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DESTAQUES
Suposto médico tenta passar golpe em pai de paciente internado em UTI de Goiânia
Hospital Materno Infantil é referência em atendimentos especializados
Hospital Santa Helena implanta protocolo específico para o tratamento de tromboembolismo venoso e tromboembolismo pulmonar
Laboratório é condenado a pagar R$ 20 mil por falso-positivo em exame de HIV
Pesquisa da UFG indica que idosos com menor escolaridade praticam mais automedicação
Segunda fase da operação do MPGO investiga a falsificação de mestrados em Goiás
Médicos reforçam pressão para que veto seja mantido
O HOJE
Suposto médico tenta passar golpe em pai de paciente internado em UTI de Goiânia
Homem pediu 4,2 mil para realização de exames
O pai de um jovem de 22 anos que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Goiânia denuncia que recebeu a ligação de um homem se passando por médico da unidade. Segundo Fernando Moreira, o criminoso pediu R$ 4,2 mil para agilizar exames de imagem do filho, alegando burocracia no convênio de saúde.
Segundo Fernando, o filho dele está há dez dias se tratando de uma pneumonia. Ele afirma que, apesar de saber que o quadro clínico do filho é estável, se assustou e quase caiu no golpe. “Na hora seu coração vai a mil. Você fica desesperado, você não sabe o que fazer”, desabafou.
Veja o diálogo dele com o golpista:
• GOLPISTA: Decidimos que, para não deixar a saúde dele do jeito que está , é lógico, em terceirizarmos estas três baterias de exames de imagem;
• PAI DO PACIENTE: Eu queria pedir, tipo, 5, 10 minutos para vocês;
• GOLPISTA: Se eu e a família ficar discutindo com o convênio, nós acabamos deixando o que é de mais importante agora, a saúde de lado, do nosso paciente;
• PAI DO PACIENTE: Qual o valor que sai estes exames?
• GOLPISTA: Ficou no valor de R$ 4,2 mil as tomografias, já incluso a medicação.
Providências
Além do caso comunicado por Fernando ao hospital, outros familiares de pacientes alegaram que caíram no mesmo golpe. Após descobrir a prática, a unidade colocou um comunicado na parede alertando parentes de pacientes para o fato de que os médicos nunca pedem depósito por telefone.
Segundo o advogado de um hospital, Carlos Henrique Ribeiro, os criminosos invadem o sistema do hospital e acabam obtendo algumas informações do paciente, viabilizando o golpe. Ele alerta que, diante desta vulnerabilidade, os familiares sempre compareçam ao hospital. “É a política dos hospitais de que os familiares e os pacientes devem vir à instituição, tratar de quaisquer questões relativas a pagamentos”, explicou.
O presidente da Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG), Haikal Helou, afirmou que já encaminhou os casos à polícia.“Nós temos trabalhados nisso, diminuir a disponibilidade de informações. Vamos apostar no trabalho policial, para a Polícia Civil do Estado de Goiás identificar e isolar esta bandidagem.”
A orientação da Polícia Civil é que todas as pessoas que receberem este tipo de ligação deve registrar o caso em alguma delegacia, para ajudar nas investigações.
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Hospital Materno Infantil é referência em atendimentos especializados
Com 45 anos de história, o HMI oferece atendimento de urgência, emergência e ambulatorial aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)
O Hospital Materno Infantil (HMI) conquistou notoriedade nacional, tornando-se referência em casos de média e alta complexidade, nas áreas da saúde da mulher e da criança, com destaque na cirurgia de separação de gêmeos siameses e no tratamento de hemangiomas.
Inaugurado em 1972, o HMI oferece atendimento de urgência, emergência e ambulatorial aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao longo dos anos o hospital foi se aperfeiçoando e como reconhecimento, acumulou títulos. Dentre esses se destaca o Hospital Amigo da Criança, concedido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 1999 e renovado em 2012.
Com assistência especializada à mulher e à criança, o HMI tem 177 leitos, realizou 2.488 cirurgias, 629 partos normais e 720 partos cesariana, de janeiro a maio deste ano. No mesmo período foram feitos 17.857 atendimentos laboratoriais, 17.949 internações em enfermaria e mais 373 em UTI.
Nos prontos-socorros de pediatria e da mulher foram registrados respectivamente 23.670 atendimentos e 10.303, nesses cinco primeiros meses do ano.
Por ser uma unidade que cuida de casos de alta complexidade e conta com uma equipe multiprofissional preparada, liderada pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, o HMI é referência na cirurgia de separação de gêmeos siameses. A unidade já realizou 17 procedimentos, sendo que primeira aconteceu em 2000, com as gêmeas Larissa e Lorraine.
A literatura médica mundial indica que, dentre os siameses operados, um em cada cinco sobrevivem à cirurgia. No HMI, esse índice chega a 50%.
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GAZETA DO ESTADO
Hospital Santa Helena implanta protocolo específico para o tratamento de tromboembolismo venoso e tromboembolismo pulmonar
Como parte dos eventos em comemoração aos 60 anos de sua fundação, o Hospital Santa Helena (HSH) apresentou na Churrascaria Favo de Mel na quinta-feira, 13, o painel “Protocolo para Tratamento de Tromboembolismo Venoso e Tromboembolismo Pulmonar – O que há de novo nas diretrizes e papel dos novos anticoagulantes” para cerca de 30 convidados, a maioria médicos do corpo clínico do hospital. O responsável pela apresentação foi o coordenador da clínica médica do Santa Helena, Humberto Graner Moreira, médico cardiologista e intensivista, doutor em Cardiologia pelo InCor (HCFMUSP) e professor das Faculdades de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e UniEvangélica.
Humberto Graner explicou que o tromboembolismo venoso é uma das doenças mais graves que acometem tanto pacientes que buscam atendimento em prontos-socorros quanto aqueles que são hospitalizados e precisam ficar muito tempo imobilizados. “Em geral, esta imobilização acontece quando estes pacientes são submetidos a cirurgias, ou quando estão em tratamento contra o câncer, insuficiência cardíaca ou outras doenças graves”, acrescentou. Ele ressaltou que o Hospital Santa Helena é pioneiro em Goiás na implantação de um protocolo específico para a identificação, o rastreamento e o tratamento de tromboembolismo venoso e tromboembolismo pulmonar.
Para Humberto Graner, a iniciativa do Hospital Santa Helena em apresentar o painel representa uma oportunidade de atualizar toda a equipe médica com o que há de mais moderno no tratamento do tromboembolismo venoso e tromboembolismo pulmonar segundo as diretrizes e pesquisas mais recentes da área. “O nosso foco não é só trabalhar na prevenção, mas também nos casos em que for detectada a doença e poder oferecer um tratamento de qualidade para os nossos pacientes com os métodos e técnicas previstas neste protocolo”, completou.
O médico também destacou que os riscos de um paciente desenvolver tromboembolismo venoso e pulmonar aumentam com o avançar da idade. Além disso, apresentou estudos que revelam a alta recorrência das doenças principalmente em idosos e o papel dos novos anticoagulantes orais, conhecidos como anticoagulantes orais diretos, como opção para o tratamento das doenças.
O diretor médico do Hospital Santa Helena, Arnaldo Lemos Porto, ao comentar sobre o painel apresentado por Humberto Graner aos convidados, afirmou que a implantação do protocolo em pronto-socorro dá segurança e qualidade ao serviço e ao mesmo tempo reduz as chances de falhas. “Adotar um protocolo para o tratamento do tromboembolismo venoso e pulmonar faz com que a equipe médica garanta um melhor resultado possível para o paciente”, pontuou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Laboratório é condenado a pagar R$ 20 mil por falso-positivo em exame de HIV
Resultado falso causou o término do casamento do paciente e afastamento social
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás condenou o Laboratório Núcleo a pagar indenização no valor de R$ 20 mil por resultado falso positivo de exame para verificar o vírus HIV. A vítima que reside em Goiânia afirmou ter sofrido emocionalmente com o resultado a ponto de causar o término de seu casamento e afastamento familiar e social.
Quando o paciente procurou um infectologista para começar o tratamento, o especialista pediu a realização do mesmo exame em outros dois laboratórios que comprovaram o fato do primeiro se tratar de um falso positivo. Ele então acionou o Laboratório Núcleo e conseguiu o direito à indenização por danos morais, arbitrada pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).
No exame que consta nos autos do processo, o laboratório afirma que o resultado apresenta laudo reagente para anticorpos anti-HIV1/HIV2 e, em seguida, afirma que o exame tem como característica, embora raramente, apresentar resultado falso-negativo e falso-positivo. Para o relator da decisão, Jeová Sardinha, a ressalva no resultado do exame não livra o laboratório da responsabilidade do diagnóstico emitido.
O relator afirmou que o laboratório errou por não informar devidamente os métodos usados e possíveis resultados do exame. “A prestação de serviços por profissionais da área da saúde pressupõe o cumprimento de uma série de deveres específicos, dentre eles o de informação e esclarecimento, que tem como fundamento a boa-fé objetiva que regula as relações obrigacionais”, declara.
Resposta do Laboratório Núcleo
Em entrevista ao DM Online, o técnico do Laboratório Núcleo, Érico Meireles, explicou que o procedimento tomado segue a portaria da Vigilância Sanitária, que determina as normas para realização do exame de HIV. Entre essas determinações, Érico explica que o diagnóstico só é concluído após passar por três etapas.
A primeira é o teste preliminar, passível de dar falso-positivo ou falso-negativo. Uma nova coleta é feita para comparar com a primeira e, então, são realizados os exames confirmatórios que podem ser o Western BLOT ou PCR (Reação em cadeia de Polimerase). O técnico afirma que esses procedimentos foram realizados no paciente em questão conforme é estabelecido pela Vigilância, mas que ele se apropriou da diferença dos resultados de cada etapa dos exames para entrar na Justiça contra o laboratório.
Érico esclareceu ainda que existem vários fatores que podem gerar resultados falsos-positivos como artrose, reumatoide, lúpus, vitiligo e doença de hashimoto. “Dependendo do tipo de vírus da gripe, também pode gerar falso-positivo no exame de HIV. Por exemplo, se o exame for feito duas semanas após tomar vacina contra a gripe também pode alterar um falso resultado. Por isso que para concluir é necessário realizar o exame nas três etapas”, explica.
O Dr. Sid de Oliveira Reis, responsável pelo Laboratório Núcleo, também falou sobre o caso e ressaltou em entrevista que o estabelecimento segue rigidamente às exigências da Anvisa e não tem histórico que possa invalidar a credibilidade do serviço prestado aos seus pacientes. O médico acrescentou ainda que a condenação só veio na segunda instância, sendo que a Justiça emitiu parecer favorável em primeira instância, mas o paciente recorreu da decisão em instância superior.
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Pesquisa da UFG indica que idosos com menor escolaridade praticam mais automedicação
Mestrado aponta que consumo de medicamentos impróprios pelos idosos chega a 24, 6%
A maior convivência com doenças crônicas faz dos idosos grandes usuários de serviços de saúde e possivelmente o grupo mais medicado da sociedade. O uso de vários medicamentos concomitantemente, a chamada polifarmácia, todavia, coloca em risco a vida daqueles que estão na terceira idade. Os medicamentos mais usados pelos idosos goianos atuam no aparelho cardiovascular (38,6%), revela pesquisa da UFG.
O uso de fármacos inadequados, todavia, torna vulneráveis os idosos aos efeitos adversos e às interações medicamentosas.
A pesquisadora Thalyta Renata Araújo dos Santos defendeu dissertação de mestrado “Análise do padrão do uso de medicamentos em idosos no município de Goiânia”, através da pós-graduação de Ciências da Saúde, da Universidade Federal de Goiás (UFG) conclui que mais de um terço dos idosos relatou praticar automedicação. De acordo com os dados coletados por Thalyta, a prevalência de consumo de medicamentos impróprios pelos idosos chega a 24, 6% do universo investigado.
“Além disso, têm-se o uso de medicamentos considerados impróprios para o idoso, seja por redução da eficácia terapêutica ou por um risco aumentado de efeitos adversos que superam seus benefícios”, descreve a pesquisadora.
A metodologia adotada pela pesquisadora incluiu o estudo de base populacional e delineamento transversal. Conforme a dissertação de Thalyta, foram coletados dados de 934 idosos no período entre dezembro de 2009 e abril de 2010.
“No questionário aplicado havia questões sobre medicamentos, além de informações sobre autopercepção de saúde e o perfil socioeconômico”, resume.
No estudo, as mulheres usavam mais medicamentos que os homens (3,94 e 3,06 respectivamente). Por sua vez, os medicamentos mais usados por automedicação foram os analgésicos (30,8%). O estudo da UFG aponta que os medicamentos impróprios mais usados foram os benzodiazepínicos (34,2%).
Thalyta, em seu estudo, divulgado em 2012, afirma que mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e os que apresentaram pior autopercepção de saúde praticavam mais a polifarmácia. Por sua vez, idosos com menor escolaridade e com pior autopercepção de saúde praticavam mais a automedicação.
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Segunda fase da operação do MPGO investiga a falsificação de mestrados em Goiás
Além do estado, a ação ocorreu paralelamente em MS e no DF
O Ministério Público de Goiás (MPGO) em parceria com a Polícia Civil deflagrou na madrugada desta sexta-feira, 21, a segunda fase da Operação Golpe de Mestre, que investiga a falsificação de documentos acadêmicos de mestrados que originou a concessão indevida de gratificação a servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niquelândia e em outras cidades do Estado.
Além de Goiás, a ação ocorreu em Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul, em Brasília e em Taguatinga, ambas no Distrito Federal.
Em Niquelândia foram cumpridos dois mandados judiciais, sendo um de condução coercitiva e um de busca e apreensão. No MS, foram cumpridos um mandado de prisão e um de busca de apreensão, assim como nas duas cidades do DF.
A ação é comandada pela 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia e teve apoio do Centro de Inteligência do MP (CI-MP), do Núcleo Regional do Entorno do Distrito Federal (Gaeco MPGO) e da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).
Golpe de Mestre
A primeira etapa da operação foi deflagrada no dia 11 de julho deste ano e cumpriu 23 mandados entre prisões temporárias, conduções coercitivas e buscas e apreensões. Na época, as investigações se estenderam até Anápolis e entre os crimes investigados estão os de associação criminosa, estelionato, falsidade documental, falsidade ideológica, entre outras fraudes.
O promotor titular da 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia, Augusto César informou que as apurações apontam que outros delitos tenham sido praticados pela quadrilha e pode resultar em um desdobramento das investigações a partir do depoimento das testemunhas e da análise de todo o material apreendido.
Entre os presos durante a operação de hoje, estão uma ex-secretária de Educação, uma representante sindical do município de Niquelândia, presidente do Conselho Municipal de Educação, além de uma proprietária de uma instituição de ensino que ainda é investigada.
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DIÁRIO DE GOIÁS
Médicos reforçam pressão para que veto seja mantido
Preocupados com o rápido avanço no exterior da nova geração de produtos para fumantes, médicos enviaram à Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) uma carta pedindo que seja mantida a resolução que proíbe dispositivos eletrônicos.
Não há evidências científicas conclusivas que sustentem a defesa dos dispositivos eletrônicos que liberam nicotina para consumo de nossa população , diz um documento encaminhado à agência na terça-feira (11) pela AMB (Associação Médica Brasileira).
Para Alberto José de Araújo, integrante do Instituto de Doenças do Tórax da UFRJ e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a eventual entrada dos produtos põe em risco uma trajetória bem sucedida de redução do tabagismo no Brasil
Em 1989, 35% da população brasileira fumava. No ano passado, o índice caiu para 10,2%, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde nas capitais.
Ele ressalta que os novos produtos geram dependência da mesma forma que o cigarro tradicional, por causa da nicotina. Em relação ao tabaco aquecido, afirma, há carência de estudos científicos independentes. Segundo ele, há só um que não foi financiado pela indústria.
Publicado por três pesquisadores de universidades suíças neste ano, o trabalho identificou a presença de substâncias tóxicas no produto, assim como ocorre no cigarro tradicional.
Parte delas, de fato, tinha concentrações menores que as dos produtos convencionais, mas os níveis de acroleína eram similares e os de acenafteno, quase três vezes maior. As duas substâncias estão associadas a problemas nos fígados, rins, tosse e bronquite.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação