Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24 e 25/10/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Associação de Hospitais reclama do fornecimento de energia pela Enel
Disque-denúncia da saúde mapeia problemas nas redes pública e privada
Secretário da Previdência defende reajuste de plano de saúde após os 60 anos
Legislação dos planos de saúde é engessada e precisa mudar, diz ministro
Mudanças propostas por operadoras de planos de saúde geram polêmica
Artigo – O custo da hospitalização, a fragmentação dos cuidados e a busca por sustentabilidade
Saúde 4.0 e as transformações no setor médico
Conheça o novo Manual do Selo de Qualificação ONA, que entra em vigor em 2020
Vanderlan Cardoso defende juros mais baixos para financiamentos às Santas Casas
Atenção primária: médicos para cuidar de pessoas e não de doenças
Saúde está sendo prejudicada por falhas no fornecimento de energia elétrica pela Enel, diz Ahpaceg


TV SERRA DOURADA

Associação de Hospitais reclama do fornecimento de energia pela Enel

https://tvsd.com.br/video-on-demand/associacao-de-hospitais-reclama-do-fornecimento-de-energia-pela-enel/
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A GAZETA

Disque-denúncia da saúde mapeia problemas nas redes pública e privada

ONG criou site para receber denúncias de usuários e de profissionais da área
Mau atendimento, falta de remédios e médicos, discriminação, longas esperas por cirurgias ou transferências, reajustes abusivos e negativas de planos de saúde. Esses e outros problemas agora estão sendo mapeados em uma plataforma colaborativa batizada de Radar da Saúde.
O site, no ar há cerca de um mês, funciona como um disque-denúncia do setor, recebendo reclamações de pacientes e funcionários de unidades públicas e privadas de todo o país. A ideia é gerar estatísticas sobre as principais deficiências do sistema de saúde e cobrar melhorias.
O usuário também pode indicar se precisa ou não de assessoria jurídica, serviço que a ONG Movimento Chega de Descaso, que criou a plataforma, já presta há cinco anos gratuitamente, junto de auxílio social e psicológico.
A população está muito descrente no Estado e nas ouvidorias privadas e acaba não denunciando, então parece que está tudo bem, quando na verdade não está. É muito importante ter uma base de dados pública , afirma o farmacêutico Leandro Farias, idealizador do projeto.
As informações ainda serão úteis, diz ele, para a imprensa e para que a ONG cobre políticas públicas em audiências e mesas de debate no Congresso Nacional, por exemplo. É mais efetivo mostrar dados do que fatos isolados , ressalta.
No site Radar da Saúde, a pessoa deve assinalar qual é o tipo de denúncia, em qual unidade ocorreu, se possui plano privado e se já fez a reclamação em outros órgãos. Em seguida, pode contar sua história e adicionar opcionalmente fotos e informações pessoais.
Um dos usuários relatou, por exemplo, que seu familiar de 80 anos estava há mais de três dias sedado e entubado em uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) no Rio de Janeiro sem conseguir transferência, apesar de uma liminar da Justiça.
Outro, também anônimo, contou que teve que levar sua mãe com uma crise de dor abdominal para a cidade de São Paulo porque um hospital privado de Amparo (SP) não possuía aparelhos para exames nem médicos disponíveis naquele dia.
No hospital do convênio dela, fizeram um exame e detectaram um apêndice muito infeccionado, ele estava quase rompendo. Foi internada e passou por cirurgia de emergência. Duas semanas internada. Em Amparo ela provavelmente teria morrido de apendicite , escreveu.
Foi por ter passado por uma situação parecida que Leandro Farias decidiu criar o Movimento Chega de Descaso. Em 2014, ele viu sua mulher, Ana Carolina Cassino, morrer aos 23 anos de sepse (infecção generalizada) após esperar 28 horas por uma cirurgia de apendicite.
Ele conta que, mesmo relatando fortes dores a ponto de não conseguir andar nem ficar de pé, ela recebeu a classificação de cor amarela (não grave) na unidade de pronto-atendimento da Unimed, na Barra da Tijuca, na zona oeste carioca.
Esperou uma hora para ser atendida, mais quatro horas para a apendicite aguda ser confirmada por exames e outras cinco horas e meia para a transferência para um hospital. Como não havia médico, porém, a cirurgia foi adiada para a tarde do dia seguinte.
Pouco antes da operação, ela teve uma queda brusca de pressão e desmaiou. Voltou após reanimação, mas piorou com a cirurgia. Saiu de lá entubada e direto para o CTI (Centro de Terapia Intensiva). Morreu naquela madrugada, por choque séptico.
Desde então ele toca o projeto, recebendo a ajuda de cerca de 15 voluntários de múltiplas profissões, como advogados, administradores e médicos. Todos moram na cidade do Rio, por isso quem pede ajuda em outros locais do país é atendido apenas virtualmente.
O projeto se sustenta por doações e editais -que não foram suficientes para a ONG manter o aluguel de uma sede. A criação do site Radar da Saúde, por exemplo, foi financiado pela organização filantrópica BrazilFoundation.
Hoje, Leandro diz que ainda aguarda o julgamento de uma ação criminal contra os médicos envolvidos no caso de sua mulher, mas já teve decisões favoráveis contra o cirurgião no Cremerj (Conselho Regional de Medicina) e contra o plano na esfera cível e na ANS (Agência Nacional de Saúde). Algumas ainda aguardam recursos.
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CORREIO BRAZILIENSE

Legislação dos planos de saúde é engessada e precisa mudar, diz ministro

Ao participar do 5º Fórum da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), nesta quinta-feira (24/10), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a Lei nº 9.656, criada em 1998 para regulamentar os planos de saúde, é "engessada". O evento discute os desafios do setor complementar da saúde e as necessidades de aprimoramento da legislação. Na primeira palestra do evento, Mandetta falou sobre o desafio da ampliação do acesso da população aos serviços de saúde.
"Eu acho a lei extremamente engessante e restritiva. Em um país com tantas assimetrias, a gente precisa ter alguns olhares mais personalizados", afirmou. Para ele, instrumentos infralegais podem e devem ser utilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como reflexão, mas ressaltou que apenas o Legislativo pode mudar a lei. "Isso é um debate para o Congresso Nacional", disse.
Mandetta ressaltou, ainda, que há regras repetidas na lei, que precisam ser organizadas. "Tem duplicidade de normas sobre o mesmo assunto. Isso acaba dando margem à interpretação de quem vai fiscalizar, que pode se basear na norma de número um ou na 100ª. Então, precisa limpar, dar a devida consolidação. Essas normas precisam ser organizadas, simplificadas e modernizadas", disse. A modernização é justificada pelo tempo de criação da lei, que completou 21 anos em 2019.
O evento tem o objetivo de promover o debate para ampliar o acesso dos brasileiros aos planos de saúde privados e favorecer a sustentabilidade do setor. De acordo com dados apresentados, cerca de 3 milhões de pessoas deixaram de contar com a cobertura da saúde suplementar desde 2014.
Na última terça-feira, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e mais 25 entidades de defesa do consumidor e de direitos divulgaram um manifesto contra supostas propostas apresentadas pelas operadoras de planos de saúde para flexibilizar a legislação do setor. Em conversa com jornalistas antes do início do evento, o presidente da FenaSaúde, João Alceu, negou a existência de um projeto de lei para flexibilizar a legislação e liberar a venda de planos segmentados, ou seja, de menor cobertura.
"Nas últimas semanas, criou-se um mundo imaginário com notícias de que haveria um documento que foi entregue aos parlamentares, um documento secreto. Isso é fake news. Não existe da nossa parte nenhum documento secreto e nenhuma armação ou negociação paralela e escondida. Essa balela que vamos tirar direitos do consumidor, que vamos acabar com o ressarcimento ao SUS, não existe", rebateu o presidente.
No entanto, a federação lançou um plano para tentar retomar a venda de planos individuais. A agenda Mais Saúde é um conjunto de medidas que visa atrair novos beneficiários e trazer sustentabilidade para a saúde complementar. "Estamos querendo modular para que as pessoas construam seus produtos da maneira que melhor lhes convir", explicou Alceu.
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O GLOBO

Secretário da Previdência defende reajuste de plano de saúde após os 60 anos

O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, defendeu, ontem, que os planos de saúde possam aplicar reajustes a beneficiários acima dos 60 anos, uma prática atualmente proibida por lei. No 5 2 Fórum da FenaSaúde, instituição que reúne as maiores empresas do setor, Marinho disse considerar a restrição "anacrônica" e sugeriu a adoção de aumentos escalonados, que poderiam ser na faixa de 15% aos 60 anos e outros 15% aos 80 anos, por exemplo. Uma das queixas frequentes de consumidores é que, ao chegar aos 59 anos, o valor da mensalidade dispara.
– Sempre achei isso uma coisa anacrônica, porque as pessoas estão vivendo mais e, se o aumento é impedido, é evidente que pessoas de outras idades vão ser penalizadas afirmou o secretário, que foi relator na comissão especial que analisou mudanças na lei para os planos de saúde.
O envelhecimento da população é apontado pelas operadoras como uma das pressões sobre o setor. A expectativa de vida nos últimos 20 anos aumentou em quase sete anos.
– Isso resulta no aumento da incidência das doenças crônicas, que exigem mais cuidados e demandam mais exames, internações e procedimentos – afirmou Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde.
Igor Britto, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), contesta o argumento das empresas:
– Ninguém faz a conta do tempo que o usuário pagou o plano, ainda jovem, e fez pouco uso. O escalonamento faria os planos ficarem mais caros numa fase em que as pessoas têm menos recursos e precisam mais do plano.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, criticou o que define como excesso de regras na legislação dos planos de saúde. Ele avalia que as mudanças poderiam ser feitas sem a necessidade de aval do Congresso.
– Acho a lei extremamente engessante e restritiva. Em um país de tantas assimetrias, precisamos ter um olhar mais personalizado – disse o ministro, que já foi presidente da Unimed Campo Grande.
As operadoras, que perderam três milhões de usuários de 2014 para cá, querem voltar a vender planos individuais, que representam menos de 20% do mercado. As empresas defendem que os reajustes deixem de ser limitados pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Este ano, foram fixados em 7,35% nos planos individuais ou familiares. Os planos coletivos têm aumento definido a partir da negociação entre empresas e operadoras.
As operadoras são a favor da oferta de planos em módulos, com coberturas mais restritas, mas preços acessíveis, como uma forma de ampliar a base de beneficiários. O argumento da FenaSaúde é que os brasileiros que deixaram de ter plano migraram para o SUS, que já sofre com falta de recursos.
– Os reajustes deveriam ser definidos com base nos custos de cada operadora. E preciso mudar para que mais brasileiros possam ter acesso à saúde de qualidade – disse Vera.
Na avaliação do ex-presidente do Banco Central e fundador do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, Arminio Fraga, a proposta de modulação de planos pode não ter o efeito desejado:
– Já existe segmentação em planos de saúde. Não é óbvio que o ganho será tão grande. Minha intuição, meu palpite, é manter as coisas relativamente simples.
Marinho recomendou aos representantes do setor que evitem dar aumentos abusivos, muito acima da inflação, a partir do próximo ano:
– O equilíbrio econômico dos planos de saúde tem muito a ver também com a possibilidade que os clientes têm de continuarem nos planos.
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PORTAL R7

Mudanças propostas por operadoras de planos de saúde geram polêmica

Um dos pontos que mais geraram críticas de entidades jurídicas e médicas é a criação de planos segmentados, que não cobrem todas as doenças
A criação de planos de saúde 'customizados'; o fim da regulamentação do reajuste de planos individuais e familiares; e mais tempo para que seja atualizado o rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Essas são algumas das propostas defendidas pelas operadoras de planos de saúde e criticadas por diversas entidades jurídicas, médicas e de defesa do consumidor.
Um dos pontos mais polêmicos é o novo formato de plano, em que o consumidor poderá escolher somente parte da cobertura.
Um manifesto conjunto de 25 entidades – incluindo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – afirma que esses modelos "deixam de fora os atendimentos mais caros e doenças frequentes como câncer, problemas cardíacos e tantos outros".
Na visão do advogado especialista em direito à saúde Rafael Robba, do escritório Vilhena Silva Advogados, "a criação de novos modelos de planos de saúde criará mais incerteza para consumidores do que existe hoje".
"Essa segmentação, inclusive com relação a doenças, o consumidor vai contratar de acordo com um rol de doenças. Isso vai ser ruim para o sistema de saúde, porque a pessoa mesmo pagando vai ter que ir ao SUS caso tenha outro problema que não seja coberto."
Atualmente, quando um paciente de plano de saúde utiliza o SUS, a operadora é obrigada a ressarcir o sistema público. Entre as mudanças defendidas pelas empresas, estão também o fim desse tipo de reembolso.
Robba ressalta ainda que as empresas querem aumentar de dois para três anos o período para atualização do rol de procedimentos da ANS (de tratamentos que são obrigadas a oferecer). Segundo ele, "isso vai aumenta a judicialização".
"Os consumidores vão ter mais restrição no atendimento. Isso pode até aumentar o número de ações judiciais. Existem estudos que mostram que, da forma como está, já é um mercado muito conflituoso. A judicialização dos planos de saúde cresceu mais de 300% nos últimos dez anos."
Outro item que preocupa entidades de defesa do consumidor é a desregulamentação dos reajustes de planos individuais e familiares.
"As regras impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – especialmente a política de reajuste – inviabilizaram economicamente as carteiras de planos individuais, levando as operadoras a suspenderem as vendas e, em alguns casos, a alienar as carteiras existentes", diz uma carta aberta assinada pelo presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa empresas do setor.
A justificativa é de que os reajustes autorizados pela agência entre 2008 e 2018 foram de 155%, menos do que os 192% de aumento das despesas assistenciais por cliente, segundo estimativas da própria FenaSaúde.
Liberar reajustes seria preocupante, destaca Robba, pelo fato de que nos planos em que o aumento não é regulado pela ANS (coletivos empresariais e por adesão), o consumidor paga muito mais anualmente – em 2018, 20%, contra 7,35% dos planos individuais.
As entidades que assinaram o manifesto, intitulado "Planos de saúde preparam ataque contra consumidores, pacientes e médicos", afirmam ainda que trata-se de articulação nova, mas a propositura é velha".
"São os mesmos 'planos populares' e 'planos acessíveis', que tentaram, sem êxito, emplacar nos governos Dilma e Temer e em comissão especial da Câmara dos Deputados em 2017."
Nesta quinta-feira (24), um evento em Brasília, organizado pela FenaSaúde, reuniu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Luís Felipe Salomão, e o secretário especial da Previdência Social do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
O setor apresentou uma agenda com objetivo de "atrair novos beneficiários e reforçar a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar".
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REVISTA HOSPITAIS DO BRASIL

Artigo – O custo da hospitalização, a fragmentação dos cuidados e a busca por sustentabilidade

O governo sueco prometeu que lançaria um sistema centralizado de dados de registros de saúde até 2020, que poderia ser acessado pelos pacientes. Uma promessa semelhante foi feita pelo ministro da Saúde de Quebec (no Canadá), Gaétan Barrette. São boas iniciativas, mas sistemas centralizados podem não ser a melhor solução para a saúde quando os dados são fragmentados por natureza. Uma solução baseada em blocos nos permitiria construir uma alternativa descentralizada no lugar de um modelo centralizado, ideal, mas dificílimo de ser implantado e dependente de investimentos públicos e burocracia estatal.
No Brasil, o SUS está subfinanciado, sem perspectiva de investimento significativo para integrar e compartilhar as informações sobre a saúde de cada indivíduo com sua clínica de atenção primaria, médico de família e comunidade e com o próprio paciente e seus cuidadores. Vamos torcer para que algum dia as informações sobre saúde fiquem disponíveis "on-line" e "on-time".
A limitação orçamentaria do SUS e a grande disparidade de renda entre as classes facilitaram o desenvolvimento da saúde suplementar. No entanto, as informações geradas não são integradas com as diversas modalidades de operadores e muito menos com a base de dados do SUS.
Investimentos significativos estão sendo realizados – na área pública e privada – no registro e agrupamento de dados do paciente. Entretanto, tudo fragmentado e ainda em fase de implementação. Esses agrupamentos de dados necessitam de padronização e uma maior disseminação, especialmente por ser de suma importância ao cidadão e ao sistema. Sem informação confiável, a redundância, a ineficiência e os desperdícios seguem contribuindo para uma inflação de custos da saúde muito acima da inflação da moeda.
Existe consenso de todos os participantes do ecossistema da saúde sobre a necessidade de mudança em busca da sustentabilidade do setor. Os avanços tecnológicos e médico-científicos foram percebidos como condutores essenciais que moldam a organização futura e a prestação de cuidados, diagnósticos e intervenções preventivas, bem como a relação paciente-médico de forma mais ampla.
No particular, avanços e maior uso de inteligência artificial, tecnologias vestíveis, aplicativos digitais e medicina baseada em genômica são amplamente destacados como tendências importantes e que vieram para ficar, mas, para chegarem a bons resultados, dependem de informação disponível e confiável.
Segundo entidades representantes de empresas do setor de saúde suplementar, reajustes refletem a variação dos custos na saúde. Essa variação está relacionada aos seguintes aspectos: maior frequência/utilização dos serviços; incorporação de novas tecnologias; envelhecimento da população; cronificação de doenças que seriam mortais, como hepatite C e HIV; e desperdício ou fraudes no uso do serviço.
Dados fornecidos pela FenaSaúde dão conta que, só nos últimos dez anos, os gastos médicos sofreram um reajuste de 232%. No mesmo período, a inflação da moeda foi de 71%, de acordo com o IPCA. Ao passo que, por parte da ANS, os reajustes concedidos aos planos individuais chegaram a 158%.
Por trás desses números, está uma série de fatores que geram um desequilíbrio entre as expectativas das empresas, seus beneficiários e as atuais condições de oferta por parte das operadoras de planos de saúde, que precisam absorver o aumento dos custos e, ainda assim, manter a competitividade. Essa conta se torna ainda mais complexa tendo em vista que o número de procedimentos cresce na média de 6,4% ao ano, segundo a FenaSaúde.
Para reestruturarmos as redes de assistência à saúde, é primordial conhecermos a população das diferentes regiões. Com informação confiável, podemos identificar dados básicos para um desenho epidemiológico da saúde da população a ser gerenciada.
Sem um sistema único de dados na saúde, ocorre a fragmentação dos cuidados, que acaba causando problemas para pacientes e prestadores no cuidado da saúde. Como os pacientes não possuem seus dados médicos, acabam por enfrentar tratamentos desnecessários, testes duplos ou burocracia extra. Os prestadores de serviço de saúde acabam por solicitar procedimentos desnecessários, gerando custos diretos e indiretos, e muitos tomam decisões com base em informações incompletas.
O desperdício é resultado da fragmentação e do desalinhamento entre os participantes do ecossistema da saúde. Felizmente, eles estão percebendo que a situação é insustentável e estão buscando cada vez mais soluções que podem aproveitar o poder dos grandes dados para melhorar os processos de saúde existentes.
Paulo Marcos Senra Souza é médico, formado pela UFRJ com especialização em Administração de Serviços de Saúde pela PUC-RJ, MBA executivo pelo Coppead UFRJ e mestrado em Saúde Coletiva pelo IESC UFRJ. É cofundador da Amil Assistência Médica, da qual foi executivo por 40 anos. Também é cofundador e conselheiro da ASAP – Aliança para Saúde Populacional e do INLAGS – Instituto Latino Americano de Gestão de Saúde
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Saúde 4.0 e as transformações no setor médico

Em uma realidade em que a única constante é a mudança, o cenário de saúde passa por transformações que são influenciadas pela globalização e pela tecnologia, as quais resultam em megatendências, como a digitalização do setor de saúde. No Brasil, de acordo com o relatório ConsumerLab, é previsto que até 2026 sejam investidos US$ 7,5 bilhões para digitalizar os serviços de saúde.
Por conta da necessidade de utilizar tecnologia, essa digitalização abre mercado para empresas que não são necessariamente da área de saúde ingressarem no setor, já que este oferece oportunidades de novos negócios. Profissionais que tenham conhecimento para desenvolver bancos de dados, algoritmos e novas tecnologia são fundamentais nesse novo modelo de saúde.
O uso de inteligência artificial, de ferramentas digitais e de dispositivos tecnológicos já é realidade em uma parcela dos hospitais ao redor do Brasil e o número de adeptos à tais transformações só tende a crescer. Um dos fatores que influencia essa mudança é o novo perfil do paciente, o qual quer ter experiências personalizadas, conveniência e dita os caminhos e o ritmo do atendimento que deseja receber.
Por estar cada vez mais informado e informatizado, o paciente espera que os hospitais ofereçam conectividade e atendimento de forma digital, fazendo com que a área médica seja reinventada através de plataformas conectoras de saúde, compartilhamento de dados, saúde integral e inovação na maneira como entrega essa saúde ao cliente.
Existem plataformas disponíveis no mercado que favorecem tanto os profissionais quanto os pacientes, uma vez que complementam o diagnóstico dos médicos e ajudam a antecipar decisões, fazendo com que ganhem tempo no tratamento e prevejam possíveis caminhos que podem ser seguidos para a cura.
Uma destas plataformas é o Order Sets da Elsevier, uma solução que fornece aos médicos acesso fácil a conjuntos predefinidos de protocolos e prescrições em formato de check-list com tarefas, solicitações e testes específicos para pacientes e cenários no ponto de assistência.
Os protocolos e prescrições são incorporados na prática clínica e integrados ao prontuário eletrônico, apresentando diretrizes e opções de tratamento baseadas em evidências, com base no diagnóstico do paciente fazendo com que o tempo médico-paciente seja dispendido da forma mais efetiva, ou seja: garantia do melhor cuidado.
Um sistema de gerenciamento permite que os hospitais criem, editem e aprovem facilmente conjuntos de protocolos e prescrições – e inclui ferramentas modernas de colaboração para facilitar o uso e adoção mais rápida do usuário (reduzindo o tempo da equipe clínica com esta tarefa, agilizando o processo de publicação e revisão destes protocolos e/ou prescrições
"A solução é codificada com SNOMED-CT, LOINC, CID 9 e CID 10 e usa a terminologia adaptável com recursos de exportação e importação ideais, reduzindo o tempo da equipe de TI com a gestão. Além disso a Elsevier oferece serviços profissionais de implementação inicial e suporte contínuo para aumentar a utilização da solução, incluindo sessões de alinhamento de executivos e médicos/fornecedores. Tudo para tornar real a prática baseada em evidências e promover uma melhor experiência do paciente e melhor gestão de recursos da instituição", explica Claudia Toledo, Diretora de Clinical Solutions da Elsevier.
Order Sets foi lançado no Brasil com uma base robusta de 140 protocolos em português e adaptados para a regulação e práticas brasileiras, e permite upload de protocolos já existentes no hospital que são imediatamente atualizados no prontuário eletrônico do paciente.
Oferecer conectividade e atendimento de forma digital é o que os profissionais do setor médico têm chamado de Saúde 4.0 e que promete ser o início de uma nova realidade do mercado, que dá os primeiros passos ruma à uma saúde reinventada.
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Conheça o novo Manual do Selo de Qualificação ONA, que entra em vigor em 2020

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) lança, no último trimestre de 2019, a nova edição do manual de certificação de Serviços para a Saúde – Selo de Qualificação, voltado para a área de Facilities. A publicação atualiza os padrões nacionais de qualidade e segurança para processamento de roupas, dietoterapia, manipulação e esterilização de materiais. Outros três novos serviços de apoio também passam a ser contemplados: nutrição de produção e clínica, higienização e engenharia clínica. As normas entram em vigor a partir de 2020.
A pré-venda do Manual começa ainda em 2019. Para orientar as instituições sobre a metodologia e os novos padrões exigidos, a ONA promoverá cursos EAD que serão lançados juntamente com o Manual. O calendário estará disponível no site da ONA e nas redes sociais Instagram e Facebook.
Além de contar com novos serviços, a edição atualizada traz requisitos que contemplam tanto as etapas de execução das atividades quanto as de planejamento e gerenciamento, como dimensionamento de recursos, insumos e equipamentos, sustentabilidade e eficiência operacional. A metodologia de avaliação, por sua vez, passa a ser mais objetiva – agora, para receber o certificado, as instituições precisam atingir a pontuação mínima de 85% de conformidade por padrão.
Para a gerente de Normas e Sistemas da ONA, Cássia Manfredini, a qualificação dos serviços de Facilities é estratégica para a qualidade e a segurança nas instituições de saúde. "Os processos nas instituições de saúde são interligados de tal forma que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final da assistência. Por isso, quando qualificados, os terceirizados viabilizam o atendimento adequado e a melhora da satisfação dos pacientes", aponta.
Veja abaixo outras novidades do Manual de Serviços para a Saúde – Selo de Qualificação ONA 2020:
Foco no cliente: inclusão de requisitos de comunicação com clientes e atendimento. Infecção / contaminação: inserção de requisitos voltados para o controle de infecção e biossegurança, visando a redução máxima de potenciais contaminações e a proteção dos clientes e dos profissionais. Manipulação: ampliação da abrangência da manipulação de medicamentos para diversos tratamentos especiais, e não apenas para o tratamento oncológico; inclusão das atividades de atenção farmacêutica e dispensação de medicamentos via oral. Dietoterapia: inclusão de atividades relativas a assistência nutricional em domicílio e bancos de leite. Transparência: apresentação detalhada da metodologia, incluindo o sistema de avaliação, entendimento do manual e do processo para o resultado.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail ona@ona.org.br ou no telefone (11) 3121-3232.
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O DOCUMENTO ONLINE

Vanderlan Cardoso defende juros mais baixos para financiamentos às Santas Casas

O senador Vanderlan Cardoso (PP-GO) defendeu em Plenário nesta quinta-feira (24) a redução da taxa de juros praticada por bancos públicos na concessão de financiamentos às Santas Casas de Misericórdia. Ele destacou que 50% dos atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) se dão nos hospitais filantrópicos, que a seu ver deveriam ter prioridade nos programas de investimentos e incentivos do poder público.
Vanderlan citou como exemplo o caso da Santa Casa de Anápolis, no estado de Goiás, que passa por grave crise financeira, após contrair empréstimo junto à Caixa Econômica Federal com taxa de 23% ao ano. O senador chegou a comparar o financiamento ofertado aos hospitais filantrópicos com o consignado, já que os recursos, tanto os juros pagos mensalmente, como o montante do principal é descontado do repasse do SUS para essas unidades. De acordo com ele, os serviços para a população foram prejudicados.
– A Santa Casa de Anápolis, que agora teve a UTI neonatal fechada por falta de recursos, que teve que desligar ar-condicionado, que teve que desligar as lâmpadas às vezes, três meses de salário atrasado e eu achando que um R$1 milhão da minha emenda, que eu ia colocar lá, ia dar para sanar alguns problemas, dá para pagar um mês de juros – lamentou.
Vanderlan disse que esteve com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães e pediu que a situação das Santas Casas fosse reavaliada. Além das propostas de renegociações das dívidas em condições viáveis, o senador sugere que os bancos públicos pratiquem taxa de juros de 7% ao ano já que já que a taxa SELIC, que é o índice básico de juros da economia no Brasil, está hoje em 5,5%.
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G1

Atenção primária: médicos para cuidar de pessoas e não de doenças

Acompanhamento individualizado ao longo da vida tem foco em cuidados regulares com a saúde
A cada três brasileiros, um não vai ao médico com regularidade. A informação vem do Ministério da Saúde, seguida por outro dado que merece atenção: o risco de morte entre os homens é 40% maior do que entre as mulheres. A explicação pode estar no fato de que o público masculino ainda tem "preguiça" de encarar o consultório – algo que envolve, muitas vezes, espera na sala de hospitais e clínicas de exames laboratoriais.
O dado macro, no entanto, não se refere somente a eles. Um terço da população, seja homem ou mulher, ainda deixa os cuidados com a saúde em segundo plano, buscando auxílio somente quando surge algum problema. E é aí que vêm as dúvidas: quem procurar? Um especialista? Um pronto-socorro? Paulo Poli Neto (CRM 18896), gerente médico da Clinipam, conta que o conceito de atenção primária à saúde existe para suprir essa lacuna. "Os sistemas de saúde, que começaram a se organizar a partir do início do século passado, são bem complexos e envolvem diferentes tipos de serviços de saúde, cada um com sua função. Na rede de atenção primária estão as clínicas com médicos de família ou médicos generalistas, que atendem as situações mais frequentes. São eles que acompanham os pacientes ao longo do tempo, independentemente da sua queixa", detalha.
Foco em individualidade e prevenção
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o conceito de atenção primária em saúde existe para cuidar das pessoas, não somente para tratar de doenças ou condições específicas. O médico de família e os demais profissionais da área são treinados nos problemas clínicos mais frequentes, de qualquer parte do corpo. Dessa forma, entre 80% e 90% das necessidades de saúde do paciente ao longo da vida podem ser resolvidas em consultório.
Além de desafogar as salas de emergência, a atividade cumpre outro importante papel: o de prevenção. A relação estabelecida entre o médico e a família cria um elo de confiança e encurta caminhos no dia a dia. "Quando o indivíduo tem uma dor de cabeça, uma lesão de pele ou infecção, o médico já tem conhecimento prévio das doenças crônicas, de tratamentos ou de medicamentos que a pessoa utiliza. Ele é a referência tanto para consultas de rotina quanto para queixas agudas", pontua Poli Neto.
Na Clinipam, a atenção primária em saúde é o ponto de partida de todos os serviços ofertados aos beneficiários. São cerca de 60 médicos de família que atendem 60 mil clientes. Segundo Poli Neto, essas pessoas são acompanhadas regularmente por esses profissionais. Outro ponto importante indicado pelo gerente médico da operadora é que o médico generalista agiliza o contato com especialistas sempre que necessário. "É papel do profissional de atenção primária ajudar o paciente quando é preciso consultar outras especialidades. Ele mesmo pode fazer esse contato", diz.
Mais qualidade de vida
Portadores de doenças crônicas, como diabetes ou pressão alta, também são acompanhados com foco em prevenção e bem-estar. "O paciente ganha tranquilidade, sabendo que sempre terá um médico e uma equipe para acompanhar e organizar seus cuidados com a saúde. A atenção primária simplifica a rotina, oferecendo acompanhamento simultâneo com vários profissionais, encaminhamento para exames e tudo que o indivíduo precisa para estar com a saúde em dia", analisa Poli Neto.
Dentro do conceito da atenção primária, a Clinipam tem um leque variado de programas realizados pelo Centro de Qualidade de Vida. Controle de obesidade, incentivo à atividade física, acompanhamento nutricional e ações de tratamento de doenças crônicas são alguns deles, realizados com apoio de uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde. A gerente do CQV, Cintia Dilay, cita alguns números que mostram a eficiência da atenção primária na qualidade de vida dos beneficiários.
"No programa de tabagismo, por exemplo, 60% dos participantes abandonam o cigarro após um ano de acompanhamento. No programa para tratar a diabetes, 75% dos pacientes têm seus exames com níveis controlados. No primeiro ano do programa de combate a obesidade infantil, o Mova-se, os pacientes eliminaram 33 quilos, além de se tornarem mais ativos e adotarem uma alimentação mais saudável. Todos os programas apresentam ótimos resultados. O Centro de Qualidade de Vida existe para oferecer aos nossos beneficiários todos os meios para que eles possam viver mais e viver melhor", conclui Cintia.
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JORNAL OPÇÃO

Saúde está sendo prejudicada por falhas no fornecimento de energia elétrica pela Enel, diz Ahpaceg

Por Leicilane Tomazini

Segundo Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, problema causa transtornos e prejuízos às instituições

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) alerta que as constantes oscilações e falhas no fornecimento de energia elétrica pela Enel têm afetado a área da saúde. Isto porque, mesmo equipados com geradores, os 33 hospitais de grande porte representados pela associação têm sido penalizados pela queima de aparelhos de alto custo, e o aumento da manutenção de equipamentos, como aparelhos de ar-condicionado e elevadores.
Segundo a Ahpaceg, somente nos dois últimos dias, dois grandes hospitais em Goiânia tiveram seus tomógrafos danificados em decorrência de oscilações no fornecimento de energia. A associação informou que está encaminhando ofícios ao governo do Estado e à diretoria da Enel solicitando soluções imediatas para o problema, que, “além de causar transtornos e prejuízos às instituições, ameaça a segurança e a resolutividade do atendimento prestado, podendo, por exemplo, retardar a realização de exames”.
A reportagem entrou em contato com a Enel Goiás, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. A reportagem poderá ser atualizada.
Os hospitais associados da Ahpaceg
Goiânia
CDI
Cebrom
Clínica da Imagem
Clínica São Camilo
Clínica São Marcelo
CRD Medicina Diagnóstica
Hemolabor
IHG
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Premium
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Hospital da Visão
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela
Oncovida
Anápolis
Hospital Evangélico Goiano
Aparecida de Goiânia
Hospital Santa Mônica
Catalão
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau
Rio Verde
Hospital Santa Terezinha
Em nota a Enel se posicionou:
A Enel Distribuição Goiás informa que entrou em contato com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) na manhã de hoje (23) para verificar as reclamações e providenciar as devidas soluções. A empresa esclarece que hospitais, clínicas e outras instituições ligadas à saúde são mapeadas e cadastradas como clientes com atendimento prioritário em casos de falhas no fornecimento de energia. A distribuidora acrescenta que manterá contato direto com a Ahpaceg para atender às solicitações da associação e garantir a qualidade e a confiabilidade do serviço.

A distribuidora acrescenta que tem um plano robusto de investimento em curso e tem trabalhado para a melhora constante da qualidade do fornecimento de energia em todo o Estado de Goiás. A companhia ressalta que está seguindo um cronograma de obras e manutenções definido no plano de ações da empresa e acordado com o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o governo estadual. A empresa reforça que obras importantes já foram antecipadas, como a instalação de um novo transformador na subestação de Trindade que vai dobrar a capacidade da potência instalada, beneficiando cerca de 165 mil clientes da Região Metropolitana e atendendo a crescente expansão do município de Trindade. A companhia acrescenta que estão previstas para esse ano as entregas de duas novas subestações nos municípios de Anápolis e Mineiros, reforçando o compromisso da Enel com o Estado de Goiás.

A Enel informa, ainda, que em 2017 e 2018, investiu 3,5 vezes mais na rede elétrica de Goiás (cerca de R$ 750 milhões ao ano) do que a média anual realizada nos 10 anos anteriores no período em que a companhia era estatal. A empresa reforça que, a partir dos investimentos e manutenções já realizados pela companhia, a duração das interrupções de energia (DEC), reduziu de 32 horas em 2017, para 23 horas em 2019. A frequência das interrupções de energia (FEC) também foi substancialmente reduzida, passando de 18 vezes em 2017 para apenas 11 vezes em 2019, uma melhora de aproximadamente 40%, alcançando os melhores índices históricos da companhia.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação 

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