Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24/04/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Greve dos servidores da Saúde chega ao 11ª dia em Goiânia
• Médicos voltam a atender hoje
• Sindsaúde recebe notificação
• Inspeção no HGG
• Acordo à vista
• Vírus comum pode representar perigo para crianças fragilizadas
• Números da Saúde impressionam


TV ANHANGUERA/ GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Greve dos servidores da Saúde chega ao 11ª dia em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/greve-dos-servidores-da-saude-chega-ao-11a-dia-em-goiania/4131701/

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Mesmo após ordem judicial, efetivo na Saúde segue reduzido em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/mesmo-apos-ordem-judicial-efetivo-na-saude-segue-reduzido-em-goiania/4131703/

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O POPULAR
Médicos voltam a atender hoje

Após cinco dias de greve, os médicos que atendem na rede municipal de Goiânia retornam hoje ao trabalho. A decisão foi tomada em assembleia da categoria na noite de ontem, após terem acertado com representantes do Paço Municipal e do Ministério Público do Estado a recomposição do adicional por insalubridade que havia sido reduzido no projeto de reforma administrativa da Prefeitura.
Este adicional, segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Rafael Martinez, representa cerca de 10% do vencimento dos profissionais que atuam no município.
Para o presidente do Simego, embora nem todas as reivindicações do movimento grevista tenham sido atendidas, a proposta do Paço, que inclui também pagamento da data-base de 2015 parcelada, manutenção de quinquênios e auxílio-alimentação aos profissionais credenciados, foi um avanço. “Decidimos voltar ao trabalho e lutar na Justiça por outros direitos, como o pagamento retroativo da data-base de 2014”, diz Martinez. Pelo Twitter, o prefeito Paulo Garcia (PT) agradeceu a categoria.

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Sindsaúde recebe notificação

O sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde) foi notificado na noite de ontem sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) de que todas as unidades de saúde da capital devam manter um quantitativo mínimo de 90% dos servidores durante o período que durar a greve da categoria.
Segundo a 1ª Secretaria de Finanças do sindicato, Maria de Fátima Veloso Cunha, uma reunião deverá ser marcada hoje para agendar uma assembleia para decidir se a categoria obedecerá a decisão judicial. A multa diária por descumprimento é de R$ 30 mil.
Ontem, representantes sindicais, promotores do Ministério Público e membros da Prefeitura se reuniram, mas não chegaram a um acordo sobre a situação. Segundo a Prefeitura, foram mantidas duas propostas e apresentadas mais duas para atender às reivindicações dos servidores, conforme possibilidade financeira do Paço Municipal. Com isso, a paralisação continua.
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Inspeção no HGG

O Hospital Geral de Goiânia (HGG) recebe hoje a visita de trabalho do promotor de Justiça Fernando Krebs e do procurador da República Ailton Benedito. Krebs vai fazer uma vistoria pela manhã, para verificar a aplicação dos recursos públicos para a melhoria do atendimento hospitalar, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humanos (Idetch), organização social que administra o HGG. Já o procurador vai conferir, à tarde, a estratégia utilizada para a divulgação das escalas dos médicos e demais profissionais da unidade de saúde.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Acordo à vista

Reunião entre prefeitura e grevistas rende cessões para trabalhadores, como abono salarial, quinquênio e auxílio alimentação. Sindicatos foram intimados por ordem judicial para acabar com paralisação

Hélmiton Prateado Da editoria de Cidades

Uma reunião realizada na tarde de ontem na Secretaria Municipal de Saúde adiantou o expediente entre a Prefeitura de Goiânia e os trabalhadores da Saúde que estão em greve desde o último dia 13. O encontro reuniu os representantes dos trabalhadores, o secretário municipal da Saúde, Fernando Machado, e o promotor de Justiça Érico de Pina Cabral.
A tentativa de solucionar o impasse criado entre os grevistas e a administração municipal teve a mediação do MP e de vereadores. O processo foi acelerado após o Tribunal de Justiça ter determinado a manutenção de um quantitativo mínimo de 90% dos trabalhadores da saúde nos postos de trabalho para não agravar os efeitos da epidemia de greve que assola Goiânia.
O secretário Fernando Machado encaminhou a proposta da prefeitura para apreciação dos servidores, com ênfase a algumas demandas que os líderes dos dois sindicatos que encabeçam a greve colocaram como primordiais. A primeira diz respeito à redução do adicional de insalubridade que os servidores tinham e que havia sido reduzida.
Para suprir a questão da insalubridade, os interlocutores da prefeitura acenaram com a concessão de um abono para os servidores a fim de repor o adicional retirado. Isto ainda vai será definido em qual patamar o abono será integralizado para cada categoria por se tratar de diferentes incidências. Essa questão ainda será discutida em nova reunião marcada para a manhã dessa sexta-feira, entre o prefeito Paulo Garcia e gestores da prefeitura para definir detalhes desse bônus.
Outra reivindicação atendida pela administração municipal foi o pagamento de auxílio-alimentação para profissionais que atuam na urgência, que será pago a partir do próximo mês.
Reajuste
A Prefeitura de Goiânia já havia atendido, anteriormente, duas das principais reivindicações da categoria da Saúde com a concessão de 6,28% de reajuste referente a data base de 2014, frisou Fernando Machado. O percentual já está aplicado nos salários da folha do mês de abril que será pago nos próximos dias. Mais 7,36% de reajuste foram concedidos referente a data-base de 2015. O percentual foi escalonado com 1,5% de reajuste em maio, 1,5% em setembro e 4,36% em janeiro de 2016. A padronização do quinquênio em 10% é outra reivindicação atendida.
Os líderes do Sindisaúde e Sinfar-GO se comprometeram a levar as propostas para a assembleia dos trabalhadores a ser realizada nessa sexta-feira e deliberar sobre o retorno ao trabalho.
Ao final da reunião, o oficial de Justiça conseguiu citar as duas presidentes dos sindicatos da decisão do desembargador Alan Sebastião de Sena Conceição que determina a manutenção de no mínimo 90% dos trabalhadores regularmente nos postos de serviço. Foi ressaltada a multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento.

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Vírus comum pode representar perigo para crianças fragilizadas
Médicos alertam que praticamente todas crianças com até cinco anos terão contato com o temido micróbio

Divania Rodrigues Da editoria de Cidades
Muito frequente nessa época do ano, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é responsável por grande parte das infecções respiratórias que acometem os seres humanos. Evitar o contágio é quase impossível e quase todas as crianças com até cinco anos terão contato com o vírus, de acordo com Renato Kfouri, neonatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), que desenvolve atividades ligadas às imunizações e infectologia pediátrica.
Conforme o especialista, este é um vírus comum e para crianças acima de dois anos e adultos, em condições normais de saúde, a infecção acaba sendo confundida com um resfriado simples. Mas em casos de bebês prematuros ou com a saúde fragilizada o VSR pode provocar bronquite, bronquiolite e pneumonia e é responsável por muitas internações.
O problema maior está relacionado a crianças que nascem prematuramente. No Brasil, sendo um dos países com maior número de partos prematuros, conforme estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2012, o vírus preocupa os especialistas. Também são fatores de risco para as doenças provocadas pelo vírus doenças cardíacas congênitas ou displasia broncopulmonar (DBP).
De acordo com os especialistas, o vírus pode dobrar o tempo em que a criança fica hospitalizada e a permanência destas em unidades de tratamento intensivo. Também aumenta a frequência em que os bebês são hospitalizados, em cerca de três vezes mais. O vírus ainda leva o paciente a apresentar um chiado recorrente no peito que pode perdurar até os 13 anos de idade.

Sazonalidade
O Vírus Sincicial Respiratório é sazonal, ou seja, tem circulação maior em determinados meses do ano.
Essa temporada pode variar dependendo da região do Brasil, devido a características físicas do meio ambiente. Na região Centro-Oeste, a incidência maior se dá nos meses de janeiro a junho, com picos de intensa circulação de abril a maio.
No Brasil não existe vigilância epidemiológica oficial para VSR, embora os estudos garantam que os dados de hospitalização por bronquiolite – principal manifestação clínica da doença – indicam que a epidemiologia da doença se assemelha aos relatos mundiais.
Prevenção e tratamento
– A prevenção contra o VSR normalmente é indicada para as crianças com fatores de risco, por meio da vacinação, que pode ser obtida no Sistema Único de Saúde (SUS).
– Para evitar o contágio de bebês, os especialistas apontam que se tenham os cuidados essenciais com a higiene, principalmente se há pessoas com suspeita de estar infectada com o vírus.
– Não há medicação específica para o tratamento contra o vírus, o que há são remédios que tratam os sintomas.
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Números da Saúde impressionam
Em audiência pública, governo de Goiás apresenta números que mostram como melhorou o atendimento nos hospitais do Estado de 2011 para cá

No momento em que a oposição aumentava o tom das críticas contra o modelo de gestão de hospitais criado pelo governador Marconi Perillo (PSDB), o governo de Goiás respondeu com números que encerram dúvidas a respeito do avanço no atendimento que é oferecido na rede pública. As planilhas foram apresentadas em audiência organizada pela Comissão de Saúde da Assembleia, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), ontem.
De acordo com os dados da Secretaria de Saúde, em três anos, o gasto total do governo com os hospitais aumentou 28%, enquanto houve incremento de 101% nos atendimentos ambulatoriais, 48% nas cirurgias, 80% nas internações em enfermaria e 60% nas internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Apesar de alto padrão de atendimento que alcançaram, os hospitais entraram na mira dos deputados de oposição porque eles descobriram que o governador quer adaptar, na Educação, o modelo que já deu certo na Saúde. O estranho é que, apesar das críticas ácidas e das generosas doses de veneno destilado em plenário, nenhum parlamentar do PT ou do PMDB compareceu à audiência. O único representante desses partidos, que deu a cara, foi o ex-deputado Waguinho Siqueira (PMDB), que ao final do debate derramou elogios à Saúde do governo Marconi. “Saio daqui impressionado. Estou quase convencido a cancelar a minha Unimed”.
O modelo de gestão por OS surgiu da necessidade de se encontrar caminhos alternativos para melhorar o serviço de Saúde pública em Goiás – que, a exemplo do que ocorre ainda hoje em outros Estados, é muito ruim. A primeira experiência ocorreu no Centro de Reabilitação e Readaptação Henrique Santillo (Crer), em 2002. De lá pra cá, o número de consultar médicas saltou de 2.296 para 142.978. As internações hospitalares subiram de 2.526 para 39.388. Por fim, os procedimentos cirúrgicos passaram de 130 por ano para 9.820. “O grau de excelência do Crer é tão grande que, a pedido do Ministério da Saúde, nos tornamos consultores para estados que querem adotar centros de referência em traumatologia e ortopedia”, afirma Sérgio Daher, superintendente executivo da unidade.
Nove anos depois do Crer, o governador resolveu estender o modelo de gestão para todos os hospitais da rede pública de Goiás. A prova de que a aposta deu certo é que, segundo a Organização Nacional de Acreditação (ONA), dos treze melhores hospitais públicos do Brasil, quatro são goianos: Crer, Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e Hospital de Urgências de Santa Helena (Hurso). “Tomara que todos os hospitais públicos do Brasil um dia sejam iguais ao HGG e ao Hugo”, disse o deputado estadual Dr. Antônio (PDT), que também é médico. “É uma pena que a oposição não esteja aqui para ver isso. Sairia daqui tão entusiasmada com a Saúde de Goiás quanto eu estou”, afirmou Talles Barreto (PTB).

SÍMBOLO
O Hugo, que deixará de ser o maior hospital de urgências do Estado quando for inaugurado o Hugo 2, nos próximos dias, é símbolo do sucesso do modelo de gestão que Marconi implantou na Saúde. Em três anos, os atendimentos ambulatoriais passaram de 61.286 para quase 71 mil, enquanto o número de leitos praticamente dobrou (235 para 407) e os leitos de UTI passaram de 44 para 58. Nesse mesmo período, as cirurgias saltaram de 9.136 para 14.331, as internações em enfermarias cresceram 37,8% e, em UTI, 22,4%.
“O Hugo, que passou por dificuldades, conta hoje com outra realidade. O hospital não está bonito apenas na foto. Qualquer hora que vocês chegarem lá, vão encontrar a unidade brilhando e sem macas no corredor”, afirma o médico Ciro Ricardo de Castro, diretor-geral do Hugo.
Outro símbolo da guinada que o governo de Goiás deu na Saúde é o HDT, que chegou a ser interditado em 2012 por falta de condições para atendimento. Hoje, ele é uma das 13 unidades de atendimento do Brasil com certificado de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e referência em infectologia. Por coincidência, técnicos do Rio de Janeiro estavam em Goiânia no momento da audiência, em visita ao hospital, porque querem que o serviço de saúde deles funcionem como o de Goiás.

Ex-deputado do PMDB elogia hospitais
A apresentação dos números, que mostram que os hospitais de Goiás evoluíram a passos largos nos últimos três anos, causou forte impressão ao ex-deputado estadual e hoje diretor legislativo da Assembleia Legislativa, Waguinho Siqueira (PMDB). Depois de dizer que estava impressionado, Waguinho afirmou que se sente seguro para recorrer aos hospitais públicos quando for necessário. “Estou com vontade de cancelar minha Unimed”.
Curioso é que Waguinho foi o único representante dos partidos de oposição a comparecer à audiência pública marcada para discutir o assunto, em que pese o fato de peemedebistas e petistas terem dedicado os últimos dias para atacar a Saúde pública no Estado. O deputado Talles Barreto (PTB) condenou o comportamento dos colegas. “Muitos criticam sem saber como funciona o trabalho. Só sei que tem muita dor de cotovelo, afinal o resultado positivo está na boca do povo”.
Saiba mais
Evolução do atendimento nos hospitais de Goiás (2011-2014)

Atendimento ambulatorial  (101%)
Cirurgias (48%)
Internações enfermaria (80%)
Internações UTI (60%)
Custeio (28%)
Evolução dos hospitais em números (2011-2014)

Atendimento ambulatorial
HDT: 29,27%
HMI: 69,93%

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes: 76,90%
Huapa: 70,10%
Hurso: 501,27%
Crer: 101,89%
HDS: 2.708,09%
Hugo: 15,75%
Cirurgias
HDT: 10,38%
HMI: 12,65%
Huapa: 28,57%
Hurso: 227,87%
Crer: 252,86%
Hugo: 56,86%

Internações em enfermarias
HMI: 17,45%
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes: 52,85%
Huapa: 481,03%
Hurso: 185,16%
Crer: 218,75%
HGG: 11,3%
Hugo: 37,89%

Internações em UTI
HDT: 102,15%
Hurso: 175,25%
Crer: 129,51%
Huana: 7,32%
HGG: 212,99%
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

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