foi uma decisão acertada. Problemas existentes na época, como o desabastecimento, a falta de manutenção, de medicamentos, de segurança, hotelaria, alimentação e a falta de infraestrutura foram superados, o que permitiu retomar o planejamento eficiente da gestão.
Os hospitais da rede estadual oferecem atenção à saúde de excelente qualidade, comprovados também pela opinião de pacientes, seus parentes e servidores da rede. É o que mostra pesquisa Serpes, segundo a qual 90% dos entrevistados se disseram satisfeitos com o serviço prestado pelas unidades avaliadas.
O que é Acreditação
Acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Em 1990, surgiram em São Paulo os primeiros movimentos de acreditação de serviços de saúde no Brasil. Cinco anos depois, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Saúde, quando o grupo constituído para cuidar do programa esboçou os primeiros movimentos para criação de um Manual de Acreditação de abrangência nacional. Em 1999, foi fundada a Organização Nacional de Acreditação (ONA), agregando representantes de entidades nacionais compradoras de serviços de saúde, prestadoras de serviços de saúde e da área governamental (Entidades Fundadoras).

Hospitais da rede estadual geridos por OS
Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 1) – Administrado pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir)
Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) – Administrado pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir)
O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi  (HGG) – Administrado pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech)
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) – Administrado pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir)
Hospital Materno-Infantil (HMI) – Administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH)
Hospital de Doenças Tropicais (HDT) – Administrado pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG)
Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) – Administrado pela Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa).
Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) – Administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH)
Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), de Pirenópolis – Administrado pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH)
Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS) – Administrado pela Gerir
Hospital Maternidade Nossa Senhora de Lourdes – Administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH)
Hospital de Urgência do Sudoeste (Hurso) – Administrado pela Fundação Pró-Saúde
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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