Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/02/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Hugo lamenta erro e afirma que infecções hospitalares reduziram em nova gestão
• “É necessário regulação”, diz Vecina sobre capital estrangeiro
• Desafio de responsabilizar o médico pelos resultados
• Artigo – 7 práticas para enfrentar crise como oportunidade
• Artigo – Dengue: o papel de cada um
• Cartas dos Leitores – Ipasgo esclarece

 

DIÁRIO DA MANHÃ

Hugo lamenta erro e afirma que infecções hospitalares reduziram em nova gestão
A assessoria de imprensa do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) informa que o erro hospitalar que obrigou o Estado de Goiás a indenizar em R$ 40.680 a esposa e três filhas de um homem que morreu após contrair infecção não é uma realidade na atual gestão.
Em recente decisão judicial, teria sido constatado que Cândido Alves Filho morreu após contrair uma bactéria que existe exclusivamente em hospitais, a Klebsiella pneumoniae.
“A atual diretoria do Hugo lamenta o ocorrido com Cândido Alves Filho em abril de 2012, data anterior a que o Instituto Gerir assumiu sua administração”, diz a nota divulgada pela assessoria.
Conforme a assessoria, a Organização Social (OS) implantou “uma série de melhorias em toda a estrutura da unidade”. A OS informa que “os índices de infecções relacionadas à assistência em saúde foram beneficiados significativamente, obtendo redução”.
O Gerir teria constatado uma queda de mais de 50% nestas espécies de ocorrência no Hugo.
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SAÚDE BUSINESS 365

“É necessário regulação”, diz Vecina sobre capital estrangeiro
“Nunca vi isso como um problema, o que acho que tem que ter é a regulação do Estado para que as entidades respeitem os cidadãos”. Essa é a opinião do superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, Gonzalo Vecina Neto, sobre a aprovação da Lei 13.097, que alterou a Lei 8.080/1990, permitindo a participação e até controle de capital estrangeiro em empresas de assistência à saúde.
Para o executivo, a regulação do sistema hospitalar público ou privado pelo Estado é necessária e o Governo tem a obrigação de regular o que pode ou não pode fazer, independentemente de ser de origem nacional ou não. Nela estaria clara o funcionamento da prestação de serviço. Hoje o que existe é a regulação da parte física e em áreas sensíveis como a de transplantes.
Vecina Neto diz que para fazer isso é preciso repensar não a realidade local, mas as realidades regionais, pois tem que “sair da armadilha do municipalismo”.
Ele explica que há um desenho de regulação com a RDC 50, da Anvisa, mas ainda é insuficiente e que é necessário construir um caminho para fazer a regulação do serviço.
Novas possibilidades
A aprovação da lei traz ao setor de saúde não só novas possibilidades de investimento para os hospitais, mas também pode contribuir para o aprimoramento de práticas assistenciais, segundo Vecina e outros executivos ouvidos pelo portal Saúde Business.
Outro ponto bastante debatido entre alguns executivos do setor com a mudança da lei, é que ela surge para corrigir uma assimetria de mercado, na qual era possível grupos verticalizados investirem em sua rede própria, mas proibia grupos puramente hospitalares de fazer o mesmo.
Vecina afirma que tal proibição era um “anacronismo” e que “ter a ideia de que só pode atuar capital brasileiro [nas instituições hospitalares] é xenofobia”.
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Desafio de responsabilizar o médico pelos resultados
A avaliação de desempenho dos profissionais de saúde é um caminho que não tem mais volta nas instituições de saúde. Os hospitais são demandados pelas acreditadoras para avaliar o desempenho de seu corpo clínico.
As operadoras, conhecedoras de seus desafios, perceberam a necessidade de rever o modelo de remuneração e, com isso, vincular parte do pagamento de seus prestadores à qualidade da assistência centrada no paciente. Ficou claro que isso, além de ser uma tendência mundial, é uma necessidade.
A partir daí, o desafio está no que medir.
Quando o assunto é pagar por performance, nos EUA a maior preocupação dos médicos está no fato que eles serão responsabilizados por métricas, cujo desfecho eles não podem controlar, sem receber qualquer crédito para aspectos do cuidado que demonstram impacto em longo prazo na melhoria dos resultados, tais como a coordenação do
cuidado e a educação do paciente e da família (2014 Survey of U.S. Physicians, Deloitte).
Preocupação extremamente procedente. Responsabilizar somente o médico pelo resultado do tratamento é, no mínimo, injusto. Sabemos que várias são as influências sobre um tratamento prescrito. Este fato tem sido a causa do
porque muitos estudos sobre os resultados de programas de pagamento por performance não foram tão adequados como o esperado. O erro residia nas métricas utilizadas. Não é o P4P que não funciona, mas sim, a metodologia aplicada para medir adequadamente o desempenho de um profissional ou serviço de saúde.
Atualmente estamos com mais de 30 programas de avaliação de desempenho de profissionais e serviços de saúde em acompanhamento. O modelo preconizado trabalha com a composição de indicadores considerando os aspectos mais
relevantes da qualidade, tais como: estrutura (e.g. formação profissional), eficiência (i.e. processos e custo), efetividade (desfecho preferencialmente intermediários) e a experiência do paciente com a atenção recebida. Assim o
foco passa ser do todo, mas sempre tomando o cuidado para medir, ou dar mais relevância, aquilo que o profissional tem governança.
No entanto, como qualidade é um conceito multidimensional, ela também é “multi-estruturada”, isto é, para melhorar a qualidade ou gerar valor ao paciente, todas as estruturas e profissionais envolvidos na atenção devem estar alinhados e adequadamente responsabilizados. Esta afirmação suporta a teoria de que se os médicos estão focados ativamente nos objetivos fundamentais da assistência baseada em valor (prover qualidade a um custo aceitável), então os processos do cuidado e sistemas precisam estar alinhados com as equipes de saúde, estruturas organizacionais e informações para apoiar a análise e o processo de mudança tanto do ponto de vista clínico como financeiro.
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Artigo – 7 práticas para enfrentar crise como oportunidade
No idioma japonês, as palavras crise e oportunidade são representadas pelo mesmo ideograma. Isso, levado para o contexto empresarial, pode ser interpretado como um lembrete de que tempos difíceis podem ser percebidos como um momento para reflexão sobre a forma de atuação da empresa e quais transformações precisam ser implementadas para que essa tenha bons resultados.
Entender o momento difícil como uma oportunidade que está se revelando e descobrir como tirar proveito dela requer ousadia, perseverança e criatividade. As mudanças podem estar no aumento de receitas para que se tenha um resultado operacional mais satisfatório, por exemplo. Para isso, é preciso adotar ações para atrair e conquistar o interesse de clientes potenciais e fidelizar aqueles já conquistados.
Ter práticas de gestão que permitam conhecer o grau de satisfação, as necessidades, entender as críticas e expectativas de seus clientes é fundamental. Além disso, estar atento às inovações, às tendências de mercado, à forma de atuação da concorrência e buscar formas de superar expectativas também podem contribuir para o fortalecimento do negócio.
Por outro lado, a empresa deve focar, ao mesmo tempo, na redução dos custos e das despesas, visando a um resultado operacional mais favorável, principalmente, em um período de escassez de água e energia elétrica, como estamos vivendo. Nesse sentido, existem algumas práticas que podem contribuir para isso:
01. estabeleça controles e medidas para evitar todos os tipos de desperdícios. Verifique se os processos são eficientes e não estão contribuindo para falhas ou retrabalhos;
02. é importante ter os processos claros e definidos, bem como treinar os envolvidos, para que tudo seja realizado de forma adequada já na primeira vez que a atividade for feita;
03.  verifique se existem fornecedores que possam suprir uma mesma matéria-prima em condições mais atrativas, sem impactar a qualidade final do produto. Há casos em que pode ser, inclusive, um diferencial competitivo;
04. envolva e conscientize os colaboradores na identificação de oportunidades de redução de custos e despesas. Tente reconhecer e recompensar aqueles que se comprometeram com a empresa após a superação da dificuldade;
05. toda economia conta. Estabeleça ações para economizar água, energia, papel e qualquer outro insumo do dia a dia, com foco na diminuição de custos/despesas;
06. faça a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos. Prevenir normalmente sai mais barato do que remediar e evita prejuízos associados à parada da produção ou realização dos serviços com atraso devido à quebra inesperada de um equipamento;
07. desenvolva parcerias do tipo ganha-ganha. Isso pode ser feito para compras coletivas, contratação de consultores, logística, seguro, manutenção, gerando uma economia de escala e fazendo com que todos os envolvidos acabem se beneficiando com isso.
Grandes mudanças podem ser fruto do resultado de um conjunto de pequenas ações. Atue para o aumento das receitas e a redução dos custos e despesas, assim, sua empresa estará otimizando as chances de superar tempos difíceis.
*Francisco Teixeira Neto* , especialista de Projetos da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
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O POPULAR
Artigo – Dengue: o papel de cada um
O governo de Goiás acompanha com atenção o avanço da dengue no Estado. Nas primeiras cinco semanas de 2015, o número de casos notificados cresceu 36% em comparação com o mesmo período do ano passado. As estatísticas indicam que a batalha contra o mosquito Aedes aegypti será dura, mas temos condições de vencê-la.
Nunca é demais lembrar que será impossível debelar a dengue se não houver participação e comprometimento do governo federal, dos Estados, dos municípios e da população. No caso de Goiás, felizmente, tem prevalecido o clima saudável de cooperação entre o Estado e a maioria dos municípios em favor da causa.
O papel do Estado é capacitar, orientar e unificar ações de combate ao vírus nos municípios. Nos últimos anos, a Secretaria de Saúde vem cumprindo com zelo o dever de promover campanhas educativas, preparar agentes de endemias – que são contratados pelas prefeituras e que estão na ponta do combate ao Aedes –, providenciar regularmente inseticidas, veículos, medicamentos e leitos para casos graves.
O Estado também tem reunido, diligentemente, os dados relativos a notificações em todos os municípios para elaborar boletins epidemiológicos. São estes boletins que balizam a formulação de estratégias para o combate à endemia.
É nossa obrigação garantir que as prefeituras estejam preparadas para enfrentar a dengue, porque é nos municípios e nas visitas domiciliares que a batalha chega ao ponto crítico. Por isso, a Secretaria de Saúde destacou técnicos que viajam, toda semana, aos 30 municípios que se encontram em situação de alerta. O grupo monitora o trabalho dos agentes, sugere e realiza ações de controle contra o vírus.
Além das visitas, o governo está concluindo a compra de 250 cadeiras para hidratação de pacientes com suspeita de contaminação, UBVs veiculares, bombas costais e 20 caminhonetes para auxiliar na borrifação do inseticida.
Com o apoio do Ministério Público, estamos estreitando o contato com as prefeituras e estabelecendo parcerias necessárias. Mas é necessário ressaltar que a secretaria não vai hesitar em pedir a responsabilização judicial, dentro do que é previsto por lei, dos gestores públicos que não se mostrarem sensíveis à causa, que é de todos. Ninguém tem o direito de se omitir. Todos os prefeitos receberam cartas do governo com orientações para o combate à dengue. É importante que saibam que não estão desamparados.
O governo do Estado trabalha na modernização do banco de dados que abastece a Vigilância Sanitária. Com informações mais precisas e em maior quantidade, concentraremos esforços em pontos nevrálgicos e lutaremos em vantagem contra o inimigo. É nossa prioridade garantir que todas as regionais tenham bons computadores, acesso à internet e servidores capacitados para manusear os softwares utilizados pelo poder público. Ainda no âmbito da agilidade da informação, estamos melhorando as condições de trabalho do Laboratório Central (Lacen), vinculado ao Estado, para que os laudos das amostras de pacientes com suspeita de contaminação sejam emitidos com maior rapidez.
No entanto, por mais ações que realizemos, nada é mais importante do que a ação proativa dos prefeitos e prefeitas. Existem casos, inclusive em Goiás, em que a dengue foi controlada com ações baratas, porém criativas dos municípios.
A prefeitura de Aruanã é um exemplo de eficiência e boa vontade no combate à epidemia. Faz um ano que o prefeito criou um plano de ação, com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde, e se debruçou pessoalmente no combate aoAedes aegypti. Conversou com prefeitos de cidades vizinhas, pediu agentes emprestados para suprir o déficit de pessoal do município, recolheu o entulho, tirou o lixo das ruas, roçou lotes baldios e fez uma campanha intensa de mobilização nas rádios, igrejas, escolas e maçonaria. O resultado foi impressionante: apenas dois casos notificados neste começo de ano. Em 2014, no mesmo período, foram 49.
Por fim, mas não menos importante, reforço o pedido para que a população limpe as calhas, garrafas, pneus e todos os recipientes que podem servir para o mosquito se reproduzir. Afinal de contas, 80% dos criadouros encontram-se dentro dos domicílios e 41% se formam no lixo descartado de modo inadequado.
As bases para o bom combate estão lançadas. Unidos, seremos fortes o suficiente para derrotar a epidemia.
Leonardo Vilela, Secretário de Saúde
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Cartas dos Leitores – Ipasgo esclarece
Em relação às colocações feitas pelo leitor José Augusto de Oliveira – Ipasgo (24/2) –, o Ipasgo esclarece que o reajuste é necessário para garantir o equilíbrio financeiro do instituto, realidade que vem se revertendo em melhorias para o cidadão. Em 2012, havia um superávit que permitiu investir em serviços próprios de pediatria e quimioterapia.
No período, os usuários passaram a contar com uma clínica exclusiva para realização de exames de diagnóstico por imagem. Além disso, há uma preocupação constante com o aumento nos valores pagos aos prestadores, que vêm convivendo com aumento da demanda devido a essas melhorias dos últimos anos.
É importante ressaltar que o índice de 9,95% contempla menos da metade dos nossos usuários e, depois de 25 meses sem reajuste, representa um porcentual menor do que o sugerido pelos estudos atuariais (30%) e pela referência no período para os planos de saúde tradicionais (19,5%). Por fim, é preciso dizer que a mesma austeridade que permitiu a retirada do Ipasgo do estado de insolvência tem sido responsável por ganhos aos seus usuários.
Estamos implantando a radioterapia sem a coparticipação, um ambulatório de especialidades no Setor Universitário e estamos iniciando a construção do Hospital do Servidor Público. São avanços necessários para que o usuário do Ipasgo tenha a excelência que merece em nossos serviços.

Francisco Taveira Neto
Presidente do Ipasgo
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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