Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20 A 22/12/1406/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes esperam vaga para cirurgia em hospitais de Goiânia
• Especialista em relações de consumo tira dúvidas sobre planos de saúde
• Garranchos são antiéticos
• Vaga para paciente só depois de aparecer na TV
• Moda agora é diminuir o número do sutiã
• Prefeitura reitera fechamento, mas sugere parceria
• Bancada federal e segmento católico acompanham Marconi em visita ao Hugol
• Doença registra queda, mas números ainda são altos
• Convênio forma parceria contra cegueira

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Pacientes esperam vaga para cirurgia em hospitais de Goiânia

http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-esperam-vaga-para-cirurgia-em-hospitais-de-goiania/4265742/
(19/06/15)

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Especialista em relações de consumo tira dúvidas sobre planos de saúde
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/especialista-em-relacoes-de-consumo-tira-duvidas-sobre-planos-de-saude/4266806/ (20/06/15)


Telespectadores tiram dúvidas sobre planos de saúde
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/telespectadores-tiram-duvidas-sobre-planos-de-saude/4266800/

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O POPULAR

Garranchos são antiéticos
Preenchimento ilegível fere o Código de Ética Médica. Licença do profissional pode até ser cassada

Pedro Nunes
É como um jogo. Uma espécie de adivinhação. Desvendar a caligrafia da maioria dos médicos é um desafio e, para o paciente, quase impossível. A professora Marcela Rodrigues do Patrocínio sofreu recentemente com a tentativa. Ela contraiu dengue na semana passada e logo depois de receber a receita do que deveria tomar, percebeu que a caligrafia estava indecifrável. “Não entendi nada. Na mesma hora perguntei ao médico, porque estava realmente complicado compreender a letra. Apenas depois da explicação fui à farmácia”.
Entre os remédios da lista, o médico receitou uma vitamina. “Mesmo hoje, revendo a receita, não consigo saber o que é, até porque os nomes são difíceis”, completa a professora, que segue em repouso.
Os garranchos são, inclusive, motivos de piada. “Quando a gente pega algo difícil de ler logo nos lembramos dos médicos. É automático”, diz a balconista Arlete Meneses. Mas quem não acha graça nenhuma disso são os farmacêuticos, que têm de desvendar diariamente as receitas passadas pelos profissionais da saúde. “É comum do paciente não olhar nem tentar entender o que o médico passou para ele tomar. Eles apenas colocam em cima do balcão e temos de nos virar”, destaca o farmacêutico Geraldo Goulart.
Existe uma espécie de técnica, quase um questionário na hora de interpretar. “Perguntamos primeiro o que o médico disse para a pessoa que nos procura. Vemos se ela tem algum histórico de tratamento para facilitar o nosso trabalho. Se não, tentamos saber o nome do remédio pela familiaridade das letras que conseguimos analisar para os tipos de tratamentos mais comuns”, detalha. Em casos complexos, porém, o farmacêutico prefere encaminhar o cliente de volta ao médico para sanar dúvidas.
Para os mais novos na profissão é ainda mais difícil. “Já vi, várias vezes, os meninos do balcão passando a receita de mão em mão para tentar desvendar o que vem escrito. Fica mais fácil com o tempo”, conta Goulart que já tem 33 anos de experiência.

"Tem de fornecer receitas e prontuários legíveis. Está previsto no Código de Ética Médica. Se o dano for tão relevante pode, sim, até gerar cassação”,
Aldair Novato Silva,presidente do Cremego

Interpretação de receitas gera risco

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Aldair Novato Silva, explica que os garranchos em receitas, atestados, prontuários e outros documentos ferem o Código de Ética Médica. “Uma receita que não seja legível pode ser interpretada pelo farmacêutico. E essa interpretação é pessoal e talvez não seja o que o médico receitou. Aquele medicamente pode ser contraindicado para aquele tipo de paciente e isso resulta num possível dano para a pessoa.”
Outro fator perigoso é naquilo que os médicos chamam de posologia. “Está ligado ao tempo de tratamento e à dosagem, como o número de comprimidos a serem ingeridos. Isso também pode levar a um resultado que não é o esperado”, esclarece o presidente.
O médico que infringir o Código está sujeito a algumas penas e, dependendo do grau, pode acarretar em cassação do exercício profissional. “Tem de fornecer receitas e prontuários legíveis. Está previsto no Código de Ética Médica. Se o dano for tão relevante pode, sim, até gerar cassação”, reitera Aldair Novato Silva.

Conselho recomenda digitalização e impressão

Algo simples poderia dar fim a todo esse transtorno de interpretação. Nada impede que as receitas médicas sejam digitalizadas. “O mais indicado é que seja feito em uma impressora, a qual todo mundo tem acesso hoje. O médico pode fazer todo o receituário e apenas assinar no fim. Já é o suficiente. Mas sei que os médicos ainda têm resistência à tecnologia de informática”, diz o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Aldair Novato Silva.
Segundo a farmacêutica Nayane Cavalcante, de cem receitas que chegam à farmácia, apenas cinco estão nos conformes. “É algo raro. Sempre foi assim e parece que sempre vai ser”, diz.
Nayane acredita que seu caso seja ainda pior. Ela trabalha ao lado de um Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais). “Os pacientes dizem que os médicos atendem muito rápido e isso tem reflexos na caligrafia. Dificulta ainda mais nessa análise do remédio de que a pessoa precisa”, pontua.

Consequências
Veja quais são as punições previstas no Código de Processo Ético Profissional
O médico que infringir o Código de Ética Médica está sujeito às seguintes penas:
■ Advertência confidencial
■ Censura confidencial
■ Censura pública com publicação oficial (no Diário Oficial do Estado e em um jornal de grande circulação)
■ Suspensão do exercício profissional de até 30 dias
■ Cassação
(21/06/15)
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Vaga para paciente só depois de aparecer na TV
Segurança com rim perfurado aguarda transferência para hospital urológico na segunda-feira

O segurança Cleiton Rocha, de 38 anos, está internado no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais) do Jardim Novo Mundo desde quarta-feira, 17, aguardando uma vaga em um hospital de urologia da capital. E ele só conseguiu a vaga ontem, pouco depois que seu caso foi divulgado pela TV Anhanguera. “Depois que saiu na televisão, me informaram que apareceu uma vaga para segunda-feira, dia 22, às 13h30.”
Rocha está com pedras nos rins, mas o caso dele é bastante grave porque, de acordo com o exame de ultrassonografia, a pedra perfurou o rim esquerdo. Devido à perfuração, parte da urina vem sendo desviada para o abdômen, provocando inchaço e dor. “Minha barriga está cada vez mais inchada e a dor não passa”, conta o segurança.
Segundo ele, toda vez que urina, a barriga incha mais. E como está tomando soro desde que chegou ao posto de saúde, há três dias, ela está muito inchada, atrapalhando até a respiração do paciente, que aparenta estar cansado por causa da falta de ar.
No fim da tarde de ontem, apenas o irmão Lincoln Rocha Moreira acompanhava o segurança na enfermaria no Cais. Segundo ele, o inchaço na barriga do irmão é impressionante. “Ele reclama de dor constantemente e a gente não sabe o que fazer.”
Essa foi a primeira vez que o segurança apresentou o problema. Em entrevista ao G1, a esposa de Rocha, Roberta Leandra Alves, reclamou do atendimento no posto de saúde. Segundo ela, os médicos não têm acompanhado a situação do marido de forma adequada.
Roberta reclamou também da falta de informação sobre a regulação da vaga, situação confirmada pela reportagem do G1. Na recepção da unidade, funcionários não souberam explicar sobre o andamento do procedimento para transferência do paciente.
Ontem à tarde, havia no Cais Novo Mundo um clínico, dois pediatras e um cirurgião; de acordo com previsão de escala médica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deveriam estar trabalhando na unidade quatro clínicos, dois pediatras e um cirurgião. Mas a equipe mais reduzida não resultou em filas.
Plantão
Não era apenas no Cais Jardim Novo Mundo que havia menos médicos que o previsto na escala. Na Unidade de Pronto Atendimento Itaipu, apenas dois dos quatro médicos previstos na escala trabalhavam ontem. Dois intensivistas que atendem apenas os casos de urgências.
Segundo a recepcionista, “na porta, não tem ninguém para atender os casos mais simples”. (21/06/15)
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Moda agora é diminuir o número do sutiã
Arrependidas de terem colocado próteses entre 300 e 350 ml, mulheres se submetem a nova cirurgia para reduzir os seios; procura cresceu 15%.

Depois da onda dos seios fartos, modelados com próteses de silicone, mulheres estão voltando para a mesa de cirurgia em busca de um novo padrão: mamas pequenas e com aparência natural, como as que eram vistas nas décadas de 1980 e 1990.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam que, entre o início de 2014 e os primeiros meses de 2015, a troca de próteses consideradas grandes, entre 300 e 350 ml, por modelos menores, entre 200 e 250 ml, cresceu até 15% do ano passado para cá.
“As mulheres jovens, deslumbradas com próteses grandes, acabaram solicitando-as, mas o peso excessivo causa problemas de coluna e estrias, e muitas acabaram voltando para fazer a correção”, explica Prado Neto, presidente da SBCP.
A professora Thaisa Guariglia, de 26 anos, colocou 395 ml de silicone em cada mama após emagrecer 23 quilos, em 2009. Em julho do ano passado, insatisfeita com a aparência dos seios, que para ela estavam caídos, e com um problema na prótese que lhe causava dores, ela reduziu o tamanho para 210 ml.
“Fui com a cabeça de que trocaria a minha por uma prótese maior ainda, mas o médico explicou que, se eu colocasse, ia cair. Quando troquei, estranhei muito, fiquei chateada, mas, agora, estou adorando.”
A parte estética foi fundamental na decisão da consultora jurídica Eliana dos Santos, de 56 anos. Ela conta que começou a achar a prótese de 300 ml colocada em 2001 desproporcional, e a troca por um modelo menor foi a solução encontrada.
“Troquei em 2012, porque não combinava mais comigo. Estou com uma de 220 ml e está muito mais natural e de acordo com o meu biotipo.” Com a nova prótese, precisou mudar os sutiãs, que passaram do tamanho 42 ou 44 para o 38.
Nora de Eliana, a analista de marketing Jacqueline Gomes Stefanelli, de 28 anos, também está entre as mulheres que reduziram as mamas após aumentá-las. “Coloquei 300 ml em 2010. Assim que saí da cirurgia já vi que tinha ficado grande demais e não gostei.”
Nos três anos seguintes, ela conviveu com roupas que não serviam. “Nada ficava bom. Ficava largo na cintura e apertado no peito.”
Também não estava confortável com a imagem do próprio corpo. “Ficou desproporcional. Eu sou magra e estava com o peito muito grande.” Até que veio a nova operação. “Agora, coloquei 240 ml. Fez muita diferença. (21/06/15)

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Prefeitura reitera fechamento, mas sugere parceria

Paço quer que Credeq de Aparecida substitua pronto-socorro como entrada na rede de saúde
Vandré Abreu

O fechamento do Pronto-Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, no Setor Bueno, já está decidido, mas a Prefeitura de Goiânia ainda não sabe quando. A questão é que o Paço ainda pretende encontrar uma solução para a demanda do local antes do encerramento da unidade. A primeira tentativa é uma parceria com o governo estadual para que o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Aparecida de Goiânia seja a nova porta de entrada do paciente com doença mental à rede pública de saúde.
O contato foi feito informalmente pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, com o secretário estadual, Leonardo Vilela, mas não houve resposta. Na Câmara Municipal, na manhã de ontem, o prefeito Paulo Garcia (PT) disse, em resposta ao vereador Elias Vaz (PSB), que deve entrar em contato direto com o governador Marconi Perillo (PSDB) para tratar do assunto.
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), em nota, informa que não houve qualquer contato oficial nem apresentação de proposta concreta, mas que a pasta “está e sempre esteve aberta a discussões”. A nota reforça que o Credeq de Aparecida de Goiânia está quase concluído, mas ainda sem data para começar a funcionar. No entanto, salienta que o Credeq é concebido como uma unidade terapêutica especificamente para dependentes químicos e não para pacientes com qualquer transtorno mental.
O secretário Fernando Machado argumenta que a rede de saúde mental de Goiânia já não depende do Wassily Chuc, no qual 80,35% dos atendimentos é feito a pessoas de outros municípios. Para o atendimento na capital é disponibilizada uma rede de outras 20 unidades de saúde, sendo 9 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Duas destas unidades, a Novo Mundo e a Noroeste, estão sendo estruturadas para atender durante 24 horas, o que resolveria o problema causado pelo fechamento do Wassily Chuc, que apresenta problemas estruturais. Machado explica que o Paço não pode investir no prédio por este ser alugado e não consegue, junto ao Ministério da Saúde, verba para a construção de outro. Isso porque a política de saúde mental é voltada ao atendimento nos CAPS e não para internações.

Atendimento deve ser realizado nos Caps
O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, defende que o atendimento de pacientes com doenças mentais pode ser realizado nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). As duas unidades, que passarão a atender durante 24 horas, têm estrutura de internação para que as pessoas possam esperar uma vaga em leito hospitalar.
Em caso de surtos ou suspeitas de doenças psiquiátricas, as pessoas podem ser encaminhadas para unidades ambulatoriais, como Cais, Ciams e UPAs, onde o médico faz o diagnóstico e encaminha o paciente aos Caps.
Internos
O fechamento do Wassily Chuc levanta a questão do que acontecerá com os pacientes internados no local. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esteve na unidade ontem, com o vereador Djalma Araújo (SDD), e se colocou contra o fechamento da unidade. A entidade tentará se reunir com Fernando Machado e com o Ministério Público Estadual para buscar solução. (21/06/15)
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DIÁRIO DA MANHÃ

Convênio forma parceria contra cegueira

Ação entre Fundação Tiradentes e Faculdade de Medicina da UFG permitirá reabertura do Centro Cirúrgico da PM-GO e intervenções para policiais e dependentes

Uma parceria para atendimentos de excelência em oftalmologia, sem comparações com os prestados por quaisquer outras instituições universitárias da área no Brasil. Foi assim que o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), professor Orlando Afonso Valle do Amaral, resumiu na quinta-feira, 18, a cooperação técnica que permitirá à Fundação Tiradentes reabrir o centro cirúrgico do Hospital do Policial Militar (HPM), operando civis e militares na unidade com técnicas e equipamentos de ponta.
Isto será possível porque o Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof) do Hospital das Clínicas da UFG, que passará a fazer cirurgias no HPM a partir de segunda-feira, 22 no Centro Cirúrgico do HPM, que foi reaberto pela parceria. O atendimento de civis e militares no centro cirúrgico do HPM se tornou possível através de um termo de cooperação assinado simbolicamente nesta quinta, mas que já estava em vigor para os ajustes, transferência e calibragem de equipamentos e esterilização da unidade. “Celebramos um momento histórico que começa na oftalmologia e que pode se expandir para todas as áreas”, afirmou Amaral, citando a respeitabilidade imprimida pela UFG e aventando outras opções de parceria com a Faculdade de Medicina da instituição.
A cerimônia contou com a presença da promotora de Justiça Marlem Gladys, curadora de Fundações e Associações do Ministério Público estadual. Ela foi outra que se desdobrou em palavras de reconhecimento pela coragem e determinação que levaram a Fundação Tiradentes e Fundação de Apoio ao HC, que são fiscalizadas pela Curadoria, e as instituições às quais ambas são ligadas (UFG e Polícia Militar), a providenciarem, em cerca de um mês, a parceria histórica selada. “Fazer a diferença resume nossa existência e a Fundação Tiradentes e a Fundahc têm feito a diferença”, destacou ela.
O comandante-geral e o subcomandante-geral da PM, respectivamente, coronéis Sílvio Benedito Alves e Juraí Alves de Sousa, este último presidente do Conselho de Curadores da Fundação Tiradentes, enfocaram na importância da UFG no cenário do ensino superior brasileiro, e na oportunidade de o PM goiano ser bem atendido com procedimentos de ponta para sanar doenças oftalmológicas no HPM, que terá perfil de hospital-escola nesta área médica enquanto durar a cooperação.
O termo assinado vigora por um ano, enquanto o Cerof passa por adequação estruturação, e é passível de renovações. Além das consultas e cirurgias aos beneficiários, o HPM ganha a possibilidade de obter know-how para implantar seu próprio Serviço de Oftalmologia com as melhores referências do mercado.
Reabrir aos policiais militares uma ala do hospital construído por eles próprios, em 1994, e que estava desativada há dois anos (o centro cirúrgico), oferecendo o que há de melhor em oftalmologia no mundo, a custo zero para o PM, foi a tônica do discurso do presidente da Fundação Tiradentes, tenente-coronel Cleber Aparecido Santos. Ele agradeceu o empenho de Marcos Ávila nas negociações do termo de cooperação, e ao comandante de Saúde da PM, coronel Naldimar Lorenço, por facilitar o acesso do Cerof ao Complexo de Saúde, onde fica o HPM.
Se referindo “aos irmãos de farda”, Santos foi enfático ao finalizar: “Assim como a Fundação Tiradentes existe para assisti-los, diariamente a sociedade precisa de vocês que são heróis de fato na existência de muitos cidadãos, e que têm como juramento solene se dedicar à proteção da sociedade colocando em risco a própria vida”.
Já Marcos Ávila discursou apontando tipos de doenças oculares que evoluem para a perda da visão, que têm solução cirurgicamente, e que serão tratadas no HPM, unidade hospitalar muito elogiada pelo especialista. “O restabelecimento da visão é uma ação social e tanto que a Fundação Tiradentes vai promover na prevenção à cegueira”.
Dezenas de autoridades civis e militares da área médica e de outros setores, colaboradores da Fundação Tiradentes, Fundahc e Cerof prestigiaram a solenidade no auditório da Fundação Tiradentes, acompanhada também por veículos de comunicação Com a celebração da parceria, o Cerof fará as consultas dos seus pacientes (serviço público de saúde) na própria unidade, que funciona no HC, no Setor Universitário, e apenas as cirurgias no HPM. Já os policiais militares e seus familiares, que são os beneficiários da Fundação Tiradentes, farão as consultas e cirurgias no próprio HPM. O número de oftalmologistas para atender os beneficiários da Fundação Tiradentes também será ampliado como contrapartida. (20/06/15)
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Doença registra queda, mas números ainda são altos
Entre abril e maio a queda nos casos foi de 68%. No acumulado do ano já foram registrados mais de 1 milhão de prováveis doentes


Divania Rodrigues,Da editoria de Cidades

Em maio foram registrados 111,1 mil casos de dengue no Brasil. Se comparado a abril, com 348,2 mil casos o número teve queda de 68%, de acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na última semana. Mas, somente nos cinco primeiros meses do ano, foram registrados 1 milhão de casos prováveis de dengue, um aumento de 148% em relação ao ano passado que teve 411,2 mil notificações.
A maior incidência de casos se deu no Centro-Oeste com registro de 119.912 casos, 787,9 a cada 100 mil habitantes. Na região Sudeste foram 659.900 casos, 775,3/100 mil habitantes. No Nordeste, 162.053 casos, 288,4/100 mil habitantes. O Sul teve 54.473 casos e o Norte 24.666, respectivamente 187,7 e 142,9 a cada 100 mil habitantes.

Goiás
O Estado registrou a pior epidemia dos últimos anos, porém os números também começam a registrar queda no último mês. Na Semana Epidemiológica (SE), 19 os registros começaram a declinar. Na época foram notificados 8.776 casos, sendo que na semana anterior haviam sido registrados 9.829. No boletim, apresentado nesta semana (SE 23), foram notificados apenas 3.093.
Apesar de recuo, o último mês, em comparação com o ano de 2014, teve um aumento de 63,99%. Enquanto, nos primeiros meses deste ano, foram notificados 146.640 mil casos notificados, no mesmo período de 2014 foram 89.418. A Capital ainda é a cidade com maior número de notificações, com 60.969, seguida de Aparecida de Goiânia e Anápolis, respectivamente com 10.533 casos e 7.990 casos.
Enquanto em todo ano passado foram registrados 93 óbitos decorrentes da doença, nos primeiros meses de 2015 já foram confirmados 38. A Secretaria Estadual de Saúde ainda informa que outros 73 casos de mortes suspeitas estão sob investigação.
Os especialistas ponderam que a chegada do inverno, que faz o clima ficar mais frio, é um dos motivos para que a trégua demonstrada pela doença. Outro fator que contribui com a diminuição de casos de dengue também se deve ao clima. De acordo com o coordenador estadual de Controle de Dengue e Chikungunya, Murilo do Carmo Silva, o período de seca provoca a redução dos vetores – mosquitos Aedes aegypti – por disponibilizar menos criadouros.

Gastos públicos
Para tentar conter o avanço da doença em números epidêmicos, foram investidos R$ 150 milhões como recurso adicional, não permanente, de acordo com o MS. O dinheiro foi repassado em janeiro exclusivamente para ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya. Às secretarias municipais de saúde, o repasse foi de R$ 121,8 milhões e às estaduais de R$ 28,2 milhões.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é essencial que o governo federal, gestores estaduais e municipais e a sociedade se unam nas medidas de prevenção à doença. “É muito importante que a população, os agentes de saúde e as autoridades mantenham as atividades. Mesmo, agora, que o número de casos diminuiu, é preciso manter o controle dos vetores. Os 15 minutos por semana fazendo check list no quintal de casa é uma medida de fundamental importância”, apontou, durante audiência pública, no Senado Federal, na última semana.

Esperança contra dengue, vacinas ainda podem demorar a chegar ao SUS

Divania Rodrigues
A dengue tem causado preocupação às famílias e às autoridades, desde que se tornou epidemia e tem superlotado os sistemas de saúde, tanto público quanto privado. Questões relacionadas ao combate à doença são debatidas principalmente durante seu pico de transmissão, nos primeiros meses do ano. Nesse ano, muito tem se falado sobre a produção de vacinas.
Após 20 anos de pesquisas e estudos, uma vacina contra a dengue atingiu eficácia global de 60,8% contra cada um dos quatro sorotipos de dengue, apresentando-se eficiente também contra o tipo hemorrágico. Ainda apresentou redução de 80,3% no risco de hospitalização, para os que mesmo vacinados desenvolveram a doença.
As pesquisas envolveram um esquema de vacinação de três doses e os resultados foram divulgados no ano passado pela empresa que desenvolve o produto, a farmacêutica Sanofi Pasteur – Divisão de Vacinas da Sanofi. Os testes foram realizados em humanos entre junho de 2011 e abril de 2013, com crianças e adolescentes do Brasil, México, Honduras, Colômbia e Porto Rico.
Em nota recente, o Ministério da Saúde (MS) esclareceu que ainda não há nenhuma vacina contra a dengue licenciada em qualquer país. Ainda informou que a Anvisa recebeu o primeiro pedido de registro de uma vacina, a da Sanofi, contra a dengue no mundo, no último dia 31 de março.
De acordo com MS, a solicitação estava sob análise feita com rigor técnico por se tratar de produto inédito. Deixou claro que, mesmo que receba liberação para comercialização, não há certeza de que a vacina passe a ser fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS):
“Após o processo de registro, essa vacina, como qualquer outro produto ou tecnologia, será avaliada pelos Comitês Técnicos Assessores em Imunizações e em Dengue, do Ministério da Saúde, que reúnem especialistas e sociedades científicas e, ainda, pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Nessa análise levam-se em conta todas as evidências científicas disponíveis para estabelecer se a incorporação é vantajosa do ponto de vista da saúde pública, analisando-se, além da segurança e da eficácia, o custo-efetividade, o impacto epidemiológico esperado, o protocolo e estratégia de utilização do produto e o impacto orçamentário que será produzido.”

Vacinas nacionais
De acordo com o Ministério da Saúde, há o acompanhamento de pesquisas de vacina contra a dengue no Brasil e no mundo “com o objetivo de conhecer seu estágio de desenvolvimento e as possibilidades de uma futura incorporação no País”. Também informou que tem apoiado o fortalecimento dos produtores públicos nacionais de vacinas como Instituto Butantan e o BioManguinhos, que estão em diferentes estágios da pesquisa.
No último dia 10 de abril, o Instituto Butantan solicitou à Anvisa a análise do processo de ensaio clínico de fase 3 – a final nos estudos. Essa parte da pesquisa visa comprovar a segurança e eficácia da vacina, sendo de realização obrigatória para que haja o posterior pedido de registro do produto. O MS ainda informa que solicitou à Anvisa prioridade na análise desse processo.
O alerta é que mesmo que seja autorizada e utilizada em larga escala pelo SUS, a vacina é apenas contra a dengue e o Aedes aegypti também transmite o chikungunya e o zika vírus. Assim, o combate ao vetor deve continuar, tanto por parte do poder público quanto por parte da população. (20/06/15)

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Bancada federal e segmento católico acompanham Marconi em visita ao Hugol

Seguindo o cronograma de visitas ao Hospital de Urgências de Governador Otávio Lage (Hugol), o governador Marconi Perillo foi acompanhado, na manhã de ontem, pelo segmento católico de Goiânia e a bancada federal, que foram conhecer as instalações do novo hospital do Estado que será inaugurado no próximo dia 6.
Essa foi a terceira visita do governador à nova unidade de saúde do Estado, nesta semana. Com a primeira-dama, Valéria Perillo, e o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, Marconi Perillo apresentou o hospital aos convidados. “O resultado final do Hugol é fantástico. Nós conseguimos uma obra de primeiro mundo com o custo muito baixo. Este ano, eu trouxe seis governadores para conhecer as mudanças da Saúde em Goiás, e eles ficaram impressionados com o trabalho que estamos fazendo aqui”, comemorou Marconi.
Ele relatou como a mudança na gestão da Saúde a cargo do governo estadual proporcionou avanços no atendimento aos goianos: “Hoje, graças a Deus, podemos andar de cabeça erguida porque conseguimos reerguer a política estadual de Saúde.”
“Quero dizer da minha alegria em fazer o que todo mundo devia fazer: prestar à população um atendimento humanizado, cristão e de qualidade. Felizmente, nós vamos deixar 10 hospitais de urgência em Goiás no fim deste governo. Essa é uma marca que vai ficar. E queremos levar essa eficiência para as outras áreas do Estado.”
Durante seu discurso, ele agradeceu à equipe da Organização Social Agir, que será responsável pela administração do Hugol. E falou sobre a importância das OS’s serem comandadas por pessoas sérias: “O que é realizado hoje no Crer, pela Agir, é modelo no Brasil, e sei que com o Hugol não será diferente. Precisamos de gestores sérios nas OS’s, por isso, criamos uma fiscalização fortíssima para que não haja deslizes nas  direções dos hospitais. Nós temos metas que precisam ser atingidas na Saúde do Estado.”
Ao final da apresentação, o arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, abençoou o hospital. “Deus está na origem dessa obra. E deu a toda a sua equipe coragem para servir aos pobres”, observou.

Estrutura
O Hugol será o hospital sustentável mais moderno e eficiente do Brasil Central. O investimento na obra foi de aproximadamente R$ 168 milhões, e mais R$ 90 milhões em equipamentos. A nova unidade de saúde terá 360 leitos, 5 pavimentos de enfermarias para internação, 10 leitos de observação e 40 UTI’s neonatal e pediátrica, além de 13 leitos para vítimas de queimaduras, o atendimento a serviços médicos de urgência e emergência, entre outros.
O hospital prestará os mesmos serviços do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), além de acréscimo do atendimento a vítimas de queimaduras. O número de leitos do Hugol é quase 50% superior ao do Hugo.
Acompanharam também o governador o senador Wilder Morais e os deputados estaduais Francisco Jr, Chiquinho de Oliveira e Virmondes Cruvinel. (20/06/15)

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação 

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