Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27/02/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Vagas do ‘Mais Médicos’ são preenchidas por brasileiros
• O que os melhores hospitais têm em comum?
• Cirurgia usou técnica inédita
• Com quase 9 mil casos, Goiânia vive epidemia


DIÁRIO DA MANHÃ
Vagas do ‘Mais Médicos’ são preenchidas por brasileiros

Ministério da Saúde aponta tendência de substituição progressiva dos profissionais estrangeiros
Agência Brasil
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse ontem que acredita em uma tendência de substituição progressiva dos profissionais estrangeiros por brasileiros dentro do Programa Mais Médicos.
Dados divulgados pela pasta indicam que, das 4.146 vagas autorizadas na última edição, 98% já foram preenchidas – todas por médicos brasileiros.
“O Mais Médicos veio para ficar e vai se consolidar dessa maneira”, disse Chioro, ao destacar que o programa passa a ter uma composição diferente, com mais de 5 mil profissionais brasileiros – quase 25% do total. “Vamos esperar terminar [a fase de apresentação dos médicos], mas é uma mudança importante. Acho que ela vai marcar uma tendência para os próximos anos”, completou.
NORTE
Ainda de acordo com o balanço divulgado pela pasta, restam 85 vagas dentro do programa a serem preenchidas em 47 municípios – a maioria, segundo Chioro, na Região Norte. “Desta vez, não vai chegar à Opas [Organização Pan-americana de Saúde, que intermedeia a participação de médicos cubanos no programa]”, afirmou Chioro.
Para o ministro, o Mais Médicos não serve apenas para alocar médicos nos municípios brasileiros, mas para fortalecer a atenção básica. A pasta garante que 94% da população que utiliza os serviços oferecidos avalia o programa como satisfatório. A iniciativa conta, ao todo, com 14.462 médicos que prestam assistência a 50 milhões de brasileiros em 3.785 municípios.
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SAÚDE BUSINESS 365

O que os melhores hospitais têm em comum?
O pólo de saúde no Brasil gira em torno de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, e nos Estados Unidos? Pesquisa do Healthgrades responde a pergunta ao trazer uma lista de hospitais norte-americanos considerados top. O ponto em comum entre eles é que todos têm uma mistura de visão, colaboração e tomam decisões baseadas em evidências. Apenas vale o lembrete de que o Saúde Business Forum deste ano será norteado pelo tema “Partner to Win”, ou seja, Parcerias para a Vitória, abordando fortemente o conceito de colaboração.
A lista do Healthgrades anual traz os 50 mais tops, e estes representam 1% dos hospitais norte-americanos considerados excelentes no atendimento clínico e na consistência de suas condições e procedimentos por pelo menos seis anos consecutivos. Os 100 mais tops fazem parte de 2% dos prestadores do País caracterizados como excelentes pelos últimos três anos.
O Estado da Califórnia lidera o ranking, com 22 na lista dos 100 melhores hospitais e 8 na lista dos 50, seguido pelo estado de Nova York, com nove e 5 respectivamente.
O estudo estima que se todos os hospitais, entre 2011 e 2013, desempenhassem de maneira similar aos 100 mais tops, aproximadamente 173 mil vidas poderiam ter sido salvas.
Os pacientes dessas instituições de excelência têm risco de morte menor em 26.4% quando comparado a 19 condições classificadas. De acordo com o Healthgrades, o resultado foi melhor do que o percentual de 24.53% do ano passado.
Em geral, os hospitais de alto escalão superam os outros em seis condições: insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, sepse, derrame e ataque cardíaco.
O relatório também encontrou três características em comum entre os listados no ranking: cultura e prática que vão além das medidas fundamentais exigidas pelos centros Medicare e Medicaid; práticas e decisões baseados na análise de dados; alto nível de colaboração e ampla cooperação entre os departamentos e unidades. A liderança é fator essencial para a manutenção desse alto desempenho.
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O POPULAR
Cirurgia usou técnica inédita
Malu Longo

Heitor e Arthur, os garotos de 5 anos que foram submetidos a uma cirurgia de separação na terça-feira no Hospital Materno Infantil (HMI), da Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram os primeiros gêmeos siameses no Brasil a contar com um biomodelo para o planejamento do procedimento cirúrgico. O biomodelo – réplica exata de partes do corpo humano – foi elaborado pela Divisão de Tecnologias Tridimensionais (DT3D), do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os garotos foram beneficiados com a técnica de planejamento cirúrgico por causa da engenheira química Maria de Fátima de Gouveia. Em sua tese de doutorado sobre o uso de modelos anatômicos por processos de prototipagem rápida, defendida na Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas, ela cita o caso da separação dos siameses Thiago e Expedito, em 2004, em que foi usado processo semelhante.

“Assistindo o filme Parque dos Dinossauros 3, vi um crânio feito por prototipagem. Fui para a internet, descobri uma empresa na Itália que trabalha com acessórios para veículos. Os representantes no Brasil aceitaram fazer um modelo experimental”, contou o cirurgião pediátrico Zacharias Calil ao POPULAR, um ano depois do nascimento de Arthur e Heitor. O médico enviou email à engenheira que o colocou em contato com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer.

O Programa de Tecnologias 3D na Medicina (ProMED) do CTI Renato Archer foi concebido em 1997 com a chegada ao órgão de uma impressora 3D. Três anos depois foram gerados os primeiros biomodelos. O programa elabora a impressão tridimensional de réplicas de estruturas anatômicas utilizando o software livre InVesalius, desenvolvido pelo CTI.

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Com quase 9 mil casos, Goiânia vive epidemia

Cristiane Lima

Goiânia vive epidemia de dengue. Após quatro semanas consecutivas com número de notificações da doença acima do limite preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), medidas de contingência foram anunciadas ontem pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Até a sétima semana do ano (22/02), 8.939 casos foram notificados. O número já é 67% maior que o registrado no ano passado, que teve 5.328 registros no mesmo período. Esse número pode ser ainda maior, já que a secretaria pode atualizar os dados.

O alerta se deu após a confirmação de aumento de 20% dos casos a cada duas semanas. Com isso, a SMS iniciou a terceira fase do plano de contingência. Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o secretário de saúde do município, Fernando Machado, detalha que serão intensificadas as ações de controle vetorial e vigilância epidemiológica. A assistência ao paciente deverá ser prioridade em todas as unidades de saúde, que foram orientadas a receber esse paciente de maneira diferente.

Apesar de Goiânia ter, até o fim da sétima semana epidemiológica, 8.939 casos registrados, esse número pode ser ainda maior. Isso porque as unidades de saúde podem atualizar dados com números de atendimentos. E o secretário destaca que esse acompanhamento será bastante minucioso. A intenção é verificar caso a caso e evitar mortes pela doença. Essa semana foi confirmada em Goiânia, a primeira morte por dengue em 2015.

Prioridade
Paciente com dengue receberá uma pulseira que lhe dará atendimento prioritário nas unidades e evitará que ele por todo processo de atendimento novamente. Quem apresentar sintomas poderá procurar toda a rede de atendimento da capital. Até mesmo unidades básicas e do Programa de Saúde da Família (PSF) deverão atender esse paciente. “Nossa intenção é garantir o acesso ao atendimento desde o momento inicial da doença”, informa Machado.

Para o controle de vetores, a diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim informou que já entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para pedir intensificação da atuação do Fumacê. Os agentes foram redistribuídos para áreas prioritárias e a recuperação de pendências, com bloqueio focal com prazo de conclusão em uma semana. Na semana passada, os bairros das Regiões Noroeste e Norte causavam maiores preocupações. Essa semana, os números de notificações cresceram na Região Leste.

População precisa cooperar

A diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim afirma que 950 agentes estão nas ruas para orientar e fazer as ações de combate ao vetor da doença. Apesar de não ser o número ideal para cobrir toda a capital, ela explica que tem sido suficiente. “Mas o que precisamos é do apoio da população. Os casos na Região Norte, que estavam altos, caíra após o bloqueio que fizemos na região. Mas se a população não continuar com as ações, os números voltarão a subir”. A diretora acrescenta que a secretaria tem notificado e multado casas com reincidência de casos.

A secretaria municipal também informou que força tarefa de outras áreas da Prefeitura será realizada para ações de limpeza e fiscalização (manejo ambiental) em áreas prioritárias.

SES fará ação com prefeituras

Ação integrada entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e prefeituras será anunciada hoje. Titular da pasta, Leonardo Vilela informa que diagnóstico da dengue em Goiás vai ser apresentado a prefeitos e secretários de saúde de todos os municípios goianos. “Nossa intenção é fazer um chamamento para a causa que precisa do empenho de todos; poder público e população”.

Para Goiânia, serão anunciadas mais quatro caminhonetes para borrifar inseticidas. Ao todo, a Capital contará com oito veículos do tipo ‘fumacê’. Também serão repassadas mais 30 bombas costais de inseticidas, além da liberação de um tipo de veneno mais forte, que combate o mosquito que já está resistente ao antigo produto utilizado. “Mas precisamos do engajamento da população. O inseticida só mata mosquito vivo. Para eliminar a larva, cada um precisa cuidar do seu espaço”.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

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