Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 21 e 22/04/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Pacientes reclamam da demora no atendimento em hospitais devido à greve na saúde
• População denuncia falta de médicos em Cais de Aparecida de Goiânia
• Nem urgência, nem emergência
• Crer é modelo de eficiência
• Servidores da Saúde planejam realizar novo protesto amanhã

TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Pacientes reclamam da demora no atendimento em hospitais devido à greve na saúde
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-da-demora-no-atendimento-em-hospitais-devido-a-greve-na-saude/4126366/

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População denuncia falta de médicos em Cais de Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/populacao-denuncia-falta-de-medicos-em-cais-de-aparecida-de-goiania/4125392/

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O POPULAR

Nem urgência, nem emergência

Passada uma semana da paralisação das unidades de saúde em Goiânia, greve continua impondo sofrimento à população e sem previsão de terminar. Atendimento também está difícil em Aparecida
Pedro Nunes
O atendimento na rede pública de saúde em Goiânia está cada vez mais escasso. A frase que os pacientes mais ouviram durante a primeira semana de greve na capital, completada ontem, foi “apenas urgência e emergência”. Os médicos também aderiram à paralisação neste fim de semana. Dos cerca de 1,2 mil profissionais, 700 paralisaram as atividades por tempo indeterminado, segundo o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), e deverão atender apenas casos emergenciais.
A seleção de atendimento tem superlotado também o Hospital Materno Infantil (HMI) o que tem feito crianças correrem risco de morte na capital, conforme denúncia feita ao POPULAR (leia matéria nesta página).
Já os adultos que buscaram ajuda médica durante a semana passada recorreram às cidades da Região Metropolitana mas, na tarde de ontem, nem isso conseguiram. A reportagem do POPULAR constatou que, além de Centros de Atendimento Integrado à Saúde (Cais) lotados nos municípios vizinhos, a população ainda teve de suportar a falta de médicos por conta do feriado de Tiradentes.
O Cais Garavelo, em Aparecida de Goiânia, por exemplo, deveria contar com três médicos nessa segunda-feira, mas apenas um apareceu para o trabalho. A unidade priorizou os casos emergenciais e realizou 30 atendimentos, de acordo com os funcionários do lugar, enquanto as outras unidades estão realizando, em média, 300 atendimentos, resultado da epidemia de dengue e da greve na capital.
Um dos mais afetados pela greve é o Cais Nova Era, também em Aparecida de Goiânia. Ontem o local precisou de ajuda de outras unidades de saúde no município. Os casos mais graves foram transferidos em uma van, disponibilizada pela prefeitura da cidade para os hospitais da região.
As pessoas que não conseguiram atendimento ficaram insatisfeitas e chegaram a quebrar uma porta da unidade. Renata de Oliveira foi a responsável pelo ato. Ela teve de esperar dois dias para que um dos filhos, Daniel Oliveira, de 5 anos, fosse atendido. Ela tentou levá-lo no domingo à unidade. Esperou o dia todo e teve de voltar para casa. Nessa segunda-feira, o filho só conseguiu ajuda médica depois de ter uma convulsão.
“Vim ontem e hoje estou aqui o dia todo e não consigo atendimento. Um dos meus filhos até conseguiu ser atendido e fazer um exame para ver o que tem. Só que o exame demorou mais de duas horas para ficar pronto”, disse. O outro filho, Vitor Oliveira, de 3 anos, e o marido, o pedreiro Ronaldo Alves, também estavam passando mal, com febre e suspeita de dengue.
Por conta da superlotação do local, o pai preferiu esperar do lado de fora, deitado debaixo de uma árvore, junto ao outro filho do casal.
“Está muito abafado lá dentro e tem muita gente. Minha mulher está lá dentro com meu outro filho, mas eu não consegui ficar”, resumiu o pedreiro.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Crer é modelo de eficiência

Hospital goiano especializado em reabilitação é referência no País, atende apenas pelo SUS e já prestou mais de 10 milhões de atendimentos desde sua fundação

Helmiton Prateado
Goiás tem um dos mais modernos e eficientes centros de saúde do Brasil. O Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) é um hospital especializado em atender pacientes com deficiência física, auditiva, visual e intelectual com um histórico de sucesso em todos os sentidos e que se tornou referência para outras unidades do País, inclusive com recomendação do Ministério da Saúde para que seu modelo seja copiado em outros Estados.
Dirigido pelo médico ortopedista Valney Luís da Rocha, o Crer é gerido por uma Organização Social (OS) em uma das experiências de alternativa para dar maior eficiência e celeridade na prestação de serviços na saúde que deu certo. Deu tão certo que o modelo foi copiado pelo governo do Estado e implantado em outros hospitais da rede pública. “O Crer prestou nesses 13 anos, desde sua fundação, mais de 10 milhões de atendimentos humanizados, ampliou sua área construída de 8.800 metros quadrados para mais de 33 mil metros, tem uma oficina ortopédica e, atualmente, presta atendimento a cerca de 2.000 pacientes por dia e realiza cerca de 5.000 procedimentos”, comenta o diretor-geral.
A Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir) foi a OS formada em 2002 para ser a gestora do Crer e o sucesso da experiência consolidou a necessidade de levar esse misto de eficiência e transparência para outras unidades. Hoje, a Agir é gestora também de outras duas unidades e será a gestora do Hospital de Urgências de Goiânia II (Hugo 2).
O sucesso da gestão e dos serviços prestados no Crer vão além do atendimento hospitalar, cirúrgico, reabilitação, fisioterapia e assuntos relacionados à saúde. O Crer é hoje um laboratório dinâmico e largamente utilizado para melhoria das práticas de gestão de saúde e até de procedimentos médicos realizados. Pesquisas científicas realizadas com instituições de renome internacional garantem a apresentação dos trabalhos em congressos científicos de referência, como o que foi apresentado recentemente em Harvard, a Meca dos centros produtores de saber e ciência, de onde saíram mais de uma dezena de ganhadores do Prêmio Nobel.
Diretor-geral do Crer, Valney Luís da Rocha fala cheio de orgulho do trabalho que é realizado na instituição que dirige e frisa que é perfeitamente possível fazer uma gestão com qualidade e eficiência e atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde.

DM – Qual é o balanço do trabalho realizado nesses 12 anos?
Valney Luís da Rocha – Estamos fazendo uma prestação de contas para que a própria sociedade faça seu julgamento crítico vendo o que foi feito nesse tempo. Saímos de uma tentativa de fazer um hospital diferente que atendesse pacientes que necessitavam de um trabalho para reabilitação e somos uma unidade de referência nisso hoje. A Agir, Organização Social formada para gerir o Crer também é outra experiência que deu certo. O governador em 2002, Marconi Perillo, pensou e planejou fazer uma forma de gestão diferenciada com uma OS e isso deu certo. Desde o início das atividades, a Agir na administração do Crer teve por propósito desenvolver uma gestão com qualidade e eficiência e isto se fez ao longo desses 12 anos. Um demonstrativo do quanto isto foi exitoso é que saímos de uma área construída de 8.00 metros quadrados para 33.275 metros quadrados em área física. Isso é um crescimento vertiginoso em área construída. Evoluímos também de um número de atendimentos e de procedimentos realizados, comprovando que realizamos até hoje mais de 10 milhões de procedimentos feitos. Foi uma instituição que começou pequena e ao longo dos anos se desenvolveu diante da necessidade de nossa população de aumentar os atendimentos. Fomos ampliando e lapidando os focos e aprimorando os procedimentos prestados. Isso fez com que tenhamos hoje um número expressivo de atendimentos para mostrar.

DM – Mas o Crer não é referência somente em procedimentos médicos. O quê mais o senhor ressalta de positivo?
Valney Luís da Rocha – O Crer é referência em muitos outros detalhes. Por exemplo, tempos um sistema completamente informatizado que garante controle total sobre o que é feito, temos todos os balanços publicados e aprovados, disponíveis no site de transparência do governo que podem ser consultados a qualquer tempo e hora. Em qualidade também avançamos muito e o Crer obteve certificado de habilitação em diversas áreas. Inicialmente o Crer atendia planos de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), mas, as em 2012 fizemos uma opção de sermos 100% SUS e a partir disso tivemos habilitações como serviços de alta complexidade para cirurgia de traumatologia e ortopedia, obtivemos credenciamento junto aos ministérios da Saúde e Educação para sermos hospital de ensino para oferecer residência médica em fisiatria, anestesia, radiologia e otorrinolaringologia e medicina multiprofissional. Avançamos também no campo do ensino e da pesquisa científica, aqui se faz ciência. Entendemos que uma unidade hospitalar tem de se projetar na sociedade pelo trabalho médico e assistencial que realiza, mas a partir de um momento é preciso se desenvolver no campo da ciência e da pesquisa para ter notoriedade e respeitabilidade junto à sociedade médica e é isto que temos procurado desenvolver nos últimos anos. Já temos, inclusive, trabalhos realizados em conjunto com instituições de outras partes do mundo. Isto é bom para a instituição que faz sua jornada científica, é bom para o Estado porque se projeta como centro de referência e bom para os pacientes porque têm à sua disposição as mais modernas técnicas e profissionais bem preparados.

DM – O Crer é procurado por pacientes de outros locais?
Valney Luís da Rocha – A rigor atendemos prioritariamente a Região Metropolitana de Goiânia, mas recebemos pacientes do Brasil inteiro, até porque o renome da unidade já ultrapassou nossas fronteiras.

DM – Qual o principal ensinamento que fica da gestão de uma OS em uma instituição como o Crer?
Valney Luís da Rocha – Primeiro é preciso lembrar que tínhamos o modelo de gestão das unidades de saúde no Estado que era feito diretamente pela Secretaria de Saúde. Em obediência às leis que regem a administração pública como licitações e contratos havia uma dificuldade muito grande para fazer a gestão dessas unidades. Na ocasião da montagem do Crer, o governador Marconi Perillo, observando que isto era um entrave burocrático para a celeridade dos serviços pensou na criação de uma OS para gerir o Crer e o modelo deu certo. Ao longo dos anos, isto se mostrou altamente eficiente e deu agilidade aos processos administrativos sem perder o foco da responsabilidade fiscal e da probidade administrativa. Setores como contração de recursos humanos, compra de medicamentos e insumos hospitalares, contratação de serviços e outros ficam mais flexíveis para administrar. A Agir foi ganhando expertise em gestão e hoje a credibilidade que conquistamos possibilitou a participação em outros chamamentos como do Hugo 2.

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O HOJE
Servidores da Saúde planejam realizar novo protesto amanhã

Sindicato prevê mobilização no Paço Municipal

Os servidores da saúde de Goiânia devem realizar um protesto amanhã, às 8 horas, no Paço Municipal com o objetivo de pressionar a Prefeitura de Goiânia no atendimento das reivindicações feitas pela categoria, que está em greve desde o dia 13 de abril.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde/GO), a concentração será feita na frente da Câmara Municipal e os trabalhadores devem seguir até o Paço em uma carreata.
Também está prevista para às 9 horas desta quarta-feira, uma reunião no Paço entre sindicalistas e representantes da Prefeitura.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

O Sindicato:

Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás
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