Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 22 A 24/08/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Cursos de medicina sem estrutura crescem e chegam a custar R$ 7 mil
• Novos laudos mostram que assassino do cartunista Glauco tem 'gosto' por crime
• Estudo mostra que radiação de celulares pode ser prejudicial à saúde
• App agenda exames médicos
• Equipe faz parto e reanimação ao mesmo tempo
• Pacientes internados em hospitais goianos são vítimas de golpe
• Pacientes de hospitais particulares são alvos de novo golpe em Goiás
• Mais de 30% das crianças consomem refrigerante antes dos 2 anos
• 53,5% dos partos cesáreos são marcados com antecedência, no pré-natal

TV GLOBO/ FANTÁSTICO

Cursos de medicina sem estrutura crescem e chegam a custar R$ 7 mil

Dados do Conselho Federal de Medicina mostram que nenhuma faculdade de medicina do país tirou a nota máxima na última avaliação do Inep.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/cursos-de-medicina-sem-estrutura-crescem-e-chegam-custar-r-7-mil.html (23/08/15)
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Novos laudos mostram que assassino do cartunista Glauco tem 'gosto' por crime

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/novos-laudos-mostram-que-assassino-de-cartunista-pode-nao-ser-inimputavel.html (23/08/15)

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Estudo mostra que radiação de celulares pode ser prejudicial à saúde
 

Cientista ucraniano garante que essa radiação tem efeito sobre o organismo. O tema, porém, divide opiniões.

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/estudo-mostra-que-radiacao-de-celulares-pode-ser-prejudicial-saude.html  (23/08/15)
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O POPULAR
App agenda exames médicos

 

Criado por médico goiano, aplicativo permite agendar exames diagnósticos com até 24 horas de antecedência
Arthur Alves Rocha dedicou oito meses para o desenvolvimento do aplicativo

Dayse Freitas

A dificuldade para marcar exames diagnósticos com tempo de retornar ao médico e não pagar uma segunda consulta é drama na vida de todo paciente. Seja pela burocracia encontrada nas clínicas ou por não conseguir encontrar um horário que seja de acordo com as necessidades, esse período gera grandes transtornos e insatisfação no serviço.
Diante desse cenário, o médico cardiologista Arthur Alves Rocha, 31 anos, desenvolveu o aplicativo MedJá Marcação Rápida de Exames. Ele explica que de um lado o paciente encontra agendas lotadas, telefones ocupados e intermináveis ligações que tiram a paciência; de outro, muitas clínicas de exames gostariam de aumentar seu rendimento.
“Pensando nisso, o MedJá é inovador, simples e seguro. Tem como meta a marcação rápida de exames, com agendamento de até 24 horas de antecedência, o que é impossível por telefone”, afirma. Foram oito meses para o desenvolvimento do aplicativo que está disponível para Android e iOS há um mês.
O empresário Ricardo Ribeiro, 31 anos, baixou, fez o cadastro, marcou o exame e aprovou a agilidade. Ele conta que antes a sua dificuldade era para conseguir um horário que se encaixasse com a sua rotina de trabalho. Com o aplicativo, ele solicitou um exame de ressonância do joelho pela manhã e o realizou no final da tarde do mesmo dia.
“A clínica atendeu em 100% as minhas necessidades. O MedJá trouxe agilidade para minha vida, principalmente porque vivo na correria. Ele fez toda a busca que eu demoraria horas para realizar pelo telefone ou indo nas clinicas atrás de um horário”, conta.
Como funciona
O download do MedJá é gratuito e sem nenhum custo adicional. Assim, os usuários de iOS e Android poderão baixar o aplicativo nas respectivas lojas virtuais. Feito isso, basta realizar o cadastro, selecionar o exame de preferência e aguardar as opções que encaixam com o perfil do paciente (veja quadro).
A reportagem fez um teste e solicitou um USG Cervical para o período matutino, próximo ao Jardim Goiás. A solicitação foi realizada às 22h00 de quinta-feira e, em menos de duas horas, sete opções apareceram para realização do exame na sexta-feira às 07h00.
O médico idealizador do projeto afirma que é importante que o agendamento seja confirmado somente se o paciente tiver certeza que irá comparecer para a realização do exame diagnóstico, pois a presença também é avaliada pelo prestador. “Uma avaliação negativa poderá atrapalhar agendamentos futuros. O paciente também poderá avaliar o atendimento da clínica no aplicativo”, diz Arthur.
O funcionamento do MedJá também é aprovado pelas clínicas, pois ajuda a otimizar a agenda, preenchendo as lacunas criadas pela ausência de pacientes que marcam, mas não comparecem. A clínica não paga mensalidades ou custos para download, apenas uma taxa de administração, que será cobrada sobre cada exame agendado e realizado.
O radiologista e um dos proprietários da Multi Imagem, Renato Duarte, explica que há duas semanas começou a utilizar o aplicativo na clínica. Nesse período, teve “uma procura interessante”, e alguns exames foram realizados. “A expectativa é de que aumente a procura. É um projeto interessante, porque hoje em dia as pessoas querem comodidade. Tudo é feito pelo celular, através de aplicativos.”

"O Med Já tem como meta a marcação rápida de exames, com agendamento de até 24 horas de antecedência, o que é impossível por telefone.”
Arthur Alves Rocha, médico cardiologista

“É a 1ª vez que um aplicativo para essa finalidade é criado no Brasil”

Idealizador do MedJá, o cardiologista Arthur Alves Rocha diz que é a primeira vez que um aplicativo com a finalidade de agendar exames diagnósticos é criado no Brasil. No geral, os aplicativos disponíveis são para realização de consultas médicas.
Em um mês de funcionamento, 300 pessoas já fizeram o cadastro no MedJá, que atualmente conta com 25 clínicas de exames relacionadas.
Além disso, são mais de 300 exames disponíveis, como ultrassonografia, ressonância, doppler, endoscopia, oftalmológicos, otorrino, pneumologia, neurologia, cardiologia.
Uma segunda versão do aplicativo deve ser lançada na próxima semana, tão logo obtenha a autorização da Apple. (24/08/15)
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Equipe faz parto e reanimação ao mesmo tempo

Malu Longo (Com Gabriela Lima)

Uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Aparecida de Goiânia passou por uma situação inusitada na manhã de ontem ao lidar, simultaneamente, com a finalização de uma vida e o surgimento de outra. Era por volta das 6 horas quando o médico Carlos Eduardo Peres, um técnico de enfermagem e o condutor da ambulância passavam pela Avenida Contorno, no Jardim Santo Antônio, em Goiânia, quando se depararam com um acidente de trânsito. Voltando de uma festa, Cleber de França Alves, de 36 anos, perdeu o controle da motocicleta que dirigia e colidiu com um poste. No interior da ambulância do Samu estava uma paciente grávida, prestes a dar a luz.
De acordo com o médico, a equipe se deslocava de Aparecida de Goiânia para o Hospital e Maternidade Dona Iris, na Vila Redenção, onde seria realizado o parto. Diante do acidente, a equipe parou para socorrer o motociclista que, ao perder o controle da direção, subiu na calçada e colidiu frontalmente com o poste. “Enquanto fiquei lá fora tentando socorrer o motociclista, a paciente deu à luz no interior da ambulância somente com o técnico de enfermagem”, contou Carlos Eduardo. Cleber França não resistiu aos ferimentos, morrendo no local do acidente.
O parto ocorreu sem problemas. Mãe e bebê foram levados inicialmente para o Hospital Garavelo, mas como no local não havia pediatra, a equipe do Samu os encaminho para a Maternidade Dona Iris.
"Foi uma situação diferente e inusitada, lidar ao mesmo tempo com a morte e o nascimento"
Carlos Eduardo Peres, médico (24/08/15)

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Pacientes internados em hospitais goianos são vítimas de golpe

Os estelionatários se identificam como médicos e exigem o depósito de uma quantia em dinheiro para o pagamento de exames urgentes ou a compra de medicamentos, alegando que o hospital não oferece esses serviços.

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) emitiu alerta para um novo golpe que está sendo aplicado contra pacientes internados em unidades de saúde em Goiânia e cidades vizinhas. Os estelionatários são pessoas que se identificam como médicos, entram em contato com parentes de internados em hospitais privados e exigem o depósito de uma quantia em dinheiro para o pagamento de exames urgentes ou a compra de medicamentos, alegando que o hospital não oferece esses serviços.
Geralmente, as ligações são feitas de telefones celulares para números identificados pelos criminosos. Parentes de pacientes internados em grandes hospitais goianos, associados da Ahpaceg, já foram alvo desta abordagem dos estelionatários.
A Associação já denunciou o caso à polícia e orienta a população a ficar alerta. Caso receba algum telefonema ou seja abordada com pedidos de pagamento em nome dos médicos ou do hospital, a pessoa deve entrar imediatamente em contato com a direção da unidade. O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, também orienta os médicos a alertarem seus pacientes sobre esse golpe.  (21/08/15)

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JORNAL OPÇÃO
Pacientes de hospitais particulares são alvos de novo golpe em Goiás

Por Marcelo Gouveia

Falsos médicos entram em contato com os familiares dos pacientes e exigem depósito de uma quantia em dinheiro para pagamento ou compra de medicamentos
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) emitiu um alerta, nesta sexta-feira (21/8), quanto a um novo golpe que vem sendo aplicado em Goiânia e cidades vizinhas.
Segundo a entidade, pessoas que se identificam como médicos entram em contato com parentes de pacientes internados em hospitais particulares e exigem o depósito de uma quantia em dinheiro para o pagamento ou compra de medicamentos. Os golpistas alegam que a unidade hospitalar não disponibiliza os serviços requisitados, todos eles, “urgentes”.
As ligações seriam feitas de telefones celulares para números identificados pelos criminosos. “Parentes de pacientes internados em grandes hospitais goianos, associados da Ahpaceg, já foram alvo desta abordagem dos estelionatários”, informou a associação, em nota.
O Jornal Opção Online entrou em contato com a Polícia Civil, mas a corporação não soube informar se algum registro do novo golpe já havia sido realizado no Estado. A Ahcepag, no entanto, informou que já levou o caso à polícia. (21/08/15)

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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Mais de 30% das crianças consomem refrigerante antes dos 2 anos

Mudança nos hábitos alimentares preocupa Ministério da Saúde. Pesquisa inédita que mediu peso e pressão arterial dos brasileiros alerta que mais da metade da população está acima do peso e uma em cada quatro mulheres são obesas

O consumo de produtos com alto teor de açúcar e gordura começa cedo no Brasil. Estudo inédito do Ministério da Saúde revelou que 60,8% das crianças com menos de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos e que 32,3% tomam refrigerantes ou suco artificial. Este é o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que traz medidas inéditas da população do país, como peso, pressão arterial e circunferência da cintura. Além das mudanças nos hábitos alimentares na infância, os dados alertam para os crescentes índices de excesso de peso e obesidade em adultos.

“O excesso de peso é um problema grave, porque é um fator de risco para doenças do coração e outros problemas crônicos. É fundamental trabalharmos o incentivo a prática de exercícios e alimentação saudável desde cedo com as nossas crianças para reverter esse quadro. As crianças, muitas vezes, ajudam na conscientização e mudança de hábito dos pais”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Apesar da presença de produtos industrializados na alimentação das crianças, o estudo demonstrou que as mães brasileiras continuam amamentando seus filhos mesmo após os seis meses de idade, período preconizado para o aleitamento exclusivo. Mais da metade (50,6%) das crianças entre nove e 12 meses estão em aleitamento materno de modo complementar. Meninos e meninas com menos de dois anos representavam, no período estudado, 5,7 milhões de pessoas.

Os dados apontaram também que a maior parte das primeiras consultas dos bebês (até sete dias depois da saída da maternidade) foi na rede pública de saúde – 62,5% nas unidades básicas de saúde e hospitais públicos e 26,4% em consultório particular. Também mostrou índice de 70,8% de crianças com menos de dois anos que fizeram o teste do pezinho e 75,9% com um ano que já haviam tomado três doses da vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite), ofertada aos dois, quatro e seis meses de idade.

A Pesquisa Nacional de Saúde foi feita em 64 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o país entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. É o mais completo inquérito de saúde do Brasil, com dados sobre informações do domicílio, equipe de saúde da família, pessoas com deficiências, saúde dos indivíduos com 60 anos e mais, crianças com menos de 2 anos, acidentes e violência, estilos de vida, doenças crônicas, saúde da mulher, atendimento pré-natal, saúde bucal e atendimento médico. Essas informações servem de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos.

OBESIDADE E HIPERTENSÃO – As mudanças no padrão de alimentação do brasileiro, bem como o menor tempo dedicado a atividades físicas, levam cada vez mais pessoas ao excesso de peso e obesidade. A Pesquisa Nacional de Saúde pesou e mediu a circunferência da cintura dos entrevistados e os dados demonstram que 56,9% dos brasileiros com 18 anos ou mais estão acima do peso, 82 milhões de pessoas. O índice é superior ao calculado em 2003 pela POF/IBGE, que registrou 42%.

Preocupa também a massa de gordura abdominal, que pela primeira vez foi medida por uma pesquisa no Brasil. Mais da metade das mulheres (52,1%) apresentaram prevalência superior de obesidade abdominal, com cintura acima de 88 cm, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde. O índice é menor entre os homens: 21,8% têm a cintura acima de 102 cm, o que aponta circunferência aumentada no caso masculino.

Essa medida é importante porque está associada a doenças como obesidade, hipertensão e diabetes, que levam a problemas cardíacos. O público feminino também foi o que registrou maior índice de obesidade. Uma em cada quatro mulheres (24,4%) brasileiras estão obesas. Esse índice era 14% em 2003. Entre os homens o percentual é menor, 16,8%.

Já a pressão alta atinge mais os homens. O estudo mediu a pressão dos entrevistados, algo inédito para um levantamento desta escala, e apontou que 22% dos brasileiros têm pressão arterial elevada. O índice sobre para 25,3% entre homens e, nas mulheres, fica em 19,5%.

PROMOÇÃO DA SAÚDE – O excesso de peso e obesidade são fatores de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que constituem um problema global de saúde e corresponderam por 74% dos óbitos no Brasil no ano de 2012. Já a hipertensão é uma das principais causas de morbidade cardiovascular e fator de risco para complicação de AVC, acidente vascular cerebral. A doença causa 7,5 milhões de mortes no mundo, equivalente a 12,8% do total. Por meio do Farmácia Popular, a população tem acesso a seis medicamentos para hipertensão.

O Ministério da Saúde firmou, em 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil (2011-2022), com o objetivo de deter o avanço das doenças crônicas e os fatores de risco, com ações também voltadas às crianças. A meta é reduzir em 2% ao ano o número de mortes por estas doenças. Uma das principais ações é a expansão da atenção básica responsável por resolver até 80% dos problemas de saúde. O investimento nesta área cresceu 106% em quatro anos, chegando a R$ 20 bilhões em 2014. São quase 40 mil equipes de Saúde da Família, capazes de atender 60% da população.

Também são realizadas ações de promoção à saúde com mais de 18 milhões de alunos do ensino fundamental por meio do Programa Saúde na Escola. Em 2014, mais de 4.000 municípios que participam da iniciativa adotaram também medidas nas creches para avaliação antropométrica e promoção de alimentação saudável das crianças de até dois anos. A partir de acordo firmado entre Ministério da Saúde e as indústrias de alimentação foi possível retirar entre 2011 e 2014, 7.652 toneladas de sódio da mesa do brasileiro.

Sobre o incentivo a prática de atividade física destaca-se o Programa Academia da Saúde, que já conta com 1.568 polos com equipamentos e profissionais qualificados e a publicação do guia alimentar a população brasileira que orientam as famílias a optarem por refeições caseiras. (22/08/15)
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53,5% dos partos cesáreos são marcados com antecedência, no pré-natal

No Sistema Único de Saúde, 35,79% marcaram com antecedência o parto cesáreo e no sistema privado, 74,16%
Mais da metade dos partos cesáreos realizados nos país são agendados, enquanto a grávida ainda está na fase do pré-natal. Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 53,5% dos partos foram marcados com antecedência, ainda durante o pré-natal, e que mais da metade (55,3%) foram cirurgias cesarianas. No Sistema Único de Saúde (SUS), 35,79% agendaram o parto cesáreo e no sistema privado, 74,16%. Mais da metade dessas mulheres (56,1%) têm ensino fundamental completo, e 38,3% sem instrução e fundamental incompleto. Para quem fez o parto vaginal, 65,3% não tinham instrução e ou nível fundamental incompleto e 39,3%, tinham nível escolar fundamental completo.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltar que “as cirurgias cesarianas agendadas, feitas sem a indicação técnica adequada, sem que a mulher sequer entre em trabalho de parto, aumentam a probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido, em 25% os óbitos infantis neonatais e triplicam o risco de morte materna”.  De acordo com o ministro, o Ministério da Saúde recomenda que a forma de nascimento seja decidida, de forma conjunta, entre a mulher e o profissional de saúde (médico, enfermeira obstetra, obstetriz).

Por meio da estratégia Rede Cegonha, lançada em 2011, o governo federal tem incentivado o parto normal humanizado e intensificado a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, até o segundo ano de vida do filho. Atualmente integra a estratégia 5.488 municípios aderidos das 27 Unidades Federativas. Dos 2.905.789 partos no Brasil em 2012, 55,6% foram por cesarianas. Já dos 1.877.505 partos no SUS, 40% foram por cesarianas. Dos 502.812 partos realizados na saúde suplementar, 84,6% foram por cesarianas. O Ministério da Saúde já destinou R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento de ações do Rede Cegonha (do total de R$ 9,4 bilhões).

A Pesquisa estimou em 13 anos a idade média da primeira menstruação, sem distinção entre as Grandes Regiões do País. Contatou-se que do total de mulheres de 18 a 49 anos, sexualmente ativas nos últimos 12 meses, 61,1% fez uso de métodos anticoncepcionais, 69,2% ficaram grávidas alguma vez na vida e a idade média da primeira gravidez foi de 21 anos. O SUS garante o acesso a vasectomias e a laqueaduras, além da compra e distribuição gratuita de diversos métodos contraceptivos. De 2011 a 2015, foram distribuídos 2,4 bilhões de preservativos masculinos, 77,6 milhões de cartelas de pílulas combinadas, 1,4 milhão de unidades de DIU, entre outros métodos.

PRÉ-NATAL – A realização do pré-natal também foi diagnosticada pela Pesquisa Nacional de Saúde. Essencial para garantir uma gestação saudável e um parto seguro, o acompanhamento foi realizado por 97,4% das mulheres que tiveram o último parto no período de 28.07.2011 a 27.07.2013. Do total, 83,7% o iniciaram com menos de 13 semanas de gestação e 87,8% tiveram seis ou mais consultas. E ainda 69,2% declararam ter recebido orientação sobre sinais de risco na gravidez; 82,4% tiveram orientação sobre aleitamento materno; 74,9% foram informadas sobre o serviço de saúde a que deveriam ir ao momento do parto e 97,9% tiveram o último parto em hospital ou maternidade (menor percentual na região Norte 75,6% e maior na Sul 99,7%).

Questionadas pelos exames realizados durante o pré-natal, 97,3% das gestantes declararam ter feito exame de sangue; 88,8% informaram que foi solicitado exame de HIV; 98,1% realizaram exame de urina e 97,7% fizeram ao menos um exame de ultrassonografia.

Em 2014 foram realizadas mais de 20 milhões de consultas de pré-natal pelo SUS, o que representa aumento de 105% em relação a 2003 (9,7 milhões de consultas). Em 2013, foram 18.971.888 consultas. Em 2012, 18.096.326. Para fazer o pré-natal, a mulher deve se dirigir a Unidade Básica de Saúde (UBS) Mais próxima da sua residência. Atualmente, o Brasil possui 40.749 UBS.

PROMOÇÃO DA SAÚDE – “Da saúde se cuida todos os dias”, esse é o tema da campanha do Ministério da Saúde lançada em abril deste ano. Ao todo, 90 municípios estão promovendo uma série de atividades com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prática regular de exercícios, como forma eficaz de evitar doenças e mortes. O sedentarismo está fortemente relacionado ao aparecimento de doenças como o excesso de peso, obesidade, diabetes e hipertensão.

PREVENÇÃO – Os cuidados com a saúde e a realização de exames preventivos também estiveram no diagnóstico da PNS. Estima-se que 79,4% das mulheres de 25 a 64 anos fizeram exame preventivo para câncer de colo de útero nos últimos três anos, com maior proporção na região Sul (83,0%) e menor a Nordeste (75,1%). Dentre as que não fizeram o exame, 45,6% declarou não achar necessário, 20,7% nunca haviam sido orientadas nesse sentido, e 9,7% declararam ter vergonha de fazê-lo.

O exame preventivo, conhecido como Papanicolau, favorece o diagnostico precoce do câncer do colo do útero, além de outras infecções que precisam ser tratadas. Se diagnosticado na fase inicial, as chances de cura podem atingir resultados muito satisfatórios. A recomendação do Ministério da Saúde é de que toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico. Em 2014 foram realizados 9,3 milhões de exames Papanicolau. Para isso, o Ministério da Saúde repassou R$ 65,5 milhões aos estados e municípios.

Segundo a PNS, 60% das mulheres de 50 a 69 anos fizeram mamografia nos últimos dois anos anteriores à pesquisa, com maior proporção na região Sudeste (67,9%), entre brancas (66,2%) e com ensino superior completo (80,9%). As menores proporções foram em mulheres pretas (54,2%), pardas (52,9%) e sem instrução ou com fundamental incompleto (50,9%). Em 2014, no geral, foram realizadas 4,3 milhões de mamografias, 41,8% a mais em relação a 2010, quando foram registradas 3 milhões de exames. Considerando a faixa prioritária o aumento foi 61,9%, passando de 1,5 milhão para 2,5 milhões de mamografias. Em 2014, foram investidos R$ 194 milhões.

PNS – Todos os dados integram o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 64 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o país entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O estudo é considerado o mais completo inquérito de saúde do Brasil. A pesquisa serve de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos. Durante o levantamento, foram coletadas informações sobre toda a família a partir de entrevistas válidas para 205 mil indivíduos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário. (22/08/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação


 

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