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DESTAQUES
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Fiança de médica presa suspeita de se passar por nutróloga é estipulada em R$ 250 mil
Médica é presa suspeita de se passar por nutróloga e endocrinologista
Médica é presa suspeita de enganar pacientes se passando por nutróloga, diz delegado
Claud.ia: Inteligência artificial lê bulas, tira dúvidas e até lembra o horário de tomar remédios
Prefeitura de Goiânia alerta para ociosidade em unidades básicas de saúde
Liderança estratégica como pilar fundamental para a segurança do paciente
TV ANHANGUERA
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REVISTA VEJA
Claud.ia: Inteligência artificial lê bulas, tira dúvidas e até lembra o horário de tomar remédios
Um programa de inteligência artificial lançado nesta terça-feira, 20, pela Cimed busca facilitar a compreensão das bulas farmacêuticas. Chamada de Claud.ia, a ferramenta funciona como uma conversa no WhatsApp e serve apenas para os medicamentos da empresa que se encaixem na categoria de genéricos ou que sejam vendidos sem a necessidade de receita.
Funciona assim: ao mandar um oi, por meio do QR code presente nas caixinhas dos remédios, a assistente digital abre um menu com algumas opções para o usuário. Entre as possibilidades, ele pode pedir que a Claud.ia leia a bula de um determinado medicamento, fale sobre a composição das fórmulas, tire duvidas utilizando uma linguagem mais acessível do que a do documento e até envie lembretes lembrando do horário de tomar as doses — esta última está disponível apenas para usuários de Android.
“Bulas são complexas, os nomes difíceis e muita gente toma remédio sem entender o que está fazendo”, disse João Adibe Marques, CEO da Cimed. “A Claud.ia vem para mudar isso.”
A tecnologia foi treinada por seis meses por uma equipe composta por farmacêuticos, linguistas, engenheiros de dados e especialistas em experiência do usuário para que conseguisse tirar as duvidas dos mais leigos, com foco especial em idosos e pessoas com baixa escolaridade. Ela ainda tem um módulo baseado em geolocalização que pode ajudar a encontrar farmácias próximas, também disponível apenas para usuários de Android.
O treinamento foi feito com base no Gemini, inteligência artificial do Google, e por isso a Claud.ia funciona de maneira muito semelhante aos robôs inteligentes convencionais. Com alguma freqüência, contudo, ela se recusa a responder algumas questões. Isso acontece porque o robô só pode responder sobre conteúdos que estão presentes nas bulas — e, portanto não deve dar respostas para dúvidas de saúde que necessitem de consultas com especialistas. Ao questionar, por exemplo, “que remédio tomar para a gripe?”, a Claud.ia rende com um texto padrão, indicando a impossibilidade de falar sobre o assunto.
“Ela não irá responder uma pergunta que não esteja na bula porque ela não é um médico de plantão”, disse Marques. “Deixamos claro que ela não vai indicar o produto que o paciente deve tomar, até porque quem regula a bula é a Anvisa.”
O lançamento faz parte da estratégia de digitalização da empresa. Em 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou um projeto que permite às farmacêuticas a publicação de bulas digitais, versões online do documento, que podem ser compostas também por fotos e vídeos que auxiliem o usuário. “Essa medida traz benefícios significativos, como a possibilidade de reduzir o custo dos produtos – especialmente dos genéricos – ao eliminar parte dos gastos com impressão, além de contribuir para a sustentabilidade com a redução de resíduos”, disse o CEO.
Já o nome da ferramenta foi uma escolha muito mais afetiva. “Minha mãe Cláudia foi o coração da nossa família e o começo da história da Cimed”, afirmou João.
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A REDAÇÃO
Prefeitura de Goiânia alerta para ociosidade em unidades básicas de saúde
41% das consultas de 2025 não foram realizadas
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) divulgou, nesta segunda-feira (19/5), que 41% das consultas ambulatoriais ofertadas nas unidades básicas de saúde do município em 2025 não foram realizadas devido à baixa procura pelos serviços. A população tem buscado, cada vez mais, os serviços de urgência, provocando ociosidade na rede primária.
“Nós temos registrado um volume cada vez maior de atendimentos na rede de urgência e emergência, enquanto as consultas ambulatoriais, que são aquelas com hora marcada, para acompanhar e promover a saúde e avaliar o paciente de forma integral, estão ociosas”, disse o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer.
A rede de atenção básica da capital ofertou, entre os meses de janeiro a abril deste ano, 458.460 consultas com clínico geral e médico da família, 20.200 consultas com pediatra e 20.700 consultas com ginecologista. Vale lembrar que a população pode realizar os agendamentos de maneira presencial nas unidades de saúde, pelo WhatsApp (62) 3524-6305 ou pelo 0800 646 1560 – por meio de ligações apenas pelo telefone fixo.
“As consultas oferecidas nas unidades básicas de saúde são fundamentais para diagnosticar precocemente doenças, orientar a população sobre hábitos e comportamentos que podem prejudicar a saúde, acompanhar pacientes com condições crônicas, prevenir agravamentos e reduzir a necessidade de atendimento em saúde nos níveis mais complexos”, diz o titular da SMS.
Atenção básica
Segundo estimativa do Ministério da Saúde, 85% das demandas de saúde da população podem ser resolvidas na atenção primária, sem a necessidade de ir até o pronto-socorro. “Precisamos reforçar que a porta de entrada do Sistema Único de Saúde é a atenção primária. Buscar a rede de saúde apenas quando o sintoma aparece, no momento da urgência, é prejudicial não só para o poder público, mas principalmente para o usuário, que deixa de receber o cuidado mais adequado”, explica o médico Frank Cardoso.
“Por exemplo, na atenção básica é possível identificar de forma precoce alterações na pressão arterial, ajustar a medicação, orientar o paciente sobre alimentação com menos sal e importância da atividade física, evitando uma crise hipertensiva ou um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no futuro”, diz o médico.
“Em pediatria, é na atenção básica que todas as fases do crescimento e desenvolvimento da criança serão acompanhadas, que a saúde integral do pequeno será avaliada e que os pais serão orientados sobre que medicamentos utilizar e como proceder em caso de urgências comuns para a idade, como diarreias e doenças respiratórias”, afirma Frank Cardoso.
Gestão
Para a SMS, buscar apenas a rede de urgência e emergência traz sérios impactos para a gestão do sistema de saúde. “Nós estamos em estado de calamidade, com recursos escassos, e este tipo de comportamento aumenta os custos do sistema de saúde, aumenta a ineficiência no uso do tempo, insumos e infraestrutura além de gerar filas desnecessárias, sobrecarregar as unidades de urgência e comprometer indicadores de saúde”, detalha Luiz Pellizzer.
“Nós buscamos qualificar, fortalecer e reestruturar a rede de atenção primária, com a contratação de mais de 150 profissionais para atuar nas unidades básicas de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, distribuição de insumos e equipamentos e abertura de novas salas de vacina. É preciso que a população busque os serviços”, pontua o secretário.
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SAÚDE BUSINESS
Liderança estratégica como pilar fundamental para a segurança do paciente
Debate no CISS da Hospitalar 2025 revela como gestores podem transformar a cultura organizacional em vantagem competitiva.
A segurança do paciente está diretamente vinculada ao comportamento das lideranças e à cultura institucional. Esta constatação emergiu como ponto central do painel “O papel da liderança na construção de uma cultura de segurança do paciente”, realizado na quarta-feira (21) durante o Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS) da Hospitalar 2025.
Carsten Engel, CEO da International Society for Quality in Health Care (ISQua), foi enfático ao afirmar que a transformação começa no topo. “A segurança do paciente só se consolida quando a alta gestão a trata como prioridade estratégica. Líderes eficazes comunicam claramente, mantêm proximidade com suas equipes e cultivam um ambiente onde erros são vistos como oportunidades de aprendizado, não como motivo para buscar culpados”, disse.
O especialista desmistificou a ideia de que incidentes hospitalares resultam principalmente de falhas individuais. Segundo ele, a maioria dos problemas tem origem sistêmica e exige uma abordagem organizacional baseada em transparência e melhoria contínua.
Estratégias personalizadas para cada ambiente assistencial
Um dos pontos mais relevantes da apresentação foi a necessidade de adaptar as estratégias de segurança aos diferentes contextos clínicos. Engel explicou que ambientes de alta complexidade, como centros de trauma e UTIs, demandam flexibilidade e capacidade de aprendizado rápido. Já setores como cirurgias eletivas dependem da execução rigorosa de protocolos e da sinergia entre equipes. Em áreas altamente reguladas, como radioterapia e hemoterapia, o foco recai sobre sistemas que minimizam qualquer margem de erro.
“Cada instituição precisa desenvolver sua própria abordagem, considerando suas particularidades. O denominador comum é uma cultura onde a segurança do paciente seja valor inegociável em todos os níveis hierárquicos”, ressaltou o CEO da ISQua.
Engel concluiu sua participação com uma mensagem pragmática para os gestores presentes: o avanço na segurança assistencial requer compreensão profunda dos sistemas de saúde, mapeamento preciso de riscos, padronização inteligente de processos e capacidade de adaptação frente a falhas.
“O cuidado em saúde é, essencialmente, um esforço coletivo. Instituições que prosperam são aquelas que colocam o aprendizado organizacional e o entendimento da complexidade sistêmica no centro de sua estratégia”, finalizou.
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Assessoria de Comunicação