ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
ANS vai decidir sobre plano de saúde simplificado só depois de decisão do STJ
Auditores do SUS fazem vistoria no Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara
Médica suspeita de atender como nutróloga paga fiança para não ficar presa
Mãos limpas, vidas protegidas: palestra do Sindhoesg reforça esse compromisso com a segurança do paciente
https://www.foconacional.com.br/2025/05/maos-limpas-vidas-protegidas-palestra.html
Maio Verde: Mais de 120 mil goianos podem ter glaucoma sem saber
https://www.folhadoplanalto.com.br/2025/05/maio-verde-mais-de-120-mil-goianos.html
Hospitalar 2025: inovações que estão redefinindo a saúde
“Não existirão mais radiologistas” – uma previsão equivocada
Sinistralidade dos planos de saúde: como calcular e reduzir o índice
https://www.saudebusiness.com/mercado-da-saude/sinistralidade-dos-planos-de-saude
Dr. Waldemar Naves é eleito para a Academia Nacional de Medicina
DIÁRIO DO GRANDE ABC
ANS vai decidir sobre plano de saúde simplificado só depois de decisão do STJ
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai concluir a análise sobre a criação de um plano de saúde simplificado somente após a decisão definitiva (com trânsito em julgado) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a competência do órgão para regular produtos e serviços.
Na última sexta-feira, 23, após reunião extraordinária da diretoria colegiada, a ANS publicou nota afirmando que decidiu criar uma câmara técnica para “examinar criticamente os aspectos técnicos, jurídicos, econômicos e regulatórios” da nova modalidade. O grupo também vai “ampliar o debate sobre a proposta de implementação de um ambiente regulatório experimental (sandbox regulatório) para testar o produto”, segundo o órgão.
O plano de saúde simplificado em estudo na ANS seria mais barato e teria cobertura para consultas estritamente eletivas e exames, sem incluir internações, atendimentos de emergência, cirurgias e terapias. A proposta foi feita em fevereiro, e depois foi submetida a uma consulta pública. Caso a opção seja incluída no sistema de saúde, a estimativa da ANS é que cerca de 10 milhões de pessoas passem a utilizar planos com o novo formato.
“As conclusões só serão efetivadas após o encerramento definitivo do processo judicial em curso no STJ, que adotou o entendimento segundo o qual a regulamentação e fiscalização dos cartões de desconto em serviços de saúde caberiam à ANS”, informou o órgão.
Para a ANS, a decisão definitiva do STJ é importante para garantir segurança jurídica. “Tal entendimento, embora não esteja diretamente relacionado à proposta de sandbox em andamento, reforça a legalidade da medida, na medida em que conforma a competência da ANS para regular produtos e serviços diversos dos planos de saúde tradicionais”.
A previsão de duração do colegiado é de três meses, que podem ser prorrogados. O órgão será composto por dois representantes indicados por cada membro da Câmara de Saúde Suplementar (Camss); dois representantes por diretoria da ANS e dois representantes da Associação dos Servidores e demais trabalhadores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (Assetans).
…………………………….
TV ANHANGUERA
Auditores do SUS fazem vistoria no Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara
………………..
Médica suspeita de atender como nutróloga paga fiança para não ficar presa
………………….
FOCO NACIONAL
Mãos limpas, vidas protegidas: palestra do Sindhoesg reforça esse compromisso com a segurança do paciente
O Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) promoveu hoje, 23, a palestra “Higienização das mãos: compromisso com a qualidade e a vida”, voltada a profissionais de hospitais filiados. O evento fez parte das ações do mês de maio, marcado pelo Dia Mundial de Higienização das Mãos (5/5) e pelo Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares (15/5).
A palestrante foi a enfermeira Zilah Cândida Pereira das Neves, doutora em Enfermagem pela UFG, professora da PUC Goiás e coordenadora municipal de Segurança do Paciente e Controle de Infecção. Reconhecida por sua atuação na área, Zilah falou com grande conhecimento e sensibilidade sobre um gesto simples que salva vidas: lavar as mãos.
“O tema discutido hoje é imprescindível quando falamos de prevenção de infecções e segurança do paciente”, disse, ressaltando que a higienização das mãos depende de insumos mínimos, como água, sabonete líquido e papel-toalha quando há sujidade visível ou, na ausência de sujidade, requer o uso de uma preparação alcoólica. “É um ato simples, mas que depende muito da atitude do profissional de saúde”, enfatizou.
Durante a palestra, ela reforçou os chamados “cinco momentos” para higienização das mãos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como antes e depois de tocar o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após contato com fluidos corporais e com o ambiente próximo ao paciente. “Se o profissional seguir esses cinco momentos, já é um grande passo. A questão é adesão. É atitude.”
Zilah também fez um resgate histórico, lembrando que, desde 1847, com Ignaz Semmelweis, considerado o pai do controle de infecções, a higienização das mãos é reconhecida como uma prática essencial. “Infelizmente, ainda há profissionais que não higienizam as mãos sempre que necessário. Por isso, palestras como esta são fundamentais.”
Durante a palestra, a especialista também demonstrou como higienizar as mãos e identificar se a higienização foi completa. Ela parabenizou a diretoria do Sindhoesg e a coordenadora do Grupo de Estudos da NR-32, Luciene da Silva Potenciano, pela iniciativa de debater esse tema, que precisa ser reforçado diariamente junto às equipes de saúde.
“É uma atitude louvável lembrar e reforçar um tema tão simples, mas de um impacto imenso na qualidade da assistência, na proteção do paciente e do profissional. Precisamos falar sobre isso todos os dias do ano”, disse. A palestra de capacitação ministrada faz parte das ações educativas promovidas pelo Sindhoesg para os filiados.
……………………
FOLHA DO PLANALTO
Maio Verde: Mais de 120 mil goianos podem ter glaucoma sem saber
Campanha Maio Verde alerta para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para prevenir a cegueira
Goiânia (GO) – O mês de maio é dedicado à conscientização sobre o glaucoma, e no dia 26, segunda-feira, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Essa é uma doença ocular silenciosa que pode levar à cegueira se não for diagnosticada e tratada precocemente.
Estima-se que mais de 120 mil goianos convivam com o glaucoma sem saber. No Brasil, são cerca de 1 milhão de pessoas nessa situação.
Caracterizado pelo aumento da pressão intraocular e a principal causa de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é uma doença crônica que, na maioria dos casos, não apresenta sintomas nas fases iniciais, o que torna o diagnóstico precoce essencial para o sucesso do tratamento.
Nesta entrevista, o médico oftalmologista Ricardo Antônio Pereira, da equipe do Instituto Panamericano da Visão, fala sobre a doença, seus fatores de risco e formas de tratamento. Confira:
O que é o glaucoma?
Glaucoma é uma neuropatia óptica, ou seja, uma doença degenerativa do nervo óptico. É a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Trata-se de uma doença silenciosa e crônica, que pode ser primária, sem causa conhecida, ou secundária a outras doenças ou problemas.
Quais são os sintomas da doença?
No glaucoma primário, não há sintomas. No glaucoma secundário, pode haver dor e muitos outros sintomas oculares. Perda de campo visual, alterações do nervo óptico e baixa de visão são as alterações mais comuns no paciente com glaucoma. Mas o diagnóstico só é possível por meio do exame oftalmológico e de exames específicos.
Qual é a prevalência da doença no Brasil?
A prevalência da doença é de cerca de 2% da população. Estima-se que metade dos portadores de glaucoma não saiba que tem a doença. Portanto, é uma condição subdiagnosticada.
A doença tem uma causa específica? Quais são os fatores de risco?
Diversos são os fatores de risco, mas o mais importante é a hereditariedade. Miopia, idade avançada, doenças oculares e raça negra estão entre eles. Se o paciente apresentar esses fatores, deve ser examinado a cada 6 ou 12 meses. Em pacientes sem fatores de risco, a consulta de rotina pode ser anual.
A doença tem cura?
O glaucoma não tem cura, apenas controle para evitar perdas maiores da visão. Atualmente, há diversas formas de tratamento, conforme o caso. Não existe um tratamento padrão, e sim a individualização de cada situação. Podem ser utilizados medicamentos, laser, cirurgias ou uma combinação desses recursos. Quanto mais tarde se inicia o tratamento, pior será o desfecho. O tratamento precoce, aliado a uma boa aderência, melhora muito o prognóstico.
Há alguns anos, o glaucoma levava à cegueira na grande maioria dos pacientes. Hoje, os recursos são muito mais eficazes. O sucesso do tratamento depende, basicamente, dos cuidados e da disciplina do paciente.
…………………..
MEDICINA S/A
Hospitalar 2025: inovações que estão redefinindo a saúde
O ano de 2025 marca um novo capítulo para o setor de saúde. A Feira Hospitalar deste ano evidenciou um mercado cada vez mais tecnológico, sustentável e conectado com as demandas da sociedade. Inteligência artificial (IA), práticas ESG, engenharia clínica e gestão hospitalar baseada em dados foram os principais temas discutidos – com soluções que prometem transformar o cuidado com o paciente no Brasil e no mundo.
A seguir, destaco quatro grandes movimentos observados na feira e que sinalizam o rumo de um sistema de saúde mais eficiente, inovador e centrado nas pessoas.
Gestão hospitalar: eficiência e resiliência na cadeia de suprimentos
A gestão hospitalar moderna tornou-se o eixo central para garantir eficiência, segurança e continuidade no atendimento. Em 2025, os hospitais estão cada vez mais apoiados por plataformas digitais e sistemas integrados, capazes de transformar dados em informações estratégicas para a tomada de decisão.
Ferramentas de gestão baseadas em dados otimizam desde o agendamento de consultas até o gerenciamento de estoques, controle de leitos e recursos humanos. Soluções de business intelligence permitem identificar gargalos, antecipar demandas e corrigir desvios de performance, garantindo agilidade e resiliência em momentos críticos.
Sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e plataformas de integração de cadeias de suprimentos estão reduzindo desperdícios e melhorando a disponibilidade de insumos essenciais. Além disso, a diversificação de fornecedores e a terceirização para países próximos
fortalecem a resiliência frente a eventuais crises logísticas.
A capacitação contínua das equipes para acompanhar a rápida evolução tecnológica e o cenário regulatório também é um pilar essencial para garantir um sistema de saúde mais eficaz, seguro e humano.
Inteligência artificial: diagnósticos precisos e cuidados personalizados
A inteligência artificial (IA) tornou-se uma aliada indispensável na medicina moderna. Em 2025, algoritmos avançados estão sendo utilizados para analisar exames de imagem, como radiografias e ressonâncias magnéticas, permitindo a detecção precoce de doenças como o câncer com precisão superior à dos especialistas humanos.
Para a gestão hospitalar, essa tecnologia está trazendo inovações significativas, proporcionando uma transformação no modo como os hospitais gerenciam suas operações e recursos. Sistemas baseados em IA têm sido utilizados para otimizar a alocação de recursos, desde o agendamento de consultas e procedimentos até o gerenciamento de estoques de medicamentos e materiais. A automação de processos, como a triagem de pacientes e a distribuição de leitos, além da análise preditiva da demanda por serviços de saúde, contribui para uma gestão mais eficiente e reduz custos operacionais.
Além disso, a IA pode ser utilizada para identificar padrões em grandes volumes de dados administrativos e clínicos, ajudando as instituições a antecipar possíveis problemas de fluxo de pacientes, gargalos na cadeia de suprimentos e até falhas em sistemas de tecnologia hospitalar, permitindo uma abordagem mais proativa e ágil. Essa aplicação não só aprimora a eficiência, mas também assegura uma melhor experiência para os pacientes, reduzindo tempos de espera e garantindo que os recursos sejam utilizados de forma mais eficaz.
Sustentabilidade: O compromisso com um futuro saudável
A transformação digital na saúde está diretamente conectada à incorporação de práticas sustentáveis e ao compromisso com os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança), que ganham cada vez mais relevância no setor. Em 2025, os hospitais e instituições de saúde estão utilizando tecnologias avançadas para otimizar seus processos e minimizar os impactos ambientais. A digitalização de registros médicos, a adoção de prontuários eletrônicos e o uso de plataformas de telemedicina são exemplos claros de como a tecnologia está substituindo práticas tradicionais, reduzindo a necessidade de materiais físicos e diminuindo o consumo de recursos como papel e energia.
Por outro lado, as práticas sustentáveis estão diretamente ligadas a escolha de fornecedores responsáveis e capazes de implementar a sustentabilidade desde o topo da cadeia, seja na criação de produtos mais ecológicos e que reduzam o lixo hospitalar até o desenvolvimento de novas tecnologias que auxiliem na gestão de ponta a ponta.
Engenharia clínica: inovações que transformam o cuidado
O papel da engenharia clínica também foi amplamente debatido. Com o aumento no volume e na complexidade dos equipamentos médicos, cresce a importância da manutenção preventiva, da gestão inteligente do parque tecnológico e da capacitação das equipes para operar novas tecnologias.
Na prática, isso significa menos interrupções em atendimentos, mais segurança nos procedimentos e maior durabilidade dos equipamentos. O investimento em engenharia clínica tem se mostrado essencial não só para garantir a segurança do paciente, mas também para otimizar custos e ampliar a capacidade operacional dos hospitais.
Setor em transformação
Os destaques da Hospitalar 2025 reforçam que inovação tecnológica e práticas ESG não são mais tendências futuras – são o presente do setor. A transformação está em curso, e exige olhar atento para implementação ética, acessível e escalável dessas soluções.
Avançamos, mas o caminho segue exigindo colaboração, investimento e uma visão de longo prazo. Mais do que nunca, saúde, tecnologia e propósito caminham juntos.
*Michael Dickscheid é vice-presidente de Marketing & Vendas Aesculap & Avitum na B. Braun.
………………………..
“Não existirão mais radiologistas” – uma previsão equivocada
Geoffrey Hinton é uma figura proeminente no campo da inteligência artificial, tendo sido laureado com o Prêmio Nobel de Física de 2024 e com o Prêmio Turing de 2018 – esse último é frequentemente chamado de “Nobel da Computação”.
Apesar de suas qualificações, em 2016, Hinton perdeu uma grande oportunidade de ficar calado, quando disse ser óbvio que num prazo que oscilava entre cinco e dez anos, não existiriam mais radiologistas, pois ferramentas de inteligência artificial, como os algoritmos de aprendizado profundo (deep learning), superariam os humanos na tarefa de interpretar imagens médicas.
Agora, os radiologistas, cujo trabalho vai além de interpretar imagens, são profissionais em falta – segundo a Association of American Medical Colleges, em 2033 faltarão naquele país cerca de 42 mil médicos, inclusive muitos radiologistas.
Ao falar sobre o assunto, o New York Times diz que a inteligência artificial é uma importante arma dos radiologistas, permitindo-lhes atuar muito mais eficientemente, inclusive detectando doenças anos antes do que acontece quando se usa métodos convencionais.
Na Mayo Clinic, segundo o jornal, onde o número de radiologistas aumentou 55% desde quando Hinton fez sua infeliz previsão, o departamento de radiologia cresceu e passou a incluir uma equipe de 40 cientistas de inteligência artificial, pesquisadores, analistas e engenheiros que desenvolveram mais de 250 modelos de inteligência artificial para uso em radiologia, incluindo analisadores de tecidos e preditores de doenças.
A Mayo Clinic Platform, é uma iniciativa da Mayo Clinic focada em saúde digital e à distância, que visa posicionar a instituição como líder global nesses campos, usando inteligência artificial e outros dispositivos. Seu presidente, John Halamka disse que “daqui a cinco anos, será negligência médica não usar inteligência artificial”.
Falando sobre sua infeliz previsão alguns anos depois, Hinton disse que se referira mais especificamente à tarefa de interpretação de imagens, e não à totalidade das responsabilidades de um radiologista.
*Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, professor e consultor.
……………………..
SAUDE BUSINESS
Sinistralidade dos planos de saúde: como calcular e reduzir o índice
Para reduzir a sinistralidade dos planos de saúde, uma boa estratégia é firmar parcerias com prestadores de serviços, buscando condições comerciais mais vantajosas e, assim, reduzir os custos assistenciais. Outra medida é adotar políticas de coparticipação e franquias, que estimulam o uso consciente dos serviços pelos beneficiários. Saiba mais!
Nos últimos anos, o setor de saúde suplementar no Brasil tem enfrentado grandes desafios relacionados à sinistralidade dos planos de saúde. Esse indicador, que mede a proporção das receitas das operadoras destinadas ao pagamento de despesas assistenciais, é crucial para avaliar a sustentabilidade financeira dos planos.
Em 2024, observou-se uma melhora nesse cenário. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a sinistralidade das operadoras médico-hospitalares atingiu 82,2% no quarto trimestre de 2024, representando a menor taxa para esse período desde 2018. Essa redução contribuiu para um lucro líquido de R$ 11,1 bilhões no setor, um aumento de 271% em relação ao ano anterior.
Apesar dessa recuperação, o setor ainda enfrenta desafios. Levantamento da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) indica que 44% das operadoras encerraram 2024 com prejuízo operacional, um aumento em comparação aos 33% registrados em 2019.
Além disso, uma pesquisa conduzida pelo SESI e FIESP revelou que 41% das indústrias não adotam estratégias para reduzir a sinistralidade, evidenciando a necessidade de ações mais eficazes na gestão dos custos assistenciais.
O que é sinistralidade dos planos de saúde?
A sinistralidade representa a relação entre os custos assistenciais (sinistros) e as receitas obtidas pelas operadoras de planos de saúde. Em outras palavras, ela reflete o quanto a operadora gasta com atendimentos médicos em comparação ao valor arrecadado com as mensalidades dos beneficiários.
Esse índice avalia a eficiência operacional das operadoras e garante a sustentabilidade financeira dos planos de saúde. Uma sinistralidade elevada pode indicar desequilíbrios que comprometem a viabilidade do plano, enquanto uma sinistralidade controlada contribui para a estabilidade e a qualidade dos serviços prestados.
O que é o índice de sinistralidade?
O índice de sinistralidade é expresso em porcentagem e calculado pela fórmula:
Índice de Sinistralidade (%) = (Despesas Assistenciais / Receitas com Prêmios) x 100
Por exemplo, se uma operadora teve R$ 150.000,00 em despesas assistenciais e arrecadou R$ 100.000,00 em prêmios, o índice de sinistralidade seria:
(150.000 / 100.000) x 100 = 150%
Um índice acima de 100% indica que as despesas superaram as receitas, o que pode levar a prejuízos e necessidade de reajustes nos planos.
Impacto financeiro dos sinistros e despesas assistenciais
A utilização excessiva dos serviços de saúde pelos beneficiários eleva os custos assistenciais, impactando diretamente na sinistralidade.
Esse aumento pode ser resultado de diversos fatores, como envelhecimento da população, prevalência de doenças crônicas e falta de programas preventivos.
Consequentemente, a alta sinistralidade pode levar a reajustes nas mensalidades, tornando os planos mais onerosos para os usuários e afetando a competitividade das operadoras no mercado.
Recomendado: Saúde digital pode contribuir para amenizar reajustes anuais nos planos de saúde
Reajuste por aumento de sinistralidade: quando ocorre e como evitar?
O reajuste por sinistralidade é comum em planos coletivos e ocorre quando há um desequilíbrio financeiro devido ao aumento das despesas assistenciais. Para aplicar esse reajuste, as operadoras devem seguir critérios estabelecidos em contrato e apresentar justificativas baseadas em dados atuariais.
Evitar esse tipo de reajuste envolve o monitoramento constante da sinistralidade e a implementação de estratégias que promovam o uso consciente dos serviços de saúde, além de programas de prevenção e promoção da saúde.
Como reduzir a sinistralidade dos planos de saúde?
Reduzir a sinistralidade é fundamental para manter a sustentabilidade dos planos de saúde. Algumas estratégias eficazes incluem:
Gestão de custos em saúde suplementar: Implementar políticas de coparticipação e franquias pode incentivar o uso responsável dos serviços de saúde pelos beneficiários.
Programas de promoção à saúde e prevenção de doenças: Investir em campanhas de vacinação, check-ups regulares e programas de controle de doenças crônicas ajuda a reduzir a incidência de complicações e internações.
Educação dos beneficiários sobre uso consciente: Promover a conscientização sobre a importância do uso adequado dos serviços de saúde contribui para a diminuição de procedimentos desnecessários.
Parcerias com redes credenciadas e negociação de serviços: Estabelecer acordos com prestadores de serviços de saúde para obtenção de melhores condições comerciais pode reduzir os custos assistenciais.
Utilização de tecnologia e análise de dados: Adotar sistemas de gestão e análise de dados permite identificar padrões de uso e áreas de risco, facilitando a implementação de ações preventivas.
…………………………….
A REDAÇÃO
Dr. Waldemar Naves é eleito para a Academia Nacional de Medicina
Médico é natural de Porangatu |
Goiânia – Goiano de Porangatu, o médico Waldemar Naves do Amaral, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Ginecologia e Obstetrícia, e um dos fundadores do Centro de Medicina Fetal de Goiás, é o mais novo membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM), Cadeira nº 75. Primeiro médico goiano a ingressar na ANM, que tem quase 200 anos, ele enfrentou as avaliações técnicas para admissão na Academia (apresentação de tese e memorial) e votação em plenário, que ocorreu nesta quinta-feira (22/5), na sede da entidade, no Rio de Janeiro, quando obteve 46 votos. A posse solene será marcada para os próximos dias.
A história da Academia Nacional de Medicina se confunde com a história do Brasil e é parte integrante e atuante na evolução da prática da medicina no país. Fundada sob o reinado do imperador dom Pedro I, em 30 de junho de 1829, mudou de nome duas vezes, mas seu objetivo mantém-se inalterado: o de contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento das práticas da medicina, cirurgia, saúde pública e ciências afins, além de servir como órgão de consulta do governo brasileiro sobre questões de saúde e de educação médica.
Desde a sua fundação, seus membros se reúnem toda quinta-feira, às 18h, para discutir assuntos médicos da atualidade, numa sessão aberta ao público. Essa reunião faz da ANM a mais antiga e única entidade científica dedicada à saúde a reunir-se regular e ininterruptamente por tanto tempo. Também promove congressos nacionais e internacionais, cursos de extensão e atualização e, anualmente, durante a sessão de aniversário, distribui prêmios para médicos e pesquisadores não pertencentes aos seus quadros.
Quem é
Destaque como pesquisador – em especial na área de reprodução humana, integrando a equipe pioneira na criação do bebê de proveta no Centro-Oeste brasileiro – e por sua atuação como professor, Waldemar é o atual diretor da Faculdade de Medicina da UFG. Filho de Nilza Naves Amaral e Waldemar Lopes do Amaral Brito, é casado com a também médica Mara Sandra Coelho Borges do Amaral, com quem tem dois filhos: Waldemar Naves do Amaral Filho e Alexandre Alcides Borges do Amaral, ambos nascidos em Goiânia.
Classificado em terceiro lugar no vestibular, ingressou na Faculdade de Medicina da UFG aos 16 anos. É especialista em Ginecologia e Obstetrícia e em Diagnóstico por Imagem (USG); mestre e doutor pelo Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG.
Entre seus vários cargos e conquistas, é diretor secretário-geral e membro da Academia Goiana de Medicina; membro da Academia Nacional de Saúde dos Policiais Militares e Bombeiros Militares; é presidente da Sociedade Brasileira de Ética Médica; presidente da Comissão Estadual de Residência Médica do Goiás; coordenador da Comissão de Residência Médica do Hospital e Maternidade Dona Iris, de Goiânia; coronel da reserva da Polícia Militar do Estado de Goiás; membro do Conselho Curador da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas; ex-presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia; tesoureiro e ex-presidente da Associação Médica de Goiás; ex-presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana; e presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia, Robótica e Digital.
……………………………..
Assessoria de Comunicação