Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20 A 22/02/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Associação afirma que não há UTIs para Covid-19 disponíveis em hospitais particulares associados em Goiás: ‘Cenário assustador’

Governadores querem comprar vacina contra a covid-19 direto com laboratórios

“Goiás caminha para situação como a de Manaus”, diz presidente da Ahpaceg

Goiás tem 227 novos casos de covid-19 e 11 mortes em 24 horas

Governo de Goiás prepara abertura de mais 50 leitos de UTI para covid-19

Hospitais estaduais têm 93,8% de ocupação dos leitos de UTI para covid-19

Trindade reabre Hospital de Campanha para pacientes com covid-19

Protocolo contra Covid-19 em Goiânia é mais duro que na maioria dos municípios, diz prefeitura

Associação e médicos alertam para saturação de hospitais particulares em Goiânia

Hospitais privados de Goiás estão lotados, informa Ahpaceg

“Eu já implorei, já pedí pelo amor de Deus”: O apelo emocionado de Caiado contra a Covid

PORTAL G1

Associação afirma que não há UTIs para Covid-19 disponíveis em hospitais particulares associados em Goiás: ‘Cenário assustador’

Estado tem 92% das UTIs para tratamento da doença ocupadas na manhã deste sábado. Mais de 378 mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus em território goiano.

Por Vanessa Martins, G1 GO

20/02/2021 10h55  Atualizado há um dia

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou um comunicado alertando que as unidades de saúde associadas estão com UTIs para pacientes com Covid-19 lotadas. Na rede pública, essa ocupação é de 92% neste sábado (20). Segundo o órgão, o sistema chegou ao limite na sexta-feira (19) e continua na mesma situação nesta manhã.

“Antes, assim como na primeira onda, ainda conseguíamos transferir pacientes entre os hospitais associados, garantindo as internações necessárias. Mas, agora, o momento é crítico e não há vagas”, informa o texto.

Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou explicou que a situação atual é um reflexo das festas de fim de ano.

“É muito mais do que nós vimos na primeira onda. Aumentou a frequência, aumentou a gravidade, aumentou o volume”, avaliou.

Um áudio enviado por um médico que trabalha na rede privada de saúde em Goiânia alerta sobre a situação atual dos hospitais na capital (ouça abaixo).

“Neurológico lotado, Hospital dos Acidentados lotado, Garavelo, Santa Bárbara, IOG, Amparo, Santa Helena, Hospital do Coração, tudo sem uma única vaga sequer. Então, agora não é hora de pegar Covid-19. Fica quieto em casa. Ficar quieto em casa é cada um no seu quadrado, não adiantar juntar uns com os outros. Não tem vaga em lugar nenhum, nem no SUS. Está o caos do caos”, afirmou.

Segundo a Ahpaceg, a sobrecarga no sistema de saúde neste momento ocorre também porque, além do aumento na demanda por leitos para pacientes com Covid-19, as pessoas com outras enfermidades que precisam de assistência estão procurando os hospitais – o que não aconteceu na primeira onda de infecções, quando muitos deixaram de ir às unidades de saúde com medo da contaminação. Leia íntegra da carta aberta ao fim da reportagem.

O texto informa ainda que “o aumento da oferta de vagas neste atual cenário é inviável”. De acordo com a Associação, os custos aumentaram e os hospitais associados estão descapitalizados.

“Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde”, informa o texto.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que esses dados da rede privada “rede privada de saúde são importantes para a avaliação do sistema de saúde como um todo e o consequente planejamento das medidas necessárias para o bom atendimento na rede pública”.

A pasta também informou que “nos últimos dias, o Governo de Goiás tem trabalhado na ampliação de leitos no Estado, a exemplo da destinação de dez UTIs e 28 enfermarias no CRER, em Goiânia; e 26 UTIs em Nerópolis”.

O estado prevê ainda abertura de mais leitos em cidades do interior. “Atualmente, há 371 UTIs e 417 enfermarias estaduais em funcionamento em 20 hospitais em diferentes regiões de Goiás”.

O G1 entrou em contato, por e-mail, com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) pedindo posicionamentos sobre o que pode ser feito diante da situação enfrentada e aguarda retorno.

A rede pública de Goiás estava com 92% dos 371 leitos de UTI para pacientes com Covid-19 ocupados na manhã deste sábado, segundo informações da SES-GO. Dos 417 leitos de enfermaria para o mesmo perfil de internados, 63% estavam ocupados no mesmo período.

Ainda de acordo com a SES-GO, dos 29 hospitais que atendem infectados pelo coronavírus em Goiás pela rede pública, 13 estão com as UTIs destinadas a esses pacientes lotadas.

O último boletim divulgado pela Secretaria, na sexta-feira (19), registrou 378.996 infectados e 8.230 mortes por coronavírus.

As pessoas que fazem parte dos principais grupos de risco estão sendo vacinadas. De acordo com a SES-GO, foram aplicadas 187.456 primeiras doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o estado. Desse total, 14.535 pessoas também receberam o reforço (a segunda dose).

Leia íntegra da carta da Ahapceg

Desde o início da pandemia de Covid-19, os associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vêm atuando, sem medir esforços, para garantir o atendimento à população, tanto na assistência nos hospitais e demais instituições associadas quanto no apoio ao setor público com a doação e a oferta de equipamentos.

Toda a sociedade pôde acompanhar o trabalho da Ahpaceg nesta assistência aos goianos, inclusive por meio da divulgação diária, ao longo de sete meses, de nossa taxa de ocupação de leitos. Divulgação que continua sendo feita com o envio de informações às Secretarias de Saúde.

Nas últimas semanas, com a intensificação da chamada segunda onda da pandemia, temos enfrentado um cenário assustador e queremos compartilhar com a população e com os gestores públicos as dificuldades que nos rondam, pois entendemos e sempre defendemos que o combate à pandemia depende de esforços de todos.

Informamos que nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, não há disponibilidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais associados da Ahpaceg. Esses leitos encontram-se ocupados ou bloqueados para pacientes graves já em atendimento nos hospitais, por isso, não podem ser abertos para novas internações.

Esse problema vem se repetindo nas últimas semanas e hoje chegamos ao limite. Antes, assim como na primeira onda, ainda conseguíamos transferir pacientes entre os hospitais associados, garantindo as internações necessárias. Mas, agora, o momento é crítico e não há vagas.

O aumento da oferta de vagas neste atual cenário é inviável.

Hoje, além da demanda dos pacientes com Covid-19, que aumentou significativamente nas últimas semanas, ainda recebemos outros pacientes, com outras enfermidades e que necessitam de assistência, o que não aconteceu em 2020, quando muitas pessoas deixaram de procurar os hospitais temendo a contaminação pelo coronavírus, negligenciando doenças e mesmo suspendendo tratamentos que dependiam deste atendimento hospitalar.

Os hospitais também encontram-se descapitalizados e sem condições financeiras para novos investimentos. Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde.

Estamos lotados e com nossa saúde financeira comprometida.

A sugerida suspensão de cirurgias eletivas com o intuito de abrir novas vagas para internação vai apenas agravar a situação da rede hospitalar e deixar pacientes sem atendimento, o que pode comprometer a saúde dessas pessoas.

A simples abertura de novos leitos não é a saída.

Precisamos de esforços conjuntos.

A população e as autoridades precisam adotar medidas sérias para evitar a proliferação da doença.

A taxa de contaminação está aumentando em uma proporção superior à capacidade de atendimento.

A rede privada, representada pela Ahpaceg, chegou ao limite. Estamos fazendo tudo o que podemos, mas precisamos do apoio da sociedade, dos gestores, dos planos de saúde, do Ministério Público, enfim, de todos que querem o fim desta pandemia.

Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)

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AGÊNCIA ESTADO

Governadores querem comprar vacina contra a covid-19 direto com laboratórios

Um grupo de governadores anunciou nesta sexta-feira (19/2) que tentará realizar compra de vacinas contra a covid-19 diretamente com os laboratórios. A decisão foi anunciada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que disse contar com o apoio de outros 16 governadores. Um ofício foi enviado ao Instituto Butantan para conhecer o cronograma e a capacidade de produção. “Nossa responsabilidade é garantir mais vacinas para imunizar a população mais cedo. Nossa meta é alcançar 25% da população imunizada em abril. É isso que vai reduzir hospitalização e óbito. É isso que vai salvar vidas”, disse Dias em vídeo divulgado pela sua assessoria de imprensa.

Até esta sexta-feira, o Brasil havia vacinado 5,7 milhões de pessoas, o que representa 2,7% da população total. Segundo Dias, a decisão de buscar alternativas para o fornecimento de vacinas foi comunicada ao Ministério da Saúde, que teria aberto a possibilidade de reembolsar os Estados pela aquisição. Aprovaram a compra direta das vacinas os Estados do Piauí, Espírito Santo, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraíba, Paraná, Ceará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Acre e Bahia.

O governo federal vive pressão dos Estados para entrega de mais doses. Atrasos no cronograma têm feito capitais avaliarem a interrupção da aplicação da vacina. Nesta sexta-feira (19/2), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse a prefeitos que não será mais preciso reter metade dos lotes disponíveis até a aplicação da segunda dose do imunizante, dando a garantia de que haverá doses no prazo para a outra injeção. A nova orientação passaria a valer a partir do dia 23 deste mês, quando o governo federal espera receber mais 4,7 milhões de vacinas.

Um ofício assinado por Dias em nome do Fórum Nacional de Governadores foi enviado ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, também nesta sexta-feira (19/2). Nele, o governador pede acesso a um cronograma detalhado de entrega de vacinas e solicita informações sobre a capacidade máxima de produção e requisitos necessários para aumentar o volume de entrega de doses. “Pleiteio ainda que o Instituto Butantan, por intermédio de sua reconhecida capacidade, viabilize, caso seja possível, alternativas para a vacinação no País, obtendo mais doses de imunizantes além dos já contratados, com o propósito de antecipar, para data anterior a julho deste ano, a previsão de produção de IFAs no Brasil”, escreve Dias no ofício.

Ele reforça que o instituto pode contar com apoio financeiro dos Estados. Além do contato com o Butantan, o grupo informou que tentará negociar com a AstraZeneca. As negociações devem seguir as regras do Plano Nacional de Imunizações. “Infelizmente, depois da comemoração após a reunião, veio essa quebra de cronograma. Não é razoável os Estados ficarem nessa insegurança com algo tão sério, em que o coronavírus está pipocando para todo lado. Por isso, os Estados vão comprar diretamente dos fabricantes e, assim, poderemos alcançar, até julho, a imunização de 70% da população, o suficiente para alcançar a imunidade do padrão da ciência e frear o contágio da covid-19”, afirmou Dias, coordenador do tema vacina do Fórum dos Governadores. 

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A REDAÇÃO

“Goiás caminha para situação como a de Manaus”, diz presidente da Ahpaceg

 “Estamos caminhando para um momento de grande dificuldade. Nada indica que o futuro em Goiás seja diferente de Manaus ou Salvador, por exemplo”. É o que afirma o presidente da  Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou. Em entrevista exclusiva ao jornal A Redação, Helou afirmou que a situação dos hospitais na segunda onda de contaminação pela covid-19 é mais crítica do que na primeira, o que pode levar o sistema ao colapso.

Na manhã desta sexta-feira (19/2), segundo a Ahpaceg, não havia disponibilidade de leitos de UTI para pacientes com covid-19 nos hospitais associados. Todos os leitos já estão ocupados ou bloqueados para pacientes graves, já em atendimento nos hospitais. “No auge da primeira onda, chegamos a esperar de seis a oito horas para conseguir leitos de UTI covid. Atualmente a situação está muito mais complicada, chegamos a ficar com um paciente na espera por dois dias. Os hospitais estão cheios, alguns não têm mais leitos, estamos com muitas dificuldades”, relata.
 
O presidente da Ahpaceg explica que essa situação se deve ao fato de que, ao contrário da primeira onda, as pessoas não estão deixando de procurar os hospitais para tratamentos diversos da covid. “Naquele primeiro momento vimos estados de saúde se agravarem e pessoas morrerem de coisas que nem matam mais, como apendicite, porque havia o receio de ir ao hospital e se contaminar pelo novo coronavírus. Agora temos hospitais cheios de pacientes para esses tratamentos que ficaram parados. A população coloca a máscara e vai, perdeu o medo”, diz.
 
Dificuldade financeira
Haikal Helou destacou ainda o momento crítico financeiro vivido pelas unidades de saúde particulares. Ele explica que não há estabilidade e que desde o início da pandemia os hospitais oscilam entre períodos de melhora e piora, além da diminuição de cerca de 30% a 40% do faturamento.
 
“Tivemos um aumento exponencial da demanda e uma queda muito significativa do faturamento. Esperávamos que essa situação se resolvesse em um período de três a oito meses, o que infelizmente não aconteceu. Estamos financeiramente arrasados, o momento é muito ruim”, lamenta.
 
O presidente da Associação ressaltou ainda que a suspensão de cirurgias eletivas sugerida na nota técnica da Secretária de Estado da Saúde (SES), divulgada na última terça-feira (16/2), terá um impacto muito negativo para os hospitais particulares. “Uma sugestão da secretaria é uma ordem, mas dessa forma sofreremos implicações preocupantes, porque são os procedimentos eletivos que nos sustentam financeiramente, enquanto tratamos o que não nos mantém”, diz. A nota técnica sugere essa suspensão como uma alternativa para a criação de mais leitos para atender o crescente número de casos de covid-19 no Estado.
 

Helou afirmou ainda que a perspectiva é a possibilidade de diminuição de leitos para que os hospitais consigam se manter. “Vivemos um cenário desalentador. Alguns hospitais estão considerando uma espécie de ‘hibernação’- dar férias coletivas aos funcionários, fechar, tentar pagar as dívidas e pensar na possibilidade de reabrir quando tudo passar, porque a conta não fecha. Vivemos, sem dúvida, o pior momento de nossa história”, pontua.
 
Em contrapartida, destaca o presidente da Ahpaceg, “as operadoras de planos de saúde comemoram lucros históricos”. Dados da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) constatam que as operadoras tiveram um lucro líquido acumulado de R$ 15 bilhões nos três primeiros trimestres de 2020, resultado 66% maior que no mesmo período de 2019. “Como as pessoas ficaram mais em casa, deixaram de fazer consultas, exames e procedimentos. Isso gerou uma queda nos gastos e um aumento no lucro [dos planos]”, explica.
 
Os hospitais particulares também vivem a mesma dificuldade da rede pública na aquisição de insumos. “Uma caixa de luvas, que pagávamos cerca de R$ 17, por exemplo, hoje não encontramos por menos de R$ 70. Medicamentos, como alguns antibióticos, sumiram do mercado. Estamos com extrema dificuldade para manter os insumos”, destaca.
 
Haikal Helou ressalta ainda que todas essas dificuldades são enfrentadas em um momento em que a pandemia volta a ter números crescentes. “As pessoas não entendem a gravidade da situação que estamos enfrentando, o brasileiro não entende a relação entre causa e consequência, de como esse comportamento de viver normalmente, como se uma pandemia não estivesse acontecendo, traz os péssimos resultados que estamos vendo. É preciso que as autoridades sejam firmes, fiscalizem e tomem medidas para que esse vírus não se espalhe ainda mais, ou viveremos uma situação caótica”, encerra.

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Goiás tem 227 novos casos de covid-19 e 11 mortes em 24 horas

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), divulgados neste domingo (21/2), indicam que Goiás tem 380.232 casos confirmados de covid-19 e 8.286 óbitos. Foram 227 novos casos e 11 mortes em 24 horas. 

Há o registro de 365.603 pessoas recuperadas, e ainda 324.155 casos suspeitos em investigação. A SES-GO também investiga 188 óbitos suspeitos. A taxa de letalidade é de 2,18%. 

Vacinas

Levantamento da SES-GO apurou que, referente à primeira dose da vacina contra a covid-19, foram aplicadas 187.456 doses em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 18.970 pessoas. Esses dados são preliminares. 

Em relação ao recebimento e distribuição de vacinas, o Estado de Goiás já recebeu 356.180 doses, sendo 290.680 da CoronaVac e 65.500 da AstraZeneca. Destas, foram distribuídas 300.698 doses, sendo 235.198 da CoronaVac e 65.500 da AstraZeneca.

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Governo de Goiás prepara abertura de mais 50 leitos de UTI para covid-19

Goiânia – O Governo de Goiás prepara a abertura de mais 50 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em diferentes regiões do Estado, voltadas para tratamento da covid-19. A expansão se faz necessária devido ao aumento sustentado da taxa de ocupação hospitalar. 

A gestão estadual defende que, para frear a disseminação do vírus e o avanço da pandemia, somente a abertura de leitos não é suficiente. Constantemente, o governador Ronaldo Caiado reforça a necessidade do distanciamento social e do cumprimento dos protocolos de segurança sanitários por parte de toda a população.

Para esta semana, está prevista a abertura de 11 leitos de UTI em Quirinópolis, no Sudoeste goiano; nove em São Luís de Montes Belos, na região Oeste; e 10 em Itumbiara, no Sul do Estado. Até 1º de abril, outros 20 serão abertos no Hospital das Clínicas Dr. Serafim Carvalho, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), localizada em Jataí. Atualmente, a rede estadual conta com um patamar de leitos superior à primeira onda, em unidades próprias e conveniadas. Essas estruturas estão distribuídas em 20 hospitais, localizados em 15 diferentes municípios de todas as cinco macrorregiões de saúde goiana.

Além destas 50 novas UTIs, nos últimos dias o Governo de Goiás abriu mais 118 leitos para pacientes críticos. Destes, 24 estão na capital, sendo dez no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e 14 no Hospital de Campanha para enfrentamento do coronavírus (HCamp) de Goiânia. Já no interior foram criadas 94 unidades críticas em parceria com prefeituras, além de unidades próprias e conveniadas. Localizados em oito municípios, os leitos recém criados estão em Itumbiara (10), Luziânia (10), Mineiros (5), Nerópolis (26), Porangatu (5), Rio Verde (25), Senador Canedo (11) e Trindade (2).

Durante reunião on-line realizada com autoridades políticas, na última quarta-feira (17/02), o governador Ronaldo Caiado destacou que, em virtude do crescimento do número de infectados, o Estado trabalha na abertura de novos leitos para garantir assistência às pessoas que necessitarem de internação. Ele afirmou que “o momento é grave, não é de omissão, nem de se acovardar”, e alertou para que cada cidadão goiano faça sua parte e siga as medidas sanitárias. “É afrontoso ver, neste momento, pessoas morrendo e outras festejando como se não houvesse nada, como se não ampliassem a disseminação [do coronavírus]”, disse.

O secretário de saúde Ismael Alexandrino tem enfatizado reiteradas vezes a necessidade de a população fazer a sua parte para que se diminua a contaminação, sobretudo neste momento em que o Brasil apresenta números crescentes e que há o surgimento de novas cepas circulantes do vírus. “Não caiam na cilada de pensar que é só abrir leitos. Não é só isso, são necessários equipe e equipamentos”, pontuou, ao frisar que, se os goianos não seguirem as medidas sanitárias, somente a abertura de estruturas para tratamento da Covid-19 não irá conter a disseminação do coronavírus no Estado. 

Outras medidas

O Governo de Goiás também emitiu uma nota técnica, na última terça-feira (16/02), com recomendações para barrar o avanço da Covid-19 no território goiano. O documento orienta que municípios trabalhem de maneira pactuada e articulada na formulação de decretos e protocolos. Também aponta uma série de medidas em função do aumento no número de casos e de óbitos confirmados, bem como no quantitativo de solicitações de internações e na taxa de ocupação hospitalar.

Para guiar as ações voltadas para gestão de serviços e controle de contágio, foi considerada uma divisão de 18 regiões no Estado e criado um mapa definindo a gravidade de cada local. Para tal, foram considerados seis indicadores, divididos da seguinte maneira: velocidade de contágio no tempo (Rt); incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave e variação de mortalidade por Covid-19, para avaliar a aceleração do contágio; e as taxas de crescimento de solicitações de leitos de UTI; de ocupação de leitos de UTI; e de ocupação de leitos de enfermaria, públicos e privados, dedicados para pacientes com Covid-19, para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde.   

De acordo com o documento divulgado pela SES-GO, as regiões estão divididas em três situações: alerta (amarelo), crítica (laranja) ou calamidade (vermelho). A partir da classificação de cada localidade, é possível que as prefeituras implementem medidas de combate e controle do coronavírus, com procedimentos padronizados. 

Ismael Alexandrino ressaltou que os gestores municipais devem dar a devida atenção ao mapa para adotar as providências recomendadas. “Não se esquivem de tomar decisão, não banalizem a vida com algum receio político ou de entidade de classe”, ponderou. “Qualquer cidadão que banalizar a vida, a história jamais o absolverá”.

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Hospitais estaduais têm 93,8% de ocupação dos leitos de UTI para covid-19

Goiânia – A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a tratamento de pacientes com covid-19 na rede estadual de Saúde de Goiás chegou a 93,8% na manhã deste domingo (21/2). É o que mostra plataforma atualizada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em tempo real. 

Segundo os dados, apenas 23 dos 371 leitos de UTI da rede estadual para covid-19 estão disponíveis. Destes, oito estão em Goiânia. Veja:

Já considerando os leitos de enfermaria destinados à covid-19, a rede pública do Estado registra, na manhã deste domingo, 62,11% de ocupação. 

O painel da SES-GO também mostra a situação geral, o que abrange os hospitais públicos e privados em Goiás com capacidade de atendimento de casos do novo coronavírus. Até 10h30 de domingo, os leitos de UTI estavam com 78,25% de ocupação, enquanto enfermaria a margem era de 52,51%. 

A plataforma é alimentada a partir das informações enviadas pelas próprias unidades de saúde. Neste último levantamento, 62% dos hospitais não haviam atualizado os dados. 

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Trindade reabre Hospital de Campanha para pacientes com covid-19

O Hospital de Campanha São Camilo, em Trindade, vai ser reaberto na segunda-feira (22/02), às 9 horas. Toda a estrutura da unidade é voltada para atender pacientes com covid-19, conforme determinação do prefeito Marden Júnior para enfrentar a segunda onda da doença.  De acordo com a prefeitura, são 36 leitos hospitalares destinados a pacientes em estado semicrítico que necessitam de oxigenioterapia e medicação. “Caso exista agravamento e seja necessária a intubação, a estrutura é capaz de fazer o procedimento de estabilização”.  

A reabertura do Hcamp foi determinada pelo prefeito durante o lançamento do Pacto Pela Vida, quando, em reunião com empresários do setor de bares e restaurantes da cidade, foram estabelecidas regras mais rígidas para o funcionamento destes estabelecimentos. A data foi marcada após o prefeito se reunir com técnicos  da área de saúde do município, nesta sexta-feira (19/2). “A ação deve ser rápida para atender com qualidade os moradores de Trindade que, por ventura, estejam contaminados com o novo coronavírus”, afirma Marden Júnior. 

O Hospital de Campanha São Camilo vai receber pacientes que sejam encaminhados pela UPA Dilson Alberto de Souza, no Setor Soares, e ainda do Ambulatório Sentinela, no Setor Cristina. “Com o aumento crescente dos casos de Covid-19, foi necessária a reabertura do HCamp São Camilo para suporte aos casos de pacientes moderados”, afirma Alessandra Marques, diretora de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde. “Queremos evitar o deslocamento desse paciente moderado para outros municípios, uma vez que a rede em todo o estado está ficando com superlotação”, conclui. 

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JORNAL OPÇÃO

Protocolo contra Covid-19 em Goiânia é mais duro que na maioria dos municípios, diz prefeitura

Por Italo Wolff

Prestação de contas divulgada na véspera de reunião que decidirá novos protocolos argumenta que regras já são suficientemente rígidas

Na véspera de reunião que definirá o novo decreto com protocolos sanitários contra pandemia, a prefeitura de Goiânia divulgou prestação de contas enumerando medidas adotadas pela capital e argumentando que estas já são mais rígidas do que na maioria dos municípios de Goiás. Segundo comunicação da Secretaria de Saúde de Goiânia, comparadas às recomendações descritas nas notas técnicas estaduais, Goiânia adotou mais ações de prevenção, imunização, fiscalização e ajuda a famílias de baixa renda. 

Leia a prestação de contas na íntegra:

A Prefeitura de Goiânia reconhece a gravidade que o cenário pandêmico impõe, por isso executa ações firmes de proteção à população. Por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a atual gestão já abriu 59 leitos de UTI para covid-19 e planeja injetar mais oito já no início da semana. Além disso, aplicou quase 74 mil doses de vacinas contra o coronavírus, além de promover a testagem de mais 21 mil pessoas somente em 2021. 

As medidas  adotadas pela capital são, por si só, mais duras que a maioria dos municípios, especialmente comparadas às recomendações descritas nas notas técnicas estaduais. Entre elas, o fechamento de bares e restaurantes a partir das 23 horas, bem como o funcionamento de academias e quadras esportivas com 30% da capacidade, enquanto a determinação é de que o limite seja de 50%. 

O município também abriu, neste ano, 52 novos leitos de UTI para atender pacientes com covid-19. Antecipando-se ao aumento da demanda previsto pelo aumento dos casos, mais oito serão abertos nesta segunda-feira (22/2), mantendo a taxa de ocupação abaixo da média dos demais municípios. A segurança no atendimento hospitalar permite a estabilidade de ocupação, além do suporte a pacientes advindos de outras cidades. 

A ocupação corresponde a 40% das internações registradas entre 28 de janeiro e 18 de fevereiro, incluindo 35 leitos para atender aos pacientes de Manaus. Contudo, a proteção à população começa pela prevenção, por isso, a SMS já realizou 127.379 testagens para a covid-19. “As ações demonstram a importância de mantermos o controle de pessoas assintomáticas para tiramos de circulação, diminuindo o  contágio”, explica o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. 

Equipes da Vigilância Sanitária realizaram, desde 27 de janeiro, a fiscalização de 488 estabelecimentos, dentre os quais 130 foram autuados e fechados. “As fiscalizações ocorreram em diferentes regiões, focando na dissipação de aglomerações, demais protocolos de prevenção e observância do horário de funcionamento de locais com vendas de bebidas alcoólicas”, explicou Durval Pedroso. 

A eficiência das ações também se mostra no balanço da vacinação. Até o momento, 73.953 doses foram aplicadas, entre profissionais de saúde e idosos em grupos específicos – acamados com mais de 60 anos, institucionalizados e a partir de 84 anos. A expectativa é de que mais doses sejam recebidas nos próximos dias, ampliando a proteção de maior parcela da população. 

O enfrentamento à pandemia também inclui ajuda às famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. As ações passam pela implantação do IPTU Social e pelo programa Renda Família. 

Mais de 50 mil famílias de Goiânia podem ser beneficiadas pela isenção do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), em 2021. Pessoas que moram em imóveis com valor venal de até R$ 60 mil foram liberadas de pagar o imposto e quem reside em imóveis avaliados entre R$ 60 mil e R$ 100 mil pode se inscrever no site da Prefeitura de Goiânia para ter a taxa suspensa. 

Já o programa Renda Família será lançado nesta segunda-feira (22/2) pelo prefeito Rogério Cruz. Será o 1º programa de transferência de renda da história de Goiânia e deve beneficiar cerca de 24 mil famílias mais vulnerabilizadas pela pandemia. 

Luciana Gomides, da editoria de Saúde

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Associação e médicos alertam para saturação de hospitais particulares em Goiânia

Por Eduardo Pinheiro

Segundo Associação de Hospitais, não há mais vagas nos hospitais ligados à entidade

Um áudio publicado em aplicativo de mensagens atribuído a um médico em Goiânia alerta para a saturação de hospitais particulares em Goiânia. O alerta diz que há filas nas instituições particulares que, na capital, não possuem mais vagas para dar conta da alta demanda com o avanço da chamada segunda onda da pandemia de Covid-19.

“Não tem vaga em nenhum lugar da cidade. Orion, Hospital Neurológico, Hospital dos Acidentados, Garavelo, Santa Bárbara, IOG, Santa Bárbara, Amaparo, Santa Helena, Hospital do Coração. Tudo sem uma única vaga sequer. Agora não é hora de pegar Covid-19”, diz o relato.

A situação relatada pelo médico no áudio é corroborada por carta aberta publicada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahapceg).

“Informamos que nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, não há disponibilidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais associados da Ahpaceg. Esses leitos encontram-se ocupados ou bloqueados para pacientes graves já em atendimento nos hospitais, por isso, não podem ser abertos para novas internações”, alerta a carta da Associação.

A Associação ainda aponta que o aumento da oferta de vagas neste atual cenário é inviável. A situação é diferente de 2020, pois as instituições estão, atualmente, recebendo pacientes com outras enfermidades, coisa que não acontecia no ano passado, quando muitas pessoas deixaram de procurar os hospitais temendo a contaminação pelo coronavírus.

“Os hospitais também encontram-se descapitalizados e sem condições financeiras para novos investimentos. Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde”, relata a carta aberta.

SUS

A situação contrasta com a afirmação do secretário municipal de governo, Andrey Azeredo, na manhã desta sexta-feira, 19, após reunião com empresáriado.

“Embora o governo do Estado tenha apresentado, há alguns dias, um mapa de calor onde coloca Goiânia em situação crítica, os dados do município evidenciam uma situação um pouco diferente”, ponderou o secretário.

Segundo ele, Goiânia não pode ser tratada como os demais municípios, haja vista que “tem feito seu dever de casa”. “Ampliamos em mais de 50 leitos a capacidade de atendimento, temos testado a população toda semana, o que nos dá a clareza de como a doença está evoluindo”.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que o mapa de leitos de UTI da prefeitura de Goiânia, do Sistema Único de Saúde, mostra que a ocupação está em 69% para um total de 345 leitos, dos quais 136 de enfermaria, com taxa de 59%.

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DIÁRIO DE GOIÁS

Hospitais privados de Goiás estão lotados, informa Ahpaceg

Os hospitais privados de Goiás atingiram nesta sexta-feira (19) lotação máxima nos leitos de UTI, segundo informou nota divulgada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).

A entidade afirma que também não há possibilidade de abertura de novos leitos. “Esse problema vem se repetindo nas últimas semanas e hoje chegamos ao limite. Antes, assim como na primeira onda, ainda conseguíamos transferir pacientes entre os hospitais associados, garantindo as internações necessárias. Mas, agora, o momento é crítico e não há vagas”, esclarece a nota.

Segundo a Ahpaceg, além de pacientes com Covid-19, a rede também trata pacientes com outros problemas de saúde, diferente do que aconteceu em 2020.

Os hospitais ainda relatam problemas financeiros. A nota diz que há descapitalização, o que inviabiliza novos investimentos. “Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde”, destaca. “Estamos lotados e com nossa saúde financeira comprometida”, completa a nota.

A Ahpaceg ainda refuta a ideia de se vetar cirurgias eletivas para abrir leitos para pacientes contaminados pelo coronavírus. “A sugerida suspensão de cirurgias eletivas com o intuito de abrir novas vagas para internação vai apenas agravar a situação da rede hospitalar e deixar pacientes sem atendimento, o que pode comprometer a saúde dessas pessoas”, reforça.

A nota da entidade ressalta que abrir leitos não é a saída. “A taxa de contaminação está aumentando em uma proporção superior à capacidade de atendimento”. A Ahpaceg pede esforços conjuntos e medidas sérias para evitar a proliferação da doença.

“A rede privada, representada pela Ahpaceg, chegou ao limite. Estamos fazendo tudo o que podemos, mas precisamos do apoio da sociedade, dos gestores, dos planos de saúde, do Ministério Público, enfim, de todos que querem o fim desta pandemia”, finaliza.

A Ahpaceg tem hospitais filiados em Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia, Rio Verde e Anápolis.

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“Eu já implorei, já pedí pelo amor de Deus”: O apelo emocionado de Caiado contra a Covid

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) tem apelado para que cidadãos e autoridades ajudem no combate ao Coronavírus e à Covid. E, na última reunião com prefeitos, a mensagem do chefe do Executivo diferente. Não foi uma determinação, nem uma ordem. Mas, um emocionado pedido para que os prefeitos e autoridades ajudem nas medidas contra a pandemia.

Durante o evento, Caiado estava em São Carlos (SP) a poucos minutos de enterrar um dos amigos que faleceu pelas consequências da Covid-19.

A fala do governador merece ser relembrada para a renovação do apelo que fez. Nesta segunda, o governo de Goiás, implanta mais leitos para atendimento a pacientes.

 “Já ultrapassamos oito mil óbitos no Estado de Goiás, esta nova variante ela é muito mais transmissível. Ela tem uma capacidade muito maior de contaminação. Nós temos agora variantes, como a variante da África do Sul e a britânica. Todas elas já chegaram ao Brasil, de forma comunitária como colocou o secretário. É grave o momento! Eu peço a compreensão de todos. É necessário que as pessoas entendam que não é momento de omissão, que não é momento de se acovardar. Isso é algo que é afrontoso, imaginar que num momento desse, que tem pessoas morrendo em decorrência da contaminação de um vírus. E, outros festejando como se não tivesse nada, como se ele não tivesse ali, facilitando, ampliando essa contaminação. É essa conscientização que eu peço a todos. Eu falo todos os dias. Eu já implorei, já pedí pelo amor de Deus, tenhamos um mínimo de respeito à vida, tenhamos um mínimo de respeito às pessoas idosas. Nós sabemos hoje que essas novas cepas hoje, essas novas variantes, elas estão colapsando as estruturas hospitalar, de novo, no mundo inteiro com muito mais velocidade. Não estamos mais em condições de simplesmente dizer: amplia-se leitos. Já ocupamos centros cirúrgicos, já cancelamos cirurgia de rotina, já estendemos a ampliação em todos os hospitais regionais do Estado de Goiás, só agora foram mais 35 leitos, leitos de UTI, leitos que têm toda uma aparelhagem diferenciada no tratamento do paciente e de repente tem dezenas e dezenas de demanda. A ganância, a insensatez, a irresponsabilidade não podem tomar conta de nosso Estado colocando milhares de pessoas com risco de vida. Por favor, senhores prefeitos, vereadores, vereadoras, empresários, comerciantes, líderes sindicais, também líderes religiosos, prestem atenção. Vamos cumprir o protocolo. Vamos exigir com que haja um regramento dentro daquilo que seja atividade de cada um. A luta está aí, é mais um desafio. Vencemos a primeira onda e estamos agora no pico da segunda onda. Vamos cada vez mais nos organizar para não vermos aí que esse número de oito mil goianos ele seja ampliado em decorrência de uma falta de sensibilidade e de respeito aos protocolos de cada uma das pessoas que vivem em nosso Estado de Goiás”.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

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