Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24 e 25/10/17


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Bebê tem braço e clavícula quebrados durante parto no Hospital Dona Regina
Operadoras reagem contra projeto que altera lei que rege planos de saúde
Deputado e especialistas cobram cumprimento de lei que liberou venda de moderadores de apetite
Governo reajusta valor pago por exames para diagnóstico do câncer de mama
Medicina a distância

TV ANHANGUERA/TOCANTINS

Bebê tem braço e clavícula quebrados durante parto no Hospital Dona Regina
http://g1.globo.com/to/tocantins/bom-dia-tocantins/videos/t/edicoes/v/bebe-tem-braco-e-clavicula-quebrados-durante-parto-no-hospital-dona-regina/6242023/

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TV GLOBO/JORNAL NACIONAL

Operadoras reagem contra projeto que altera lei que rege planos de saúde
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/10/operadoras-reagem-contra-projeto-que-altera-lei-que-rege-planos-de-saude.html

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AGÊNCIA CÂMARA

Deputado e especialistas cobram cumprimento de lei que liberou venda de moderadores de apetite

Deputados e especialistas cobraram nesta terça-feira (24), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o cumprimento da Lei 13.454/17 , que autoriza a produção, a comercialização e o consumo de quatro moderadores de apetite, os chamados anorexígenos.
A audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor foi solicitada para que a agência explicasse por que ainda não há regulamentação da norma, que permite aos pacientes ter acesso à sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol.
A representante do Conselho Federal de Medicina, Maria Edna de Melo, lembrou que a obesidade atinge 30 milhões de brasileiros. Segundo ela, os quatro medicamentos, que haviam sido retirados do mercado pela Anvisa em 2011, não têm efeitos colaterais graves e são comercializados em outros países.
Mercado paralelo
Atualmente, somente a sibutramina foi liberada. Para José Correia da Silva, da Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica, enquanto os remédios não estão nas farmácias o consumidor acaba procurando o mercado paralelo.
São dezenas de sites de um produto que não se sabe o que tem dentro, ninguém analisa, e chega na casa do consumidor muito bem embaladinho, entregue pelo Sedex, pago com cartão de crédito aqui do Brasil ou do exterior, sem problema nenhum , afirmou.
Representante da Anvisa, Meiruze Freitas argumentou que ainda não houve nenhuma solicitação de registro de outros medicamentos para serem utilizados no tratamento da obesidade. Segundo ela, a indústria farmacêutica não tem interesse em fabricar remédios de baixo custo. Em relação às três substâncias que ainda não podem ser comercializadas, a Anvisa aguarda o envio de dados científicos sobre elas pelos laboratórios.
Quem tem que aportar as informações dos estudos são os detentores dos registros. Foi solicitado a eles que aportassem os estudos, os dados que comprovassem a segurança, a qualidade e eficácia de seus produtos, o que não foi feito."
Informações insuficientes
Autor do requerimento para a realização do debate, o deputado Celso Russomano (PRB-SP) considerou insuficientes as explicações dadas pela Anvisa. Ele afirmou que a Comissão de Defesa do Consumidor vai cobrar mais detalhes sobre a demora no cumprimento da lei.
Durante a audiência, Russomano leu vários relatos de obesos que pararam de usar os medicamentos e viram piorar sua condição de saúde.
Qual o maior mal, os efeitos colaterais que não ficaram claros aqui ou fazer com que uma pessoa se torne obesa, não consiga ter um peso normal porque não consegue o medicamento e acabe lá na frente morrendo de coração, por diabetes ou por outros tipos de problemas advindos da obesidade?, indagou.
Ação de inconstitucionalidade
Já o representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Glauco dos Santos informou que a entidade está analisando entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei que permite a comercialização dos moderadores de apetite.
A nova legislação, na avaliação do advogado, teria usurpado a competência da Anvisa em regular o comércio de medicamentos e também feriria o princípio da isonomia, ao tratar um produto de maneira diferente da normatização que já existe para o setor.
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AGÊNCIA BRASIL

Governo reajusta valor pago por exames para diagnóstico do câncer de mama
Segundo Ministro da Saúde, Ricardo Barros, “aumentando o valor do exame, espera-se a oferta do mercado desses serviços”
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (23), um reajuste nos valores pagos a estados e municípios por exames de diagnóstico do câncer de mama. Ao todo, serão investidos mais R$ 9,4 milhões para identificação de tumores. Todos as formas de diagnóstico atualmente utilizadas serão reajustadas, mas o governo espera que a medida estimule epecialmente a oferta dos exames mais precisos e triplique o total de procedimentos realizados.
“Dentro do espírito do Outubro Rosa, que é o mês da prevenção e combate ao câncer de mama, nós estabelecemos uma política de incentivo à confirmação de diagnósticos. Quanto mais cedo confirmado o diagnóstico, mais chances de cura e mais rápido, barato e confortável é o tratamento”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Questionado sobre a relação entre o aumento dos recursos e a expectativa de ampliação de diagnósticos, ele explicou que “aumentando o valor do exame, espera-se a oferta do mercado desses serviços”. Segundo Barros, como já há um crescimento do número de mamografias realizadas no país, com isso cresce também a demanda por outros procedimentos para confirmação. Entre 2010 e 2016, o número de mamografias realizadas aumentou em 35%, passando de 3 milhões para mais de 4 milhões de exames no período. Do total de mamografias realizadas, 62,2% foram em mulheres entre 50 a 69 anos.
A portaria que confirmou o aumento dos valores repassados para exames foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (20). Ela estabeleceu que o gasto com reajuste dos valores dos procedimentos pelo gestor estadual e municipal deverá ser objeto de pactuação no âmbito das Comissões Intergestores Bipartite (CIB) de cada estado.
Segundo a diretora da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS), Maria Inez Gadelha, a maior parte desses procedimentos é efetivada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de entidades não-públicas, como beneficentes e filantrópicas, que integram o sistema e, portanto, receberão os recursos.
Diagnóstico
Segundo Maria Inez Gadelha, os procedimentos diagnósticos mais precisos para detectar o câncer de mama são: punção por agulha grossa, biópsia e anatomopatológico. O valor do primeiro passará de R$ 68,43 para R$ 140; o segundo, de R$ 24 para R$ 45,83; e o último, de R$ 35 para R$70. Menos precisos, os exames com agulha fina e o citopatológico também foram reajustados. Os valores unitários passaram de R$ 33,24 para R$ 66,48 e R$ 15,97 para R$ 35,34, respectivamente.
“O médico é que decide que tipo de exame ele deseja para confirmar um eventual tipo de câncer que ele suspeita. São indicações clínicas, não tem a ver com o eventual valor desses procedimentos”, apontou o ministro da Saúde durante entrevista coletiva para a imprensa.
Em 2016, foram registrados 69,3 mil exames e a expectativa é que neste ano o número ultrapase 200 mil. A estimativa é fechar 2017 com 22.848 punções aspirativas de mama por agulha fina; 22.848 citopatológicos; 68.543 punções por agulha grossa; 31.987 biópsias e 100.530 anatomopatológicos.
Radioterapia
O Ministério da Saúde calcula que, em 2017, 58 mil mulheres terão câncer de mama. O diagnóstico precoce é apontado como fundamental para o sucesso do tratamento. Após a confirmação da doença, assim como ocorre no caso de outros tipos de câncer, a paciente tem direito a receber o primeiro tratamento no SUS em até 60 dias após a data do diagnóstico.
Uma das formas mais efetivas de tratamento é a radioterapia. Entre 2010 e 2016, o número de procedimentos passou de 8,3 milhões para 10,45 milhões. Para ampliar a assistência, o ministério anunciou a aquisição de 100 aceleradores lineares para efetivação de radioterapia. Atualmente, são 283 aparelhos de radioterapia no Brasil.
A entrega dos equipamentos é fruto de convênio do governo brasileiro coma empresa Varian Medical Systems, celebrado em 2013. A empresa também instalará uma fábrica em Jundiaí (SP), a fim de produzir aceleradores lineares, promover a manutenção dos equipamentos e a transferência da tecnologia para institutos de pesquisa brasileiros. A promessa é que esse esforço leve à ampliação e barateamento do tratamento.
Presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Eduardo Weltman comemora o início desse processo, mas demonstra preocupação com os pacientes que estão precisando de tratamento imediato. De acordo com ele, “nós tínhamos, em 2015, um total de 40% dos pacientes que tinham indicação do tratamento e não recebiam radioterapia, porque há um déficit de 200 a 250 aparelhos de radioterapia no Brasil”.
Além da falta de equipamentos, há desigualdade no acesso a eles, uma vez que a maior parte ainda se concentra em cidades litorâneas do território brasileiro, o que faz com que pacientes que moram na região Norte, por exemplo, tenham que se deslocar para ter garantida o tratamento. O Ministério da Saúde mapeou esse fluxo e, embora planeje entregar mais equipamentos para regiões de alta demanda, buscou também estimular a aquisição em áreas desprovidas. Os novos equipamentos devem ser totalmente efetivados ao longo de dois anos.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Medicina a distância

Pesquisadores da UFF desenvolvem sistema para diagnóstico médico a distância. Sistema inclui consultório virtual, que contará com maca, mesa, cadeira e webcam
esquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveram um projeto que permite diagnóstico médico a distância. O chamado Sistema de Saúde Holográfica permite que uma junta médica acompanhe o atendimento prestado a milhares de quilômetros, por meio de imagens em cores dos pacientes.
O sistema inclui um consultório virtual, que, além da maca, mesa e cadeira da sala de consultas tradicional, contará com uma webcam, microfone, iluminação especial e computador para transmissão de imagem holográfica do paciente.
Haverá um médico junto com o paciente, mas as imagens holográficas poderão ser transmitidas a uma junta médica, que pode estar localizada a quilômetros de distância. Ao receber as imagens, os médicos que estão a distância poderão avaliar o caso e interagir com o paciente.
A ideia é beneficiar os moradores de áreas mais remotas do país, como os da Amazônia, permitindo que seus casos sejam avaliados por profissionais especializados, localizados em um centro médico mais equipado.
"Imagina um cenário em que você tem um médico numa região remota do país e esse médico é um clínico ou um recém-formado. E ele tem uma questão em que precisa de apoio de um especialista. O sistema serve como um apoio para esse profissional de saúde. Na verdade, essa é uma iniciativa de interiorização da medicina", diz o coordenador do Núcleo de Estudos de Tecnologias Avançadas da Escola de Engenharia (Netav/UFF), Ricardo Carrano.
O sistema foi desenvolvido pelos pesquisadores do Netav/UFF, em parceria com o Corpo de Saúde do Hospital Universitário Antonio Pedro. Ele já foi testado pela Marinha, na operação do navio de apoio às atividades na Antártida, e teve a sua utilização avaliada para os navios-hospitais que atendem a populações ribeirinhas da Amazônia.
Segundo a UFF, cada consultório virtual tem custo estimado de menos de R$ 10 mil e utiliza equipamentos simples. Já o centro de saúde holográfica, onde será feita a projeção para a junta médica, tem custo estimado de R$ 700 mil.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação