Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/03/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

SAÚDE WEB
Nova diretoria da Unimed Cerrado é eleita por unanimidade
O médico José Abel Ximenes foi reeleito para presidir a Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Unimed Cerrado) na gestão 2014/2018. A nova Diretoria Executiva, que estará à frente da Federação a partir de 1º de abril próximo, é composta também pelos médicos Danúbio Antonio de Oliveira (diretor Administrativo-Financeiro e de Regulação), José de Oliveira (diretor de Mercado) e Walter Cherubim Bueno (diretor da recém-criada Diretoria de Integração e Desenvolvimento Institucional).
A chapa Renovação e Segurança (foto) foi eleita por unanimidade na última sexta-feira, 21 de março. A eleição aconteceu durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Federação e foi coordenada pelo médico Edson Nunes Vieira (Unimed Goiânia), presidente da Comissão Eleitoral, que também teve como membros os médicos Marcelo de Oliveira Melo (Unimed Araguaína) e Joás Franco Rodrigues (Unimed Mineiros).
Também foi eleito o Conselho Fiscal da gestão 2014/2015, que tem a seguinte composição: Orsi Martins da Silva, Bráulio Campos Júnior e Emerson José Ferreira (efetivos) e Marcelo Filizzola Séptimio, Teotônio Marques Queiroz e Éder Cássio Rocha Ribeiro (suplentes).
José Abel Ximenes, que também é superintendente Político-Institucional da Unimed do Brasil e coordenador nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), agradeceu a confiança do Conselho de Administração da Unimed Cerrado, que é composto pelos presidentes das 18 Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e do Distrito Federal. “Vamos trabalhar muito para correspondermos às expectativas e atendermos às necessidades das Singulares”, disse Ximenes, que falou em nome da nova diretoria.
O presidente reeleito também agradeceu o trabalho do diretor de Mercado, Luiz Antônio Fregonesi, que deixará o cargo ao final da atual gestão após dois mandatos à frente da diretoria. Fregonesi retribuiu o agradecimento, ressaltando a boa convivência com a Diretoria Executiva e com o Conselho de Administração da Unimed Cerrado.
AGO aprova contas e relatório de gestão
A AGO, realizada na sala de reuniões do Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado (foto), em Goiânia, ainda aprovou as contas da atual gestão, que foram apresentadas acompanhadas de parecer do Conselho Fiscal e Auditoria Independente com recomendação de aprovação sem ressalvas.
Foram também fixados os honorários, gratificações e cédula de presença da Diretoria Executiva e demais órgãos da Cooperativa e aprovado o Relatório de Gestão 2013 (clique aqui e confira a publicação). O relatório de 76 páginas traz uma síntese das ações da Unimed Cerrado em 2013.
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Goiás sedia, nesta semana, o mais importante Congresso de Medicina em Ultrassonografia Diagnóstica, que apresentará os avanços deste segmento

Durante o XX Congresso Teórico-Prático de Ultrassonografia que acontecerá de 28 a 30 de Março em Goiânia (GO), na sede do Cremego (Rua T-27, Qd. 24, LTs 12/13, Setor Bueno), os temas Exame Tríplice da Tireóide e Elastografia hepática serão apresentados em formato de mini conferência, ministrados pela Dra. Lucy Kerr, das 14h às 14h30 e das 15hs às 15h30, respectivamente, na sexta-feira, 28 de março. Formada em medicina pela USP/SP, a Dra. Lucy Kerr pós graduou-se em Ultrassonografia Diagnóstica pela Wake Forest University como bolsista, e complementou seus estudos na Thomas Jefferson University, ambas nos EUA. É especialista em Ultrassonografia por quatro entidades nacionais e duas internacionais. A médica pretende mostrar como analisa os resultados do exame tríplice com exemplos ilustrativos, explicando como raciocina com todos os dados que o sistema disponibiliza. Assim, durante as mini-conferências ela pretende abordar os seguintes conteúdos por cada tema apresentado: 1. Exame Tríplice de Tireóide: US, Doppler e Elastografia – Apresentará a caracterização tríplice do nódulo tireoidiano, cujo objetivo é diferenciar os nódulos benignos dos malignos da tireóide pelo método tríplice, no qual um novo equipamento, em um só tempo de exame, analisa a tireóide por três método, são eles: • A Ultrassonografia de alta resolução, que é capaz de delinear toda a morfologia da tireóide e mapear seus nódulos, classificando-os em 3 padrões: Benignos, malignos e duvidosos; • O estudo Doppler, que é capaz de identificar o padrão de vascularização da glândula tireoidiana e dos nódulos que contém, assim como classificá-los em um dos 6 padrões possíveis, sendo 3 deles benignos, um maligno e dois dúbios; • E a Elastografia, que é capaz de identificar a dureza dos nódulos e classificá-los em três padrões: benigno (mole), maligno (duro) e inconclusivo (consistência intermediária). Qaunto mais informações há para classificar o nódulo, menor é o erro e o objetivo é operar apenas os malignos, poupando os benignos, evitando complicações graves que podem advir da cirurgia de tireóide. 2. A Elastografia Hepática – Aqui o objetivo é analisar os métodos de Elastografia hepática atualmente existentes no mercado e enfatizar as vantagens da metodologia baseada na tecnologia ARFI, que se utiliza da velocidade de propagação das ondas de cisalhamento no parênquima hepático, a qual consegue diferenciar as doenças hepáticas difusas entre si: as que acarretam fibrose e endurecem o parênquima, como a hepatite C; as que amolecem o fígado pela infiltração de gordura (esteatose) e as que acumulam ferro enrijecendo-o (siderose hepática). A grande vantagem do método é permitir que os portadores de hepatite C acompanhem como avança ou estaciona sua doença, sem haver necessidade de submeter-se à biópsia hepática, com seus riscos de sangramento, infecção e até óbito.
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Saúde brasileira passa por crise de valores, acusam entidades
Para médicos e autoridades, resolução de cenário caótico exige choque de gestão e revisão do modelo de repasses
A saúde brasileira passa por um momento de crise de valores, com gestão inadequada e baixo financiamento da saúde pública, além da corrupção. Ocorre uma defasagem dos repasses do Ministério e o setor de saúde suplementar está sendo privilegiado. Essas foram algumas das críticas feitas pelo presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, durante o VIII Congresso Paulista de Política Médica e o VII Congresso Brasileiro de Política Médica. Participaram representantes de entidades médicas e outras instituições.
A sexta-feira (21) foi reservada para debater as duas principais questões que envolvem a saúde pública brasileira, segundo estas entidades: financiamento e gestão. Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), abriu os debates dizendo que o momento social e político do País é peculiar. Para ele, os protestos de 2013 trarão a Saúde para o centro dos debates em ano de eleição, e a “sociedade espera uma resposta mais clara (…) para o caos em que se transformou o SUS”.
Professor doutor livre-docente de Economia da Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP, Áquilas Nogueira Mendes disse que há equívocos desde a implantação do SUS, há 25 anos. O motivo estaria relacionado aos modelos tributários e seria um problema de política de Estado, pois há problemas de definição de fontes de arrecadação. “É fundamental avançar o debate da Saúde à reforma tributária”, disse.
David Uip, secretário de Saúde de São Paulo, confessou que os problemas são inúmeros e que trabalha para amenizar o cenário caótico. Entre eles está a hierarquização dos hospitais, com repasses mais robustos aos que oferecem atendimento de alta complexidade. Uip também ressaltou que a secretaria encaminhou à Assembleia Legislativa do estado um projeto para implantação de uma política de cargos e salários para os médicos que trabalham na rede pública estadual.
Gestão
À tarde, questões relacionadas à gestão centralizaram os debates. Meinão afirmou que três quartos da população que dependem do SUS se acostumaram a esperar em filas e, às vezes, por anos para um procedimento mais complexo. Essa questão, disse, não é simples questão de falta de financiamento, mas também de processos mais eficazes. Recursos humanos são outro ponto fundamental, e o modelo de contratação precisava ser repensado, disse.
Durante sua palestra, o professor titular de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Miguel Srougi, não economizou críticas ao sistema atual da saúde pública, principalmente ao programa Mais Médicos, que considera opressor. Disse que o Brasil precisa modernizar seus processos tanto na nos níveis de ensino como do próprio exercício da Medicina.
Para Mario Maia Bracco, coordenador médico de Pesquisas do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch-M´Boi Mirim e médico pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, outros fatores devem ser considerados na Saúde, como as condições em que vivem as populações mais carentes. A população de baixa renda contrai doenças crônicas mais cedo e envelhece mais cedo, disse.
Edson Rogatti, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (FEHOSP), falou em “situação de desespero” para esses hospitais. Para ele, não há alternativa se não modernizar os processos de gerenciamento e ampliar os recursos por meio da Tabela SUS.
* com informações da assessoria de comunicação da APM
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O POPULAR
Polêmica do atestado
O Ministério Público de Goiás questiona a exigência de validação de atestado médico apresentado por servidores do Hospital Geral de Goiânia, estabelecida pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social (OS) que administra a unidade de saúde. Para a promotora de Justiça Villis Marra, a medida é uma “consequência drástica da terceirização da saúde pública no Estado e afronta o Estatuto dos Servidores.” Um provimento da Secretaria Estadual de Saúde proíbe a OS de aplicar a validação, feita por empresa privada, aos servidores efetivos. O Idtech informou que continuará com a medida, seguindo parecer favorável do procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins.
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Custo da obra do Hugo 2 dobra e licitação para OS é cancelada
O custo do Hospital de Urgências na Região Noroeste (Hugo 2) vai dobrar com o acréscimo de R$ 72,6 milhões ao seu custo inicial, de R$ 70 milhões. Foi realizada nova licitação, vencida pela mesma empresa que toca a obra, para sua complementação: dois novos blocos, central de ar-condicionado, geradores etc., segundo o edital da Agetop, com prazo de seis meses para conclusão. Já a licitação para contratar a organização social (OS) para administrar o novo hospital foi cancelada por erros no edital, que será republicado na próxima semana. O prazo para concluir esta licitação é de 30 dias. O Hugo 2 é a principal obra na capital do governador Marconi Perillo (PSDB), que prometeu inaugurá-la até o final de junho. “Vamos inaugurar o hospital neste prazo, quando começará a funcionar com 40% de sua capacidade, com centro cirúrgico, UTI’s, área para tratamento de queimaduras e enfermarias”, promete o secretário Halim Girade (Saúde).
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Goiânia
Violência gera gasto de R$ 31 milhões no SUS
Valor referente às chamadas “causas externas” representa 13,6% do gasto total de internações na rede na capital
Galtiery Rodrigues

O aumento da criminalidade tem impacto direto na rede pública de saúde. Assim como a polícia, o sistema de saúde está na linha da frente da situação e consegue mensurar a evolução dos índices de violência, a partir da quantidade de procedimentos realizados. Só no ano passado, quase R$ 31 milhões foram empregados na saúde de Goiânia para custear internações motivadas pelas chamadas causas externas, ou seja, violência e acidentes em geral. A quantia equivale a 13,6% de tudo que foi gasto para pagar todas as internações realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital, em 2013.
No comparativo com as demais motivações, as causas externas ocupam a primeira posição em números de internação, a segunda em impacto financeiro e a terceira em números de óbitos. Entre os pacientes residentes em Goiânia, 1.054 pessoas morreram nas unidades públicas de saúde, no ano passado, vítimas de violência e acidentes. Ao incluir os pacientes de outras cidades que são transferidos para a capital, esse número sobe para 1.781 registros, dos quais o principal motivo é o homicídio.
A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim, informa que, desse total de 1.781 mortes, 799 foram motivadas por assassinato. Elas correspondem a 44,8% de todos os óbitos motivados por causas externas e são 60,1% maior que o total ocasionado pela segunda principal causa de morte da categoria, que são os acidentes de trânsito. Em 2013, a rede de saúde de Goiânia registrou 499 casos de morte em decorrência de acidentes de carro e moto.
“O que a gente percebe é que tanto os homicídios como os acidentes de trânsito vêm aumentando de ano para ano. A curva é ascendente, e destacamos esses dois casos, porque o mesmo não acontece com a motivação que vem em terceiro lugar, que é o suicídio. Nos últimos 10 anos, o índice de mortes por suicídio, na rede pública, está praticamente estável”, afirma a diretora. Ela informa, ainda, que a maioria das vítimas de assassinato que passam pelas unidades do município são homens da faixa etária entre 15 e 44 anos.
Flúvia explica que ao analisar os índices de natalidade de Goiânia, percebe-se que a quantidade de nascimentos de homens e mulheres é praticamente a mesma. A diferença entre um gênero e outro se dá na adolescência e fase adulta, justamente, por causa da mortalidade maior entre os homens no decorrer da vida. E ela pontua, ainda, outro motivo de preocupação em relação a esse fenômeno, porque os homens estão sendo assassinados na fase economicamente ativa, o que pode gerar consequências futuras não só sociais, mas também econômicas.
COMPLEXIDADE
O impacto na saúde se dá de diversas formas. Além de essa situação requerer uma adaptação da rede pública para melhor atender e absorver a crescente demanda desses pacientes, exige-se ainda um investimento grande. O elevado custo é reflexo da complexidade dos casos, dos exames e dos procedimentos realizados. Conta-se, ainda, a necessidade de garantir o pós-cirúrgico, com oferta de reabilitação e reversão de possíveis sequelas e o tempo de internação desse tipo de paciente nas unidades de saúde, que geralmente é grande, se comparado a outros exemplos.
No que se refere ao trânsito, a Prefeitura começou a desenvolver no ano passado, unindo ações da Saúde e da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), o projeto Vida No Trânsito, que, de acordo com Flúvia Amorim, tem trazido bons resultados na redução da mortalidade.
Cirurgias aumentam 48,6%
No Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), a quantidade de procedimentos também varia à medida que a criminalidade aumenta. Em 2012, foram realizadas 1.606 cirurgias em decorrência de agressão física e perfurações por arma branca e arma de fogo. No ano passado, por causa dos mesmos motivos, o total de cirurgias feitas foi de 2.387 – um aumento de 48,6%. “Realmente é assustador o aumento de violência e, além de isso impor a necessidade de uma contrapartida nossa da área da Saúde, nos preocupa também enquanto cidadãos e moradores da região metropolitana”, afirma o diretor geral do Hugo, Ciro Ricardo Pires de Castro.
Outro fator que demonstra o avanço das cirurgias motivadas pela violência é a representatividade delas em relação ao total de procedimentos por causas externas. Em 2012, das 9.250 cirurgias realizadas no Hugo por causas externas, 17,3% foram por motivos diretamente ligados à violência interpessoal – agressão e perfuração do corpo por arma branca e arma de fogo. No ano passado, esse percentual subiu para 19,3%, diante dos 11.949 procedimentos efetuados.
O diretor do Hugo destaca a adequação da Saúde estadual que tenta corresponder, de certa forma, a esse contexto de aumento dos procedimentos motivados por causas externas. Uma das ações é o projeto do governo de tentar multiplicar a quantidade de hospitais no Estado.
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Dengue
Clima reduz infestação, diz SMS
Quantidade de domicílios com Aedes aegypti é menor em relação ao mesmo período de anos anteriores
Gabriela Lima

O índice de domicílios com a presença do mosquito Aedes aegypti em Goiânia foi de 2,9%, no início de março, de acordo com o segundo Levantamento Rápido de Índice de Infestação Predial (Lira) realizado este ano. A medição, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e divulgada ontem, constatou número pouco maior que o dado registrado em janeiro (2,32%), mas está bem abaixo da porcentagem medida no mesmo período nos últimos quatro anos.
Para a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, o regime de chuvas ajudou a diminuir a quantidade de mosquitos transmissores da dengue na capital. “Este ano tivemos um verão bastante seco, em janeiro quase não choveu. E quando começou a chover, isso ocorreu de forma torrencial, o que lava os criadouros do mosquito”, afirmou.
Mesmo admitindo que o índice ainda está distante do ideal, Flúvia comemora a queda em 2014. Nos meses de março nos anos anteriores o Lira registrou 3,7% em 2013, 3,7% em 2012, 4,8 em 2011 e 3,4 em 2010.
Para o Ministério da Saúde, o índice de infestação é considerado satisfatório quando está abaixo de 1%, o que corresponde a menos de uma casa infestada para cem pesquisadas. De 1% a 3,9% (de uma a três casas infestadas para cem pesquisadas) configura estado de alerta, ou médio risco. A partir de 4%, a situação é de alto risco de epidemia.
NOTIFICAÇÕES
Segundo o Ministério da Saúde, Goiânia é o município com maior número de casos de contaminação, no primeiro bimestre deste ano. O informativo semanal divulgado pela SMS contabiliza, até a 12ª semana deste ano, 8.090 notificações da doença. Mas a SMS afirma ter havido uma redução de 80% no número de notificações em 2014, em relação aos três primeiros meses do ano passado.
Outro dado positivo, segudo a diretora de Vigilância em Saúde, é a queda no número de mortes. “Em 2013, neste mesmo período, tínhamos dez mortes sob investigação por suspeita de dengue. Até agora, temos duas”, afirmou Flúvia.
A diretora afirma que o trabalho sistemático dos agentes de combate à dengue é importante para controlar o quadro da capital, que apresenta epidemias sucessivas na última década, mas ressalta a importância da conscientização da população.
Segundo ela, os criadouros de mosquito predominantes é de material encontrado dentro do quintal das pessoas, os chamados “inservíveis”. Em segundo, aparecem os depósitos fixos com água, como piscinas e caixas d’água. Em terceiro, mas não menos preocupante, estão os pneus, considerados por pesquisadores um dos criadouros preferidos do Aedes aegypti.
“O material poroso favorece a fixação do ovo e a cor escura aquece a água armazenada nele. Para nós é um problema porque é o ambiente perfeito para a proliferação”, alerta. Segundo Flúvia, em ação realizada há duas semanas, agentes de combate à dengue recolheram 34 mil pneus, em 3 dias. Eles foram retirados de casas, lotes baldios, margem dos córregos e áreas públicas.
2,9% é o índice de risco que corresponde a quase 3 casas infestadas, a cada 100 pesquisadas
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DIÁRIO DA MANHÃ
Atendimento ampliado
Estado de Goiás eleva média de leitos hospitalares públicos no Centro-Oeste com a abertura de novas vagas
Uma análise da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) 2012, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que a região Centro-Oeste destacou-se com o aumento do número de leitos hospitalares públicos, entre 2009 e 2013. Juntos os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ampliaram de 13.510 (2009) para 13.900 (2013) a quantidade desses leitos.
Entre os três Estados, Goiás foi o que mais contribuiu para esta elevação: passou de 5.442 para 5.738 leitos públicos, um acréscimo de 296 leitos. Mato Grosso do Sul subiu de 1.118 para 1.390 (+272), e Mato Grosso de 2.540 para 2.694 (+154). Se considerarmos apenas os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o acréscimo entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013 foi de 46,6% (+198).
“Goiás adotou, a partir de 2011, uma série de medidas para qualificação da atenção hospitalar, tendo como foco a busca de manutenção de leitos nas regiões, mas principalmente ampliando o número de leitos estaduais públicos”, pontua o superintendente de Controle e Avaliação Técnica de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Scats/SES-GO), Dante Garcia.
Leitos de UTI
Atualmente, Goiás conta com 880 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) SUS – são os leitos pertencentes aos hospitais da rede própria da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás somados aos leitos existentes em hospitais conveniados –, superando o patamar em 46,6% preconizado pela Organização Mundial de Saúde, que é de 600 leitos no Estado. Segundo a distribuição, 497 leitos de UTI estão em Goiânia e 383 no interior. Porém em janeiro de 2011, quando o governador Marconi Perillo assumiu seu terceiro mandato, eram 682 leitos UTI SUS em Goiás. No final de 2011, o número já chegava a 710 leitos.
O governo estadual ampliou leitos de UTI nos principais hospitais de sua rede própria (Hospital de Urgências de Goiânia – Hugo e Hospital Alberto Rassi – HGG), investiu recursos de R$ 53 milhões/ano em hospitais públicos municipais ou filantrópicos para permitir a ativação ou manutenção de leitos de UTI e ainda está complementando o valor da tabela SUS para leitos de UTI na rede privada. Mensalmente as diárias dos leitos de UTI financiados pela SES-GO em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia são complementadas em até R$ 1.100,00 diária/leito. A complementação custa R$ 1.273.463,10 (um milhão, duzentos e setenta e três mil, quatrocentos e sessenta e três reais e dez centavos) mensais aos cofres estaduais.
Novos hospitais no interior
A construção de novos hospitais estaduais no interior do Estado levará à população dos municípios de Uruaçu, Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas e dessas regiões a mesma qualidade da assistência integral de saúde oferecida nas unidades de referência localizadas na capital, com equipes e serviços multiprofissionais.
Para atender a população da região norte de Goiás, o governo está construindo o Hospital de Uruaçu. Serão 23 mil m² de área, em um terreno de aproximadamente 50 mil m². O custo estimado da obra é de R$ 41,5 milhões de construção e R$ 45,8 milhões de equipamentos. O projeto inicial contempla 180 leitos de enfermaria, com a previsão de expansão para 360 leitos. Haverá ainda 22 leitos de observação e 40 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo dividida entre adulto, neonatal e pediátrica. A unidade contará ainda com ambulatórios, centros cirúrgicos e exames de diagnósticos.
Os cidadãos da região do Entorno do Distrito Federal serão beneficiados com dois grandes hospitais: Hospital de Santo Antônio do Descoberto e Hospital de Águas Lindas. Em 2013, a SES, por meio de termo assinado com o Ministério da Saúde, assumiu a responsabilidade de concluir as obras das duas unidades, que foram iniciadas pelas gestões municipais, mas estavam paralisadas.
O Hospital de Santo Antônio contempla 128 leitos, sendo 36 de UTI (10 UTI Adulto, 10 Pediátrica, 10 Neonatal e seis UCINs) e atenderá toda a região do Entorno do Distrito Federal. No total, deverá receber entre oito e 12 mil pacientes mensais.
Em Águas Lindas, o hospital possui terreno de 30 mil m² e contará com pronto-socorro e área construída de 11.405,62m² (um pouco menor que o Hospital de Urgências de Goiânia – Hugo). A unidade contará com 30 leitos de UTI entre adulto, pediátrico e neonatal, oito salas no centro cirúrgico, incluindo atendimento de obstetrícia, num total de 134 leitos.
atendimento para queimados
Com obras avançadas e previsão de inauguração neste primeiro semestre, o Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2), na região noroeste de Goiânia, elevará ainda mais o saldo positivo do número de leitos hospitalares públicos em Goiás.
O Hugo 2 será destinado aos atendimentos de urgência, emergência e queimaduras, contando com um total de 485 leitos, sendo 80 leitos de UTI. Também haverá uma ala para pacientes com queimaduras composta por 13 leitos, serviço que ainda não é oferecido pelo SUS no Estado. O Hugo 2 terá a capacidade de fazer até mil atendimentos por dia e terá o mesmo perfil de alta complexidade que o Hugo 1. Haverá ainda um auditório para 60 lugares, um heliponto e um estacionamento para mil vagas.
“Esta obra vai representar o alívio a uma população de mais de 500 mil habitantes que sonhou, como eu e nosso governo sonharam, com a construção de um hospital que pudesse atender as aflições e as dificuldades na hora da dor e da doença, de toda uma população que ao longo do tempo se sentiu um pouco marginalizada em Goiânia”, disse o governador Marconi Perillo na ocasião da primeira visita que fez às obras do Hugo 2, em junho de 2013.
Saiba mais
Tabelas
Leitos Hospitalares Públicos – Goiás
• 2011: 5.553
• 2012: 5.629
• 2013: 5.738
Leitos UTI SUS – Goiás
• 2011: 710
• 2012: 751
• 2013: 880
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

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