Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21 A 23/09/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Saúde
Sobrecarga até no Teleconsulta
Pacientes do interior usam sistema e fornecem endereço falso para agendar consultas
Janda Nayara

A sobrecarga de pacientes de outros municípios que buscam auxílio na saúde pública de Goiânia não perdoa nem o serviço de Teleconsulta, e isso ocorre, muitas vezes, de maneira ilegal, por meio de fraudes e informações erradas de dados pessoais. A Central de Atendimento ao Cidadão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi inaugurada em agosto de 2006, com para facilitar o acesso às consultas eletivas e garantir o atendimento apenas para moradores da cidade. Na realidade, tem sido um pouco diferente.
Dados da organização social Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), responsável pelo sistema, mostram que o Teleconsulta possuía em agosto deste ano cerca de 1,2 milhão de usuários cadastrados. O número supõe que quase toda a população da capital, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1,3 milhão, é usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e agenda suas consultas médicas pelo serviço de teleagendamento.
O índice é ainda mais contrastante se retirado o número de usuários que utilizam o Programa de Saúde da Família (PSF). É que o programa não tem as consultas agendadas pela central. O PSF abrange hoje 42% da população da capital, cerca de 564,8 mil pessoas. Assim, se todos os moradores de Goiânia também utilizassem o SUS, o total de público cadastrado hoje no Teleconsulta deveria ser de 737,1 mil, 39,3% a menos do que o número de usuários cadastrados hoje.
VERACIDADE
O sistema de agendamento via telefone facilita a marcação de consultas, mas dificulta a confirmação da veracidade das informações fornecidas, principalmente o endereço. A gerente de apoio técnico do Idtech, Tatiane Moreira, afirma que para agendar um atendimento médico através do Teleconsulta são pedidos os dados pessoais do usuário, número do cartão SUS (não obrigatório), endereço e dois números de telefone para contato, mas que isso não garante que o usuário seja morador da capital. “Quem é do interior e dribla a restrição de atendimento, acaba ligando da casa de um parente ou utilizando um número de telefone de Goiânia, além de fornecer estes endereços. Orientamos que levem os comprovantes de endereço no dia da consulta, mas a exigência dos mesmos não depende da gente”, expõe.
O secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, é consciente da recorrência desse tipo de fraude, mas contrapõe dizendo que é algo impossível de controlar ou interferir. A única saída, segundo ele, é aprimorar a estrutura da saúde pública no interior e tentar minimizar o envio constante de pacientes para Goiânia.
Faleiros acrescenta, ainda, que isso acontece, em muito, por causa da capacidade de atendimento da capital e da pactuação que, geralmente, ocorre entre os municípios para facilitar a oferta de serviços de saúde. “Não posso interferir nesse processo. Toda a atenção básica é regulada pelos municípios”, diz. Goiânia é uma das 17 regionais do Estado, conforme o Plano Diretor de Regionalização da Saúde (PDR) e é referência primária para outros 25 municípios, pelo menos.
A empresária Wilma Silva (sobrenome fictício) mora no Parque Amazônia, em Goiânia e não raramente, ela marca consultas para os três filhos de sua sobrinha, que mora em Cezarina, a 64 quilômetros da capital. “Não é que lá esteja sem médicos, mas como é perto, se o atendimento aqui for mais rápido, ela acaba marcando e utilizando os meus dados, já que a mãe dela mora em Aparecida de Goiânia. Não vejo nada de mal”. Wilma ressalta que em outros atendimentos a sobrinha veio da forma correta, encaminhada através da central de regulação. O pré-natal e o parto dos três filhos da sobrinha da empresária também foram feitos em Goiânia.
Secretário diz que atendimento exclusivo melhora qualidade
23 de setembro de 2013 (segunda-feira)
O POPULAR já mostrou a dificuldade de goianienses em encontrar vagas para consultas através do telefone. O secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Machado, diz que a culpa é em parte das fraudes. Ele justifica que o atendimento básico é de responsabilidade dos municípios e que este inchaço no sistema prejudica a qualidade e o encarece.
“Dos partos normais realizados em nossas maternidades, por exemplo, 35% são de moradoras de fora de Goiânia, que agendaram por conta própria ou foram trazidas por suas prefeituras. Se nossos atendimentos básicos fossem exclusivos para o município, como deveriam ser, a qualidade seria superior e haveria menos queixas. O goianiense está pagando a conta”, afirma Machado.
O secretário acrescenta que a dificuldade não é apenas no atendimento básico, mas principalmente nos serviços de urgência. Segundo ele, só no ano passado, o prejuízo da Prefeitura de Goiânia com encaminhamentos indevidos de alta e média complexidade foi de R$ 22 milhões.
Fernando reconhece que é difícil identificar de onde são estes pacientes, mas, ele diz que, quando possível, é feito o contato com a prefeitura. “Não podemos e não vamos criar uma política que impõe barreiras ao atendimento, mas é necessário que cada um cumpra com o seu papel. Procuramos estes gestores e até mesmo um mecanismo para auxiliá-lo”, afirma.
Hoje, a forma encontrada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) para tentar desafogar o Sistema Único de Saüde (SUS) de Goiânia tem sido a descentralização dos exames e o estímulo à criação de consórcios intermunicipais para favorecer o investimento em aprimoramento da saúde em âmbito regional. Boa parte da demanda de pacientes do interior, no que se refere a exames, tem sido resolvida pelas unidades estaduais de Goiânia (23/09/13)
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Coluna Arthur Rezende – Saúde

Em tempos de crise na saúde, o médico Hugo Walter Frota Filho, diretor-presidente do Hospital São Francisco de Assis, trouxe uma bela novidade na área. Na noite de quinta-feira recebeu autoridades, colegas e alguns líderes classistas em torno de mais dez leitos de UTI no hospital, dobrando a atual capacidade. Ele deixou escapar que concede cobertura também pelo SUS e Ipasgo, pelo senso de humanidade de seu pai, fundador do São Francisco. Tudo isso em meio ao lançamento do livro em memória ao seu avô, Gomes da Frota, e aos 45 anos que o hospital vai comemorar. (22/09/13)
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Saúde
CFM aceita dar documento a médicos, mas com ressalva

A queda-de-braço entre o Conselho Federal de Medicina e o governo em torno da concessão de registro provisório para profissionais estrangeiros do programa Mais Médicos ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira, 20. Diante de mais uma derrota na Justiça, o CFM emitiu uma nota para conselhos regionais de todo o País recomendando a concessão do documento, mas com uma ressalva: informações consideradas indispensáveis, como o endereço do trabalho do médico, nome de supervisores e tutores teriam de ser concedidos até 15 dias depois da emissão do registro provisório.

Na nota, o CFM fazia referência a um compromisso que teria sido assumido pela Advocacia Geral da União. Um acordo que o governo diz nunca ter existido. O governo afirmou que irá tornar pública as informações, mas no prazo que considerar conveniente. O CFM, porém, não voltou atrás. "Caso em 15 dias não tenhamos informações, ingressaremos na Justiça", disse o vice-presidente da entidade, Emmanuel Forte.

Na quarta-feira, 18, a Justiça do Rio Grande do Sul concedeu uma liminar para a Advocacia Geral da União obrigando o conselho de medicina do Estado a emitir 19 registros provisórios no Estado para integrantes do programa do governo federal.

Até então, conselhos regionais vinham resistindo em conceder o registro provisório para integrantes do Mais Médicos, sob a justificativa de que as informações seriam indispensáveis para a fiscalização do trabalho dos profissionais formados no Exterior. Sem o documento, no entanto, profissionais ficam impedidos de atuar.

Até o início desta semana, nenhum registro provisório havia sido concedido para 682 estrangeiros que ingressaram no programa. Na segunda-feira, 16, um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) deixou claro que os conselhos poderiam exigir apenas o rol de documentos previstos na Medida Provisória que criou o Mais Médicos. Mesmo diante do parecer, o CFM informou que os conselhos somente concederiam o registro mediante essas informações.

Diante da resistência, o início do trabalho dos profissionais deverá ser novamente adiado. Pelo cronograma inicial, eles deveriam ter começado a trabalhar na segunda-feira, 16. Às pressas, o governo criou um "programa de acolhimento", de uma semana, realizado nas capitais dos Estados para onde os profissionais serão levados. De acordo com o CFM, foram concedidos pelo menos 50 registros provisórios até a tarde desta sexta-feira. (21/09/13)
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Mais Médicos
CRMs concedem só 11% dos registros

São Paulo – Até ontem, último dia útil antes do início previsto das atividades para formados no exterior no Mais Médicos, apenas 80 (11,7%) dos 682 registros provisórios necessários foram concedidos pelos Conselhos Regionais de Medicina, o que significa que o programa vai atrasar de novo.
Terão habilitação para iniciar as atividades na segunda-feira, 19 médicos no Rio Grande do Sul, 29 na Bahia e 32 no Ceará. Ao menos outros 338 médicos – cujos pedidos foram feitos em 15 Estados – ainda não tiveram o registro liberado, conforme levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, até esta sexta-feira, 20, foram protocolados 633 pedidos referentes aos 682 profissionais. Sem o documento, os médicos podem ser acusados futuramente de exercício ilegal da Medicina. (21/09/13)
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Governo prepara projeto de lei que estabelecerá regras para as OSs
Está em fase final de elaboração na Secretaria da Casa Civil um projeto de lei que deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa nos próximos dias para regulamentar a atuação das organizações sociais (OSs) no Estado. A ideia do governo é estabelecer regras e prazos específicos para todos os procedimentos relacionados com as entidades, desde a qualificação até o acompanhamento dos contratos de gestão, preenchendo “lacunas” deixadas pela legislação atual. “Até hoje os processos foram realizados com base em entendimentos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e jurisprudências. Muita coisa não tem previsão em lei”, diz o procurador do Estado Rafael Arruda, que trabalha no anteprojeto. Outro ponto que será regulamentado é a utilização de recursos repassados pelo Estado para pagar despesas administrativas, a exemplo de alugueis e passagens, que motivaram denúncias recentes contra instituições que atuam em hospitais do Estado.
Regras
O projeto de lei deve estabelecer limite para as depesas administrativas das OSs, que deverão estar descriminadas no contrato firmado com o Estado.
Adequar
As regras não valerão apenas para os acordos futuros com OSs. “O contrato deverá ser rescindido com as organizações que não se adequarem”, afirma Rafael Arruda.
Resposta
Segundo o governo, o projeto está em estudo desde 2011, mas chegará à Assembleia no momento em que a oposição volta suas artilharias para as OSs. (21/09/13)
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Cartas dos Leitores 

Teleconsulta
Em relação à carta de Antonio Salustro da Silva, publicada na sexta-feira, informamos que a Central de Atendimento ao Cidadão – Teleconsulta é um sistema reconhecido nacionalmente por ter ampliado a acessibilidade dos cidadãos aos serviços de saúde.
Em sete anos de funcionamento, foram agendadas mais de 4,5 milhões de consultas eletivas na rede pública de Goiânia e por esse resultado, a tecnologia, patenteada pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), ganhou neste mês o prêmio e-Gov 2013, que reconhece boas práticas de gestão pública em todo o País.
Sobre as reclamações apontadas, lembramos que, caso não existisse o Teleconsulta, o senhor Antonio teria de peregrinar pelas unidades de saúde para encontrar uma vaga de consulta eletiva. Com a central, ele faz isso via telefone, sem perder tempo nem dinheiro, gastando com ônibus ou combustível. Sobre a necessidade de consulta com ortopedista, com ou sem o Teleconsulta, é impossível fazer uma consulta médica especializada sem passar antes pela chamada atenção básica.
Em todo local do Brasil, no Sistema Único de Saúde (SUS), é preciso fazer uma consulta com um clínico geral antes de passar por um especialista, para analisar se o caso é ou não de atenção secundária.
Tatiane Lemes – Gerente de Apoio Técnico do Idtech/Teleconsulta (22/09/13)

Médicos e pacientes do SUS
A charge publicada no domingo, que ilustra o personagem Katteca, ofende não só a classe médica, mas a população mais humilde. Sou formada há três anos pela Universidade Federal de Goiás (UFG), tive toda minha formação no Sistema Único de Saúde e trabalhei no Programa de Saúde da Família em Trindade, em um dos bairros com maior índice de criminalidade. Hoje trabalho no Centro de Referência de Oftalmologia (UFG), que também atende 100% pacientes do SUS.
Nunca, nesses nove anos atuando na área da saúde, me referi a qualquer paciente de maneira tão imunda como o personagem da charge. Sinto-me ofendida pela imagem de descaso e desrespeito. Imagino um paciente que é atendido pelos médicos do SUS lendo esta charge e se sentindo humilhado por imaginar ser visto pelos médicos como “fedidos”! Isso é um absurdo! O jornal está prejudicando a relação entre médico e paciente, que é fundamental para um bom atendimento e já está imensamente mutilada pelas atrocidades do governo Dilma.
Sei que existem colegas que não respeitam a ética médica, mas garanto que são uma minoria. O que eu vejo, principalmente no SUS, são médicos trabalhando muito além da sua carga horária, tirando dinheiro do bolso para conseguir materiais para realizar cirurgias e que muitas vezes estão em falta no hospital. Ligam para colegas pedindo favores para atendimento aos pacientes, que precisam de ajuda com urgência e se fossem esperar seria tarde demais. Ligam para representantes de laboratórios e imploram amostras de medicamentos para pacientes que não podem comprar. E juntam a equipe do hospital para comprar roupas para pacientes moradores de rua.
Esses exemplos não são raros nos hospitais públicos. Todos os dias enfrentamos situações semelhantes. Mas por que o jornal não divulga? Estamos todos os dias conversando com pacientes trazendo boas ou más notícias, mas o que mais dói é quando sabemos que o paciente não receberá tratamento adequado porque a prefeitura se recusa a liberar um medicamento de alto custo, ou quando o paciente chega em nossas mãos em estado tão avançado da doença, devido à demora dos encaminhamentos aos especialistas, que não há mais nada que possa ser feito.
Por que não divulgar que esses pacientes não estão sendo tratados pela ineficiência da administração pública? Por que colocar a culpa da precariedade da saúde nas costas de uma única classe?
Já não basta trabalharmos sem condição adequada, sem segurança e ainda somos colocados pelo chargista como preconceituosos?
Desafio O POPULAR a provar que estou errada, que o jornalismo goiano ainda é capaz de realizar um serviço útil para a população. Espero a tentativa de corrigir o absurdo que foi publicado!
Alessandra Thome Rassi – Setor Oeste – Goiânia (21/09/13)
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OSs
Deputados levam dossiê ao MP
Parlamentares da oposição apresentam documentos que mostrariam irregularidade de gestores de hospitais
Rafael Xavier

A gestão das Organizações Sociais (OSs) que estão à frente de hospitais públicos do Estado foi questionada mais uma vez ontem. Sete deputados estaduais do grupo de oposição estiveram no Ministério Público de Goiás (MP-GO) para entregar uma dossiê contendo vários documentos que apontariam irregularidades em três das instituições. Logo depois, o grupo, já esvaziado – com apenas três parlamentares –, foi até o Ministério Público Federal (MPF).
Os alvos da investida do grupo oposicionista, liderado por Daniel Vilela (PMDB) e composto por Francisco Gedda (PTN), Nélio Fortunato (PMDB), Karlos Cabral (PT), Major Araújo (PRB), Isaura Lemos (PC do B) e Simeyzon Silveira (PSC), foram o Instituto de Gestão em Saúde (Gerir), que administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), o Instituto Socrátes Guanaes (ISG), que está no comando do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), e o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável pelo Hospital Materno Infantil (HMI). Algumas das denúncias foram divulgadas pelo POPULAR, no dia 9 de setembro.
Com cerca de 400 páginas, o dossiê faz menção a várias irregularidades, que vão desde a composição dos quadros diretivos das OSs, passando por supostas fraudes em contratações de consultorias e pratica de sobrepreço em subcontratos de prestação de serviços. “São documentos que vem sendo coletados há mais de quatro meses. Neste momento, é preciso avançar um pouco mais. Estabelecer os parâmetros, averiguar se estes valores que estão sendo feitos por parte das Organizações Sociais com os prestadores de serviço, com as consultorias, são valores de mercado ou não”, comentou Daniel Vilela.
O procurador-geral de Justiça do Estado, Lauro Machado, recebeu a documentação e garantiu que vai atender o pedido dos deputados. “O Ministério Público já tem acompanhado a questão das OSs, tanto no aspecto da qualidade da prestação do serviço, quanto na utilização do recurso público. Os deputados estão cumprindo seu papel de fiscais e vamos dar o encaminhamento para que seja averiguado. Se houver alguma irregularidade muito provavelmente vai ser cobrada a responsabilização.”
O presidente da Agência Goiana de Regulação (AGR), Humberto Tannús Júnior, responsável pela fiscalização da parte contábil e administrativa das OSs, reconheceu que há problemas, mas que o órgão vem cobrando os devidos ajustes. “O cidadão pode ficar tranquilo que está sendo fiscalizado. (As OSs irregulares) vão ser multadas e se continuarem fazendo coisas que não são corretas vamos pedir à Secretaria da Fazenda para romper o contrato.”
Apesar de não questionarem diretamente o modelo de gestão por OSs, os deputados ouviram do coordenador do núcleo de combate a corrupção do MPF, Hélio Telho, que o sistema não é o mais adequado. “Este tipo de administração através de Organizações Sociais, que não prestam contas, que não têm de fazer licitações, não fazem concurso público, é uma porta aberta para a irregularidade. Não significa que neste caso tenha, mas numa análise de risco, é mais provável que você encontre num ambiente sem controle”, diz. (21/09/13)
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A REDAÇÃO

Ever Beauty inaugura espaço para cirurgias plásticas em hospital com UTI
Mônica Parreira

Goiânia – A capital goiana ganhou um novo conceito em cirurgia plástica. Com foco na segurança do paciente, a rede goiana de clínicas Ever Beauty inaugurou, há três semanas, um espaço no Hospital Jacob Facuri, no setor Central que conta com UTI 24 horas.

A iniciativa, segundo o cirurgião plástico Urias Carrijo, surgiu a partirda procura dos pacientes. Depois que a jornalista Lanusse Martins, de 27 anos, morreu durante um procedimento estético em 2010 no Distrito Federal, a busca por cirurgiões plásticos que trabalham em hospitais com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponível cresceu.

De acordo com o médico, o Brasil realiza cerca de 2 milhões de cirurgias plásticas por ano. Os números fazem do país uma referência mundial no assunto, inclusive no que diz respeito a segurança e procedimentos.

"Sabemos que o risco de um paciente de cirurgia plástica precisar de UTI é menor do que 0,01%, mas a população cobra essa segurança. Foi por isso que resolvemos investir em um hospital que  fornecesse toda essa estrutura 24 horas", explica o cirurgião.

"Trabalhamos com nível máximo de segurança. É feita uma série de perguntas e exames antes do paciente chegar ao centro cirúrgico. Esse nosso procedimento reduz ainda mais qualquer tipo de risco".

Estrutura
As instalações da Ever Beauty no Hospital Jacob Facuri são separadas da ala geral, o que miniminiza os riscos de infecção hospitalar.

Atualmente o hospital conta com 38 leitos de UTI ativos, que são ligados ao espaço em questão por meio de um elevador.

Apesar da estrutura ser dentro de um hospital, a sensação de quem visita o local é outra. "Oferecemos conforto como se o paciente estivesse hospedado em um hotel", disse Urias Carrijo.

A Ever Beauty Day Hospital possui três apartamentos: Standart, Prestige e Excelence. O paciente tem pacotes à disposição, que se diferenciam pelos serviços oferecidos. Em todos eles há espaço para pelo menos um acompanhante, além de TV à cabo, climatização, wi-fi e atendimento médico.

Depois de receber alta, o paciente continua sob cuidados da equipe. "O pós operatório é decisivo com relação a resultados e nós temos uma equipe preparada para receber cada paciente, independente de qual seja seu perfil", garante o médico. (22/09/13)
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DIÁRIO DA MANHÃ

Coluna Holofote

O médico do Trabalho e especialista em Patologia pela Universidade de São Paulo (USP), Cláudio Alves Lima do Nascimento, participou do 1º Congresso Internacional de Proteção do Trabalho de Profissionais de Saúde.
http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130921&p=30 (21/09/13)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

O Sindicato:

Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás
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