Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20 A 22/03/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Bloco cirúrgico do Dona Regina é fechado para atender pacientes com Covid-19; entenda

Ahpaceg diz que sempre esteve pronta para o diálogo com o governo para abrir UTIs

Empresários de Caldas Novas fazem doação de leitos de UTI

Familiares relatam a espera angustiante de pacientes por UTIs de Covid-19 em Goiás

Fé e oração ajudam pacientes na recuperação dos sintomas da Covid-19

Pandemia provoca alta de até 1.000% em preços de insumos para UTIs

Saúde autoriza mais de 2,7 mil leitos de UTI para 22 estados

Ministério da Saúde autoriza liberação de estoque de vacinas para 1ª dose

Com média de 2.255 mortes por covid, Brasil bate recorde pelo 23º dia

Trabalhadores de atividades essenciais terão prioridade nos ônibus

Covid-19: Lista de espera por UTI em Goiás tem 339 pessoas

Goiás registra 671 novos casos de covid-19 e 27 mortes em 24 horas

Com 90% dos pulmões comprometidos, pai do prefeito Gustavo Mendanha é transferido para o hospital Albert Einstein

Preço dos medicamentos poderá ser reajustado em 6%. Maior aumento desde 2016

Sem leitos suficientes, Brasil poderá adotar critérios para seleção de pacientes que “merecem” ou não internação

Morte de jovens por Covid-19 segue em crescimento em Goiás

TV ANHANGUERA

Bloco cirúrgico do Dona Regina é fechado para atender pacientes com Covid-19; entenda

https://globoplay.globo.com/v/9368415/

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Ahpaceg diz que sempre esteve pronta para o diálogo com o governo para abrir UTIs

https://globoplay.globo.com/v/9368406/?s=0s

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Empresários de Caldas Novas fazem doação de leitos de UTI

https://globoplay.globo.com/v/9369560/?s=0s

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Familiares relatam a espera angustiante de pacientes por UTIs de Covid-19 em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9368315/

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Fé e oração ajudam pacientes na recuperação dos sintomas da Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9368410/?s=0s

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METROPOLE

Pandemia provoca alta de até 1.000% em preços de insumos para UTIs

Relaxantes musculares e anestésicos utilizados para intubar pacientes estão no grupo dos que apresentam maior alta no custo de compra

Goiânia – Com demanda crescente e cada vez mais elevada, em decorrência do avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil, insumos hospitalares, como medicamentos e itens básicos de proteção (luvas e máscaras), tiveram altas de preços no mercado farmacêutico que ultrapassam 1.000% em alguns casos.

O reajuste atinge, principalmente, anestésicos e relaxantes musculares que são utilizados para sedar e intubar pacientes nas unidades de terapia intensiva (UTIs) – essenciais nos protocolos e planos de contingência do tratamento de casos graves da Covid-19.

Em um ano de pandemia, com a grande quantidade de pacientes e necessidade cada vez maior de UTIs, indústrias e laboratórios viram a procura por esses insumos crescer exponencialmente, numa escala acima do que era comumente ofertado no mercado brasileiro.

O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), desenvolvido mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo, atesta aumento médio dos grupos de relaxantes e anestésicos, durante 2020, de 38,36% e 48,88%, respectivamente.

Numa análise mais específica, surgem exemplos com reajustes mais acentuados. O rocurônio, que é usado para facilitar a intubação, custava em torno de R$ 16 antes da pandemia, de acordo com o setor de compras da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg). Hoje, o preço gira em torno de R$ 160. Ou seja, 900% a mais.

Esse valor de R$ 160, no entanto, só é praticado em relações comerciais já estabelecidas e com contratos antigos, explica Ana Valéria Miranda, farmacêutica da Ahpaceg. Se quiser adquirir hoje o rocurônio, iniciando do zero uma relação comercial, o preço, segundo ela, chega a ser até 3.000% além do que era cobrado um ano atrás.

Midazolan

Outro medicamento sensível e que integra os protocolos de atendimento nas UTIs é o midazolam. Também relaxante muscular, sofreu aumento significativo do valor, durante a pandemia.

Em análise de planilhas de custos de hospitais, o Metrópoles encontrou variação do preço unitário que chega a ser de 764%, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021. Uma unidade de 10 ml subiu de R$ 2,02 para R$ 17,45.

Em média, no decorrer do ano, segundo a Ahpaceg, o aumento do valor do midazolan foi de 500% na indústria, chegando a 900% na aquisição feita diretamente com laboratórios.

O midazolam e o rocurônio aparecem em lista da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), divulgada na última quinta-feira (18/3), que relaciona medicamentos já em falta no Brasil e com reservas próximas de acabar.

Em Goiás, hospitais têm estoque só para esta semana

Os dois relaxantes musculares estão no centro de uma questão que mobilizou associações e entidades hospitalares, na última semana, em alerta feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A iminente falta desses itens nos estoques dos hospitais preocupa a categoria.

Em Goiânia, a Ahpaceg informa que algumas unidades hospitalares têm rocurônio suficiente apenas para o início desta semana. “Sem ele, tem que se regredir ao método do plano de contingência que era praticado 20 anos atrás. Vai ter de fazer uso de outros medicamentos para induzir pacientes ao estado de relaxamento”, explica Ana Valéria.

A farmacêutica conta que existia a previsão de entrega de uma carga de importação do rocurônio no Brasil, há duas semanas, o que não ocorreu. Hoje, diante do contexto, não se sabe quando chegará, tampouco se a quantidade será suficiente para distribuir entre todos que necessitam e estão no aguardo.

Com as UTIs abarrotadas de pacientes em vários estados do país e a transmissão da Covid-19 que segue em curva crescente, a situação torna-se ainda mais preocupante pelo que virá daqui para frente.

Além do rocurônio e do midazolan, estão em falta, ainda, o cisatracúrio, que teve variação de preço verificada pelo Metrópoles de 300% em um ano; o tracrium; a heparina, que é anticoagulante; o atracúrio; propofol, também com variação de preço de 300%; e a fentanila.

Luvas para procedimento registraram aumento de 1.400%

Entre os equipamentos de proteção, as luvas utilizadas em procedimentos são as que registram maior variação de preço. Uma caixa com 50 unidades que custava R$ 6 nos meses anteriores à pandemia é vendida hoje aos hospitais por um preço que chega a até R$ 90, ou seja, aumento de 1.400%.

Na busca feita pelo Metrópoles nas planilhas de custo de alguns hospitais públicos de Goiás, foram encontrados exemplos de elevação do valor unitário acima de 440%. Uma caixa com 100 unidades que custava R$ 13,80, em fevereiro de 2020, foi vendida em fevereiro deste ano por R$ 75.

Variação semelhante atingiu as máscaras de proteção. No início deste mês, a Anahp divulgou nota com informações de pesquisa feita em hospitais de todo o Brasil. O aumento médio do valor da máscara N95 foi de 581%, e o da máscara cirúrgica, de 569%.

Outro insumo em falta e que teve variação sensível do preço, segundo o setor de compras da Ahpaceg, foi o cateter de alto fluxo. Ele é utilizado em circuito com outros equipamentos para retardar ou evitar a intubação do paciente. O aumento do valor, conforme pontuou a farmacêutica Ana Valéria Miranda, oscila de 500% a 1.000%, de acordo com a marca.

Situação assusta pela imprevisibilidade da pandemia

Acostumados a trabalhar com dados e demanda média ao longo dos meses, os hospitais estão diante de um cenário que varia conforme a imprevisibilidade da pandemia da Covid-19. E isso torna impossível fazer previsões sobre a quantidade de insumos que serão necessários em futuro próximo.

“Nós tínhamos antes uma noção de quantidade de procedimentos e de cirurgias. A gente tinha uma programação. Hoje, não conseguimos prever. Agora, temos X pacientes. Amanhã podemos ter X+20, X+30”, explica a farmacêutica da Ahpaceg.

Outro fator agravante é a mudança do comportamento do vírus e, ao mesmo tempo, da gravidade dos pacientes. Além do acometimento de pessoas mais jovens, o tempo médio de internação em UTIs subiu nos hospitais particulares de Goiás.

Na primeira onda, vivenciada em 2020, a internação durava, em média, de cinco a sete dias. Neste ano, a ocupação de um leito de UTI por um paciente grave com Covid-19 tem sido de 14 a 15 dias, em média. Alguns chegam a ficar até 45 dias. Tudo isso eleva a necessidade de insumos.

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AGÊNCIA BRASIL

Saúde autoriza mais de 2,7 mil leitos de UTI para 22 estados

Brasília – O Ministério da Saúde autorizou mais 2,7 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto em 22 estados para atendimento exclusivo aos pacientes graves com covid-19, em caráter excepcional e temporário. Para isso, duas portarias foram publicadas, nesta sexta-feira (19/3), em edição extra do Diário Oficial da União.

A Portaria nº 499/21 autoriza 1.280 leitos de UTI adulto para o reforço da estrutura hospitalar em mais de 50 municípios nos estados da Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. O valor do repasse mensal será de mais de R$ 61,4 milhões.

Já a Portaria nº 501/21 autoriza a instalação de 1.499 leitos de UTI adulto em mais de 70 municípios nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Os recursos de custeio para essas unidades será de R$ 71,9 milhões mensais.

A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas, mas agora o pagamento não é mais antecipado e sim mensal.

“A medida fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. Apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas”, informou o ministério, em comunicado.

O pedido de autorização para o custeio dos leitos covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os aspectos observados nas solicitações de autorização estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação em UTI.

Nessa semana, o governo já havia autorizado 1.639 leitos de UTI adulto e oito leitos de UTI pediátrica para tratamento de pacientes com covid-19. Serão atendidas 64 cidades dos estados de Goiás e São Paulo.

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Ministério da Saúde autoriza liberação de estoque de vacinas para 1ª dose


Brasília – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, autorizou a utilização imediata de todas as vacinas contra a covid-19 que foram entregues aos estados e municípios. Inicialmente, a orientação do Ministério da Saúde foi pela manutenção de estoques para aplicação da segunda dose dos imunizantes, mas, diante da confirmação de entregas semanais pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, a medida foi tomada para ampliar o número de vacinados em todo o país.

A recomendação também vale para as 5 milhões de doses que serão entregues neste final de semana pelos dois órgãos. Segundo a pasta, a liberação das doses que seriam mantidas em estoque estava em estudo há duas semanas e foi implementada após o aceleramento da produção nas duas instituições brasileiras com a chegada de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado.

“Com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação esta semana, imunizando uma grande quantidade da população brasileira, salvando e protegendo mais vidas”, disse o ministro.

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AGÊNCIA ESTADO

Com média de 2.255 mortes por covid, Brasil bate recorde pelo 23º dia

São Paulo – O Brasil registrou 1.259 novas mortes pela covid-19 neste domingo (21/3). Foram 47.107 novas infecções nas últimas 24 horas. No total, o País tem 294.115 mortos e 11.996.442 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 2.255 e bateu recorde pelo 23º dia consecutivo.

Os dados diários nacionais são do consórcio de veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20 horas. Neste domingo (21/3), não foram contabilizados os dados do Piauí.

Segundo os números do governo, 10.449.933 pessoas estão recuperadas. Os dados são preocupantes em todo o País. A média diária de óbitos mais do que duplicou em 14 Estados e no Distrito Federal ao longo dos últimos 30 dias; em sete deles, essa média triplicou.

O rápido avanço da doença em todas as regiões tem representado uma pressão inédita sobre o sistema de saúde do País, que vive o pior momento da pandemia.No geral, só Amazonas, Roraima (Estados que passaram por picos em janeiro e fevereiro) e o Rio não assistiram a uma alta nos registros ao longo do último mês.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Neste domingo (21/3), o Ministério da Saúde informou que foram registrados 47.774 novos casos e mais 1.290 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 11.998.233 pessoas infectadas e 294.042 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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A REDAÇÃO

Trabalhadores de atividades essenciais terão prioridade nos ônibus

A partir desta terça-feira (23/3), o transporte coletivo da Grande Goiânia terá embarque prioritário, nos horários de pico, para os trabalhadores de atividades essenciais. A medida sanitária de enfretamento à covid-19 foi discutida em uma videoconferência entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RedeMob Consórcio), Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Ministério Público e os prefeitos. 

“Vamos ter coragem para enfrentar essa situação. Vejo esse controle seletivo de ter um horário para os trabalhadores de serviços essenciais como sendo possível porque as empresas de ônibus têm um sistema altamente tecnológico, capaz de fazer com que o cartão daquela pessoa deixe de funcionar na hora determinada e volte a funcionar nas demais”, disse o governador aos prefeitos.

Nos horários de pico da manhã (das 5h45 às 7h15) e da tarde (das 16h45 às 18h15), o acesso de passageiros aos ônibus, terminais e estações será controlado por meio de um bloqueio eletrônico temporário de 90 minutos, para que somente possam embarcar os trabalhadores vinculados aos serviços e atividades consideradas essenciais. Para isso, a CMTC, em acordo com as ações do governo do Estado e da Prefeitura de Goiânia, criará uma resolução para o Redemob Consórcio implantar um cadastro emergencial de usuários no sistema de bilhetagem. 

Quem não for dos segmentos elencados por decretos (estadual e municipal) como prioritários (saúde, alimentação, farmacêutico e industrial, entre outros) terá o embarque ou a integração liberada após o período. A validação do embarque, assim como o bloqueio temporário, será feita via cartão sitpass. 

Um levantamento feito pela RedeMob mostra que aproximadamente 60% dos trabalhadores que utilizam o transporte no horário de pico não fazem parte do grupo de serviços essenciais. A medida que restringe a quantidade de usuários nos intervalos de maior fluxo está amparada nos decretos do governo estadual de número 9.653 e municipal de Goiânia de número 1757, que restringem as atividades econômicas e sociais para frear o aumento de casos de Covid-19. 

A pesquisa foi destacada pelo secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, que articulou a ação junto ao sistema de transporte coletivo. “Isso nos dá uma segurança que realmente há espaço para essa restrição. É uma ação que não impedirá a pessoa de se locomover normalmente, ela só deverá fazer isso em outro [caso não seja trabalhador dos serviços essenciais].”

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, falou sobre a importância da restrição. “Todos nós sabemos que o transporte hoje é um gargalo que temos. Essa medida está mostrando o cuidado que temos com a nossa população. Sabemos que não agradamos a todos, mas estamos fazendo o nosso melhor, e esse melhor agora é a pessoa ficar em casa e não sair andando por aí se tiver sintomática.”

Logística

Somente terão acesso aos ônibus, nos horários restritos do pico da manhã e do pico da tarde, os passageiros vinculados aos serviços e atividades essenciais que tiverem feito previamente um cadastro emergencial pelo site. O portal é acessível por computadores e celulares.  

Ao acessar o site, o trabalhador deve clicar na aba cadastro, digitar o número do CPF e escolher e escolher a atividade essencial que ele faz parte, com base nos decretos estadual ou municipal. Em seguida, o usuário deverá anexar/escanear o documento que comprove o trabalho na categoria definida. Valerá carteira de trabalho ou crachá. Quem não tiver o documento, poderá fazer uma justificativa. 

Por fim, basta clicar no termo de aceite, declarando que aquelas declarações são verdadeiras. O cadastro deve ser feito com pelo menos uma hora antes do embarque, para garantir a liberação nos validadores eletrônicos para embarques de passageiros, tanto nos ônibus quanto nos terminais e estações. A validação será feita por meio dos cartões de Sitpass, que já possuem previamente o CPF do usuário. 

Além dos trabalhadores dos serviços essenciais, também poderão se cadastrar as pessoas que estiverem em alguma atividade essencial, como por exemplo se dirigindo a uma unidade de saúde, desde que tenha feito o cadastro com uma hora de antecedência. A cobrança das passagens a bordo dos ônibus pelos motoristas, também nos acessos de solo nos terminais e estações, fica suspensa nos intervalos determinados.

Passo a passo do cadastro

1. Entrar no portal por computador ou celular

2. Preencher com os dados do CPF e o ramo de atividade essencial que deverá ser selecionado numa lista

3. Adicionar a imagem do documento de trabalho (carteira de trabalho, crachá ou declaração do empregador

4. Caso não tenha comprovação, o usuário deve escrever uma justificativa para o pedido

5. Aceita que leu e concorda com o termo de acesso e adesão

6. Clica em finalizar o cadastro

7. Uma hora depois seu cadastro será liberado para viajar nos horários de pico.

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Covid-19: Lista de espera por UTI em Goiás tem 339 pessoas

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) atualizados neste domingo (21/3) indicam que 339 pessoas esperam por vaga em leito de unidade de terapia intensiva (UTI) voltado para o tratamento de covid-19. O relatório da superintendência do Complexo Regulador em Saúde do Estado ainda informa que há 276 adultos com a doença esperando por leito de enfermaria, assim como 7 crianças.

O número da lista de espera por UTI é superior ao dado divulgado no sábado (20/3), quando 313 pacientes esperavam por vaga. A quantidade esteve em redução desde a quinta-feira (18/3) quando o relatório começou a ser divulgado diariamente pela superintendência em questão, mas voltou a subir neste domingo (21/3). 

Lista de espera por UTI para tratamento de covid-19:
18/3: 375 pessoas
19/3: 365 pessoas
20/3: 313 pessoas
21/3: 339 pessoas

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Goiás registra 671 novos casos de covid-19 e 27 mortes em 24 horas

Boletim divulgado neste domingo (21/3), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), indica que Goiás registrou 671 novos casos de covid-19 e 27 mortes pela doença nas últimas 24 horas. 

No total, o Estado já acumula 10.339 óbitos e 452.120 casos de infecção pelo novo coronavírus. 

O levantamento ainda mostra a situação dos leitos destinados ao tratamento da doença na rede estadual. Neste domingo (21), as UTIs estão com 97,97% de ocupação. Já enfermaria, a taxa é de 87,45%.

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JORNAL OPÇÃO

Com 90% dos pulmões comprometidos, pai do prefeito Gustavo Mendanha é transferido para o hospital Albert Einstein

Por Luiza Lopes

Segundo o prefeito, a decisão foi tomada pela equipe médica que acompanhava Léo Mendanha no Hospital Santa Mônica em conjunto com a família

Na manhã neste domingo, 21, o prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha informou que o pai, o ex-deputado estadual Léo Mendanha, 66 anos, precisou ser transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde contará com o suporte da ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).

Segundo o prefeito, a decisão foi tomada pela equipe médica que acompanhava Léo Mendanha no Hospital Santa Mônica em conjunto com a família. “Uma vez que 90% dos pulmões estão comprometidos”, escreveu Gustavo.

Léo Mendanha estava internado no Hospital Santa Mônica desde a última quarta-feira, 17, devido ao agravamento da Covid-19, quando precisou ser transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital no sábado, 20.

Além de Léo Mendanha, a mãe de Gustavo Mendanha, Sônia, e dois de seus três filhos também já haviam sido diagnosticados com a Covid-19. Nesta manhã, o prefeito de Aparecida confirmou que sua esposa, Mayara Medanha também testou positivo para a doença.

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Preço dos medicamentos poderá ser reajustado em 6%. Maior aumento desde 2016

Por Luiza Lopes

Em meio à crise de desabastecimento de produtos usados no combate à Covid-19, aumenta a pressão para uma nova regulação do mercado farmacêutico

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) divulgou nesta semana que o preço dos medicamentos deverá sofrer um reajuste acima de 6% – o maior desde 2016.  A publicação oficial do índice pela Cmed deve ocorrer no dia 15 de abril.

A fórmula do aumento é definida somando o Fator Y ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado entre março de 2020 e fevereiro de 2021, ainda a ser confirmado pelo Ministério da Economia, e subtraindo o Fator X, que traduz o ganho de produtividade da indústria e foi fixado em 3,29% para o ano de 2021.

O valor do Fator Y, um dos componentes da equação que determina o índice de reajuste anual dos preços de medicamentos, traduz aspectos econômicos externos ao mercado farmacêutico, como custo dos insumos no mercado em geral (energia elétrica, por exemplo) e variação cambial. Quanto maior o Fator Y, maior o percentual repassado aos consumidores.

Neste ano, de acordo com a resolução da Cmed, a variável será de 4,88%. Desde que a fórmula foi criada, em 2002, o Fator Y foi de 0% em quase todos os anos, com apenas duas exceções. O anúncio deste ano chamou atenção não só pelo valor, mas também por ocorrer em meio à crise de abastecimento de medicamentos usados para o enfrentamento à Covid-19.

A coordenadora do Programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete, explica que cada reajuste anual anunciado pela Cmed coloca em evidência a urgência de aperfeiçoar a regulação atual. Além das falhas na atribuição dos preços-teto, outro problema apontado pelo Instituto é a proibição aos reajustes negativos – o que significa que, mesmo que o mercado esteja desacelerado ou o país atravesse uma crise sanitária, como é o caso atualmente, os preços sempre vão subir.

Estoque de insumos no limite

De acordo com ofício enviado nesta semana pelo Fórum de Governadores do Nordeste ao Ministério da Saúde, pelo menos 18 estados têm estoques no limite. A mesma pressão é observada no setor privado: segundo levantamento do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo), alguns medicamentos usados na UTI tiveram aumento de até 900%, como é o caso do rocurônio, um relaxante muscular usado facilitar a intubação e a respiração artificial.

Além de impactar as grandes compras públicas e privadas, o aumento no preço dos medicamentos pode ter um efeito nefasto no orçamento das famílias – já pressionadas pela crise econômica e por outros gastos de saúde. Para o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), é muito provável, inclusive, que os aumentos sentidos pelos consumidores sejam percentualmente mais altos que o valor a ser anunciado pela Cmed, já que há uma distância entre os preços estipulados pelo órgão e os valores praticados na farmácia.

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Sem leitos suficientes, Brasil poderá adotar critérios para seleção de pacientes que “merecem” ou não internação

Por Fernanda Santos

Na Itália, o critério adotado era o da idade. Hospitais rejeitavam pacientes acima de 85 anos

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, com Associação de Medicina Intensivista e Academia Nacional de Cuidados Paliativos, elaboraram documento com protocolos de alocação de recursos em esgotamento. No documento, as entidades apontam princípios éticos para o que chamam de triagem de pacientes em condições de desastres em massa e pandemia. Assim, há a sugestão de um modelo de adoção com critérios técnicos para estabelecer qual tipo de paciente deve ser priorizado em momento de recursos em esgotamento.

Quando em março do ano passado a Itália atingia números recordes de 900 mortes diárias, os brasileiros estarrecidos esvaziavam as ruas das cidades, trancavam os cadeados de casa e estocavam comida e máscaras apavorados com o perigo iminente que os alcançaria.

Passados abril, maio, junho, julho… Mês após mês, o monstro do coronavírus parecia ter sua silhueta reduzida e enfraquecida, enquanto o colapso anunciado jamais chegava.

Um ano após os primeiros casos, eis que o pesadelo finalmente bate à porta e aquele brasileiro assustado se convenceu de que a Covid-19 não passa de uma “gripezinha”.

Atual epicentro da doença no mundo e com pouquíssimos esforços do governo federal para mitigar a situação calamitosa, o brasileiro agora recebe com normalidade os números alarmantes da Covid.

Com 90.570 novas infecções confirmadas da doença em apenas 24 horas e 2.815 óbitos, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país simplesmente não para de bater indesejados recordes diários.

Na Itália, artistas publicavam em suas redes sociais vídeos chocantes em que contavam que seus familiares estavam mortos sobre suas camas, em seus quartos, e essa realidade nos apavorava. Lá, critérios de seleção eram adotados para escolher quem merecia ou não leitos em hospitais.

À beira de um colapso, o Brasil e, inclusive, o Estado de Goiás, poderá em breve ter de fazer a “escolha de Sofia”. Com leitos completamente ocupados em diversas cidades e tendo de remanejar pacientes graves de um município a outro, associações médicas (Amib, SBGG, Abramede, ANCP) se uniram para propor um “protocolo de procedimentos claros, transparentes, éticos, racionais, legais e técnicos, inclusive para a adequada triagem” relativa à alocação dos leitos disponíveis.

Para compreender melhor como funcionaria, o Jornal Opção entrou em contato com o médico geriatra e paliativista Ricardo Borges da Silva.

“Imagine uma situação hipotética: não tem leito para todos. Imagine que não tem como acolher a todos. Quem não for recebido na UTI corre risco de morrer por falta de leito. Imagine ocupar leito de UTI apenas com quem tem poucas chances de sobreviver e deixar fora do leito quem tem mais chance. Vai morrer mais pessoas do que deveria”, explicou.

“Quando o recurso é escasso, o ideal é oferecer para quem realmente precisa e tem chances de sobreviver. Não conseguiremos evitar todas as mortes, mas o maior número possível, otimizando a utilização dos leitos”, disse o médico.

“Na hora de ofertar, tenho que escolher quem tem mais chances de sobreviver, mas para isso preciso de critério científico. Não posso deixar nas mãos do médico, já estressado com essa situação, quem escolher. O Estado precisa dar respaldo a essa decisão.”

O protocolo decidiria a quem seriam destinados os leitos com base em critérios específicos. De acordo com Ricardo, esse modelo é baseado em ordenamentos internacionais, que sugerem esse instrumento é o adequado. “Com o critério o sistema fica mais justo”, afirmou.

Ele reforçou, ainda, que essa ferramenta seria adotada apenas quando as autoridades locais determinarem que o colapso de fato já aconteceu.

“Quem vai falar isso será o governador ou o prefeito ou as secretarias, quem está vendo os dados. Caso cheguemos a este ponto, não sei como será feito”, disse.

“[Na Itália] O critério utilizado era a idade. Idosos acima de 85 nem entravam no hospital. Mas este é um critério injusto. Pessoas com doenças terminais podem ser mais novas. Idosos acima de 85 podem ter mais expectativa de vida que essa pessoa, por exemplo”, argumentou.

Segundo ele, o documento com a recomendação determina a seleção por meio de outros critérios. “Gravidade do quadro agudo, expectativa de vida presumida da pessoa…”, cita. “Se ela tem algumas características como câncer avançado, alzheimer avançado, AVC com sequelas graves… esses têm expectativa de vida pequena. Muitos não sobrevivem mais de um ano”, pontuou.

“Salvar essa pessoa é muito pior que salvar de uma pessoa que tem expectativa de 10 ou 15 anos. Não é idade que deve determinar. Outro critério é a reserva energética da pessoa. Algumas por conta de doença tem maior debilidade física”, acrescentou.

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O HOJE

Morte de jovens por Covid-19 segue em crescimento em Goiás

Maiara Dal Bosco

Dos 10.364 óbitos registrados em decorrência da Covid-19 em Goiás, 119 são de pessoas com idades entre 20 a 29 anos. Na faixa etária seguinte, dos 30 aos 39 anos, o índice é de 381 mortes registradas. No entanto, estes números estão em tendência crescente, diante do cenário de transmissão elevada e da vacinação a passos lentos. Comportamento dessas populações e sistemas hospitalares em colapso também interferem para o aumento dos casos e dos óbitos.

Segundo Sérgio Zanetta, médico sanitarista e professor de Saúde Pública do Centro Universitário São Camilo, o elevado número de casos na população mais jovem pode ser explicado pelo aumento expressivo da transmissão. “Justifica-se isso com o comportamento de organização de festas, raves e encontros que romperam os cuidados de isolamento e distanciamento social. Jovens em grande número se aglomeraram sem máscara e distanciamento, e o vírus soube aproveitar disso”, afirma.

Além disso, Sérgio Zanetta explica que a situação foi agravada pela circulação de novas variantes do vírus. “Há agora variantes com velocidade de transmissão mais alta, então, além da versão original aproveitar desses encontros para transmissão, as novas variantes mais são mais rápidas, então a velocidade de transmissão é maior”, destaca.

Preocupação

As pessoas mais jovens têm casos mais leves, normalmente, ou casos pouco sintomáticos e até mesmo assintomáticos, expõe o médico. “Há um percentual pequeno que fica grave também, então se eu disser que 2% das pessoas ficarem mais graves, 2% sobre 100 casos, são apenas 2 casos. Mas 2% sobre 10 mil, são 200 casos. Então com o maior número de contaminados jovens, houve um aumento nos doentes e mesmo mantendo um percentual baixo, o número absoluto foi aumentando e isso sobrecarregou o sistema”, explica.

Para ele, o cenário é preocupante porque os números de contaminados e de óbitos, apesar de aparecerem juntos, significam coisas diferentes. “Os casos de Covid-19 não contam sobre o contágio, que aconteceu há cerca de 14 dias. Já os casos de morte, contam a história de início da doença, dos sintomas, ou seja, de um mês, 40 dias atrás. É assombroso o número de casos e de óbitos, e o fato de estarem altos hoje vai sustentar o número de mortes de duas a quatro, cinco semanas também alto. É uma catástrofe”, pondera.

O que pode ser feito

De acordo com o especialista, há duas medidas possíveis para conter a transmissão. “Uma é realizar a vacinação em massa, como ocorreu em Israel e no Reino Unido, de modo menos expressivo, além de ter a iniciativa que os EUA estão tendo na imunização. Já a segunda medida é impedir fisicamente o contato, com isolamento social e lockdown”, pontua Sérgio.

Dados

Semana passada, Goiás atingiu a triste marca de 10 mil vidas perdidas para a Covid-19. Segundo o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), no dia 19, o Estado já registrava 450.165 casos confirmados de Covid-19. Destes, 10.234 são óbitos confirmados. A taxa de letalidade chegou a 2,27% e outros 272 óbitos suspeitos estão sendo investigados.

Em relação à vacinação, de acordo com dados preliminares da SES, Goiás têm, vacinadas com a primeira dose, 316.766 pessoas, o que corresponde a 4,86% da população. Tratando-se da segunda dose, receberam o imunizante 97.126 pessoas, o que representa um total de 1,49% dos goianos.

 Até o momento, com relação ao recebimento e distribuição de vacinas, o Estado de Goiás já recebeu 718.680 doses, sendo 599.680 da CoronaVac e 119.000 da AstraZeneca. Destas, foram distribuídas 577.060 doses, sendo 458.060 da CoronaVac e 119.000 da AstraZeneca

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

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