Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22/06/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dentista é afastado da função por fazer procedimentos estéticos da área médica

Covid-19: Pesquisa aponta que vacinação evitou 40 mil mortes de idosos

Sociedades médicas se mobilizam contra procedimentos estéticos ilegais

Brasil registra 899 mortes por covid em 24h; média móvel segue acima de 2 mil

“Lamento todos os óbitos”, diz o presidente

País chega a 30% com 1º dose. À imunização está acelerando?

Não é hora de escolher vacina

Covid-19: Goiás registra 2.251 novos casos e 84 mortes em 24 horas

Goiás já aplicou mais de 2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19

Adesão de grávidas à vacina é baixa mesmo com alta de mortes

Conass diz que Brasil já está na terceira onda e inicia ‘escalada da montanha’

Empresário prometeu ‘forrar o Brasil’ com cloroquina

Com quase 90% dos leitos de UTI ocupados, Goiás registra 2.251 novos casos da Covid-19

TV ANHANGUERA

Dentista é afastado da função por fazer procedimentos estéticos da área médica

https://globoplay.globo.com/v/9623680/

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Pesquisa aponta que vacinação evitou 40 mil mortes de idosos

Pesquisa aponta que este ano vacinação já evitou mais de 40 mil mortes de idosos pela covid-19 no Brasil. Os cálculos,indicam que se não fosse a campanha de vacinação, a tendência era que em 2021, nos seis primeiros meses, o número de mortes de idosos com mais 70 anos ultrapassaria os 90 mil. Mas foram registrados 40 mil óbitos a menos.

O estudo foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas, em parceria com a Universidade Harvard e o Ministério da Saúde.

Os pesquisadores avaliaram que o aumento da vacinação contra a covid -19 entre idosos acompanhou a redução do número de mortes. Enquanto em janeiro o número mortes de idosos por covid foi de 28% das ocorrências, em maio esse número caiu para 12%.

Um dos pesquisadores envolvidos, Cesar Victora, professor de epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, explica que nesse mesmo período as de mortes por outras causas permaneceu estável em 30%.

Uma outra pesquisa realizada em Alagoas também indica a queda das mortes e internações por covid-19 de pessoas acima de 60 anos após a vacinação. O superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Herbert Charles Barro, diz que houve um impacto positivo no sistema de saúde.

A pesquisa em Alagoas indica que enquanto houve uma queda na taxa de mortalidade de idosos, foi registrado um grande aumento nas faixas etárias menores. Na última semana, dos 18 mortos pela covid no estado, seis eram pessoas abaixo de 60 anos, sendo que desses, cinco não tinham comorbidades.

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Sociedades médicas se mobilizam contra procedimentos estéticos ilegais

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciaram hoje (21) um pacto para atuação contra procedimentos médicos estéticos feitos de forma irregular.

A iniciativa foi tomada diante da divulgação de diversas denúncias de cirurgias e processos estéticos realizados por profissionais sem a formação exigida e desrespeitando as obrigações legais.

As associações querem fiscalizar o cumprimento do Ato Médico (Lei 12.842/2013), que restringe aos médicos a ‘indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias’.

As três entidades querem desenvolver iniciativas para sensibilizar a população e diferentes instituições públicas no sentido de valorizar essas obrigações e fiscalizar atitudes que violam tais exigências.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mauro Enokihara, o tempo de preparação dos médicos para a realização de procedimentos invasivos, inclusive os estéticos, é um fator que traz maior segurança para quem se submete a este tipo de procedimento.

‘Outras categorias profissionais não possuem este preparo técnico necessário para ações invasivas, como cirurgias e aplicações. Por exemplo, para ser considerado dermatologista o médico passa por um processo de formação de mais de 9 mil horas. Enquanto que não médicos afirmam estar aptos a fazerem procedimentos com cursos que duram entre 300 e 400 horas’, pondera.

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 899 mortes por covid em 24h; média móvel segue acima de 2 mil

Total chega a 502.817 óbitos 

O Brasil registrou 899 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (21/6). O número relativamente baixo, em comparação com os dias anteriores, se deve ao represamento de dados no domingo. A média semanal de vítimas, entretanto, que elimina distorções entre dias úteis e o fim de semana, permanece acima dos 2 mil óbitos diários, em 2.059.

No último sábado (19/6), o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia, tornando-se apenas o segundo país no mundo a alcançar tal patamar além dos Estados Unidos. O novo perfil de vítimas também tem mudado com o avanço da vacinação, a disseminação de novas cepas do vírus e o desrespeito às medidas de proteção (uso de máscara, distanciamento social etc.). Pela primeira, a maioria dos óbitos pelo coronavírus está entre pessoas com menos de 60 anos. Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 43.413.

No total, o Brasil tem 502.817 mortos e 17.969.806 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. O Estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira 98 mortes por coronavírus.

Nas últimas 24 horas, nenhum Estado chegou a superar a barreira de 100 óbitos pela doença. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde ainda não informou quantos casos ou óbitos foram registrados pela covid-19 nas últimas 24 horas. Até a véspera, a pasta contabilizava um total de 16.220.238 pessoas recuperadas da doença desde o início da pandemia. 

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“Lamento todos os óbitos”, diz o presidente

Dois dias depois de o Brasil superar a marca de 500 mil mortes por COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse lamentar tantas vítimas. “Lamento todos os óbitos, muito. Qualquer óbito é uma dor na família. Desde o começo, o governo federal teve a coragem de falar em tratamento precoce. Alguns até dizem como está sendo conduzida essa questão, parece que é melhor se consultar com jornalistas do que com médicos”, disse.

Em conversa com jornalistas, após participar da formatura de sargentos da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), ele voltou a defender remédios do chamado tratamento precoce, cuja eficácia não têm comprovação científica. “É a primeira vez na história que se busca atender as pessoas depois que estão hospitalizadas.” Bolsonaro defendeu a autonomia dos profissionais da saúde para indicar o tratamento que considerarem adequado aos pacientes. “Eu defendo a liberdade do médico poder tratar o paciente como quiser, e assim entende o Conselho Federal de Medicina”, afirmou. De domingo para ontem, o país registrou 1.025 mortes e 44.178 novos diagnósticos de COVID, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O total de óbitos subiu para 501.825 e o de casos para 17.927.928.

O presidente voltou a mencionar um suposto documento do Tribunal de Contas da União (TCU) no qual, segundo ele, havia indícios da prática de supernotificação de mortes por COVID-19 por governos estaduais. O órgão desmentiu e garantiu que não apontou irregularidades por parte de gestões locais. O presidente voltou a exaltar, em breve discurso durante solenidade de graduação de sargentos, a defesa das Forças Armadas. Repetiu que militares devem defender as cores “verde a amarela” da bandeira brasileira e garantir a liberdade e o cumprimento da Constituição.

ATAQUES A JORNALISTA Bolsonaro mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, calar a boca ao ser questionado sobre a utilização de máscaras em Guaratinguetá. O chefe do Executivo federal retirou a proteção facial para falar com a repórter. “Olha, eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida. Se você não quiser usar máscara, não use. Agora, tudo o que eu falei sobre COVID, infelizmente, para vocês, deu certo”, disse Bolsonaro.

Mais uma vez, ele desceu do veículo oficial sem máscara para cumprimentar e abraçar apoiadores que se aglomeravam na frente da escola. Ao sair do evento, a repórter questionou o presidente sobre as mais de 500 mil vidas perdidas pela COVID-19. “Parem de tocar no assunto. [Presidente tira a máscara] Você quer botar… Me bota agora… Vai botar agora… Estou sem máscara em Guaratinguetá. Está feliz agora? Você está feliz agora? Essa Globo é uma merda de imprensa. Vocês são uma porcaria de imprensa”, disse o presidente.

Em seguida, a repórter volta a questionar Bolsonaro e ele a manda se calar. “Cala a boca. Vocês são canalhas. Fazem um jornalismo canalha, vocês fazem. Canalha, que não ajuda em nada. Vocês não ajudam em nada. Vocês destroem a família brasileira. Destroem a religião brasileira. Vocês não prestam. A Rede Globo não presta. É uma péssima [sic] órgão de informação”, concluiu.

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País chega a 30% com 1º dose. À imunização está acelerando?

Os adiantamentos de cronograma de vacinação são cada vez mais recorrentes, por parte de Estados, municípios e, agora, do Ministério da Saúde. Ontem, o número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou a 64. 436. 634, o equivalente a 30, 43% da população total. Em 24 horas, 1. 249. 278 receberam a primeira dose, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Mas o que mudou? Conforme especialistas ouvidos pelo Estadão, uma série de fatores permitiu melhorar as expectativas quanto à imunização, incluindo previsão maior de produtos, de tipos diferentes, e a capacidade já instalada de aplicação. Oferta de vacinas

A população brasileira apta a receber a vacina é estimada em 160, 9 milhões de pessoas. O País tem pela frente, portanto, a meta de atender cerca de 97, 8 milhões e ainda garantir que não falte a segunda dose nos casos necessários. A principal diferença está nos cenários do início da campanha e de agora. Entre janeiro e março, o Brasil recebeu um total de 44, 1 milhões de doses – número insuficiente para a vacinação deslanchar. Já a previsão entre julho e setembro, considerando apenas os lotes contratados, soma 172, 5 milhões. Esse quantitativo supera, por si só, o público total. Tipos diferentes

O cardápio de imunizantes aumentou e passou a incluir mais vacinas com intervalos longos ou até mesmo de dose única, como a Janssen. Nos três primeiros meses da campanha contra o novo coronavírus, o Brasil só tinha dois imunizantes à disposição: Coronavac, da farmacêutica chinesa Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan, e AstraZeneca/Universidade de Oxford, produzida pela Fiocruz. AÀ primeira vacina chegou a corresponder a quase 90% das doses aplicadas no País. O intervalo recomendado para a dose de reforço da Coronavac, no entanto, é curto: três a quatro semanas. Em um cenário com poucas entregas, isso obriga o gestor de saúde a manter estoque para não comprometer a imunização completa de quem já foi atendido. Já o intervalo da Astrazeneca e da Pfizer, vacina que começou a chegar ao País a partir de abril, é de três meses. Em julho, a projeção do ministério é de que esses dois imunizantes representem cerca de 75% dos novos lotes disponíveis no Brasil, o que jogaria mais para frente a preocupação em garantir a segunda dose. Na prática, dados das Secretarias de Saúde mostram que a prevalência da primeira dose já vem aumentando. Na semana passada, por exemplo, 91, 4% dos imunizantes aplicados foram para pessoas novas, enquanto a segunda doserepresentou8, 6%dototal. Esse cenário é oposto ao do mês de abril, que chegou a registrar dias com 53% das doses reservadas para o reforço.

Capacidade instalada

Um dos desafios do Brasil é manter o alto ritmo de imunização diária. Considerando os vacinados desde o início da campanha, a média da primeira dose tem de subir de 402, 4 mil para 957 mil pessoas a cada 24 horas até o fim de setembro. Para pesquisadores, a projeção é factível. ‘O problema é ter a vacina. Não é a logística’, afirma Walter Cintra, Professor de Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde da FGV. Segundo o Ministério da Saúde, o País é capaz de vacinar até 2, 4 milhões por dia, mais do que o dobro do necessário para cumprir a meta dada por Queiroga. Na semana passada, a média foi de 1, 2 milhão de doses iniciais por dia. Receios e riscos

Segundo os pesquisadores, existem dois principais riscos de o planejamento de vacinar mais cedo dar errado: haver atrasos importantes na entrega de lotes e falta de adesão da população. Até o momento, a campanha tem sido marcada pela chegada de lotes menores do que o previsto – situação, inclusive, usada por parte dos Estados para evitar divulgar calendários a longo prazo ou estabelecer uma data-limite. ‘A verdade é que nós dependemos de coisas que vêm de fora do País e a capacidade efetiva de ter controle sobre isso é limitada. As doses da Janssen, por exemplo, eram inicialmente 3 milhões e passaram a ser um 1, 5 milhão’, avalia Walter Cintra. ‘A outra questão é que precisa ser muita cautela para não faltara segunda dose dentro do prazo. Ou a gente corre o risco de perder toda a primeira rodada também. ‘ O Ministério da Saúde pretende aplicar a segunda dose até dezembro.

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A REDAÇÃO

Goiás já aplicou mais de 2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19

687.639 pessoas receberam as duas doses

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) nesta segunda-feira (21/6), o Estado já aplicou mais de 2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
 
Os dados preliminares atualizados desta segunda-feira revelam que 2.004.018 pessoas tomaram a 1ª dose da vacina contra a doença. Outras 687.639 tomaram a 2ª dose e terminaram o ciclo de imunização.
 
Isto significa que 9,8% dos goianos já estão imunizados e 28,5% receberam pelo menos a primeira aplicação. Até agora, Goiás já recebeu mais de 3.6 milhões de doses de imunizantes.

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Covid-19: Goiás registra 2.251 novos casos e 84 mortes em 24 horas

Taxa de letalidade está em 2,83% 

Goiás registrou 2.251 novos casos de covid-19 e 84 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) na tarde desta segunda-feira (21/6). Desde o início da pandemia, o Estado já contabiliza 657.301 casos e 18.554 óbitos por coronavírus. A taxa de letalidade do vírus é de 2,83%.

Segundo o boletim, em Goiás há registro de 626.765 pessoas recuperadas. Outros 285.966 casos foram descartados. Estão em investigação 488.131 casos para saber se há ligação com a covid-19.

Além dos 18.554 óbitos decorrentes do coronavírus em Goiás, há ainda 341 óbitos suspeitos que estão em investigação.

Um levantamento feito pela SES-GO aponta que 1.997.863 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Estado. Outras 687.251 pessoas foram imunizadas com a segunda dose.

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FOLHA DE S.PAULO

Adesão de grávidas à vacina é baixa mesmo com alta de mortes

A taxa de letalidade da Covid-19 entre gestantes e puérperas é a pior desde o início da pandemia, mas ainda assim a vacinação neste grupo está bem abaixo do esperado, o que preocupa ginecologistas e obstetras. No país, apenas 6% delas receberam ao menos uma dose da vacina.

Até o último dia 17, o país computava 1. 412 mortes maternas por Covid. Só neste ano, foram 959 óbitos, um número 111, 7% maior do que o de 2020 inteiro (453).

No mesmo período, mais do que dobrou a taxa de letalidade nesse grupo -de 7, 4% para17%, segundo o Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19, com base em dados do Ministério da Saúde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até esta segunda (21) cerca de 170 mil gestantes haviam sido vacinadas. Os números não incluem o estado de São Paulo.

Uma das hipóteses para explicar a baixa adesão à vacinação é que a morte por trombose de uma gestante no Rio de Janeiro após a vacinação e a disseminação de notícias falsas nas redes sobre a imunização têm assustado as gestantes e as mães que tiveram bebês recentemente.

A relação da morte com vacina está sendo investigada pelo Ministério da Saúde, mas, por recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a aplicação da vacina da AstraZeneca/Oxfordf foi suspensa nesse grupo no dia 11 de maio. Não há nenhuma restrição em relação às vacinas Coronavac e Pfizer.

A situação levou a Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) a realizar um mutirão de emergência a partir desta terça (7. 2% para esclarecer dúvidas das gestantes e mães.

‘Têm circulado muitas fake news. Eles invertem dados de estudos, inventam que a vacina causa aumento de aborto, de malformações fetais. Isso assusta’, afirma a obstetra Rossana Pulcineli Francisco, presidente da Sogesp. A médica diz que ela e os colegas têm recebido diariamente centenas de mensagens de grávidas e puérperas com muito medo e angústia. ‘Fica claro que elas são alvo de campanha de contra informação, vig fake news, de grupos contrários à imunização. Diante disso, temos de reagir já. Mobilizamos nossos especialistas e faremos plantão online, uma live de emergência’ A médica Fátima Marinho, pesquisadora da Vital Strategies que tem estudado mor tes maternas e infantis pelo novo coronavírus, lembra que o Brasil tem tradição em imunizar gestantes com vacinas que usam vírus atenuado, como a da gripe, e que elas se mostram muito seguras.

‘Por isso não se espera problemas com a Coronavac. Além disso, as gestantes estão na lista de prioridade da vacinação nos Estados Unidos desde o início do ano, e eles não tiveram problema nenhum com a vacina da Pfizer. O Brasil deveria priorizar essa vacina para as gestantes. ‘

Para Marinho, é muito importante que as autoridades públicas olhem com atenção para esse grupo, já que as mortes maternas por Covid-19 estão em alta no país.

De acordo com a pesquisadora, também há indícios de óbitos maternos tardios, que ocorrem após o período de puerpério (até 45 dias após o parto) e não estão entrando nas estatísticas desse grupo.

A morte de bebês por Covid após o nascimento é outra situação que tem gerado preocupação em sua observação. ‘Eles estão sendo infectados dentro de casa. Se a lactante [a mãe] é vacinada, ela protege também o bebê’

Em São Paulo, as lactantes maiores de 18 anos com até dois anos de amamentação passar a mater prioridade na fila de espera para doses remanescentes da vacina desde a última sexta (18).

Segundo Rossana Pulcineli, outro fator que pode estar atravancando a vacinação de gestantes e puérperas é a exigência, em muitos municípios, de encaminhamento ou relatório médico para a aplicação das doses. São Paulo, que começou a imunizar esse grupo no último dia 7, é um deles

‘Na rede privada, o acesso aos médicos é mais fácil. Nas unidades básicas, teria que agendar, passar por consulta. Isso leva tempo, expõe a gestante [alugares com aglomeração]. E não existe razão técnica para isso. Essas gestantes estão correndo muito mais riscos sem a vacinação’, diz.

Desde o início da pandemia, 1em cada 5 gestantes e puérperas que morreram por Covid-19 não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI) e 33% não foram intubadas, o último recurso que poderia salvá-las.

Entre março de 2020 e 16 de junho de 2021, foram 14.042 casos de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por Covid e 1.412 óbitos (10,1%).

Houve ainda mais 11.785 de registros com 296 mortes entre gestantes e puérperas com Srag não especificada – que, de acordo com a avaliação dos pesquisadores, pode ser também casos de Covid-19.

Os encontros virtuais promovidos pela Sogesp acontecem entre os dias 22 e 25 de junho e no dia 28, sempre às 19h. Três ginecologistas e obstetras vão esclarecer as dúvidas das gestantes e puérperas.

As transmissões ocorrerão nas redes sociais da Sogesp: facebook.com/sogesp; (Osogesp. sp no Instagram e youtube.com/sogesp.

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Não é hora de escolher vacina

Não se trata de uma vitrine de produtos: a melhor é aquela que você recebe

Um fato paradoxal nos assombra: mesmo com toda a informação disponível sobre a importância da vacinação contra a Covid-19, há quem ainda queira escolher um imunizante específico. É preciso que a população entenda, de uma vez por todas, que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes, seguras e foram aprovadas pela Anvisa e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Qualquer imunizante, não só contra a Covid-19, pode causar reações, geralmente leves e de curta duração. Já aplicamos mais de 6 milhões de doses de vacinas, entre primeira e segunda doses, e até o momento não tivemos, felizmente, nenhum registro de complicações pós-vacinação na cidade de São Paulo.

Concluída a imunização dos grupos prioritários e com a ampliação do número de munícipes a serem vacinados, essa tentativa de selecionar determinada vacina e rejeitar outra tem se agravado.

Definitivamente, não é hora de escolher vacina. Não se escolhe algo que pode salvar sua vida e a de outras pessoas. Não se trata de uma vitrine de seleção de produtos. A melhor vacina é aquela que você recebe. Só estaremos seguros quando a maior parte dos brasileiros estiver imunizada.

Até que isso ocorra, todos, inclusive aqueles já vacinados, devem continuar respeitando as medidas sanitárias preventivas, como correta utilização de máscara, distanciamento físico e higienização frequente das mãos. Esses protocolos só poderão ser flexibilizados após a imunização da maioria da população.

Outro fator preocupante é que uma parcela dos munícipes não retorna para tomar a segunda dose da vacina. Até o dia 16 de junho, ainda eram 90 mil, mesmo com a força-tarefa que temos feito na rede municipal de saúde para completar a vacinação dos faltosos. Já reduzimos significativamente a quantidade de atrasados, que inicialmente chegava a 197 mil, mas precisamos da colaboração e conscientização dos cidadãos de que é fundamental completar o esquema vacinal para garantir a imunização.

Para otimizar ainda mais o processo de vacinação e facilitar a vida de quem vive na capital, lançamos recentemente a plataforma ‘De Olho na Fila’, um serviço online que mostra em tempo real o movimento nos mais de 600 postos de imunização que temos e possibilita que o munícipe acompanhe a situação de cada local e vá tomar a vacina no horário e no endereço em que houver menos fila. Desde a última semana, a Prefeitura de São Paulo adotou o escalonamento na vacinação por faixa etária, e o ‘De Olho na Fila’ faz parte dessa estratégia. Além disso, também abrimos o cadastro para doses remanescentes a todos os moradores da cidade maiores de 18 anos de idade, com prioridade para lactantes sem comorbidades com bebês de até dois anos e estudantes e estagiários da área da saúde.

O objetivo é acelerarmos o ritmo e garantirmos proteção ao maior número de cidadãos o quanto antes.

Já ultrapassamos a trágica marca de 500 mil mortes por Covid-19 no Brasil, mais de 32 mil delas apenas no município de São Paulo, apesar das efetivas ações da gestão municipal para minimizar os impactos da pandemia e salvar vidas. Estamos há quase um ano e meio vivendo este pesadelo e somente com o bom senso e a responsabilidade de toda a sociedade conseguiremos vencer a batalha.

Vacine-se, por você e por todos. O momento é de escolha pela saúde e pela vida.

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O GLOBO

Conass diz que Brasil já está na terceira onda e inicia ‘escalada da montanha’

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, disse ontem que a contínua aceleração no número de casos de Covid-19 mostra que ‘já estamos diante de uma terceira onda’ da pandemia. Lula explica que o número de casos ativos, diários, não diminuiu desde março no país. A vacinação ajudou a reduzir os óbitos em março e abril, mas agora há um aumento no número de mortes. No último fim de semana, 12 estados tiveram óbitos em alta.

-Com a contínua aceleração do número de casos, fica claro que a gente já está diante de uma terceira onda. Está começando a escalada da montanha – disse Lula, observando a possibilidade de aumento de casos de pacientes com problemas respiratórios no inverno.

O patamar da média móvel de óbitos voltou a ficar acima de 2 mil. O país ultrapassou a marca de 500 mil mortes pela doença no sábado. Ao longo dos últimos sete dias, o Brasil também foi o segundo país com mais mortos pelo coronavírus, atrás apenas da Índia.

O Conass pontua que é preciso acelerar a vacinação. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que toda a população adulta deve receber a primeira dose até setembro. Até ontem, segundo o consórcio de imprensa, 64,4 milhões de pessoas, ou 30% da população, receberam a primeira dose.

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Empresário prometeu ‘forrar o Brasil’ com cloroquina

Após a CPI requerer sua condução coercitiva, Carlos Wizard entrou em contato para agendar seu depoimento, no próximo dia 30

Investigado na CPI da Covid por integrar um suposto ‘gabinete paralelo’ no governo, o empresário Carlos Wizard afirmou, em maio do ano passado, que recebeu a missão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello de acompanhar contratos públicos para a compra de medicamentos. Na época, mesmo sem ocupar cargo oficial, Wizard prometeu ‘forrar o Brasil’ com fármacos como a hidroxicloroquina. De acordo com ele, a ideia era

usar o remédio, que se mostrou comprovadamente ineficaz contra a Covid-19, na fase inicial da doença. -A missão que o general me passou foi de acompanhar os grandes fornecedores, os grandes contratos, porque você sabe que o orçamento do Ministério da Saúde é um dos maiores da União, cerca de R$ 150 bilhões. Logo, logo você vai ver que o Brasil vai ser forrado de medicamentos, na fase ainda inicial do tratamento, cloroquina, hidroxicloroquina, ou seja, alguns fornecedores são nacionais, mas tem muita coisa que não é fabricada no Brasil e dependemos de fornecedores estrangeiros – disse Wizard, em entrevista à revista ‘IstoE’.

Após a CPI requerer sua condução coercitiva para prestar depoimento, o empresário entrou em contato com a comissão, ontem, para que a oitiva fosse agendada. A sessão ficou marcada para o próximo dia 30. Antes de se ver ameaçado com o uso de força policial para comparecer à comissão, Wizard havia ignorado as comunicações da CPI.

A defesa do empresário chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que barrasse a condução coercitiva solicitada pela CPI, alegando que Wizard estava nos Estados Unidos, mas o ministro Luís Roberto Barroso não atendeu ao pleito. O magistrado concedeu ao empresário o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si, mas não o isentou de comparecer.

Wizard é suspeito de ter financiado um ‘gabinete paralelo’, fora do Ministério da Saúde, que teria influenciado o governo nas decisões sobre a pandemia. Essas decisões teriam ignorado estudos científicos.

Com a chegada de Pazuello ao Ministério da Saúde, em abril do ano passado, Wizard se tornou conselheiro sem remuneração no governo.

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JORNAL OPÇÃO

Com quase 90% dos leitos de UTI ocupados, Goiás registra 2.251 novos casos da Covid-19

Por Luiza Lopes

O mapa de calor da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), aponta que apenas as regiões Norte e Serra da Mesa estão classificadas como alerta (amarelo). Todas as demais estão atualmente em situação crítica (laranja) ou de calamidade (vermelho)

Mesmo com mais de 2 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19 em Goiás, os números de novas infecções e mortes pela doença ainda são altos. De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde divulgados nesta segunda-feira, 21, foram registrados 2.251 novos casos e 84 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas.

Até o momento, 18.554 goianos já perderam a vida em decorrência da doença, o que significa uma taxa de letalidade de 2,83%. Há 341 óbitos suspeitos que estão em investigação. Em todo o território goiano, já há mais de 657.301 mil casos registrados de contaminação. Deste total, 626.765 estão recuperados. Outros 488.131 mil casos estão sob investigação.

A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19 na rede estadual, em Goiás, está em 85,62%. Dos 598 leitos implantados, 490 estão ocupados, 22 bloqueados e 86 disponíveis. Já na rede pública municipal a ocupação dos leitos está em 92,09%. De acordo com a pasta, dos 273 leitos implantados, 233 estão em uso, 20 bloqueados e 20 disponíveis.

O mapa de calor da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), aponta que apenas as regiões Norte e Serra da Mesa estão classificadas como alerta (amarelo). Todas as demais estão atualmente em situação crítica (laranja) – Nordeste I, Nordeste II, Entorno Norte, São Patrício II, Central e Entorno Sul – ou de calamidade (vermelho) – São Patrício I, Rio Vermelho, Pireneus, Oeste I, Oeste II, Centro Sul, Estrada de Ferro, Sudoeste I, Sudoeste II e Sul.

Vacinação

Levantamento realizado pela SES-GO apurou que, referente à primeira dose, foram aplicadas 2.004.018 doses das vacinas contra a Covid-19, o que representa 28,55% da população do estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 687.639 pessoas.

Em relação às vacinas, o Estado de Goiás já recebeu 3.638.830 doses de imunizantes, sendo 1.408.580 da CoronaVac, 1.956.470 da AstraZeneca e 273.780 da Pfizer.

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Assessoria de Comunicação

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