Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24/02/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Mulher que pesa 150 kg luta por cirurgia bariátrica, em Anápolis
• Cais têm esquema especial para atendimento de casos de dengue, em Goiânia
• Pacientes que precisam de hemodiálise aguardam hospital especializado em Caldas Novas
• Hugo II continua com obras não finalizadas, em Goiânia
• Dengue já atingiu quase 20 mil
• Despesas médicas do IR serão mais fiscalizadas
• Cartas dos Leitores – Ipasgo
• Artigo – Cesariana é bom para quem?
• Grupo de Soropositivos pregam o ensino de técnica de transmissão do HIV de propósito

 

TV ANHANGUERA

Mulher que pesa 150 kg luta por cirurgia bariátrica, em Anápolis
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/mulher-que-pesa-150-kg-luta-por-cirurgia-bariatrica-em-anapolis/3986184/

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Cais têm esquema especial para atendimento de casos de dengue, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/cais-tem-esquema-especial-para-atendimento-de-casos-de-dengue-em-goiania/3986182/

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Pacientes que precisam de hemodiálise aguardam hospital especializado em Caldas Novas
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/pacientes-que-precisam-de-hemodialise-aguardam-hospital-especializado-em-caldas-novas/3986174/

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Hugo II continua com obras não finalizadas, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/hugo-ii-continua-com-obras-nao-finalizadas-em-goiania/3986944/

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O POPULAR

Dengue já atingiu quase 20 mil
Gabriela Lima

 

Goiás registrou, nas 6 primeiras semanas deste ano, 19.584 notificações de casos de dengue, um aumento de 36,70% em relação ao mesmo período de 2014. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), 11 mortes estão sob investigação por suspeita da doença, mas até o momento nenhum caso fatal foi confirmado.
Com 7.831 casos suspeitos, Goiânia segue liderando o ranking da dengue em Goiás, seguida por Aparecida de Goiânia e Pirenópolis. Nove dos dez municípios como maior número de notificações seguem os mesmos da quinta semana epidemiológica, alternando apenas algumas posições entre o quarto e o nono lugares.
A novidade na lista é Goiatuba. Com população estimada em 33.902 habitantes, a cidade registrou 255 casos. Na semana anterior, a posição era ocupada por Itaguaru, que tem cerca de 6 mil habitantes e 194 pessoas com suspeita da doença.
Para a superintendente em Vigilância em Saúde da SES, Maria Cecília Brito, é normal que Goiânia e Aparecida de Goiânia ocupem o topo da lista, por serem cidades com maior número de habitantes. Questionada sobre a situação de municípios como Pirenópolis e Goiatuba, com população menor, ela prefere não “colocar carga negativa” sobre os dados registrados. “É importante não estigmatizar os municípios porque precisamos que as notificações sejam feitas. Só assim tomaremos as providências acertadas”, diz.
Maria Cecília explica que apenas com as notificações é possível aumentar as visitas dos agentes de endemia e fazer o bloqueio dos casos, com a utilização de bombas costais ou fumacê. “Não podemos correr o risco de subnotificações”, diz.
Subnotificações
Se levados em consideração apenas os dados da semana 6, com 2.354 casos, houve um recuo em relação à mesma semana do ano passado, quando o Estado registrou 3.506 doentes suspeitos. Em relação à quinta semana epidemiológica deste ano, que teve 4.405 notificações, a redução é ainda maior, de quase 50%. Maria Cecília acredita que recuo se dá por conta de subnotificações em decorrência do carnaval. “O número deverá ser atualizado nos próximos boletins”, informou.
Divulgado semanalmente, o boletim epidemiológico referente ao período de 8 a 14 de fevereiro foi apresentado com atraso, justamente por conta do feriado prolongado de carnaval. Segundo a SES, muitos municípios demoraram a repassar os dados e as cidades de Alto Paraíso, Amaralina e Hidrolina ainda não informaram os casos da semana 6.
Os dados da semana 7, período do feriado de carnaval, ainda não foram fechados, mas a expectativa da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) é de aumento por conta do início das chuvas. “Esperamos um aumento principalmente nas cidades turísticas. Infelizmente, essa curva deve seguir ascendente até abril e só deve começar a cair no fim de maio”, estima Maria Cecília.
Infestação predial
A maior parte da lista das dez cidades com maior número de casos não coincide com a versão recente do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), publicado pelo POPULAR no dia 20. Um relatório preliminar Liraa mostra quatro municípios considerados em situação de risco, com focos do mosquito transmissor da dengue em mais de 4% dos imóveis visitados.
Maria Cecília explica que o índice de infestação predial é apenas um indicador utilizado pela SES. Sozinho, ele é frágil, pois o número de doentes é passível de subnotificações. “O que nós temos é um conjunto de informações, e com eles vamos compondo as informações a serem trabalhadas”, diz.
Com base nessa composição de dados, a Secretaria Estadual de Saúde elaborou uma lista de 30 municípios em alerta para dengue. São eles: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goianira, Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Jataí, Rio Verde, Caldas Novas, Catalão, Itumbiara, Formosa, Cidade Ocidental, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Novo Gama, Uruaçu, Crixás, Mineiros, Inhumas, Palmeiras de Goiás, São Luís de Montes Belos, Pirenópolis, Ceres, Rubiataba, Iporá, Goiatuba, Nerópolis, Catalão.

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Despesas médicas do IR serão mais fiscalizadas
 

Brasília – Médicos, dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, advogados e outros profissionais liberais terão de informar à Receita o CPF de seus pacientes ou clientes e o valor recebido ao longo deste ano, por meio do carnê leão. A nova regra entra em vigor este ano, para que essas informações estejam em suas declarações do Imposto de Renda de 2016.
Segundo Carlos Roberto Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento, a medida vai permitir um cruzamento de dados mais preciso e pode ajudar a coibir fraudes na dedução. A mudança deve evitar que muitos contribuintes caiam na malha fina e tenham de comprovar despesas deduzidas da base de cálculo do IR.
Até então, profissionais liberais informavam ao Fisco apenas o valor total de suas receitas, sem detalhar individualmente a fonte. Agora, poderão preencher todo mês as informações de seus rendimentos e importá-las para sua declaração do IR posteriormente.

IR 2015
A Receita informou que os programas para declaração do Imposto de Renda deste ano estarão disponíveis a partir das 8 horas da próxima segunda-feira, 2 de março. O dia coincide com o início do prazo para a declaração, que se estenderá até 30 de abril.
O governo nega prejuízos ao contribuinte. “A declaração sempre foi entre o primeiro dia de março e último de abril, então não estamos reduzindo o prazo de entrega. Nos anos anteriores, disponibilizamos aplicações antes, mas ele só podia apresentar a partir do primeiro dia de março”, disse Occaso.
A Receita Federal espera receber 27,5 milhões de declarações em 2015. O período de entrega do documento vai até 30 de abril de 2015.
A partir deste ano, o contribuinte poderá salvar on-line os dados da declaração e recuperá-los de qualquer dispositivo – computador, smartphone ou tablet – antes de enviar o documento. Os dados são acessados apenas pelo contribuinte, por meio de uma palavra-chave. “O contribuinte pode iniciar o preenchimento por um dispositivo, recuperar por outro e transmitir por um terceiro”, exemplificou Occaso.
Outra mudança é a possibilidade de uso do rascunho (ferramenta lançada em outubro do ano passado) para facilitar o preenchimento da declaração. O preenchimento do rascunho estará disponível até 28 de fevereiro, e as informações nele contidas podem ser importadas para a declaração até o prazo final de entrega do documento.
A partir do fim de maio, o contribuinte contará com outra facilidade: toda vez que a sua declaração mudar de status – se for processada ou tiver caído na malha fina, por exemplo – o fisco vai enviar uma mensagem por celular. Para ter acesso ao sistema, o contribuinte terá que se cadastrar no site da Receita Federal.

Certificação Digital
Os contribuintes que têm certificação digital – que a Receita estima hoje que são 2 milhões de pessoas – encontrarão mais uma novidade na declaração deste ano. Além de a Receita oferecer os dados apresentados pelo empregador, o órgão também informará previamente dados sobre valores recebidos em aluguéis, além de gastos médicos. “Aumentou o universo de informações que a Receita disponibilizará ao usuário da declaração pré-preenchida”,disse.
No ano passado, apenas 32 mil pessoas fizeram a declaração usando o certificado digital. Não há definição, segundo a Receita, de quando a declaração pré-preenchida se tornará universal, e não apenas para quem tem certificação digital. “O escopo da pré-preenchida é definido pela legislação. Estamos vendo a evolução no campo jurídico para adaptar a tecnologia a essa questão jurídica”, disse.

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Cartas dos Leitores – Ipasgo
 

A Instrução Normativa nº 128-2015/PR reajusta os valores das mensalidades dos serviços assistenciais oferecidos pelo Ipasgo Saúde. O reajuste de 9,95% passou a vigorar no dia 1º de fevereiro e já será aplicado na folha de pagamento deste mês. Segundo apontado pelo instituto, pela permissão legal advinda de órgão fiscalizador federal para aplicação do índice nacional para reajuste dos serviços de saúde suplementar em 2013 e 2014, havia um acumulado de 18,79% para o período.
Ocorre que, em maio de 2012, em ato solene ocorrido no auditório do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador Marconi Perillo disse que, no período de 15 meses de seu governo, o Ipasgo conseguiu sair de um déficit mensal de R$ 6 milhões para um superávit de R$ 12 milhões por mês. Exsurge, como usuário do Ipasgo em saber da direção do órgão a motivação para o aumento, visto que, acreditando nas palavras do mandatário de Goiás, o Ipasgo está com as contas saneadas e em perfeito equilíbrio financeiro.

José Augusto de Oliveira Lima
Setor Crimeia Leste – Goiânia
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Artigo – Cesariana é bom para quem?
 

Na contramão do índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de apenas 15% de partos por cesarianas, o Brasil é o país recordista nesse tipo de parto, com o vergonhoso índice de 53%. Na saúde suplementar, então, esse índice sobe a inacreditáveis 85%. Para tentar reverter esse quadro, a Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou, no mês passado, a Resolução nº 368/2015 com o objetivo de incentivar o aumento de partos normais na saúde suplementar. Essa resolução entrará em vigor em julho próximo.
O problema, ao menos no Estado de Goiás, não é apenas de comodidade do médico e de desinformação da gestante sobre os inegáveis benefícios do parto normal para a vida e a saúde da mãe e do bebê. É fato que o parto normal é mais fisiológico e natural e diminui os riscos da prematuridade, causa de óbito em cerca de 25% dos bebês neonatais, a maioria com problemas respiratórios. A cesária é uma cirurgia altamente invasiva, com riscos de complicações pós-operatórias, como hemorragias, infecções etc., muito menos presentes no parto normal. Deve, portanto, ser indicada tão somente em casos excepcionais. No entanto, o que se observa é que maioria das mães deseja o parto normal no início da gestação e muda de ideia no final.
Então, por que os médicos não recomendam o parto normal? A verdade é que os obstetras sentem-se desencorajados a estimulá-lo porque trabalham sob permanente tensão. Segundo a Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia (SGGO), em Goiânia não há leitos suficientes para atender à demanda de gestantes se a maioria optar pelo parto normal. Os poucos leitos disponíveis nas maternidades, já escassos desde o fechamento da maternidade Fêmina, estão sendo também oferecidos aos pacientes de cirurgias plásticas, mais rentáveis aos donos de hospitais. Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em todo o País foram extintos mais de 3,4 mil leitos públicos em obstetrícia só nos últimos três anos. A situação se repete nos leitos particulares. É preciso disponibilizar novos leitos com urgência. As grandes operadoras precisam construir seus próprios hospitais, verticalizando o seu plano de saúde para atender, de maneira satisfatória, seus pacientes. Ademais, não há equipe médica presencial plantonista (médicos obstetras, anestesiologistas, neonatologistas, enfermeiros obstetras, ultrassonografistas alcançáveis e técnicos de enfermagem) em número suficiente para atender às maternidades – o que é obrigatório pelo CFM –, nem laboratórios plantonistas bem equipados, aptos a realizar os exames laboratoriais necessários e urgentes para acompanhar a evolução do parto em caso de eventuais complicações (detector fetal, cardiotocógrafo, aparelhos de ultrassonografia, doppler obstétrico). A maioria dos hospitais não tem banco de sangue. Algumas maternidades não têm UTI materna e neonatal. Isso sem falar dos baixos honorários médicos praticados pelas operadoras de planos de saúde, sendo que muitas sequer remuneram os médicos pela disponibilidade, que é o tempo que o profissional fica à disposição da paciente no hospital, aguardando a lenta e saudável evolução do parto normal, o que tem levado alguns profissionais a aplicarem, sem necessidade, ocitocina artificial por via intravenosa para apressar o trabalho de parto, bem como a cobrar essa taxa diretamente da paciente, o que é ilegal e deve ser denunciado. Ou seja, optar por parto normal nessas condições é praticamente uma roleta-russa.
São questões graves e que merecem atenção. Sou mãe de duas meninas e tive a felicidade de ter duas gestações tranquilas e com parto normal. Conheço, por experiência própria, o quanto a recuperação é rápida nesses casos. Sou, portanto, uma ardorosa defensora do parto normal. Porém, é preciso que as associações de hospitais, as operadoras de planos de saúde, o CFM, o Ministério Público e a própria ANS enfrentem esses entraves, para que possamos reverter esse quadro com absoluta segurança para todos.

Mariane Guimarães de Mello Oliveira é procuradora da República em Goiás, membro do Grupo de Trabalho – GT Planos de Saúde da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal e atua no Ofício de Defesa do Consumidor da PR-GO
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DIÁRIO DA MANHÃ

Grupo de Soropositivos pregam o ensino de técnica de transmissão do HIV de propósito


Com o nome de ‘Clube do Carimbo’, um grupo de homossexuais soropositivos se reúne em sites específicos para repassar dicas de como transmitir o vírus HIV para outras pessoas. De acordo com ele, se todas as pessoas tiverem a doença, ela não será mais um problema social.
Junto a isso, a prática do ‘bareback’, o sexo sem camisinha, misturado com uma sensação de aventura faz com que as “carimbadas” aconteçam com mais frequência e já se torne um problema de saúde pública.
Recentemente, um blog que defendia tal prática foi retirado do ar. O chamado ‘Novinho Bareback’ pode ter sido o local onde foi criado o clube. A página contava com fotos e vídeos que mostravam relações sexuais sem preservativo e trazia dicas de como transmitir a doença sem o consentimento do parceiro.
Mesmo com a desativação do ‘Blog’, as instruções disseminaram rapidamente pela Internet. Em diversos sites é possível ver que o autor enumera passo a passo a criação de mecanismos para “carimbar” as novas vítimas.
Autodenominados de “vitaminados”, os soropositivos que pregam tal prática on-line também sugerem as melhores épocas do ano, como as férias, para conquistar outras vítimas.
Em um dos sites em que a prática é disseminada, o dono da página afirma o seguinte: “Este texto é só uma ideia. Comentado nacionalmente e internacionalmente, um fato que ocorre e que não quer dizer que eu faça isso. Praticar sexo bareback (sem camisinha) não é considerado crime, o que é crime segundo os artigos 130, 131 e 132 do código penal brasileiro, é uma pessoa transmitir doenças sexualmente transmissíveis para outra (com provas concretas), a pena para esse crime é de 3 meses a um ano de cadeia”.
Porém, o Código Penal brasileiro deixa claro que a simples exposição, como a enaltecida na postagem, já é um crime: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave”.
Em outras páginas, os praticantes marcam encontros em casas noturnas para sexo em grupo, de forma que alguns têm a doença e outros não. Os que não são portadores do vírus são divididos entre os que sabem que correm o risco de transmissão, conhecidos como ‘bug-chasers’,  e os que não fazem ideia do risco. Em alguns comentários feitos pelos usuários, as orgias mescladas são denominadas “roleta russa” do sexo”.
De acordo com o último Boletim Epidemológico, divulgado pelo Ministério da Saúde, a Aids tem avançado tanto entre homossexuais quanto em heterossexuais. Porém, o aumento de infectados entre os primeiros é bem maior. Em 2003, eram 4.679 novos casos por ano. Hoje, são 6.043 soropositivos diagnosticados por ano.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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