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DESTAQUES
Família de Anápolis faz campanha para que menino de 4 anos com leucemia faça tratamento nos EUA
OS abre processo seletivo para 120 vagas em três hospitais de Goiás
Nova política de saúde mental favorece ampliação de comunidades terapêuticas
Hugol apresenta resultados de sua “nova Emergência”
Dona de clínica psiquiátrica é presa por internação fraudulenta
Goiás realiza o primeiro implante dentário pelo SUS
Pessoas com autismo terão direito a carteira de identificação em Goiás
Descarte incorreto de material cortante causa acidentes com servidores da Comurg
G1 GOIÁS
Família de Anápolis faz campanha para que menino de 4 anos com leucemia faça tratamento nos EUA
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/familia-de-anapolis-faz-campanha-para-que-menino-de-4-anos-com-leucemia-faca-tratamento-nos-eua.ghtml
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O POPULAR
OS abre processo seletivo para 120 vagas em três hospitais de Goiás
Informações pelo site http://www.igh.org.br/
O Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – Organização Social gestora do Hospital Materno Infantil (HMI), do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) e da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) – realiza inscrições para processo seletivo de 26 a 29 de dezembro (terça e sexta-feira), para contratação celetista e formação de cadastro reserva.
O processo pretende preencher 120 vagas entre as três unidades hospitalares e o Escritório Regional do IGH. O edital está disponível no site do instituto (www.igh.org.br), na aba “Transparência”, seguido de “Goiás”. A carga horária das vagas variam entre 12 e 44 horas semanais, e os salários entre R$ 1.269,64 e 8.211,82. O processo seletivo também inclui vagas para pessoas com deficiência.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Nova política de saúde mental favorece ampliação de comunidades terapêuticas
O Ministério da Saúde apresentou nesta quinta-feira (21) detalhamentos das ações que integram a nova política de saúde mental, aprovada pela Comissão Intergestora Tripartite na semana passada. Segundo o órgão, serão investidos R$ 320 milhões para ampliar e qualificar a assistência às pessoas com transtornos mentais. O maior investimento em novos serviços será dirigido à expansão das comunidades terapêuticas. Até a aprovação da nova política, as comunidades terapêuticas não faziam parte da Rede de Atenção Psicossocial.
A expectativa é que o número vagas nesse tipo de serviço passe de 5 mil para 20 mil, das quais 10 mil deverão vir a ser patrocinadas pela pasta da Saúde. O impacto orçamentário será de R$ 100 milhões por ano. Entre as ações anunciadas, também estão a habilitação de 83 centros de Atenção Psicossocial (Caps), 92 serviços residenciais terapêuticos (SRT), 140 leitos de saúde mental em hospitais gerais e três unidades de acolhimento; a destinação de recursos para 27 obras de Caps e unidades de acolhimento em 18 municípios e o incentivo para implantação de 56 novos Caps, 57 leitos, 6 unidades de acolhimento e 25 SRT. Com essas iniciativas, a previsão de gastos é de R$ 70 milhões anuais.
Antes de fazerem parte da Rede de Atenção Psicossocial, as comunidades terapêuticas funcionavam por meio de credenciamento pelo Ministério da Justiça. Agora, os ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social discutem em grupo os critérios para a habilitação e recebimento dos recursos. Posteriormente, essas outras pastas também manterão vagas. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, antecipou que deverá ser feita chamada pública e, depois, seleção. Como esse processo ainda está em andamento, apenas os recursos destinados às comunidades terapêuticas não começarão a ser liberados neste ano.
Polêmica
Questionado sobre a destinação de mais recursos para instituições que são mantidas, em geral, por grupos privados ou entidades filantrópicas, em relação ao que será dedicado à ampliação da rede de Caps, o ministro Ricardo Barros defendeu a opção, por avaliar que “nós alcançamos muito mais pessoas na parceria com filantrópicas e entidades que cuidam desses dependentes químicos do que se nós fizéssemos isso diretamente”. Além disso, Barros disse que a ação que essas instituições, “especialmente as igrejas de todas as ordens, fazem com a família e o drogado realmente é fundamental para que haja sucesso na permanência dessa pessoa como recuperado”.
Os conselhos federais de Psicologia e de Serviço Social são contrários à inclusão das comunidades na rede e apontam que muitos desses locais registram situações de violações de direitos humanos que se assemelham às que eram vistas em manicômios. Recentemente, inspeções em 30 comunidades terapêuticas de dez estados e do Distrito Federal constataram violações de direitos humanos em todas elas. Privação de liberdade, condições degradantes de moradia, jovens sem escola, unidades que recebem recursos públicos mas não têm registros de funcionamento e falta de laudos técnicos que justifiquem a internação foram alguns dos problemas encontrados.
A Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) também avalia o incentivo a esse tipo de instituição de forma negativa. “É lamentável isso, até porque o tratamento em comunidade terapêutica não é um tratamento em liberdade”, afirmou a presidenta da Fenapsi, Shirlene Queiroz. Ela também discorda da maior abrangência das comunidades terapêuticas. Nesse sentido, exemplifica que os centros de atenção psicossocial de álcool e drogas (Caps-AD) atuam em um território de 150 mil habitantes cada, por meio de ações diversas. “Tratamento não é só acolhimento”, pontua.
O coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, afirmou que a inclusão na política viabilizará o acompanhamento dessas instituições pelo Poder Público, “para que situações de desrespeito aos direitos humanos não sejam mais registradas nesses locais”. Já a representante da Federação Nacional das Associações em Defesa da Saúde Mental, Miriam Moreira, que participou da coletiva ao lado dos representantes do ministério, defendeu a inclusão, argumentando que esses serviços vão passar a ter critérios de funcionamento e fiscalização. “Eles vão prestar contas do que eles fazem”, afirmou.
O Conselho Federal de Medicina também apoiou o aumento da rede. Na coletiva, o representante do órgão, Antônio Geraldo da Silva, disse que se trata de um “avanço jamais alcançado” e destacou que, no país, há 46 milhões de pessoas com problemas mentais.
Desinstitucionalização
Complementando a estratégia da nova política, também serão criadas e financiadas novas equipes de saúde mental multiprofissionais para atendimento ambulatorial, que vão atuar e dar suporte aos núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), unidades básicas de Saúde (UBS) e equipes do Programa Saúde da Família. Para tanto, o ministério dedicará R$ 15 milhões por ano. Já para a criação de cinco Caps AD IV, que funcionarão em cidades com “cracolândias”, serão R$ 18 milhões.
Ao longo da coletiva, o coordenador destacou várias vezes as ações de desinstitucionalização e também de garantia de direitos humanos na rede de assistência. Isso porque o órgão tem recebido críticas dos conselhos federais de Psicologia e de Serviço Social e também da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão por defender e viabilizar a ampliação de leitos especializados. Para esses grupos, a nova política marca um retrocesso em relação à reforma psiquiátrica antimanicomial adotada no Brasil desde 2001, que tem como base o atendimento de base comunitária, com a menor intervenção possível, em contraste com a lógica dos manicômios e da segregação das pessoas que sofrem com problemas de saúde mental.
Quirino Cordeiro disse que o ministério tem o objetivo de ampliar a taxa de ocupação dos leitos dedicados às pessoas com problemas mentais em hospitais gerais. Hoje, ela é de menos de 20%. A meta é chegar a 80% de ocupação. “Para não estimular novos moradores, no caso de internações que ultrapassarem mais de 90 dias, a diária cairá metade do preço”, detalhou Cordeiro. Ele afirmou que o Ministério da Saúde não quer expandir leitos psiquiátricos em hospitais especializados. “A expansão vai se dar em leitos em hospitais gerais”, garantiu. Também há a intenção de aprimorar o Programa De Volta para Casa, que hoje beneficia 4.300 pessoas que viviam internadas em hospitais psiquiátricos.
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Hugol apresenta resultados de sua “nova Emergência”
As melhorias implementadas no atendimento de Urgência e Emergência do HUGOL – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira foram apresentadas durante a reunião de encerramento do projeto do Ministério da Saúde, “Excelência Operacional nas Emergências do SUS”, realizada no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês na terça-feira, 19.
Os resultados obtidos a partir da metodologia Lean – filosofia de processos enxutos, priorizando o que agrega valor ao paciente -, e outras ferramentas de gestão aplicadas no hospital, foram expostos em apresentação conduzida pela Diretora Administrativa do HUGOL, Andréa Prestes. Participaram do evento o Secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Moura Vilela, a diretoria e equipes de trabalho do Hospital Sírio-Libanês, bem como os representantes do HUGOL e dos demais hospitais participantes do projeto.
“Um dos grandes desafios para a saúde pública no Brasil é o gerenciamento eficiente da porta de entrada das unidades de saúde para evitar a superlotação e garantir um atendimento resolutivo aos pacientes do Sistema Único de Saúde. Nesse quesito, o HUGOL alcançou excelentes avanços e resultados”, explica o secretário Leonardo Vilela sobre o projeto. De acordo com o Diretor Geral do HUGOL, Hélio Ponciano Trevenzol, o desafio é fazer a diferença também na porta de entrada: tornar o atendimento da Emergência com o mesmo padrão de humanização das unidades de internação. "A meta do HUGOL é ser referência no atendimento humanizado desde a Emergência. Estamos sendo audaciosos nessa perspectiva, mas isso é mais do que um desafio, é nossa razão de ser", explica o médico.
Atendendo mais e melhor
Luiz Antônio Fernandes Santos, 18, deu entrada na Emergência do HUGOL no dia 19 de novembro. Vítima de um acidente de trânsito, ele conta que o atendimento foi rápido e que não esperava essa qualidade em um hospital público. O paciente narrou que ficou com muito medo devido à gravidade do acidente, pois estava perdendo muito sangue, mas a assistência realizada pelos profissionais o fez se sentir mais seguro. Nessas ocorrências, além do próprio paciente, as mães ficam muito inseguras e com receio das consequências do acidente. Lúcia Helena Clementina dos Santos, mãe do jovem adulto, conta: “Foi um susto imenso, eu imaginei que ele ia ficar em filas de espera, como em outros hospitais que a gente vê. Imaginei que ia ser muito complicado. Surpreendi-me muito, pois rapidamente ele já estava em atendimento no hospital. Fiquei bem mais tranquila. Estou encantada, é um hospital excelente”.
Luiz Antônio é mais um dos vários pacientes acolhidos na Emergência do hospital. De julho de 2015 a junho de 2017, em dois anos de funcionamento do HUGOL, já foram realizados mais de 118 mil atendimentos na Urgência e Emergência, resultando em uma média mensal de 4.952 atendimentos dedicados a adultos e crianças, vítimas de traumas e urgências clínicas. A partir do segundo semestre de 2017, com a melhoria nas rotinas intra-hospitalares e o aumento na capacidade de leitos, o hospital passou a executar uma média mensal de 6.366 atendimentos, considerando os dados de julho a outubro de 2017, o que representa um aumento de 29%.
Trevenzol ressalta que a consultoria foi uma grande oportunidade para o hospital, que recebeu a capacitação através da experiência do Sírio-Libanês: “Em outubro colocamos em prática o piloto da reformulação de nossos processos assistenciais e de apoio na Emergência do HUGOL. Os resultados iniciais demonstram uma maior efetividade no atendimento, possibilitando atender mais pessoas com maior qualidade”.
Novos fluxos
As pessoas inconscientes, em choque, com parada cardiorrespiratória, vítimas de acidentes de trânsito ou em urgências clínicas, geralmente resgatadas pelo SAMU e pelo Corpo de Bombeiros (SIATE), entram diretamente para os boxes da Emergência. Após a assistência inicial imediata, os pacientes já seguem para os exames, procedimentos cirúrgicos ou UTI, a depender da conduta estabelecida. Pacientes que chegam andando, com bom nível de consciência, entram pela recepção, retiram uma senha no totem, fazem o cadastro e são acolhidos. A primeira etapa é a classificação de risco, momento em que o paciente é identificado a partir de sua gravidade por um profissional enfermeiro. Depois o paciente é triado por um profissional médico, que avalia quem deve seguir com o atendimento hospitalar e quem será encaminhado para a atenção básica de saúde.
A assistência integral e todos os procedimentos necessários para o diagnóstico e condução terapêutica do paciente ocorrem na Sala de Atendimento. Após a realização de todos os exames necessários, a Sala de Decisão Clínica é o local em que o paciente espera a reavaliação e conduta final em relação a sua assistência na Emergência. Depois desse procedimento, o paciente pode receber alta hospitalar, ficar em observação ou aguardar procedimentos de internação ou cirúrgicos nas unidades de Observação, ou mesmo encaminhamentos referenciados externos – quando o paciente não é perfil da unidade.
“Para implementar esse novo fluxo, com tempos meta tão desafiadores, realizamos diversos estudos e análises para entender como poderíamos criar espaços de atendimento e caminhos assistenciais eficientes, em que os profissionais se movimentam, ritmados, para ofertar o melhor atendimento possível ao paciente”, esclarece Trevenzol. Dentre as melhorias sistêmicas desenvolvidas pela equipe do hospital para impactar no aperfeiçoamento da Urgência e Emergência, também podem ser destacadas as ações aplicadas nos processos de assistência inicial aos pacientes, o tempo de giro dos leitos de internação, com altas hospitalares mais eficientes, os procedimentos cirúrgicos, o núcleo interno de regulação (NIR) e a admissão de pacientes nas unidades de terapia intensiva (UTIs).
Indicadores de desempenho
Um dos principais indicadores utilizados para analisar a situação da Emergência do HUGOL foi o NEDOCS, ferramenta internacional para o estudo de superlotação das emergências. Por meio de diversos parâmetros, como a taxa de ocupação dos leitos, número de pacientes em ventilação mecânica, número de leitos operacionais etc, a ferramenta calcula um índice do comportamento da emergência da unidade. Em agosto e setembro, o HUGOL demonstrava uma pontuação de 250 e 267, respectivamente, demonstrando que estava além do limite adequado, em situação de superlotação. Após as mudanças intra-hospitalares, a pontuação caiu para 115 e 101 em outubro e novembro, resultando em uma redução de 62% da superlotação, o que denota que atualmente está dentro dos limites considerados adequados, resultado maior que a própria meta do projeto, que era a diminuição de 30% do NEDOCS mensal.
O LOS, compreendido como o tempo médio do atendimento na Emergência, reduziu em 55% para pacientes sem internação e 58% para pacientes com internação. Ou seja, como exemplo, em agosto desse ano, os pacientes sem internação tinham um atendimento que durava um tempo médio de 7,35 horas e em novembro passou a ser 3,27 horas. O tempo médio de permanência no hospital também reduziu em consequência da melhoria nos processos internos para a condução eficiente do plano terapêutico: de 9,15 dias, em agosto, caiu para 6,64 dias, em novembro, demonstrando redução de 27%. Diversas ações de monitoramento e melhorias também foram feitas no processo de alta, que passou de 10,33 horas para 3,35 horas, reduzindo 68%, permitindo que um maior número de pessoas possam ser internadas, em menos tempo.
O Diretor Geral do HUGOL ressalta que os principais pontos alcançados com o projeto foram: a melhora do tempo de passagem do paciente pelo serviço de Urgência e Emergência; a redução do tempo médio de permanência; o aumento do giro de leitos; a redução da superlotação, possibilitando uma assistência com maior qualidade; culminando, por fim, na satisfação dos usuários e também dos colaboradores atuantes na unidade. “Todas as unidades participantes do projeto alcançaram resultados significativos, entretanto, percebemos que os avanços obtidos pelo HUGOL superaram as expectativas, foram expressivos”, explica Trevenzol.
Saiba mais sobre o projeto
Um dos grandes desafios da saúde pública no Brasil é evitar a superlotação e garantir um atendimento resolutivo aos pacientes do SUS, dificuldade que também foi enfrentada pelo HUGOL, mesmo sendo uma unidade recém-inaugurada. Para solucionar essa situação, o hospital buscou sua inserção no projeto “Excelência Operacional nas Emergências do SUS”, do Ministério da Saúde, com consultoria do Hospital Sírio-Libanês.
O projeto teve duração de agosto a dezembro de 2017, com as seguintes etapas: diagnóstico, desenvolvimento de planos de ação, melhoria dos processos, estabelecimento de protocolos clínicos e aprendizado com as boas práticas. O gerente do projeto “Excelência Operacional nas Emergências do SUS”, Ricardo Bertolucci, responsável pelos seis hospitais participantes na consultoria, explica que “esse projeto foi uma demanda do Ministério da Saúde junto ao Hospital Sírio-libanês com o objetivo de reduzir o problema de superlotação nas emergências do SUS. Como o HUGOL é um hospital recente, o Ministério entendeu que seria a melhor escolha”.
De acordo com o Dr. Welfane Cordeiro, consultor e gerente técnico do projeto, “hoje o que chamamos de superlotação do serviço de urgência vem a partir de um consenso que foi feito em Boston (EUA). A superlotação não é um problema só do Brasil: aqui temos nossas peculiaridades, mas é um problema que está acontecendo em praticamente todos os serviços de urgências do mundo e os profissionais estão tentando enfrentar essa situação através de novas metodologias e da utilização de métodos de outras áreas. Estamos trazendo algumas experiências internacionais e aplicando-as nesse projeto”.
Além do HUGOL, que representou Goiás e o Centro-Oeste do país, outras cinco unidades participaram do projeto, hospitais localizados em São José (SC), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Palmas (TO) e São Paulo (SP). Marco Bravo, consultor de excelência operacional do Sírio-Libanês, conta que “o HUGOL teve um excelente desenvolvimento e progresso na execução das iniciativas, o que expressa muito bem sua capacidade de gestão e motivação no projeto. Os indicadores estão avançando bastante e a capacidade operacional está definida e controlada”.
O médico e consultor de expertise em emergências, Dr. Luiz Ronaldo Huber, complementa que “foram implantadas várias melhorias no processo com base nas ferramentas da metodologia Lean. Sabíamos que o HUGOL tem grande potencial, capacidade gestora e dedicação da equipe em nível gerencial e operacional. Trabalhando com o Ministério da Saúde, juntamente ao Sírio-Libanês, um hospital de excelência e referência em atendimento, isso tem muito a somar”.
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Dona de clínica psiquiátrica é presa por internação fraudulenta
Clair B. de Lima Santos, 61 anos, foi presa nesta quinta-feira (21/12), em Caldas Novas, suspeita do crime de cárcere privado, na modalidade denominada internação fraudulenta. Ela é responsável pela clínica de recuperação Reencontro com a Vida, onde a Polícia Civil (PC) constatou diversas irregularidades.
De acordo com a Polícia Civil (PC), após denúncias, eles estiveram no local para cumprimento de mandato de busca a apreensão, foi constatado ausência de laudo de médico psiquiátrico quando pacientes eram internados involuntariamente; a não existência de alvará de funcionamento; o mau acondicionamento de remédios de uso controlado; a inexistência de comunicação ao Ministério Público quando das internações involuntárias; além de relatos de maus-tratos, agressões físicas e verbais sofridas pelos internos.
Ainda segundo a PC, a clínica dispõe de alojamento coletivo com condições precárias de infraestrutura, com grades por todos os lados, similar a uma prisão. “Os internos são agredidos e dopados pelos monitores, chegando a dormir por até dois dias”, relatou R.C.C., 23 anos.
O estabelecimento foi interditado e Clair foi levada ao presídio local, onde permanecerá à disposição da justiça. (Foto: Divulgação Polícia Civil)
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Goiás realiza o primeiro implante dentário pelo SUS
O município de Hidrolân¬dia tornou-se o pioneiro na re¬gião Centro-Oeste, e o terceiro em todo o Brasil, a realizar implan¬tes dentários através do SUS. Um procedimento odontológico, to¬talmente gratuito, e que visa aten¬der, prioritariamente, a população mais carente e que não tem aces¬so a esse tratamento através da ini¬ciativa privada devido a sua situa¬ção econômica. Numa iniciativa da prefeitura municipal através de convênio com o governo federal , com a participação do governo es¬tadual, foram realizados ontem os primeiros implantes. O serviço in¬tegra o programa Brasil Sorridente e vai atender pelo Centro de Espe¬cialidades Odontológicas as popu¬lações não só do município de Hi¬drolândia, mas de várias cidades da Região Metropolitana, no cha¬mado Entorno Sul.
A equipe encarregada da exe¬cução do trabalho é formada por três cirurgiões-dentistas que já vêm preparando os pacientes desde o último mês de agosto e que agora receberão os implantes. Ao todo 6.270 pacientes já estão aptos a re¬ceberem os benefícios e apenas aguardavam o envio de material pelo Ministério da Saúde para con¬cluir o tratamento, cujos procedi¬mentos se iniciaram agora.
Cada paciente poderá ser be¬neficiado com seis implantes uni¬tários no período de dois anos ou então com o implante total.
Segundo o prefeito Paulo Sérgio de Rezende (Paulinho), “foi uma luta muito grande para se conse¬guir implantação do programa. Fo¬mos a Brasília por mais de dez ve¬zes articular junto ao Ministério da Saúde mas agora comemora¬mos a implementação desse aten¬dimento que vai devolver a muitas pessoas o prazer de sorrir. Enten¬demos que o atendimento odon-tológico também deve ser prioritá¬rio. É muito gratificante devolver o sorriso a uma pessoa”.
Os primeiros pacientes bene¬ficiados também comemoraram, reafirmando que essa é a única forma de se conseguir o implante uma vez que não dispõem de re¬cursos para custear o tratamen¬to particular.
A solenidade, que marcou o iní¬cio dos transplantes, teve as parti¬cipações do prefeito Paulo Sergio de Rezende (Paulinho), do supe¬rintendente de Regulação e Acesso a Serviços Hospitalares e Ambula¬toriais da SES-GO, Cleudes Ber¬nardes Baré, da superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Evanildes Fer¬nandes Gomides, e representantes de vários segmentos. Cleudes Baré destacou a prioridade dada pela administração de Hidrolândia na atenção básica de saúde que agora é reforçada com mais esse serviço.
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O HOJE
Pessoas com autismo terão direito a carteira de identificação em Goiás
Goiás será o primeiro estado brasileiro a emitir a Carteira de Identificação do Autista (CIA). Com o documento, pacientes asseguram direitos constitucionais enquanto o Estado conseguirá fazer um censo inédito sobre o número de pessoas que se encontram nesta condição. O decreto que valida a iniciativa foi publicado no Diário Oficial no último dia 18 de dezembro.
De acordo com a matéria, a carteira de identificação será emitida pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) espalhados pelos municípios goianos. A gestão fica a cargo do governo estadual, por meio da Secretaria Cidadã.
O documento será expedido, sem qualquer custo, por meio de requerimento devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou por seu representante legal. É necessário levar ao Cras o relatório médico confirmando o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de documentos pessoais do paciente e de seus pais (ou responsáveis legais), comprovante de endereço, em originais e fotocópias.
CENSO – Atualmente não há estatísticas oficiais no Brasil sobre o número de pessoas com autismo, apenas uma estimativa de aproximadamente 2 milhões. Com a emissão da CIA, que será numerada, Goiás será o primeiro estado a ter dados fidedignos sobre a quantidade de pessoas com TEA. O censo é importante porque dá subsídios aos gestores para elaborarem políticas públicas que verdadeiramente atendam às necessidades dessa parcela da população.
O documento é uma antiga reivindicação de famílias de pacientes e organizações sociais, cuja luta foi encampada pela Subcomissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Autista da OAB Goiás e pela Defensoria Pública do Estado.
SINAIS – Popularmente conhecido como autismo, o Transtorno do Espectro Autista é uma condição do neurodesenvolvimento, caracterizada por déficits na comunicação e interação social e também por comportamentos repetitivos e estereotipados. Antes dos três anos de vida já podem ser observados alguns sinais, como alterações no sono, aversão ao contato físico, dificuldade de olhar nos olhos, não responder quando chamado pelo nome, não imitar gestos (como bater palmas, acenar ao se despedir), dificuldade de interação com crianças, entre outros. Se desconfiados, os pais devem relatar suas dúvidas ao pediatra.
A prevalência de casos tem aumentado de forma rápida nos últimos anos, o que acendeu o sinal de alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Associação Americana de Psiquiatria. A última pesquisa do CDC (Center of Diseases Control and Prevention) – órgão norte-americano próximo do que representa, no Brasil, o Ministério da Saúde – mostrou que, nos Estados Unidos, há um autista para cada grupo de 45 pessoas. Os dados foram divulgados em 2015. Em 2014, o mesmo órgão, embora com metodologia diferente, publicou um estudo com a proporção de 1 a cada 68. As estimativas já apontam para 70 milhões de pessoas com autismo no mundo.
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GAZETA DO ESTADO
Descarte incorreto de material cortante causa acidentes com servidores da Comurg
O descarte incorreto de objetos perfurocortantes como seringas, pedaços de vidros e lâmpadas que são colocados junto com o lixo doméstico causaram, Só neste ano, 180 acidentes, de acordo com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Cerca de 30% das ocorrência foram por seringas e o restante por caco de vidro, faca, espeto, lâminas em geral. Este problema tem causado sério impacto no serviço, devido à dificuldade de repor os profissionais para trabalhar nos setores e ainda coloca em risco a vida do trabalhador. Esta atitude recorrente se agrava ainda mais com as festas de final de ano em que há o aumento de consumo de bebidas e a destinação errada dos materiais pontiagudos perigosos. Mesmo utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os servidores que realizam a coleta domiciliar acaba se acidentando quando os objetos cortantes estão mal acondicionados e ficam em média 15 dias afastados do serviço até o corte cicatrizar. Nos casos que envolvem agulhas ou outro tipo de material biológico, apesar de o afastamento de apenas um dia por atestado médico, o risco é de contaminação bem maior para o coletor. Quando ocorre o incidente, o trabalhador é encaminhado ao Posto de Saúde específico para iniciar profilaxia, que é o tratamento contra AIDS, com coquetel seguido de uma série de exames para detectar alguma contaminação. Após esse procedimento, ele fica de repouso um dia e volta a trabalhar no dia seguinte. Mas o acompanhamento segue de 30 a 60 dias com mais exames e testes. O Presidente da Comurg, Denes Pereira, pede aos cidadãos para tomar medidas simples e evitar que os coletores se machuquem. “Vidros e seringas devem ser enrolados em jornais ou colocados dentro de caixas de papelão lacradas com fita adesiva e só então serem descartados”. Denes afirma ainda que nos dois casos o morador pode escrever um bilhete dizendo do que se trata e colocar junto ao lixo onde se encontram os objetos ou entregar o material diretamente nas mãos do coletor.
DICAS DE ARMAZENAMENTO
A situação pode ser evitada com cuidados diários. Então, para descartar seu lixo sem ferir os coletores da Comurg, fique atento a essas dicas: Os objetos cortantes como lâmpadas, copos e louças dentre outros, devem ser enrolados com bastante jornal, revista ou papelão, assim, mesmo que quebrem, estarão protegidos garantindo total segurança; A tampa serrilhada da lata de conserva é uma verdadeira faca. Dobre-a para dentro, assim a serrilha estará protegida pela própria lata; Ao jogar pregos, parafusos, lascas de madeira e/ou objetos pontiagudos no saco de lixo, coloque-os em latas, embalagens plásticas (pet) ou embrulhe-os em grandes volumes de jornal; Também entorte com martelo os pregos e parafusos que estejam expostos em madeira.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação