Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 26/05/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ministério do Trabalho interdita setor de esterilização do Hospital Materno Infantil
Superlotação no HMI causa fechamento de central de esterilização
Por baixa adesão, governo decide prorrogar campanha de vacinação contra a gripe
CRM-MT emite nota contra deputado que chamou médico de malandro e mentiroso após choro
Casos de chikungunya aumentam 88% em um mês no País
Representantes do setor de planos de saúde discutem portabilidade de carências

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Ministério do Trabalho interdita setor de esterilização do Hospital Materno Infantil
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/ministerio-do-trabalho-interdita-setor-de-esterilizacao-do-hospital-materno-infantil/5896191/

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O POPULAR

Superlotação no HMI causa fechamento de central de esterilização

Área foi interditada ontem por auditora fiscal do trabalho, mas atendimento na unidade continua normal. Desinfecção de materiais será realizada fora do hospital
A superlotação do Hospital Malemo Infantil (HMI) é uma das causas, mesmo que indiretamente, do fechamento da Central de Materiais e Esterilização (CME), ocorrido ontem de manhã após inspeção de auditores fiscais do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO). Mesmo assim, a unidade continua a funcionar normalmente e esse serviço será terceirizado até que as obras de reforma das quatro áreas específicas para esse fim sejam concluídas.
A direção da unidade enviou nota onde informa que tem se esforçado jun to da Secretaria Estadual de Saúde, com o Ministério Público, Conselho Regional de Medicina (Cremego), Secretaria Municipal de Saúde (SMS), regulações Municipal e Estadual e, agora, também com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para minimizar o problema da superlotação do hospital que, atualmente, interfere diretamente no desempenho do trabalho de todas as áreas da unidade, inclusive no CME.
Na prática, o hospital continua a receber pacientes que não têm a "classificação indicada" para atendimento na unidade, que seria de média e alta complexidade. Um cartaz com as informações de que pacientes classificados com a cor azul não têm prazo para serem atendidos, já que esses casos seriam considerados menos graves. Os pacientes chegam a ser orientados a procurar postos de saúde e Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais), mas a maioria se recusa pela dificuldade em encontrar profissionais.
Há dois meses, dois bebês que estavam internados na unidade morreram após serem contaminados pela superbactéria Klebsiella pneunoniae caibapenemase (KPC). Outros 21 pacientes que estavam internados na mesma ala tiveram que ser transferidos para evitar o contágio. A época, as secretarias de saúde informaram que um pacto havia sido firmado para evitar a superlotação da unidade. No mesmo dia, o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, havia adiantado que o processo de licitação para reforma do local estava sendo finalizado.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que os pacientes encaminhados pela Central de Regulação para o HMI são de perfil exclusivo da unidade. Os pacientes que não têm o perfil são encaminhados para os Cais de Campinas e do Jardim Novo Mundo. A orientação é que os pais procurem as unidades básicas, antes de ir ao HMI.
Denúncia motivou vistoria
Os motivos para o fechamento da Central de Materiais e Esterilização (CME) foram denúncias protocoladas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde) e do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Goiás (Sindambulância). A auditora fiscal do trabalho Jacqueline Carrijo, classificou os problemas encontrados como graves.
Além de sujeira e ferrugem, os funcionários não usavam equipamentos e uniformes adequados. Normas sanitárias e ambientais também não estão sendo cumpridas, segundo ela Por meio de nota, a direção do Hospital Matemo Infantil (HMl) diz que essa ó a estrutura mais antiga da rede pública estadual, com mais de 45 anos e, projetos de reforma e adequação já foram planejados contemplando as áreas críticas do hospital. O processo licitatório para a reforma deve ser concluído na próxima semana.
A direção da unidade espera sanar os problemas após a reforma. Com relação à não utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), a direção informa que sempre ofereceu todos os EPIs necessários, mas que não eram utilizados porque o ar condicionado estava com defeito. Após a reforma esse problema também será resolvido.
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JORNAL OPÇÃO
Por baixa adesão, governo decide prorrogar campanha de vacinação contra a gripe

Por Larissa Quixabeira

Objetivo é de que, até o próximo dia 9 de junho, 90% das pessoas que compõem o grupo prioritário sejam imunizadas

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 9 de junho. A previsão inicial do Ministério da Saúde era de que a imunização fosse encerrada nesta sexta-feira (26/7). A prorrogação, segundo a pasta, tem como objetivo atingir a meta de vacinar 90% do público-alvo (idosos, puérperas, indígenas, crianças, gestantes, professores e trabalhadores de saúde). Até o momento, foram imunizados 63,6% de um total de 54,2 milhões de pessoas.
Balanço do ministério indica que, entre os grupos que integram o público-alvo, os idosos registram a maior cobertura vacinal (72,4%). Em seguida estão puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%). Os grupos que menos se vacinaram são crianças (49,9%), gestantes (53,4%), professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%).
Também foram aplicadas 7,1 milhões de doses em pessoas com doenças específicas, privadas de liberdade e em trabalhadores do sistema prisional.
Os estados com a maior cobertura vacinal, até o momento, são Amapá (85,7%), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande do Sul (74%) e Goiás (70,1%). Já os estados com menor cobertura são Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso (55,8%), Rondônia (56,2%), Acre (56,4%) e Mato Grosso do Sul (57,1%).
Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 76,3%, seguida das regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%); Sudeste (61,2%); e Norte (58,2%).
Público-alvo
A vacina contra a gripe está disponível nos postos de saúde para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais (idosos), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores.
A orientação do ministério é que pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com deficiências específicas apresentem prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
Segurança
A vacina disponibilizada pelo governo brasileiro protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A-H1N1, A-H3N2 e influenza B). A dose, segundo a pasta, é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal, de acordo com o ministério, é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe no Brasil vai do final de maio até agosto.

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PORTAL G1

CRM-MT emite nota contra deputado que chamou médico de malandro e mentiroso após choro
Conselho e outras entidades de classe alegam que deputado Gilmar Fabris (PSD) tenta repassar o ônus da saúde aos trabalhadores e ofendeu o profissional.
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) e Associação Médica de Mato Grosso emitiram nesta quinta-feira (25) uma nota de repúdio ao deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), que usou a tribuna nesta quarta-feira (24) para criticar o médico Roberto Satoshi, ex-diretor do Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá. O parlamentar não quis se manifestar sobre o assunto.
Na sessão, Fabris chamou o médico, que chorou durante uma entrevista sobre a precariedade do hospital, de mentiroso e malandro. Esse malandro desse médico de Sorriso não foi demitido, não, aquele choro de traíra dele. Ele não recebeu salário porque não tinha certidão para receber , declarou.
No documento, as entidades alegam que houve quebra de decoro parlamentar e que o deputado tentou culpar os trabalhadores pelos problemas no setor. Não é novidade que, por mais uma vez, o governo, e, nesta oportunidade, o parlamentar, tentam repassar o ônus da ineficiência do estado para os trabalhadores , dizem.
Para as entidades de classe, as lágrimas do médico representam o desabafo de toda a categoria, que, segundo a nota, para poder levar atendimento para a população precisa diariamente enfrentar a falta de estrutura física dos estabelecimentos de saúde, a ausência de insumos básicos e de medicamentos essenciais, o atraso de salários e todas as demais consequências do sucateamento do Sistema Único de Saúde de Mato Grosso .
Além disso, as entidades defendem que o posicionamento do médico está previsto no Código de Ética da categoria, o qual prevê que é direito do médico apontar falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que trabalhe quando ao julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais a si mesmo, ao paciente ou a terceiros.
As entidades médicas apoiarão todos os profissionais que denunciarem as condições indignas de trabalho e não aceitarão atitudes, que, de qualquer modo, violem as prerrogativas médicas e os direitos constitucionais dos cidadãos de receberem uma saúde pública de qualidade , citam, em trecho do documento, que também pede uma retratação por parte do médico.
Precariedade
Na entrevista concedida à imprensa na segunda-feira (22), Roberto Satoshi, até então diretor técnico do hospital regional de Sorriso, declarou que a situação da unidade é grave por atrasos nos repasses por parte do governo do estado. Segundo ele, o estoque de alimentos estava acabando, assim como o gás medicinal usado pelos pacientes que precisam de oxigênio.
Desde março, alguns serviços, como cirurgias, estão parcialmente suspensos. Os médicos paralisaram as atividades porque estão há três meses sem receber. Segundo a direção, a dívida do estado com a unidade é de R$ 8 milhões.
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ESTADO DE SÃO PAULO

Casos de chikungunya aumentam 88% em um mês no País

Lígia Formenti

O número de casos de chikungunya no País aumentou 88% em um mês. Boletim epidemiológico mostra que foram registrados até 13 de maio 80.949 pacientes com suspeita da doença. Até 15 de abril, haviam sido identificados 43.010. Apesar do aumento expressivo no período, os dados deste ano ainda são significativamente menores do que o registrado ano passado, quando foram feitas 179.026 notificações. Até agora, foram registradas 13 mortes. Em 2016, a doença provocou 196 óbitos.

A maior taxa de incidência de casos é no Nordeste. A região apresentou uma proporção de 93,3 notificações a cada 100 mil habitantes. Em seguida, vem a região Norte, com 45,6 casos a cada 100 mil. Ceará apresenta epidemia da doença, com incidência de 462,7 casos por 100 mil habitantes. Também preocupam o Ministério da Saúde Roraima e Tocantins.

Embora em menor número do que o ano passado, os casos de zika também aumentaram no último mês. Até 13 de maio, foram contabilizados 9.351 casos prováveis da infecção, 18% a mais do que o registrado até o boletim de 15 de abril. Entre gestantes, fora notificados 1.419 casos, dos quais já foram confirmados 339. Mesmo com o aumento em relação a abril, os casos de zika este ano são expressivamente menores do que os apresentado em 2016. A queda é de 95,1%.

A dengue continua sendo a doença transmitida pelo Aedes aegypti mais difundida entre a população brasileira. Este ano, foram 144.326 casos suspeitos. Em um mês, os registros avançaram 27%. O Nordeste apresentou o maior número de casos prováveis (45.431, o equivalente a 31,5% do número nacional). Em seguida, vem a região Sudeste ( com 29,6% dos casos), o Centro-Oeste (com 24,1%) , Norte (12,5%) e Sul (2,4%). Quando se analisam os índices nacionais, os casos de dengue este ano sofreram uma redução de 89,3% em relação ao mesmo período de 2016.
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PORTAL ANS

Representantes do setor de planos de saúde discutem portabilidade de carências

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou nesta terça-feira (23/05), no Rio de Janeiro, a 3ª Reunião do Comitê de Regulação da Estrutura dos Produtos. No encontro, foi dada continuidade às discussões sobre o tema portabilidade de carências. Participaram cerca de 50 representantes de entidades médicas, operadoras e prestadores de planos de saúde, entidades de defesa do consumidor e profissionais de saúde.

A ANS está propondo a revisão da Resolução Normativa nº 186, que regulamenta a portabilidade de carências, através de alterações nos seguintes temas: período para o exercício da portabilidade (janela); compatibilidade por tipo de cobertura; compatibilidade de preço para planos em pós-pagamento e odontológicos; compatibilidade de preço para portabilidade por liquidação de operadora; e extensão das regras de portabilidade para planos coletivos empresariais.

Na abertura do encontro, Karla Coelho, Diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, falou sobre a proposta do debate. “É importante dar transparência e trazer as contribuições para que possamos aprimorar o processo de regulação, esse é o objetivo do comitê. Estou na agência há 16 anos e cada vez mais vejo o amadurecimento das propostas de regulação do setor através da evolução do debate e da troca de experiências. Toda a sociedade tem a ganhar com a discussão sobre a regulamentação”.

Para Rafael Vinhas, Gerente-Geral de Regulação da Estrutura dos Produtos da ANS, a portabilidade é um tema de vital importância para o mercado porque trata da concorrência e da fidelização do consumidor. “Portabilidade é um instrumento legítimo e o consumidor não faz se está satisfeito. Mas é uma oportunidade para as operadoras aumentarem o escopo da concorrência e para que possam oferecer maior diversidade de produtos para comercialização”.

Durante a apresentação, Bruno Ipiranga, Coordenador Regulatório da Mobilidade entre Produtos, falou sobre os assuntos debatidos na primeira reunião, realizada em 17/03. Ele mostrou estatísticas da portabilidade e compatibilidade de preço, por tipo de cobertura, de preço para planos de pós-pagamento e odontológicos, além de portabilidade de beneficiários de planos coletivos empresariais. Também analisou dois casos de portabilidade extraordinária e especial em situações relacionadas à portabilidade por liquidação de operadora.

Foram apresentadas, ainda, as sugestões de alteração da norma enviadas pelas seguintes entidades: Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), Unimed do Brasil, Unimed-BH, Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

Ao final, os participantes fizeram suas colocações sobre o tema e propuseram enviar formalmente as novas sugestões. As contribuições podem ser enviadas para o e-mail ggrep.dipro@ans.gov.br até o dia 23/06.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação