Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24/09/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE

• Cremego é multado pelo TSE
• Coluna Giro – Hospital
• Editorial – Ainda a falta de raios X
• Saúde – Com série de problemas, Cais Garavelo é interditado
• Justiça manda Estado cumprir normas de saúde e segurança
• Caso Bruno – Família recebe prontuário no Hugo
• SRTE pede interdição do Cais do Garavelo
• Sírio-Libanês e Unimed Recife III são primeiros hospitais digitais do Brasil


O POPULAR
Cremego é multado pelo TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu aplicar na noite de ontem multa de R$ 30 mil ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) por ter permitido o uso de cadastro eletrônico de filiados para fazer campanha contra a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff. A decisão do ministro Herman Benjamin, do TSE, atendeu a pedido da campanha de Dilma que questionou o fato de o conselho ter enviado uma carta por e-mail com orientação para que os associados pedissem votos contra a petista.
Segundo o presidente do Cremego, Erso Guimarães, o órgão ainda não foi notificado da sanção. “Temos de ver se existe algum grau de recurso”, disse Erso, sobre as providências a serem tomadas.
Por lei, um conselho de classe é uma autarquia e sujeito a proibições previstas na legislação eleitoral, como o impedimento de usar ou permitir a cessão de cadastros eletrônicos em favor de candidatos, partidos ou coligações.
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Coluna Giro – Hospital
A Organização Nacional de Acreditação (ONA) entregou ontem certificado de qualidade em gestão hospitalar para o HDT.
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Editorial – Ainda a falta de raios X
O comentário do pedreiro Darci Carneiro de Souza, de 65 anos, após esperar por mais de uma hora, sentindo muita dor, para fazer um simples exame de raio X em unidade de saúde de Goiânia, retrata a difícil situação: “Você demora a passar pela triagem, demora a ser atendido e demora para fazer o exame. Tem que ter paciência.”
A declaração do senhor Darci consta em reportagem publicada ontem neste jornal, mostrando que apenas cinco de doze centros de atendimento da capital contam com aparelho de raio X funcionando devidamente. Isso, três dias após o prazo previsto para que fosse retomada a normalidade na oferta de tais exames na rede de saúde municipal.
Trata-se de diagnóstico por imagem básico nos atendimentos de urgência. Porém, como constatou o cidadão, em Goiânia há que se continuar a ter paciência. A administração municipal informa que no máximo em 1º de outubro esse serviço estará plenamente restabelecido, após explicar que novos convênios foram assinados e que estão sendo adquiridos insumos.
Uma pessoa acidentada precisa de total presteza ao ser socorrida, o que pressupõe atendimento na unidade de saúde mais próxima, onde não deve haver demora nem ausência de equipamentos essenciais ao diagnóstico e encaminhamento iniciais. Do contrário, os chamados pacientes, por não lhes restar outra opção, têm todo direito de reclamar.
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Saúde
Com série de problemas, Cais Garavelo é interditado
Sem cumprir normas reguladoras, unidade põe em risco a vida de usuários e funcionários
Cleomar Almeida

Vidros de portas e janelas quebrados e excesso de lixo e poeira expostos no Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, estão entre os problemas que fizeram a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO) declarar, ontem, a interdição da unidade. Apesar de o Conselho Regional de Enfermagem em Goiás (Coren-GO) alertar que os problemas aumentam os riscos de contaminação dos pacientes, O POPULAR visitou o local, no fim da tarde de ontem, e checou que o atendimento médico seguia normalmente.
No saguão principal, a dona de casa Darzila Josefa da Costa, de 65 anos, acompanhava o irmão, o pedreiro Edilberto José da Costa, de 60, que estava delirando de dor, em cima de um banco. Depois de ser atropelado por um carro, no Setor Grajaú, em Aparecida de Goiânia, ele ficou com dois coágulos na cabeça, segundo Darzila. “A falta de atendimento aqui é um descaso”, disse ela, ao lado de uma lixeira sem tampa, que colocava ainda mais em risco a saúde das pessoas.
A diarista Sueide Duarte, de 44, chorava de dor. Ela contou que chegou ao Cais às 8 horas de ontem, e só foi chamada para atendimento às 16h40, depois de as equipes perceberem a presença do POPULAR. Mesmo com dor, os pacientes tinham de disputar espaço com o excesso de poeira no chão e até com um cachorro que perambulava dentro do prédio.
A auditora fiscal do trabalho Jaqueline Carrijo destacou que a unidade de saúde não cumpre a Norma Regulamentadora 32, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que define procedimentos de segurança para os trabalhadores de saúde; a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que prevê regras de estrutura do prédio, e a RDC 306, que trata do programa de gerenciamento de resíduos. “Os profissionais não podem trabalhar na unidade enquanto os problemas não forem corrigidos”, observou ela, para emendar: “A determinação não pode ser descumprida, sob pena de crime de desobediência.”
Presidente do Coren-GO, Maria Saleti Pontieri disse que, em média, por mês, o Cais realiza mais de 60 mil procedimentos de enfermagem, com 14 enfermeiros e apoio de técnicos e auxiliares da área. “O Cais do Garavelo é como se fosse um paciente em estado terminal”, comparou. A reportagem tentou ouvir o secretário municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Paulo Rassi, mas a assessoria de imprensa da pasta informou que ele não vai se pronunciar sobre o assunto, enquanto não for notificado.
No vermelho
Veja os principais problemas que castigam o Cais Setor Garavelo
■ Vidros de portas e janelas quebrados
■ Estrutura do prédio danificada, com infiltrações nas paredes
■ Mofo e teias de aranha no teto
■ Excesso de poeira e sujeira acumuladas nos aparelhos, consultórios e sala de reanimação
■ Excesso de lixo no Centro de Material e Esterilização (CME)
■ Lixeiras sem tampa, inclusive nos corredores, perto dos pacientes
■ Estruturas metálicas de aparelhos, portas e janelas enferrujadas
■ Falta de materiais básicos, como papel higiênico, papel toalha e sabão
■ Falta de barreira na lavanderia, para separar roupa suja de roupa limpa
■ Falta de climatização na unidade de atendimento
Fontes: Coren-GO, SRTE-GO

Justiça manda Estado cumprir normas de saúde e segurança
As unidades de saúde do Estado de Goiás devem cumprir, imediatamente, as normas de saúde e segurança do trabalho e proteção contra incêndio, explosão e pânico. A determinação é da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), que reformou sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia. A decisão inicial havia definido prazo de 60 dias para a adoção das medidas.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que, em 27 de setembro de 2009, o governo do Estado se comprometeu, por meio de um termo de ajustamento de conduta (TAC) a concluir as adequações dos prédios às normas. No entanto, o Executivo não cumpriu o TAC, mas alegou que se encontra em fase de aquisição um dos processos administrativos para a compra dos equipamentos de proteção.
A desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, relatora do processo, considerou que as providências apontadas têm caráter emergencial.
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Caso Bruno
Família recebe prontuário no Hugo
Gabriela Lima
Treze dias após a morte do entregador Bruno Henrique Mendonça Viana, de 17 anos, a família do rapaz cobra o início das investigações do caso. Ontem, acompanhados de uma advogada, os pais pegaram o prontuário no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e procuraram a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para pedir providências. O depoimento deles foi marcado para amanhã.
Para a mãe de Bruno, a comerciante Cléia Carneiro de Mendonça, de 55, o prontuário não aliviou as suspeitas de negligência no atendimento do filho. “Na causa da morte consta fratura do fêmur e apineia aguda. Também não fala se algum médico o atendeu”, diz. A família aguarda um relatório para daqui a 30 dias.
O pai do rapaz, o motorista Milton Rodrigues Viana, de 54, reclamou que precisou ir ao hospital duas vezes para obter o documento. A primeira tentativa ocorreu na segunda-feira. “Eles ficaram nos enrolando mais de hora e depois disseram que não tinham como passar nada. A investigação na polícia não saiu do lugar. É burocracia demais.”
“É muito sofrido os pais estarem passando por toda essa dificuldade”, disse a advogada Nice Viana.
O Hugo informou que o prontuário é cedido em horário de funcionamento do departamento administrativo do hospital, das 8 às 18 horas. Por esse motivo, o documento não pôde ser entregue na segunda-feira aos pais do jovem, que procuraram a unidade após o término de expediente do departamento.
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O HOJE
SRTE pede interdição do Cais do Garavelo
Entre as irregularidades encontradas, estão a falta de equipamentos de proteção individual, mofo e e exposição a material biológico

Déficit de profissionais e péssimas de condições de trabalho; falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), fezes de roedores espalhados por toda parte, central de esterilização em péssimas condições e risco de exposição de material biológico. Esses foram alguns dos problemas constatados pela Superintendência Regional do Trabalho do Estado de Goiás (SRTE), durante auditoria realizada no Cais do Garavelo, em Aparecida de Goiânia.
O SRTE, juntamente com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-GO), analisou todas as áreas do Cais: urgência e emergência, salas de medicação, reanimação e nebulização, abrigo de resíduos, central de medicamento, enfermaria adulto e pediátrica, sala de vacina. Verificou-se que as principais normas de saúde e condições de trabalho são descumpridas. “Constatamos que nenhuma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho é cumprida e inexiste programa de educação continuada”, declarou a presidente do Coren, Maria Salete Pontieri.
A unidade realiza diariamente 433 procedimentos pelos enfermeiros e 753 pelos técnicos e auxiliares de enfermagem. Conforme a auditora fiscal do trabalho, Jacqueline Carrijo, quem mais perde com as falhas encontradas na unidade de saúde é a população. “A nossa parte nós fizemos e a população de serviços de saúde. Cabe agora aos gestores decidirem quando a unidade cumprirá as normas estabelecidas”, esclarece.
Ontem pela manhã, a auditora fiscal do trabalho Jacqueline Carrijo e Maria Salete participaram de uma reunião a portas fechadas com o secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Paulo Rassi. O encontro seria para entregar o relatório mostrando as irregularidades na unidade de saúde, mas o secretário não quis receber. “Ele não quis receber a documentação e nos pediu para enviar pelos Correios, e assim o fizemos”, disse Jacqueline, que declarou ainda que, por não se tratar de uma unidade hospitalar, a interdição do Cais deverá acontecer nos próximos dias. “Assim que ele receber os documentos, inicia a interdição”, explica.
Salete, presidente do Coren, disse ainda que é de conhecimento da Secretaria de Saúde o problema por que passa o Cais. Segundo ela, na reunião o secretário chegou dizer que medidas estão sendo tomadas, mas a longo prazo. O problema, no entanto, precisa ser resolvido com urgência. “Nós entendemos que a população precisa de atendimento, e algumas medidas devem ser tomadas já, a curto prazo”, afirma.

Resposta
A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde nos informou, por telefone, que o secretário Paulo Rassi só irá tomar as medidas cabíveis sobre a situação quando a documentação chegar em suas mãos.
em junho, julho e agosto, o Cais do Garavelo realizou em média 13 mil procedimentos/mês e 52 mil pelos técnicos e auxiliares de enfermagem. A unidade conta com 14 enfermeiros e 69 técnicos e auxiliares de enfermagem.
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SAÚDE BUSINESS 365

Sírio-Libanês e Unimed Recife III são primeiros hospitais digitais do Brasil

Sociedade internacional de informática em Saúde quer popularizar modelo de avaliação do uso do prontuário eletrônico no País. Hospitais laureados apontam o caminho

Desde que desembarcou há cerca de um ano no Brasil com a missão de conhecer o nível de informatização das instituições e disseminar o uso do prontuário eletrônico do paciente (PEP), a HIMSS (HealthcareInformation and Management Systems Society) tem feito um trabalho minucioso. O resultado da primeira rodada de avaliações coloca algumas instituições nacionais em um nível já próximo do máximo, ou seja, a informatização de alguns dos hospitais do País é próxima da encontrada em países desenvolvidos.

O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e o Hospital Unimed Recife III, da rede credenciada da cooperativa de mesmo nome, foram os primeiros encaixados no estágio 6 do modelo de adoção de prontuário eletrônico (Eletronic Medical Record Adoption Model, ou EMRAM) da HIMSS – organização dedicada a melhorar a qualidade, segurança, custo-efetividade e acesso à Saúde por meio do uso de tecnologia e gestão de sistemas de informação.

Os dois hospitais trabalham com fabricantes de software distintos: enquanto o Sírio-Libanês utiliza uma versão customizada do Tasy, da Philips, o Unimed Recife III se baseia no sistema de gestão da também pernambucana MV Sistemas – que trabalhou em conjunto com o hospital durante quatro meses para alcançar o reconhecimento.

Também responsável pela realização de um dos maiores eventos de tecnologia da informação e telecomunicações (TICs) para a Saúde, a HIMSS teve sua primeira edição no Brasil (e na América Latina), nos dias 18 e 19 de setembro, fruto de uma parceria com a Associação Brasileira CIO Saúde (Abcis). A cerimônia de premiação dos primeiros hospitais digitais brasileiros ocorreu durante o evento.

Sedimentação
Em seu primeiro ano em terras brasileiras, a HIMSS avaliou nove instituições, número considerado “um começo e nada mais que isso”, pondera Isabel Simão, responsável pelo HIMSS Analytics no Brasil e em vários países da Europa. Ela é uma das representantes da organização responsáveis pelo controle da qualidade dos dados coletados durante o processo de auditoria.

Trata-se, claro, de uma amostra irrelevante no universo de mais de 7 mil hospitais brasileiros. Apesar de não haver uma meta precisa, a perspectiva da HIMSS é aumentar o número de instituições avaliadas despertando um interesse das organizações e dos CIOs brasileiros. “Apesar de não ser completamente desconhecido, muitos ainda não veem o valor por trás do modelo, por que responder o questionário e quais são os benefícios da participação”, explica Isabel. “Estamos a desenvolver esforços de divulgação do modelo.”

Apesar disso, já é possível estabelecer ao menos uma conclusão: os hospitais avaliados não estão exclusivamente em São Paulo, o que é considerado um ponto positivo. Em seis meses a organização deve iniciar um novo ciclo de validação de estágio 6.

“Para a HIMSS, o motor é ajudar na melhoria da implementação de TI e segurança do paciente. É a dinamização do próprio mercado. É essa nossa função”, diz Isabel.

O interesse, no entanto, como pondera Claudio Giuliano da Costa, da Folks e-Saúde, consultoria que trabalhou diretamente com Sírio-Libanês e Unimed Recife III na preparação para o processo de auditoria da HIMSS, depende do quanto a instituição considera o ‘selo’ importante. No momento, a Folks trabalha na prospecção de hospitais potencialmente interessados em fazer um trabalho similar e obter uma classificação superior a 6 no EMRAM.

“Acho que isso vai ganhar cada vez mais relevância a medida que mais hospitais são validados no estágio 6”, pondera Costa. “Daqui um tempo os primeiros [em estágio] 7 servirão no mínimo de inspiração para que eles busquem isso.”

O especialista em TI na Saúde faz um paralelo com as acreditações: se até poucos anos atrás era incomum conhecer hospitais com selos da Joint Commission International (JCI), por exemplo, hoje não só já é possível encontrá-los com facilidade como também dizer que o interesse é quase generalizado.

Experiência paulistana
Segundo a HIMSS, Sírio-Libanês e Unimed Recife III estão entre cerca de 200 hospitais em todo o mundo incluídos no estágio 6, o que significa que puderam “implementar soluções tecnológicas que têm a capacidade de melhorar a segurança e a qualidade da assistência ao paciente”.

Segundo Margareth Ortiz de Camargo, superintendente de tecnologia da informação do Hospital Sírio-Libanês, o processo de avaliação começou em agosto, com uma pré-validação em que foi demonstrado o uso do PEP e do sistema de gestão pela entidade “na perspectiva dos diferentes profissionais da área assistencial e evidenciados os requisitos definidos”, com participação de quatro auditores da HIMSS da Europa.

Em setembro, houve uma visita presencial de dois auditores para validação final dos requisitos. “Durante quase cinco horas, percorremos várias áreas do hospital e conversamos com diferentes profissionais a respeito do uso da tecnologia, dos sistemas de informação e o impacto destes no processo assistencial”, diz Maggie.

O próximo passo, diz a executiva, é alcançar o derradeiro estágio 7. “Estar tão próximo do estágio máximo no modelo de adoção de prontuário eletrônico da HIMSS nos dá a sensação de que fizemos as escolhas corretas”, diz. “Após o anúncio, nosso diretor técnico assumiu o compromisso em nome da nossa instituição de empreendermos todo o esforço possível para que possamos atingir o estágio 7, que representa a adoção completa do prontuário eletrônico”.

Segundo Maggie, alcançar este objetivo passa por um projeto já em andamento: a criação do Portal Multiprofissional, em que todos os profissionais envolvidos no cuidado ao paciente acessem uma ferramenta com a mesma usabilidade disponibilizada ao público médico. Outro projeto é a adoção de terminologias que permitam o uso do suporte às decisões clínicas e garanta interoperabilidade de informações.

“Mais do que uma premiação, a avaliação da HIMSS indica os nossos acertos e os pontos a serem melhorados nas nossas escolhas do uso da tecnologia e dos sistemas de informação”, pondera a executiva. “Ter uma entidade externa que faça essa avaliação de forma clara e objetiva ajuda a entender o resultado dos nossos esforços na melhoria da qualidade do cuidado, segurança e satisfação do paciente, eficiência, comunicação interna e satisfação da equipe de profissionais. E também permite entender onde estamos inseridos não apenas em relação as instituições nacionais, mas globalmente.”

Fora do eixo
Para o Hospital Unimed Recife III, o processo de adequação para EMRAM da HIMSS foi até certa medida natural. Nascida em 2011, a unidade própria da cooperativa médica já nasceu com o intuito de ser “paperless”, ou seja, sem papel. Andreza Montezuma, coordenadora de TI da instituição, explica que por esse motivo os processos já estavam na maior parte alinhados com as normas e as determinações da HIMSS.

“A gente só precisou ajustar algumas coisas que não tínhamos”, explica a gestora, se referindo principalmente à falta de protocolos clínicos integrados. Antes do processo de certificação, eram empregados apenas protocolos informativos, mas a HIMSS “preza que os protocolos possam sugerir ações aos profissionais”.

A MV Sistemas, fornecedora dos softwares de gestão utilizados pela unidade, ajudou ativamente na criação desses protocolos. Foi a fabricante, aliás, que engajou a instituição no processo de avaliação da HIMSS, mostrando “como seria interessante se a gente tivesse”.

“Foi uma conquista muito gratificante e desafiadora. A gente vive em Recife, no Nordeste do País, e a tecnologia aqui é às vezes um pouco escassa”, pondera Andreza, destacando o envolvimento dos profissionais de TI, do corpo de enfermagem e dos médicos cooperados no processo. “Então pra gente é um orgulho muito grande.”

O estágio 7 é o próximo objetivo do hospital. Aliás, um objetivo urgente. “A gente não quer deixar isso pra adiante. Amanhã já vamos ter uma reunião com a direção administrativa para traçar os planos de ação”. A meta é ganhar o apoio da direção administrativa da unidade, uma vez que a diretoria médica já apoia o objetivo. “A gente anda lado a lado com eles, e acho que isso é muito importante para o processo.”

Segundo Andreza, os esforços para o próximo estágio devem se concentrar no investimento em equipamentos (um novo ambiente de data center), checagem a beira de leito em todo a unidade e recursos humanos – especialistas em TI na área de saúde são escassos em Recife.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

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