Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/04/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR

Remédios
Medicina chinesa na mira da Anvisa
Brasília – Remédios da medicina tradicional chinesa deverão a partir de agora seguir regras de boas práticas farmacêuticas e de rotulagem e não poderão mais conter em suas fórmulas componentes de origem animal, como ossos ou chifres. A medida faz parte de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovada ontem. A regra estabelece ainda que, no prazo de três anos, os medicamentos passarão a ser monitorados.
“Nesse período vamos determinar o destino que será dado a esses produtos”, disse o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. O acompanhamento será feito a partir de informações prestadas pela população, profissionais de saúde e usuários.
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Justa causa em uso de cartão
A utilização do cartão de passe livre, de uso personalíssimo, por terceiro configura motivo para dispensa por justa causa. Esse é o entendimento do TRT-GO, que confirmou a demissão de um trabalhador da Cootego, que cedeu o cartão para a mulher. O relator, Gentil Pio de Oliveira, acolheu a divergência apresentada pelo desembargador Eugênio Cesário, porque o ato do empregado está disciplinado como falta grave em convenção coletiva. “A punição deve ser exemplar, de modo a impedir que outros empregados tenham a mesma atitude sem receio de punição severa”, disse o magistrado. O advogado Francisco Costa defendeu a Cootego, que integra o consórcio de transporte coletivo de Goiânia.
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Direito feminino
O TRT-GO reafirmou o direito de mulheres a 15 minutos de intervalo antes de iniciar horário extraordinário. A decisão é da 3ª Turma, em processo movido por uma bancária contra o Banco Itaú S.A., que argumentou que esse intervalo não poderia ser admitido exclusivamente em razão do sexo, sob pena de discriminação no trabalho entre iguais. A relatora, juíza Silene Coelho, ressaltou que a questão já está pacificada pela jurisprudência do TST.
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Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
Censura pública em publicação oficial a Fábio Max dos Santos Teixeira – CRM/GO 12462
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, no uso de suas atribuições legais, que lhe são conferidas pela Lei 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958, considerando a decisão proferida em Sessão de Julgamento do Conselho Federal de Medicina, torna público que na presente data está sendo aplicada ao médico FABIO MAX DOS SANTOS TEIXEIRA – CRM/GO 12462, por infração aos artigos 45 e 142 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.246/88, DOU 26/01/1988) cujos fatos também estão previstos nos artigos 17 e 18 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.931/09, DOU 13/10/2009), a pena de “Censura Pública em Publicação Oficial”, prevista na alínea “C” do artigo 22, da Lei 3.268/57.
Goiânia-GO, 23 de abril de 2014.
Dr. Erso Guimarães – Presidente do Cremego
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ameaça aos prematuros
Doença viral de fácil transmissão preocupa pediatras brasileiros; grande percentual de mortalidade infantil está ligado ao vírus


Uma ameaça perigosa e de fácil transmissão, assim pode ser definido o vírus sincicial respiratório (VSR). A doença atua no sistema respiratório provocando inflamação não bacteriana nas vias, o que pode causar em casos mais graves até insuficiência respiratória. A infecção atinge principalmente crianças até os dois anos de idade, sendo mais nociva para bebês prematuros. Alguns pesquisadores estimam que a taxa de mortalidade de bebês prematuros em decorrência do VSR é de cerca de 5%.
A preocupação com o problema se justifica quando observada a mortalidade dos bebês. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização (SBI) cerca de 70% das mortes ocorrem nos primeiros 28 dias de nascimento. O VSR está entre os principais motivos de internação e morte entre bebês prematuros.
Os bebês prematuros são os mais afetados por não terem os anticorpos maternos. Essa proteção acontece por volta da 34ª semana de gestação. Segundo a médica alergista e imunologista do Hospital Materno Infantil (HMI), Lorena de Castro Diniz outro aspecto que os torna mais suscetíveis ao problema é a própria formação do sistema respiratório. “As vias aéreas deles ainda não estão completamente formadas, propiciando o ambiente para esse vírus”, explica. Os canais são muito pequenos, especialmente os de bebês que nascem antes da 28ª semana de gestação.
Como os sintomas podem ser confundidos com uma gripe forte, o VSR é, muitas vezes, confundido com outros males. Em crianças prematuras ou portadoras de algumas doenças cardíacas ou problemas pulmonares, o vírus pode dobrar o período de hospitalização da criança, ou sua permanência em unidades de tratamento intensivo, devido a problemas respiratórios. O VSR é também responsável por re-hospitalizações constantes de pacientes que saíram da unidade de saúde, mas voltam a ficar internados por causa da infecção.
TRATAMENTO
Não há tratamento específico para a infecção por VSR; somente prevenção. “Como o vírus pode ser facilmente transmitido de uma pessoa para outra, pelo contato com secreções, quando um caso surge numa unidade neonatal, o número de casos pode crescer rapidamente”, afirma Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM). Os medicamentos ministrados para um bebê infectado pelo vírus visam tratar os sintomas.
Para evitar a transmissão aos pequenos é necessário que os adultos tenham bastante cuidado com a higiene. Lavar bem as mãos e usar máscara estão entre os cuidados essenciais.
A proteção pode ser feita por meio de vacinação. Apesar de ser de alto custo e precisar ser aplicada quatro vezes ela é fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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A doença úmida
Patologia causadora do excesso de suor na pele, principalmente na região da axila, incomoda e leva várias pessoas às salas de cirurgias

Uma doença que causa não apenas sintomas físicos, mas também pode trazer traumas psicológicos, a hiper-hidrose, mais conhecida como doença do suor, acomete pessoas de todas as idades. Além da possibilidade de tratamento cirúrgico, há também as aplicações, tratamentos clínicos, que podem ser feitas diretamente nas axilas, como por exemplo, a de Toxina Botulínica tipo A.
O médico Wesley Murakami explica que pessoas com hiper-hidrose podem suar até mesmo quando a temperatura está baixa ou quando estão descansando. Segundo ele, existem dois tipos de sudorese excessiva: primária e secundária. “A primária tem características genéticas e está diretamente relacionada com o estresse e a instabilidade emocional. Já a secundária aparece em decorrência de outras doenças, entre elas hipertireoidismo, diabetes, obesidade e alterações hormonais”.
Para o médico nos casos em que a doença surge com sintomas mais leves, podem ser indicados medicamentos por via oral e de uso tópico. A aplicação de toxina botulínica (botox) também ajuda a controlar a sudorese excessiva. “Quadros mais graves, porém, podem exigir intervenção cirúrgica para a retirada das glândulas sudoríparas das axilas, ou de gânglios da cadeia simpática (simpatectomia) por via videoendoscópica”, ressalta Wesley Murakami.
Ele lembra que a toxina botulínica pode ser usada principalmente nas pessoas que têm hiper-hidrose axilar e eventualmente na hiper-hidrose palmar (mãos), pois é um método minimamente invasivo, sem risco cirúrgico. Apesar de não ser uma doença grave hiper-hidrose pode comprometer qualidade de vida e ter implicações nas atividades sociais, escolares ou profissionais do indivíduo, o que por vezes implica em tratamentos mais invasivos, como no caso da cirurgia.
EFEITOS COLATERAIS
Wesley explica como o procedimento é realizado: “O tratamento da hiper-hidrose axilar com a toxina botulínica inicia-se com a aplicação de um creme anestésico na área a ser tratada, depois é feita a assepsia do local e aplicado o produto ponto a ponto, com distância entre 1cm a 2 cm entre eles. A região permanece tratada, em média, de seis a nove meses”, diz. O médico ressalta que o valor aproximado desse procedimento varia entre R$ 1,2 mil a R$ 2 mil.
O médico Wesley Murakami explica que como qualquer outra intervenção cirúrgica essa também pode ter complicações. “Dentre os efeitos colaterais da simpatectomia estão: hiper-hidrose compensatória, hiper-hidrose gustativa, síndrome de Horner. Outras complicações como sangramento (hemotórax) e perfuração do pulmão (pneumotórax) podem ocorrer, mas são raras e tratáveis. Podem ocorrer complicações da anestesia, embora em sua maioria sejam controláveis. A infecção é rara, mas pode ocorrer”, alerta.
Wesley diz que como o endoscópio (instrumento cirúrgico) entre as costelas, é possível danificar a artéria, veia ou nervo que correm em baixo de cada costela. “Isto poderia conduzir potencialmente a um sangramento ou inflamação do nervo com irritação crônica ou dor. Embora a maioria destas operações seja executada em adultos jovens, os pacientes ocasionalmente mais velhos terão mais riscos no procedimento”, explica.
GRAVES RISCOS
O médico relata ainda que estes pacientes estão sujeitos aos riscos de problemas cardíacos (ataque de coração, ritmo anormal), pneumonia, embolia, e infecções e infecções urinárias. “A incidência de quaisquer destas complicações potenciais é muito baixa (1% ou menos) mas tais problemas podem surgir com qualquer forma de cirurgia, e os pacientes devem estar atentos para todos os riscos. Aderências pleurais podem dificultar ou impedir o tratamento, aumentando riscos”, diz.
A aplicação feita com a Toxina Botulínica tipo A é feita com a aplicação de anestésico tópico, e com intervalos de oito meses entre uma aplicação e outra. Para o médico a hiper-hidrose é uma condição severa. “O suor pode interferir na vida do indivíduo sim! A hiper-hidrose é vista como algo negativo, e esses indivíduos podem levar uma vida social reclusa, pois além do desconforto físico, traz sérias repercussões emocionais e também profissionais”, explica. Ele ressalta que a doença pode acometer pessoas de qualquer idade, de crianças a adultos.

Saiba mais
Entenda algumas características da hiper-hidrose
Sintomas
A hiper-hidrose pode manifestar-se nas mãos, pés, axilas, rosto, sob as mamas, na região inguinal e no couro cabeludo, partes do corpo que contém maior número de glândulas sudoríparas.
•         Existem hiper-hidroses primárias e secundárias. Nas primárias, de fundo emocional, os sintomas desaparecem durante o sono ou sedação.
Diagnóstico
•         O diagnóstico é clínico baseado nos sintomas, na história do paciente e deve avaliar a hipótese de hiper-hidrose secundária provocada por alguma doença de base.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

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