Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21/03/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes reclamam da falta de médicos; grávida tem atendimento recusado
Vereador rebatiza Secretaria Municipal de Saúde: “Morte e sofrimento”
Sindhoesg orienta sobre antecipação salarial
Em Goiás, há 1,97 médicos por mil habitantes, ou seja, 10% a menos do que a média nacional
Cadê o doutor?
Morre 9° paciente após surto de H1N1 em Trindade
Marconi cria Rede Credeq
Iris investe na humanização da Saúde
Número de médicos cresce mais de 600% em 5 décadas; má distribuição persiste
Centro de apoio a terapia contra drogas recebe aumento na procura

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam da falta de médicos; grávida tem atendimento recusado

http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-reclamam-da-falta-de-medicos-gravida-tem-atendimento-recusado/6596350/
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JORNAL OPÇÃO

Vereador rebatiza Secretaria Municipal de Saúde: “Morte e sofrimento”

Felisberto usou sessão plenária para protestar contra caos nas unidades da capital
Secretaria Municipal da Morte e Sofrimento, ou SMMS. Esta é o novo nome sugerido pelo vereador Felisberto Tavares (PR) à pasta que gere a Saúde de Goiânia.
Durante sessão plenária nesta quarta-feira (21), o vereador se mostrou indignado com a situação caótica vivenciada pelos usuários do Sistema de Saúde Único na capital.
O vereador relatou protesto realizado na última terça (20) na porta do Cais Aroeira. Os pacientes pediam mais profissionais e melhores condições de atendimento.
“A Secretaria Municipal de Saúde deveria mudar de nome para SMMS, a Secretaria Municipal da Morte e Sofrimento. Ninguém aguenta mais essa situação”, lamentou.
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SINDHOESG

Sindhoesg orienta sobre antecipação salarial

O presidente do Sindhoesg, José Silvério Peixoto Guimarães, informa que não foi firmado o Termo Aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 com o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde da Rede Privada do Município de Goiânia e Cidades Circunvizinhas, a ser aplicada aos empregados e estabelecimentos enquadrados na categoria nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Diante do impasse nas negociações, o Sindhoesg sugere a concessão do reajuste salarial correspondente a 2 %, que incidirá sobre o salário-base vigente em 1º de março de 2017, a vigorar a partir de 1º de março de 2018. Esse percentual deverá constar no contracheque como antecipação salarial.

Qualquer dúvida, basta entrar em contato com a Assessoria Jurídica do Sindhoesg pelo telefone (62) 3093-4309 ou e-mail juridico@sindhoesg.org.br.
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CREMEGO

Em Goiás, há 1,97 médicos por mil habitantes, ou seja, 10% a menos do que a média nacional

Na avaliação dos conselhos de medicina, baixo número de profissionais decorre da falta de políticas públicas para fixação em munícipios mais distantes e regiões menos desenvolvidas

Para atender uma população de 6,7 milhões de habitantes, Goiás tem 13.360 médicos, o que dá uma proporção de 1,97 profissionais por mil habitantes. Os médicos especialistas são 61,5% do total de profissionais, contra 38,5% de generalistas (razão de 1,60 especialistas para cada generalista). Os homens representam 61,5% da classe médica, contra 38,5% de mulheres. A idade média dos profissionais é de 43,4 anos, com um tempo de formação médio de 17,2 anos. A maioria dos profissionais está concentrada até 44 anos (62,3%).
Os dados constam da pesquisa Demografia Médica 2018, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. O levantamento, coordenado pelo professor Mário Scheffer, usou ainda bases de dados da Associação Médica Brasileira (AMB, Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Educação (MEC).
No Estado, a cirurgia geral concentra a maioria dos especialistas (1.124), seguida pela clínica médica (1.056), ginecologia e obstetrícia (971), pediatria (947), e anestesiologia (751). As especialidades com menor número de especialistas são genética médica (6), cirurgia de mão (12), medicina esportiva (16), cirurgia torácica (17), radioterapia (18) e cirurgia de cabeça e pescoço e medicina nuclear (23).
Em Goiânia, capital do estado do Goiás, moram 1,4 milhões de pessoas, que são atendidas por 8.966 médicos, o que dá uma proporção de 6,12 profissionais por mil habitantes e uma concentração de 67% de médicos morando na capital. Desses profissionais, 58,7% são do sexo masculino e 41,3%, feminino. Os especialistas são 66,8% e os generalistas, 33,2% dos médicos que atendem na capital goiana.
Para os Conselhos de Medicina, os números apresentados confirmam o equívoco do Governo, que tem defendido o aumento da população de médicos como solução para resolver as dificuldades de acesso aos serviços de saúde no País. Pelos dados, esse crescimento, percebido em nível nacional nos últimos anos, não tem repercutido nas regiões mais distantes e menos desenvolvidas. Por outro lado, avaliam as entidades, a presença significativa de profissionais, como registrado em alguns estados e municípios, não tem sido suficiente para eliminar problemas graves de funcionamento da rede pública e de acesso aos serviços, decorrentes da falta de qualidade na gestão e da adoção de políticas públicas eficientes no setor.

Dados nacionais – Para uma população de 207,7 milhões de pessoas, o Brasil tem hoje 452,8 mil médicos, o que corresponde a 2,18 médicos por mil habitantes. Os homens são maioria nessa profissão, 55,1%, enquanto as mulheres são 44,9%. Em 2010, data de realização da primeira demografia médica, as mulheres eram 41% do conjunto de profissionais.
Na primeira Demografia Médica, os médicos generalistas correspondiam a 44,9%, contra 55,1% de especialistas. Agora, estes são 62,5, enquanto àqueles representam 37,5% dos profissionais. A razão entre especialistas e generalistas é de 1,66.  Segundo o coordenador da pesquisa, Mário Scheffer, este aumento no número de especialistas se deve não só à melhoria na formação, como a um aperfeiçoamento na captura de dados nas bases dos conselhos regionais de medicina, Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Em nível nacional, a clínica médica concentra o maior número de especialistas (42.728, o que corresponde a 11,2% do total), seguida pela pediatria (39.234, ou 10,3%), cirurgia geral (34.065, 8,9%), ginecologia e obstetrícia (30.415, 8%) e anestesiologia (23.021, 6%). A pesquisa não conseguiu localizar nenhum especialista em Emergência Médica, especialidade reconhecida recentemente e com poucos centros formadores.
Em seguida, a especialidade com o menor número de especialistas é genética médica (305, ou 0,1%), radioterapia (734), cirurgia de mão (791) e medicina de esporte (827), que correspondem, cada uma, a 0,2% dos especialistas. Vale destacar que clínica médica é pré-requisito para 12 especialidades e cirurgia geral para 10. A idade média dos médicos é 45 anos, sendo que a grande maioria (49,8%) está na faixa etária entre 30 a 49 anos. O tempo de formado é de 19 anos.
Regiões – Enquanto a média nacional é de 2,18 médicos por mil habitantes, na Região Norte ela é de 1,16. Para uma população de 17,9 milhões de habitantes, o que corresponde a 8,6% de brasileiros, trabalham nessa região, 20.884 médicos, o que dá 4,6% dos médicos brasileiros. O estado nortista com melhor proporção de médicos é o Tocantins, com 1,67 médicos por mil habitantes, já o menor é o Pará, com 0,97.
Em seguida como pior distribuição de médicos está a região Nordeste, com 1,41 médicos por mil habitantes. Moram na região 80.623 médicos (17,8% do total de profissionais), para atender 57,2 milhões de nordestinos (27,6% da população). O estado nordestino com melhor proporção de médicos é Pernambuco (1,73) e o menor é Maranhão (0,87).
A região Sul vem em seguida, com 2,31 médicos por mil habitantes. São 68.430 médicos (15,2%) para uma população de 29,6 milhões (14,3%). Não há muita diferença entre a melhor e a pior distribuição: a melhor distribuição é o Rio Grande do Sul, com 2,56, e o pior é o Paraná, com 2,09.
Puxado pelo Distrito Federal, que tem 4,35 médicos por mil habitantes, o Centro-Oeste é a segunda região com melhor distribuição: 2,36. Nessa região, moram 15,8 milhões de habitantes (7,6% da população), que são atendidos por 37.536 médicos (8,3% desses profissionais). A pior distribuição é em Mato Grosso, que tem 1,63 médicos por mil habitantes.
O Sudeste, que responde por 41,9% da população brasileira, com 86,9 milhões de habitantes, também concentra o número de médicos: são 244.304 profissionais, que representam 54,1% da comunidade médica, o que dá uma proporção de 2,81 médicos por habitantes. O melhor percentual é no Rio de Janeiro, 3,55, e o pior em Minas Gerais, 2,30.

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DIÁRIO DA MANHÃ
Cadê o doutor?

Número de médicos cresce mais de 600% em 5 décadas; má distribuição persiste. Distrito Federal é a unidade federativa com a média mais alta
Em pouco menos de cinco décadas, o total de médicos no país aumentou 665%, enquanto a população brasileira cresceu, no mesmo período, 119%. Apesar do salto na quantidade de profissionais, a maioria deles permanece atuando em capitais e grandes centros urbanos, cenário que compromete o atendimento em municípios do interior do país.
Os dados fazem parte da pesquisa Demografia Médica 2018, feita pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com o patrocínio do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. O levantamento conta ainda com informações de bancos de dados da Associação Médica Brasileira e da Comissão Nacional de Residência Médica.
De acordo com o estudo, em janeiro deste ano, o Brasil registrou um total de 452.801 médicos – uma média de 2,18 profissionais para cada grupo de mil habitantes. O Sudeste é a região brasileira com maior densidade médica (2,81 profissionais para cada grupo de mil habitantes), contra 1,16 no Norte e 1,41 no Nordeste.
Dados do levantamento demonstram que somente o estado de São Paulo concentra 28% do total de médicos no país. O Distrito Federal, por sua vez, é a unidade federativa com a média mais alta (4,35), seguido pelo Rio de Janeiro (3,55). Já o Maranhão mantém a menor densidade demográfica (0,87), seguido pelo Pará (0,97).
Apesar de a média nacional ter se fixado em 2,18 médicos para cada grupo de mil habitantes, a pesquisa mostra que esse mesmo indicador difere muito de uma região para outra. Apenas no Sudeste, onde moram 41% dos brasileiros, estão concentrados 54% dos médicos. Já o Norte, onde vive 8% da população brasileira, responde por 4% dos profissionais em atuação no Brasil.
De acordo com o relatório, as capitais brasileiras chegam a registrar até quatro vezes mais médicos que municípios do interior. Juntas, as 27 capitais do país reúnem 23% da população brasileira e 55% desses profissionais. A razão nas capitais é de 5,07 médicos para cada grupo de mil habitantes, contra um índice de apenas 1,28 identificado no interior do país.
Para o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Ferreira, o aumento do número de médicos e a má distribuição têm relação direta com o que a abertura de novas escolas e cursos de medicina e com o que ele chama de política de transbordamento. "A vida profissional de um médico é longa. Formar médicos custa muito, mas formar mal custa muito mais caro", disse.
Já o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, avaliou que uma boa distribuição de profissionais depende de estímulo, vontade política e investimento adequado. Ele voltou a cobrar, entre outras medidas, a implementação de uma carreira de Estado para médicos, além de formação adequada de profissionais. "Os desafios estão postos", disse. "O cuidado de um ser humano vai muito além da técnica", completou.
Mais mulheres e jovens
A pesquisa aponta que o crescimento no número de médicos vem acompanhado de uma mudança no perfil dos profissionais no que diz respeito à idade e ao gênero, com destaque para o que o relatório chama de feminização e juvenização da categoria.
Os dados mostram que a participação da mulher no contingente de médicos brasileiros é cada vez mais significativa. Atualmente, os homens ainda são maioria entre os profissionais, representando 54,4% do total, enquanto as mulheres somam 45,6%. O sexo feminino já predomina, por exemplo, entre médicos mais jovens, sendo 57,4% no grupo até 29 anos e 53,7% na faixa etária de 30 a 34 anos.
Outra constatação citada pelo levantamento é que a média de idade do conjunto de profissionais em atividade no Brasil tem caído ao longo dos anos. Atualmente, o índice é de 45,4 anos, resultado do aumento da entrada de novos médicos no mercado em razão da abertura de mais cursos de medicina. A média de idade entre os homens é de 47,6 anos e, entre as mulheres, de 42,8 anos.
Quatro especialidades médicas representam 38,4% de todos os médicos titulados no país. Clínica médica aparece em primeiro lugar, com 42.728 titulados ou 11,2% do total, seguida por pediatria, com 39.234 titulados e 10,3% do total; cirurgia geral, com 34.065 titulados e 8,9% do total; e ginecologia e obstetrícia, com 30.415 titulados e 8% do total.
Na sequência de especialidades com mais número de títulos estão anestesiologista (6%); medicina do trabalho (4,2%); ortopedia e traumatologia (4,1%); cardiologia (4,1%); oftalmologia (3,6%); e radiologia e disgnóstico por imagem (3,2%). Essas seis especialidades, somadas à quatro listadas anteriormente, representam 63,6% de todos os títulos.
Na outra ponta, oito especialidades têm menos de mil titulados cada, sendo genética médica a área com menor número: 305 especialistas e 0,1% do total. As demais são radioterapia; cirurgia da mão; medicina legal e perícia médica; medicina esportiva; medicina física e reabilitação; e medicina nuclear, todas com 0,2% do total de titulados; além de cirurgia torácica, com 0,3%.
Um total de 59 áreas de atuação reconhecidas no país e que são derivadas, relacionadas ou ligadas às especialidades em questão não fizeram parte do levantamento.
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Morre 9° paciente após surto de H1N1 em Trindade

Mais um interno do Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade, que foi diagnosticado com H1N1, morreu na noite de segunda-feira (19), no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) após tratamento intensivo. Samuel Mendes Pires, de 39 anos, é o nono paciente a morrer após a confirmação de surto de influenza A na unidade.
A Vila São Cottolengo abriga 315 pessoas com comprometimento da saúde mental e motora. De 24 de fevereiro a 5 de março, 57 pacientes adoeceram, sendo que sete morreram em apenas uma semana. De acordo coma unidade, cinco mortes foram motivadas por pneumonia e duas por fecaloma, que se trata de uma complicação do aparelho digestivo, mas todas com resultado negativo pra H1N1.
Os outros dois pacientes que morreram depois, Samuel e Rosa Maria dos Santos, de 54 anos, foram diagnosticados com HINI. Ambos estavam em leitos de UTI do Hugo. Três pacientes com quadro de H1N1 estão em área isolada na Vila São Cottolego. Outros três internos da unidade recebem tratamento em hospitais da capital, mas só um deles, que está no Hugo, também tem quadro de influenza A.
Segundo informações do boletim médico divulgado pelo Hugo, os dois pacientes da unidade são homens com idade de 43 e 50 anos. Ambos estão em leito de UTI. Segundo o hospital, o paciente mais velho respira por aparelhos e tem quadro muito grave. Já o outro homem tem quadro grave, mas estável.
Também há um interno da Vila no Hospital de Doenças Tropicais, em Goiânia. Não há informações sobre o estado dele. Por causa do surto, as visitas e as cirurgias estão suspensas desde o dia 10 de março. O hospital oferece atendimentos a crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social e comprometimento de saúde mental e motora. Em decorrência do surto de Influenza A, as visitas e cirurgias foram suspensas, mas o Centro Médico e a reabilitação externa continuam funcionando normalmente.
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Marconi cria Rede Credeq

O Credeq de Goianésia compõe a rede estadual de Centro de Referência e Excelência em Dependência Química. Genuinamente goiano, o Credeq atende 100% SUS e é, exclusivamente, custeado com recursos do tesouro estadual.
O foco da unidade é capacitar o indivíduo a percorrer o caminho do autodesenvolvimento. Vinculada à Secretaria da Saúde de Goiás, a unidade terapêutica é um complemento à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), com estrutura terapêutica, clínica, nutricional, assistencial e arquitetônica, incluindo canil e horta.
No projeto arquitetônico, os Credeqs possuem o mesmo padrão e disponibilizarão 107 vagas e dois ambulatórios. Cada ambulatório possui dois consultórios, uma área de pronto-atendimento com um consultório médico, uma casa de desintoxicação com seis leitos, posto de enfermagem (atendimento médico e de enfermagem 24 horas e uma sala de reanimação e copa. A casa de desintoxicação terá média de permanência de até 7 dias e a internação máxima de 90 dias.
No centro da unidade haverá uma piscina, quadra poliesportiva, vestiário masculino e feminino, quadra de peteca e um campo de futebol. A média mensal de atendimento ambulatorial será de 2.800 consultas. Marconi informou que abrirá processo licitatório para escolher as Organizações Sociais-OSs que irão administrar o USE e o Credeq. Ele acredita que até maio as duas unidades estarão atendendo a população de Goianésia. A caminho de Goianésia, ele sobrevoou a GO -338, que liga o distrito de Malhadora Pirenópolis.
Integraram a comitiva do governador em Goianésia, a mãe, Marilda Fontoura de Siqueira, a viúva Mirian Pena de Siqueira e os filhos Rodrigo, Henrique, Júlia e Tereza, de Ricardo Fontoura de Siqueira, homenageado com o nome dado ao Credeq.
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Iris investe na humanização da Saúde

Secretaria de Saúde trabalha pelo fim das filas do SUS na Capital e vereador propõe adoção de modelo utilizado em Joinville que permite ao usuário transparência no acompanhamento dos procedimentos e cirurgias
Fila no antedimento em saúde não é um problema somente na rede pública. Qualquer usuário de plano de saúde privada-seja de qualquer bandeira -, enfrenta o desconforto de filas de esperas e, principal mente, filas para procedimentos de média e alta complexidade. Desde que assumiu a gestão o prefeito íris Rezende (MDB), tem investido em mudanças na área da saúde. A principal batalha do prefeito foi contra o que ele qualificai como "máfia do chequinho" íris extinguiu o modelo antigo de marcação de exames, conhecido como chequinho, após receber denúncias de que havia direcionamento de consultas e exames em proveito de alguns grupos políticos e prestadores de serviço. Antes os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) tiniram que se dirigir à sede da Central de Regulação de Vagas, localizada no Jardim Goiás, para marcar os procedimentos. Atualmente, os pacientes podem agendar os exames nas unidades de saúde onde foram atendidos.
Estas mudanças foram motivos de críticas de alguns vereadores e a secretária de Saúde, Fátima Mu-rié, chegou a sofrer retaliações de alguns edis, que se queixaram da mudança no procedimento. O debate agora segue na Câmara Municipal, e o vereador Paulinhos Graus (PDT), fez sugestões pela melhoria no sistema, durante a última reunião da CEI (Comissão Especial de Inquérito) da Saúde. Graus apresentou idéias para melhoria na transparência das filas de procedimentos, cirurgias e consultas na saúde do município de Goiânia, baseado no modelo utilizado na Cidade de Joinville, Santa Catarina.
Segundo Graus, o modelo apresentado facilita o acesso da população a informações sobre as filas de espera e transparece a gestão de vagas e atendimentos no município, evitando fraudes, possíveis descasos e abandono dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). "Visto que o projeto depende do poder Executivo faço um apelo, para que outros vereadores apoiem a implantação deste modelo de transparência, e para que o mesmo seja efetuado pelo Prefeito íris Rezende" defendeu, durante sessão na Câmara.
CHEQUINHO
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Central de Regulação de Vagas da Secretaria Municipal de Saúde, colocou fim à fila do chamado chequinho, documento que autoriza a realização de exames e procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. Como novo serviço, já foram agendados 600 mil procedimentos desde a sua implantação. O agendamento ocorre de forma descentralizada e fornece imediatamente aos usuários do SUS o tempo de espera e indicadores de posição na fila.
"É uma grande conquista para o paciente que não vai mais precisar se deslocar para uma unidade específica só para pegar a autorização. O sistema, que já está em funcionamento desde novembro do ano passado, permite que o paciente saia da consulta comum pedido de exame de baixa e média complexidade como, por exemplo, ultrassonografia e raio-x, com data, horário e local definidos" avalia a secretária de Saúde, Fátima Mrué.
Com essa informação em ma os, o usuário do SUS só vai se deslocar para a unidade no dia de realizar o procedimento. Para as cidades do interior, que tem pactuação com Goiânia, o sistema funciona da mesma forma, a diferença é que o secretário de saúde municipal vai fazer o pedido e o paciente só irá para a capital no dia marcado, evitando que haja aglomeração de pessoas todo início de mês, como ocorria no sistema anterior.
A expectativa, segundo a secreta ria, é de que dentro de 10 a 15 dias nenhum pedido de média e baixa complexidade esteja pendente, pois terá sido feito na própria unidade ou na cidade de origem. "O tempo de resposta ao cidadão já é uma realidade e o número de exames disponíveis na rede será bem claro. E o paciente terá, no futuro próximo, uma ligação no seu celular para avaliar o grau de satisfação do atendimento".
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GAZETA DO ESTADO

Número de médicos cresce mais de 600% em 5 décadas; má distribuição persiste

De acordo com o relatório, as capitais brasileiras chega a registrar até quatro vezes mais médicos que municípios do interior
Em pouco menos de cinco décadas, o total de médicos no país aumentou 665%, enquanto a população brasileira cresceu, no mesmo período, 119%. Apesar do salto na quantidade de profissionais, a maioria deles permanece atuando em capitais e grandes centros urbanos, cenário que compromete o atendimento em municípios do interior do país.
Os dados fazem parte da pesquisa Demografia Médica 2018, feita pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com o patrocínio do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. O levantamento conta ainda com informações de bancos de dados da Associação Médica Brasileira e da Comissão Nacional de Residência Médica.
De acordo com o estudo, em janeiro deste ano, o Brasil registrou um total de 452.801 médicos – uma média de 2,18 profissionais para cada grupo de mil habitantes. O Sudeste é a região brasileira com maior densidade médica (2,81 profissionais para cada grupo de mil habitantes), contra 1,16 no Norte e 1,41 no Nordeste.
Dados do levantamento demonstram que somente o estado de São Paulo concentra 28% do total de médicos no país. O Distrito Federal, por sua vez, é a unidade federativa com a média mais alta (4,35), seguido pelo Rio de Janeiro (3,55). Já o Maranhão mantém a menor densidade demográfica (0,87), seguido pelo Pará (0,97).
DESIGUALDADE MARCA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Apesar de a média nacional ter se fixado em 2,18 médicos para cada grupo de mil habitantes, a pesquisa mostra que esse mesmo indicador difere muito de uma região para outra. Apenas no Sudeste, onde moram 41% dos brasileiros, estão concentrados 54% dos médicos. Já o Norte, onde vive 8% da população brasileira, responde por 4% dos profissionais em atuação no Brasil.
De acordo com o relatório, as capitais brasileiras chegam a registrar até quatro vezes mais médicos que municípios do interior. Juntas, as 27 capitais do país reúnem 23% da população brasileira e 55% desses profissionais. A razão nas capitais é de 5,07 médicos para cada grupo de mil habitantes, contra um índice de apenas 1,28 identificado no interior do país.
Para o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Ferreira, o aumento do número de médicos e a má distribuição têm relação direta com o que a abertura de novas escolas e cursos de medicina e com o que ele chama de política de transbordamento. "A vida profissional de um médico é longa. Formar médicos custa muito, mas formar mal custa muito mais caro", disse.
Já o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, avaliou que uma boa distribuição de profissionais depende de estímulo, vontade política e investimento adequado. Ele voltou a cobrar, entre outras medidas, a implementação de uma carreira de Estado para médicos, além de formação adequada de profissionais. "Os desafios estão postos", disse. "O cuidado de um ser humano vai muito além de técnica", completou.
MAIS MULHERES E JOVENS
A pesquisa aponta que o crescimento no número de médicos vem acompanhado de uma mudança no perfil dos profissionais no que diz respeito à idade e ao gênero, com destaque para o que o relatório chama de feminização e juvenização da categoria.
Os dados mostram que a participação da mulher no contingente de médicos brasileiros é cada vez mais significativa. Atualmente, os homens ainda são maioria entre os profissionais, representando 54,4% do total, enquanto as mulheres somam 45,6%. O sexo feminino já predomina, por exemplo, entre médicos mais jovens, sendo 57,4% no grupo até 29 anos e 53,7% na faixa etária de 30 a 34 anos.
Outra constatação citada pelo levantamento é que a média de idade do conjunto de profissionais em atividade no Brasil tem caído ao longo dos anos. Atualmente, o índice é de 45,4 anos, resultado do aumento da entrada de novos médicos no mercado em razão da abertura de mais cursos de medicina. A média de idade entre os homens é de 47,6 anos e, entre as mulheres, de 42,8 anos.
ESPECIALIDADES
Quatro especialidades médicas representam 38,4% de todos os médicos titulados no país. Clínica médica aparece em primeiro lugar, com 42.728 titulados ou 11,2% do total, seguida por pediatria, com 39.234 titulados e 10,3% do total; cirurgia geral, com 34.065 titulados e 8,9% do total; e ginecologia e obstetrícia, com 30.415 titulados e 8% do total.
Na sequência de especialidades com mais número de títulos estão anestesiologista (6%); medicina do trabalho (4,2%); ortopedia e traumatologia (4,1%); cardiologia (4,1%); oftalmologia (3,6%); e radiologia e disgnóstico por imagem (3,2%). Essas seis especialidades, somadas à quatro listadas anteriormente, representam 63,6% de todos os títulos.
Na outra ponta, oito especialidades têm menos de mil titulados cada, sendo genética médica a área com menor número: 305 especialistas e 0,1% do total. As demais são radioterapia; cirurgia da mão; medicina legal e perícia médica; medicina esportiva; medicina física e reabilitação; e medicina nuclear, todas com 0,2% do total de titulados; além de cirurgia torácica, com 0,3%.
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O HOJE

Centro de apoio a terapia contra drogas recebe aumento na procura

Local é destinado principalmente a usuários de drogas que queiram se tratar

O Centro Estadual de Avaliação Terapêutica Álcool e outras Drogas (Ceat-AD), vinculado ao Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (Geed), tem ampliado seus serviços e registrado aumento na procura por atendimentos de acordo com avaliação de sua Gerência Técnica.
Desde a sua criação,o Ceat-AD atua de portas abertas, com acolhimento e atendimento gratuito, para usuários de drogas que querem se tratar. "À medida que a equipe multiprofissional realiza seu trabalho, também há uma melhoria permanente na forma de tratar essas pessoas que precisam de ajuda, assim como também aos seus familiares", explica a gerente técnica do operacional do Geed, Meire Incarnação.
Entre as novas medidas adotadas para a ampliação dos serviços prestados pelo Ceat-AD  estão o Programa Mente Aberta e a implantação do Projeto Per-Tem-Ser, que cria um vínculo maior do usuário com os serviços prestados e objetiva ser mais informativo e reflexivo sobre a situação de cada pessoa com a dependência química.
Reforço na equipe
O  psiquiatra Ayrton Ferreira dos Santos Filhos, que chegou recentemente ao Ceat-AD, e hoje reforça o trabalho desenvolvido pela equipe e o atendimento aos usuários, com uma concepção de metodologias voltadas para a Rede de Atenção Psicossocial, onde tem larga experiência. "Ele trabalha com a escuta, com roda de conversa, concepção de conhecimentos prévios, discussão em grupos, mais voltada para equipe multiprofissional, com metodologias ativas" esclarece a gerente.
Além do do médico Ayrton Ferreira, somam o trabalho e reforçam a equipe os médicos residentes da Pax Clínica e do HGG.
Apoio à Rede Municipal
"Fizemos comunicados à população e às Comunidades Terapêuticas (CTs) sobre ampliação dos serviços no Ceat-AD e já obtivemos um aceite muito grande de nossas parceiras", diz a gerente. Segundo ela a equipe multiprofissional montada no Centro tem conseguido também dar  suporte à rede municipal, que  encontra dificuldade para dar essa assistência direta aos pacientes, com a presença do psiquiatra.
"Em função do volume de usuário que temos atendido, e por se tratar de um serviço que é feito de porta aberta, temos tido um volume muito grande de pessoas atendidas – tanto de ambulatorial quanto para encaminhamento para as comunidades", conclui Meire Incarnação.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação