Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27/03/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Hospital Santa Helena implanta protocolo de sepse
Melhorias em UPAs de Aparecida resultam na redução de 50% do tempo de espera
Polícia vistoria comunidade terapêutica irregular em Aparecida de Goiânia
“Se ela quer brigar, ganhou um inimigo de peso”, afirma Policarpo sobre secretária Fátima Mrué
Agenda no DF
Brasil vive retrocesso com perda de país livre de sarampo


SAÚDE BUSINESS

Hospital Santa Helena implanta protocolo de sepse

A medida tem como objetivo identificar a síndrome mais rapidamente, possibilitando o tratamento precoce e a cura dos pacientes
Às vésperas de completar 62 anos de fundação, data comemorada em 10 de abril, o Hospital Santa Helena (HSH), de Goiânia (GO), segue atento às inovações na área médica e às exigências do mercado, sempre visando a oferecer a melhor assistência à população. Com esse objetivo, o hospital está implantando mais uma medida voltada para a melhoria da qualidade e da segurança no atendimento aos pacientes. Trata-se do protocolo de sepse, que busca identificar de forma mais rápida esse grave problema que é principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em todo o Brasil.
A nova conduta foi apresentada aos médicos e demais profissionais de saúde do Santa Helena durante a palestra do médico intensivista Luciano Azevedo, presidente do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). O evento, promovido pelo HSH, foi realizado na noite de 21 de março, em Goiânia. Durante sua apresentação, Luciano Azevedo mostrou a mais recente definição de sepse, determinada em 2016, que conceitua a síndrome como uma disfunção orgânica a partir de uma resposta desregulada do organismo às infecções.
“Antigamente, a sepse era comumente chamada de ‘infecção generalizada’, mas sabemos que tudo acontece quando o paciente tem uma resposta inadequada para combater um foco de infeccioso, que causa danos em outros órgãos e funções do corpo”, explicou o também pesquisador do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa.
Uma pneumonia ou infecção urinária, por exemplo, já pode desencadear o quadro, segundo Luciano Azevedo. Ele apresentou dados do ILAS que mostram que a chance de morte de pacientes com a síndrome é de 55% no Brasil, enquanto em outros países essa taxa é de 30% a 40%. O País também possui cerca de 30% de seus leitos de UTIs ocupados com pessoas com sepse.
Há duas formas, porém, de melhorar esse quadro: com a prevenção de infecções adquiridas na comunidade (em ambientes não hospitalares) e na assistência médica com a atenção aos sinais indicadores de sepse, como as frequências respiratórias e cardíacas, pressão sanguínea e nível de consciência, informou o especialista. “Medidas de saneamento, lavagem de mãos e vacinação são muito importantes para as pessoas não contraírem doenças que podem desencadear uma sepse. Já no hospital, também é necessária a higienização recorrente aprendida por todos os profissionais de saúde”, afirmou.
Principal desafio
O melhor tratamento da sepse é o diagnóstico e administração de antibióticos com rapidez. “O protocolo vem para lembrar aos profissionais de saúde que há a possibilidade de sepse e, assim, agilizar o tratamento e diminuir o risco de morte”, disse Luciano Azevedo. Ele lembrou também que o protocolo não deve ser implantado apenas na UTI, mas, sim, em todo o hospital.
Para isso, o Hospital Santa Helena treina toda a equipe, de acordo com o coordenador da UTI da instituição, médico Marco Antônio Castilho. Ele concorda que o principal desafio para os profissionais de saúde é identificar e tratar a sepse de forma ágil.
“As pessoas já podem chegar ao hospital com sepse, e, com toda a equipe treinada, podemos identificar rapidamente a situação e também ter medidas de controle de infecção dentro da instituição, como cumprir com todas as etapas de lavagem de mãos, meios de evitar infecções relacionadas aos ventiladores e cateteres, entre outras formas”, relatou.
O farmacêutico Paulo Henrique Pereira, por exemplo, já realiza ações de prevenção da sepse no seu dia a dia. “É definido que o paciente deve tomar antibiótico na primeira hora de internação, mas agora vamos mais a fundo no estudo do controle de infecções”, contou.
O novo protocolo, segundo a enfermeira do controle de infecção Camila Lira, vai reforçar o controle da sepse. “Eu visito diariamente a UTI em busca de sintomas que indiquem sepse e o protocolo vai implementar uma rotina mais organizada e reduzir o uso indiscriminado de antibióticos”, completou.
Ter em mente que sempre há a possibilidade de o paciente ter ou desenvolver a sepse é essencial, alertou Luciano Azevedo. Portanto, para o especialista, eventos como o realizado pelo Hospital Santa Helena e ações do Dia Mundial da Sepse (13 de setembro) são de grande importância para relembrar aos profissionais de saúde a gravidade da síndrome.
Outros protocolos
Além do protocolo de sepse, o Hospital Santa Helena já implantou outras medidas para melhorar o atendimento: as de prevenção de infecções relacionadas à ventilação mecânica, ao cateter venoso central e à sonda vesical, segundo o médico Ângelo Antônio de Carvalho, também coordenador da UTI da instituição. O médico Leonardo Alves, coordenador de pronto-socorro, acrescenta que o protocolo de sepse soma-se também a outros já implantados, como o de AVC e o de dor torácica. “Trabalhamos atualmente com esses dois (protocolos) e cumprimos com as metas que definimos. O de sepse chega para agregar esse ciclo e melhorar as práticas que temos, além de que conseguiremos mensurar os atendimentos dessa síndrome e os resultados deles”, complementou.
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A REDAÇÃO

Melhorias em UPAs de Aparecida resultam na redução de 50% do tempo de espera

Goiânia – A Prefeitura  de Aparecida de Goiânia desenvolveu diversos projetos de melhorias, com a supervisão e o acompanhamento de consultores do Hospital Sírio-Libanês (HSL) para oferecer um atendimento mais eficiente e humanizado aos usuários das  três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade.

Praticamente todos os processos de trabalho das unidades foram reformulados e, com isso, o tempo de espera dos pacientes foi reduzido, em média, pela metade.

Os resultados completos dessas melhorias serão apresentados nesta quarta-feira (27), às 10 horas, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), em Aparecida de Goiânia. O evento será aberto ao público e contará com a presença da equipe do HSL.

Esta é a primeira vez no Brasil que a metodologia de trabalho do Hospital Sírio-Libanês foi aplicada em UPA’s. “Aparecida tem investido no que existe de mais inovador e moderno para transformar a saúde do município. Por isso, fomos buscar quem é referência no assunto e conseguimos agregar o conhecimento e a experiência do Sírio-Libanês em nossas unidades. Uma parceria que deu muito certo e que se estenderá para todas as outras unidades”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha.

Satisfeito com os resultados, o secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, explicou: “Nos últimos seis meses, nossos servidores passaram por capacitação e receberam o acompanhamento direto e presencial de consultores do Sírio-Libanês para implementar melhorias. Contudo, os avanços só se efetivaram porque toda a nossa equipe se envolveu e se empenhou. Mudar rotinas e melhorar o atendimento só é possível quando a cultura do trabalho é transformada e para isso ocorrer, a mudança é de dentro para fora”.

Conquistas
Com o projeto realizado pela Prefeitura em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, diversos processos administrativos e assistenciais foram otimizados. Os indicadores das melhorias apresentaram variações de acordo com os serviços. Por exemplo, ao se tratar do tempo levado pelo paciente para receber o primeiro atendimento médico, observou-se uma redução em 37%. O tempo médio de espera para administração de medicamentos na sala de injeção diminuiu em 65%. O tempo médio de liberação de exames passou de 120 minutos para 56 minutos.

Houve melhoria também do tempo médio de permanência do paciente sem internação, que passou de 7h40 para 2h40. Já o tempo médio de permanência do paciente internado passou de cinco dias para cerca de cinco horas. Além disso, as UPA´s passaram a ter fluxistas em vários setores para agilizar o atendimento inicial e orientar os pacientes. Protocolos de atendimento foram desenvolvidos, aumentando a assertividade do serviço.

As UPAs de Aparecida são as primeiras do país com núcleos de Segurança do Paciente. Houve também uma redução de custos. Por exemplo, o estoque de antimicrobianos nos setores das unidades foi reduzido em 70%, bem como, do custo referente a esse estoque. O município conquistou uma economia de 17% nos valores referentes à coleta de lixo. Os custos da Sala de Medicação também diminuíram, passando de 23 mil reais para 14 mil, entre outras conquistas.
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Polícia vistoria comunidade terapêutica irregular em Aparecida de Goiânia
Havia menor internado e alimento vencido 

Goiânia – A Polícia Civil realiza, na manhã desta quarta-feira (27/3), uma fiscalização dentro de uma comunidade terapêutica clandestina, localizada em Aparecida de Goiânia. Segundo a delegada Cybelle Tristão, há denúncias de tortura e maus-tratos.

Localizada no Jardim Rosa do Sul, a casa abriga homens que possuem algum tipo de dependência química. Durante a operação, a polícia informou que o local estava com má condição de limpeza, além de possuir armazenamento de comidas vencidas. "Situação bem complicada", resumiu a delegada.

Um interno informou à polícia que chegou a ser agredido na terça-feira por um dos monitores. Além disso, a delegada Cybelle Tristão informou que na casa havia um quarto onde os internos ficavam trancados.

O local não possui documentação necessária para funcionamento. Além disso, mantinha um adolescente entre os "pacientes" de forma irregular.

A fiscalização, segundo a delegada, integra um cronograma de vistorias realizado pela Polícia Civil em parceria com o Ministério Público, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Secretaria do Meio Ambiente e Conselho Tutelar.
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JORNAL OPÇÃO

“Se ela quer brigar, ganhou um inimigo de peso”, afirma Policarpo sobre secretária Fátima Mrué

Por Lívia Barbosa

Câmara convocou titular da Saúde para prestar esclarecimentos sobre falta de médicos nos Cais, mas ela teria respondido com descaso

O presidente da Câmara, Romário Policarpo (Pros), leu o ofício enviado pela secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, em resposta ao requerimento para que compareça à Câmara Municipal de Goiânia para prestar esclarecimentos sobre a falta de médicos, em especial pediatras, nas unidades de saúde da capital.
“Se ela quer brigar, ganhou um inimigo de peso”, afirmou Policarpo ao ler o documento em que Fátima determina o dia e horário para ir à Casa. No ofício, ela afirma que entrou em contato com o cerimonial da Câmara para informar que pode ir ao local no dia 1º de abril, na parte da manhã.
O vereador Lucas Kitão (PSL) fez coro à indignação de Policarpo e disse que além da falta de respeito de Mrué com a Casa, também existe o desrespeito ao cidadão. “Antes tínhamos falta de médicos pediatras a partir de quinta-feira à noite, agora não temos nem de segunda à quinta. Quanto mais a gente pressiona, pior fica o serviço”, afirmou.
“Vamos insistir no diálogo, mas se ela não quiser vir ‘na paz’ não podemos descartar uma chamada coercitiva para que a secretária preste esclarecimentos não só à Câmara mas, principalmente, ao cidadão goianiense”, disse Kitão em tom de indignação.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Agenda no DF
Membro do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do congênere goiano,Salomão Rodrigues Filho tem a agenda esta semana em Brasília. Hqe, ele participa como palestrante do Fórum da Comissão de Saúde Suplementar. Amanhã e depois também falará no I Fórum da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas-Maconha medicinal e recracional, abordando o tema "É real a possibilidade de liberação da maconha no Brasil?".

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Brasil vive retrocesso com perda de país livre de sarampo

O anúncio de que o país vai perder o certificado de eliminação da doença foi feito pelo próprio Ministério da Saúde na semana passada após surgir mais um caso de sarampo no final de fevereiro
A perda do status de país livre do sarampo representa um retrocesso para o Brasil e as Américas, segundo avaliação da vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai. O anúncio de que o país vai perder o certificado de eliminação da doença foi feito pelo próprio Ministério da Saúde na semana passada, após a confirmação de mais um caso no Pará, no fim de fevereiro.
''É triste ver voltar uma doença que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil. A vacinação contra o sarampo mudou a mortalidade infantil, fez cair a mortalidade infantil. Conversando com um grupo de médicos como eu, que vi o sarampo, assinei muito atestado de óbito de criança que morreu por sarampo, ver a doença voltar é, sem dúvida alguma, um retrocesso que não precisava existir'", disse.
Em entrevista à Agência Brasil, a pediatra, que atua há mais de 30 anos na área de imunização, defendeu estratégias com foco na comunicação com a população e na capacitação de profissionais. Ela lembrou que, apesar das baixas taxas de cobertura, a dose contra o sarampo sempre esteve disponível nos postos de saúde.
"Todos os anos, a gente tem a campanha de atualização da caderneta de vacinação. Antigamente, era uma campanha só para o sarampo. Agora, passou a ser um dia para atualizar todas as doses em atraso."
A especialista afirmou que é necessário resgatar a memória sobre a importância da vacina na imunização e a compreensão de que, mesmo não tendo a doença, se parar de vacinar, o mal pode voltar
"Parece que as pessoas hoje prestam mais atenção em fake news, numa informação que não é verdadeira, e não valorizam a doença. Antigamente, quando o ministério fazia uma campanha contra o sarampo, as famílias iam correndo porque viam os amiguinhos dos filhos morrerem ou adoecerem por sarampo. Hoje em dia, ninguém mais vê sarampo."
REVERSÃO DO QUADRO
Para Isabella Ballalai, o Brasil tem chance de reverter o quadro de surto de sarampo e reconquistar a condição de país livre da doença. Segundo ela, o brasileiro, em geral, acredita nas vacinas, mas precisa ser mais bem informado e ter maior facilidade no momento de acessar a dose.
A pediatra destacou que o país conta atualmente com cerca de 36 mil salas de vacinação na rede pública, mas o funcionamento desses locais precisa ser revista
"Os postos ainda funcionam em horário comercial e param para almoço. Precisamos rever isso porque as famílias trabalham. Na realidade, o que a gente precisa é parar o que está sendo feito e rever como fazer Vacina a gente tem. Sala de vacinação agente tem. Brasileiros que acreditam em vacinação são maioria. O antivacinismo não é um problema grande no Brasil, é muito pequeno e não é esse o motivo que faz com que as pessoas não se vacinem."
VACINAÇÃO
A vice-presidente da SBIm reforçou que a vacinação contra o sarampo, em particular, não é prevista apenas para crianças – adultos até 49 anos também precisam ser imunizados. No Amazonas, segundo ela, a maior parte dos casos foi identificado em adultos, não em crianças. Esse, na avaliação da especialista, é outro grande desafio na busca pelo certificado de eliminação da doença.
"A gente precisa ter a população adulta vacinada O ministério oferece a vacina gratuitamente para eles. Essa comunicação é a mais difícil de ser entendida – fazer essas pessoas irem tomar vacina. Não é vacina de criança, é vacina de todos nós. O sarampo é mais grave em adultos do que em crianças, e o adulto ainda transmite para a criança que não está vacinada. A gente precisa vacinar, pelo menos, todos até os 49 anos de idade", afirmou.
NÚMEROS
De Io de janeiro a 19 de março deste ano, foram confirmados laboratorialmente 28 casos de sarampo em dois estados do Brasil, sendo 23 no Pará e cinco no Amazonas. Os casos, de acordo com o Ministério da Saúde, estão relacionados à cadeia de transmissão iniciada no país em 19 de fevereiro do ano passado.
Durante todo o ano de 2018, foram confirmados 10.326 casos de sarampo, sendo 9.803 no Amazonas, 361 em Roraima e 79 no Pará. O pico da doença foi registrado em julho passado, quando 3.950 casos foram contabilizados.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

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