Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22/05/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Pacientes denunciam falta de suplemento nutricional nas farmácias da prefeitura de Goiânia
• Ambulância que quebrou ao levar menina para UTI apresenta novos problemas, em Catalão
• Basta ser capacitado – “Qualquer um que não seja esquizofrênico pode realizar um parto”, afirma diretor da Nascer Cidadão
• Virou lei
• Absolvido, terapeuta diz sofrer perseguição
• Dengue – Casos graves mais frequentes

TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Pacientes denunciam falta de suplemento nutricional nas farmácias da prefeitura de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-denunciam-falta-de-suplemento-nutricional-nas-farmacias-da-prefeitura-de-goiania/4198481/

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Ambulância que quebrou ao levar menina para UTI apresenta novos problemas, em Catalão
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/ambulancia-que-quebrou-ao-levar-menina-para-uti-apresenta-novos-problemas-em-catalao/4198442/

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JORNAL OPÇÃO

Basta ser capacitado
“Qualquer um que não seja esquizofrênico pode realizar um parto”, afirma diretor da Nascer Cidadão
Por Alexandre Parrode

Médico Sebastião Moreira defende que enfermeiros com curso de capacitação podem, sim, substituir pediatras em partos de baixo risco

O diretor-geral da Maternidade Nascer Cidadão de Goiânia defendeu a retirada da obrigatoriedade de pediatras das salas de parto. Em entrevista ao Jornal Opção Online, o obstetra Sebastião Moreira afirmou que qualquer pessoas que não seja esquizofrênica pode, sim, realizar um parto, “basta ser capacitada”.
Para o médico da Rede Municipal de Saúde, quando o parto é de baixo risco — aquele que, em tese, não apresenta indícios de complicações para a mãe e o bebê –, este pode ser assistido por um enfermeiro obstetra, especializado em neonatologia, e não obrigatoriamente por um médico pediatra — como determina a Portaria nº 31, de 15 de fevereiro de 1993. “Estamos formando dez residentes aqui na Nascer Cidadão e outros quatro no Hospital Materno Infantil. Quando eu tiver enfermeiros capacitados, vou pedir a dispensa do pediatra”, garante ele.
A polêmica sobre a presença do pediatra durante o parto surgiu após uma consulta pública do Ministério da Saúde, aberta no final de abril e com prazo final para a próxima semana, que discute tal obrigatoriedade, também em partos cesáreos. A intenção do MS é possibilitar a substituição do especialista por outro médico ou mesmo enfermeiro.
Mesmo sendo duramente criticada pela classe médica, inclusive pelo Conselho Federal de Medicina, a medida é considerada um avanço pelo diretor da Nascer Cidadão. “Nos Países desenvolvidos, como a Holanda, isso é normal. Mas, aqui, nós temos cultura de terceiro mundo e não queremos avançar por causa de corporativismo”, critica ele.
Sebastião Moreira conta que já foi denunciado por colegas de trabalho por dispensar pediatras e fazer o parto sozinho: “O problema é que os médicos acham que são os donos do parto, e não são. O parto é da mulher e é ela quem deve decidir como quer ter seu filho”.
Ao elencar os motivos do porquê de tamanha aversão da classe médica aos partos realizados por enfermeiros, ele sugere que o “corporativismo”, “a questão comercial” e “o poder do médico” são os principais.
“Na minha experiência, um parto de baixo risco assistido por uma enfermeira capacitada é perfeitamente normal. Claro que teríamos uma equipe de plantão para caso algo aconteça, mas estes pediatras, em vez de estarem na sala de parto, poderiam estar em consultórios atendendo e suprindo a falta desses profissionais, que é uma realidade”, arrematou o diretor.
Retrocesso
Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia, Maurício Machado discorda do posicionamento do colega de profissão. Para ele, a retirada do pediatra das salas de parto é um “retrocesso enorme”. “Retirar o profissional que é mais capacitado para dar assistência neonatal no que chamamos de minuto de ouro [primeiro minuto de vida do recém-nascido] pode ter consequências graves para o resto da vida”, lamenta ele.
De fato, dados mostram que um em cada dez recém-nascidos — em partos de baixo risco — precisa de ajuda rápida e eficaz nos primeiros 60 segundos de vida, por um profissional qualificado. A Sociedade Brasileira de Pediatria estima que, a cada ano no Brasil, cerca de 300 mil recém-nascidos necessitam ser auxiliados para que o pulmão se encha de ar e para que o coração e toda a circulação sanguínea se adaptem a funcionar normalmente sem a placenta.
Maurício critica a intenção do Governo Federal de retirar o pediatra da sala de parto e também a defesa dos partos domiciliares, pois o Brasil não possui estrutura adequada para tanto. “Mesmo em Países desenvolvidos, que têm além de recurso, experiência, a morbidade e a mortalidade em partos domiciliares são aumentadas em duas vezes. Imagina no nosso país que não tem estrutura nem para partos hospitalares”, justifica.
O presidente afirma que o grande problema em se retirar o neonatologista advém do fato de que, quando há uma emergência, a demora para se acionar o apoio pode ser crucial para o recém-nascido. “Quando o médico chegar, a situação já estará grave”, alerta e completa: “Essa modalidade vai pegar na rede pública, porque no serviço privado, ninguém vai querer. É uma forma de baratear o parto, de forma irresponsável… Se retirar o pediatra, será o passo final para partos sem equipe médica”.
Presidente eleito do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), o também obstetra Aldair Novato lamenta a discussão e considera “preocupante” a retirada do pediatra. De acordo com ele, há uma disputa entre as equipes médicas e de enfermagem. “Estão querendo transferir para pessoas não-médicas um ato que é médico. Enfermeiros estão fazendo residência por dois anos e se achando competentes para fazer partos, inclusive domiciliar, o que é uma irresponsabilidade”, alerta ele.
Aldair Novato reconhece que em Países desenvolvidos é comum a retirada dos médicos pediatras, mas só porque “existem pessoas extremamente capacitadas para fazer este acompanhamento de partos de baixa complexidade”. No entanto, há sempre a supervisão médica, para a eventualidade de um acontecimento agudo.
Já no Brasil, são poucos os lugares que possuem equipes com tamanho preparo: “Pode ser que no Rio de Janeiro, em São Paulo e Belo Horizonte existam essas equipes, mas em Goiânia, com certeza, não”. “A atuação entre a equipe médica e a de enfermagem deve ser conjunta, mas não é isso que tem acontecido”, arremata o presidente.
Posicionamento
A Secretaria Municipal de Saúde encaminhou uma nota-resposta ao Jornal Opção Online informando que o posicionamento do diretor-geral da Nascer Cidadão não reflete à opinião da SMS. Veja:
“Com relação à matéria do Jornal Opção Online, com título ‘Qualquer um que não seja esquizofrênico pode realizar um parto’, afirma diretor da Nascer Cidadão, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclarece que a afirmação não é a opinião da Secretaria e sim opinião pessoal do diretor. A SMS segue os protocolos técnicos  do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia”.

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O POPULAR
Virou lei
Os hospitais públicos e privados em Goiânia são obrigados a notificar os Conselhos Tutelares ou Ministério Público quando atenderem crianças e adolescentes embriagados ou drogados.
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Absolvido, terapeuta diz sofrer perseguição
(Márcio Leijoto)
Absolvido da acusação de exercício ilegal de Medicina e estelionato em 2011, o terapeuta Paulo de Carvalho Filho, de 54 anos, ainda sofre as consequências da prisão ocorrida em janeiro de 2008 em Caldas Novas. Isso porque, apesar da decisão favorável da Justiça, Paulo diz sofrer ataques de pessoas que replicam até hoje as notícias que foram publicadas em sites na época da prisão e que ainda circulam na internet.
A absolvição veio em janeiro de 2011, quando o juiz Fábio Evangelista de Moura, de Leme (SP), decidiu que havia provas suficientes da inocência de Paulo. Para o juiz, não havia dúvida de que o terapeuta sempre se identificou corretamente ao atender seus clientes. Morando atualmente em Catalão, Paulo diz que luta para conseguir tirar da internet as notícias desatualizadas sobre sua situação.
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Casos graves mais frequentes
Comportamento da população, prorrogação do período chuvoso e variedade de tipos do vírus impedem controle da dengue
Márcio Leijoto e Eduardo Pinheiro

O estudante Bruno Nathan, de 14 anos, comeu um x-salada na noite de sábado e acordou na manhã seguinte com o estômago doendo. Caso comum de intoxicação alimentar, não fosse o diagnóstico final. O rapaz ficou durante todo o domingo passando mal. A mãe, a vendedora Suelma Cordeiro de Araujo, 44, estranhou o fato e correu com o filho para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu, na região sudoeste de Goiânia. Nova surpresa: os médicos disseram ser provável crise de apendicite. Por via das dúvidas, fizeram um exame, era dengue e em estágio avançado.
A dificuldade de Bruno Nathan e a morte da biomética ilustram a dificuldade no diagnóstico e mostram uma face da doença no Estado: os casos graves ficaram mais frequentes e se manifestam com maior gravidade. Na semana passada, Luciano Alves dos Reis, 68, que apresentava quadro de dengue grave, também morreu. O comitê de avaliação de óbito das secretarias municipal e estadual de Saúde ainda investiga se as mortes foram mesmo causadas pela doença. No entanto, o próprio boletim epidemiológico da dengue em Goiás, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde confirma que os casos graves aumentaram 49,6% na comparação com o mesmo período de 2014.
Não apenas o número de casos graves cresceu, mas também o de mortes por dengue – confirmadas e ainda sob investigação – nesse mesmo período, até o final da semana passada. Em comparação com o mesmo período nos últimos quatro anos, o número de mortes tanto em Goiás como em Goiânia é recorde (veja quadro).
Aumenta a preocupação o fato do combate aos focos do mosquito da dengue ser restrito e esbarrar no próprio comportamento da população. Para especialistas ouvidos pelo POPULAR, já há algum tempo não se pode mais falar em eliminar o Aedes aegypti, mas, sim, em controla-lo, e cobram envolvimento da população para isso. Cerca de 80% dos focos de mosquitos estão em áreas particulares inacessíveis aos agentes de saúde do poder público sem a colaboração do cidadão.
“O poder público tem muito a contribuir, mas o maior poder está com a população. A limpeza dessas áreas que o poder público não tem acesso é obrigação do cidadão”, comentou Murilo do Carmo, coordenador de Controle de Dengue e Chikungunya da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás.
A apatia da população soma-se a outros fatores cruciais para a epidemia de dengue que persiste em Goiás desde fevereiro. A prorrogação do período chuvoso para os meses de abril e maio seria responsável por fazer com que os números de notificações se mantivessem altos em uma época que já era para estar em queda. Gráficos nas mãos de autoridades da SES mostram que as últimas semanas estão piores que o mesmo período de 2013, ano da pior epidemia da dengue no Estado.
Até a semana passada, foram 116.841 notificações em todo o Estado contra 131.132 no mesmo período de 2013. Mas considerando apenas as nove últimas semanas, 2015 registrou mais notificações (65.912 contra 62.057). Mais notificações, mais chances dos casos graves se destacarem. Em entrevista no último domingo, o infectologista Luiz Antonio Zanini comentou que epidemias são propícias para a ocorrência mais frequente dos casos mais raros e graves, como a dengue neurológica, que pode causar paralisia do corpo.
Vários tipos
Colabora para o surgimento de casos mais graves a circulação no Estado de três tipos do vírus da dengue (1, 2 e 4). Quanto mais tipos circulando, mais chances a pessoa tem de contrair dengue mais de uma vez. A probabilidade de a doença vir com mais força é maior quando contraída pela segunda vez. O tipo 2 é comum desde os anos 90, quando a dengue começou a ser diagnosticada em laboratório no Estado, mas pelo menos desde os anos 2000 nunca foi o tipo predominante. Estava ausente nos últimos cinco anos no Estado.
O tipo 4 teve seus primeiros registros em 2011, foi o vírus predominante em 2013 e voltou com força neste ano. Por ser um vírus relativamente novo, ainda há muitas pessoas suscetíveis a ele.
E o tipo 1 é o responsável pelas piores epidemias em Goiânia. “Ainda não há um estudo que explique isso. Existe uma equipe de pesquisadores que está trabalhando para entender isso”, comentou Flúvia Amorim, diretora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Flúvia, no entanto, diz que a proporção de casos graves em relação às notificações em Goiânia ainda está dentro da média de anos anteriores.
Outro grande problema é a dificuldade no diagnóstico da dengue, que por muitas vezes acaba mascarada, e agrava a doença por falta de cuidados específicos. O caso de Bruno Nathan é bastante comum, justamente pela forma como os sintomas se manifestam. “Ele não sentiu febre, nem dores no corpo”, afirma a mãe do rapaz. Ele foi internado em uma clínica e recebe tratamento desde terça-feira.
“Erradicar o mosquito não se consegue mais. O que precisamos pensar é em controle do mosquito.”
Flúvia Amorim, diretora da Vigilância em Saúde da  Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia

“Há um aumento de casos graves, sim, e se dá por uma conjunção de fatores. O grande número de casos e a dificuldade de diagnóstico contribuem bastante.”
Magna Carvalho, gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES)
Idosos e mulheres grávidas são alvos da forma mais maligna
No Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais) do Jardim América, uma das unidades de referência de tratamento de dengue em Goiânia, de 50% a 60% dos atendimentos diários é de dengue. Entretanto, os médicos e profissionais de saúde percebem aumento nos quadros mais graves da doença. Idosos, mulheres grávidas e pacientes acometidos por outras doenças são os principais alvos da forma mais maligna da dengue – 80% das mortes por dengue em Goiás se enquadram nesse perfil. Outras 59 mortes estão sob avaliação do comitê de óbitos.
Para a gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES), Magna Carvalho, o aumento de casos graves se deve principalmente à força que a epidemia tem ganhado nos últimos anos. São pelo menos três anos com números altíssimos de infectados com a doença em Goiás. Como há mais pessoas infectadas, a probabilidade de pacientes acometidos por outras enfermidades, idosos e grávidas pegarem dengue é maior. Assim, os casos graves, antes considerados raros, se tornam comuns.
Magna avalia ainda que a reincidência também tende a agravar os casos. Ela explica que, ao contrair pela segunda ou terceira vez, o organismo responde de maneira mais agressiva, o que contribui para o desenvolvimento de formas mais graves.
Mortes
Nesta semana, a SES fechou o quadro de mortes por dengue em 2014. Foram 93 confirmadas. Não há mais nenhuma em investigação.
Em comparação com 2013, houve uma queda de apenas 2,1%, apesar de ter havido, de um ano para outro, redução de 28% no número de notificações. O percentual menor na queda do registro de óbitos é também um elemento que comprova o agravamento dos casos de dengue no Estado.

Vida e sonhos interrompidos
Tatyane Oliveira não chegou a conhecer a filha, que nasceu de 8 meses após a mãe ser vítima de dengue
A mãe tinha deixado tudo preparado para a chegada do bebê, uma menina, que iria dividir o espaço com a irmã mais velha, de 1 ano e 9 meses, mas complicações de saúde impossibilitaram que a biomédica Tatyany Flávia Barbosa de Oliveira cuidasse das filhas. Ela estava grávida de 8 meses e foi submetida a uma cesariana de emergência.
Tatyany, porém, morreu no dia seguinte à cirurgia, na última quarta-feira, com suspeita de dengue hemorrágica, no dia em que completava 44 anos. O bebê sobreviveu, não teve sequelas e passa bem. A biomédica deixou, além das duas filhas, o marido, os pais e três irmãos. O corpo foi enterrado no mesmo dia, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.
Tatyany de Oliveira era diretora do Departamento de Auditoria e Vistoria da Diretoria de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e, há uma semana, sentiu desconforto na barriga. Esperou alguns dias, mas no domingo procurou um hospital onde fez os exames e constatou que estava com dengue. Segundo familiares, ela tomou soro, mas preferiu voltar para casa para cuidar da filha pequena. Já na terça-feira, sentiu-se mal novamente, apresentando quadro de falta de ar, e chegou ao hospital com derrame pleural. Ela foi submetida a uma cesariana de emergência e drenagem na pleura. Os procedimentos não conseguiram, no entanto, evitar sua morte. A biomédica morreu após internação em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
A suspeita da causa da morte ainda está sendo investigada pela Secretaria Municipal de Saúde. Os exames serão enviados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, e o resultado pode demorar meses, dependendo da demanda, que tem sido muito alta em função da epidemia no País.
Homenagens
Os colegas de trabalho se assustaram com a notícia da morte da diretora. Mas se confortaram com as lembranças. “Ela era uma pessoa maravilhosa, muito amável na convivência do dia a dia”, ressaltou o colega Alexandre Rodrigues. O mesmo fizeram os amigos que, pelas redes sociais, prestaram homenagens e deixaram mensagens de apoio à família.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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