Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 27 A 29/01/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Planos de saúde podem subir 25% com inflação médica acima da média global

Hospitais da Rede D’Or São Luiz em SP registram até 833% mais casos de dengue em 2024

Projeto atribui a psicólogo prescrição de terapias para tratar autismo

Profissionais de saúde realizam capacitação para detecção precoce de câncer

Vacina contra a dengue chegará inicialmente a apenas 10% das cidades do país

Entenda o histórico político da crise da saúde em Goiânia

Estudo da Organização Mundial da Saúde avalia o impacto ocupacional do câncer de pele

UOL

Planos de saúde podem subir 25% com inflação médica acima da média global


Os custos dos planos empresariais de saúde no Brasil superaram a média mundial, e as operadoras devem reajustar o preço em cerca de 25% em 2024, afetando cerca de 41 milhões de pessoas.

O que aconteceu

A inflação médica foi três vezes maior que a inflação oficial o IPCA. Enquanto os preços em geral aumentaram 4,8% no ano passado, a inflação médica subiu 14,1%. É mais do que a média global, de 10,1%. Os dados são da consultoria AON, que mediu os custos dos insumos médicos no ano passado em 113 países.

O reajuste nos planos empresariais, no entanto, pode chegar a 25%. É que para chegar ao índice de reajuste, as operadoras consideram, além da inflação médica, as fraudes, a utilização dos planos e o resultado financeiro. Em 2023, o setor teve déficit operacional de R$ 5,1 bilhões.

Por que a inflação médica é maior no Brasil? “O Brasil tem a maior população e território na América Latina, o que torna os desafios amplos, como eficiência operacional e distribuição de recursos”, diz o vice-presidente da AON Brasil, Leonado Coelho.

As coberturas e medicações obrigatórias aumentaram consideravelmente nos últimos anos. Além disso, o Brasil limita a oferta de planos com coberturas mais especializadas, mais acessíveis, o que é bem menos limitado nas outras regiões.

Leonardo Coelho

As maiores operadoras têm divulgado reajuste acima de 20% para empresas com até 29 vidas. Já a média ponderada de planos empresariais [com outros portes e número de segurados] chegou a 25% de reajuste.

Luiz Feitoza, da consultoria Arquitetos da Saúde

“Esses 25% são um escárnio”, diz Mario Scheffer, pesquisador e professor da Faculdade de Medicina da USP. “Essa conta de botequim ignora o fluxo de ingressos de recursos, créditos, empréstimos e o fato de que as operadoras têm capacidade de investimento.”

Não existem informações básicas: quantos clientes pagam acima de R$ 5.000 por mês? Quantos pagaram e não utilizaram o plano no ano?

Mario Scheffer

Aumento sem regulação

A oferta de planos a 10,8 milhões de trabalhadores já abocanha 14% da folha de pagamento só na indústria. Em 2012, os gastos equivaliam a 11,7% da folha, diz a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Esse aumento acontece porque os planos empresariais não são regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde). A operadora só decide o índice de reajuste dos planos familiares e individuais, que no ano passado foi de 9,63%. Para 2024, o Citibank prevê alta de 8,7%.

Para se livrar da regulação da ANS, as operadoras reduziram a oferta de planos individuais e familiares. A estratégia para atrair novos clientes, dizem os especialistas, é oferecer planos mais baratos, com até cinco vidas, aos donos de pequenas empresas, que usam seu CNPJ para contratar um “plano empresarial” para sua família, os chamados “pejotinhas”.

Mas no primeiro aumento, eles levam um susto porque não há limite de reajuste. Tivemos casos que chegaram a 40%.

Rafael Robba, especialista em saúde da Vilhena Silva Advogados

No ano passado, o setor chegou à marca de 50,9 milhões de clientes. Boa parte desses planos, porém, é de pejotinhas, os que mais cresceram nos últimos anos. Em 2019, antes da pandemia, cerca de 38% das operadoras já não vendiam contratos individuais, então restritos a 20% dos segurados no Brasil.

R$ 3.000 de aumento

Um deles é o consultor Jean Paul Robin, 59. Ele recebeu uma carta da SulAmérica em janeiro informando que seu convênio terá 24,7% de reajuste em março, passando de R$ 11,6 mil para R$ 14,4 mil para ele, mulher e dois filhos.

Jean foi convencido a mudar. Preocupado com o preço do plano familiar e com dificuldade para encontrar outro com esse perfil, Jean procurou um corretor. “Ele sugeriu migrar para um plano empresarial porque sairia mais barato”, diz.

A surpresa veio nos primeiros reajustes. “Sempre muito altos. Aí eu pulo para outro, e é a mesma história”, conta. Após processar um dos convênios, a mensalidade caiu. “Estou há um ano na SulAmérica e já dão esse aumento.”

A inflação não chegou a 5%. Essa diferença é um absurdo.

Jean Paul Robin

A SulAmérica diz que o percentual foi definido pela inflação médica e pela utilização do plano.

De quem é a culpa?

O setor lembra que o uso dos planos disparou depois da pandemia. A utilização aumentou tanto que 89,2% das receitas com mensalidades foram gastas com atendimento médico em 2023. Na pré-pandemia essa proporção variava entre 80% e 82%. “No ano passado, a alta foi puxada por exames, terapias e internação”, diz Leonardo Coelho, da AON.

As fraudes e desperdício do setor são repassados para a mensalidade. Eles consumiram R$ 34 bilhões no ano passado 12,7% do faturamento de R$ 270 bilhões das 14 maiores operadoras. Nos países desenvolvidos, esse índice gira em torno 7%, segundo estudo divulgado pelo IESS (instituto que pesquisa o setor).

As surpresas com reajuste convivem com “rescisões de contratos pelas operadoras”, diz Scheffer. No ano passado, dispararam as reclamações contra rescisões de planos para autistas. O setor diz que a ANS aumentou demais a oferta de terapias para esse público, encarecendo os gastos.

As operadoras calculam em 236 mil as crianças autistas com plano médico. Cada uma custaria até R$ 6.000 por mês, “movimentando próximo de R$ 1 bilhão mensal”, estima a Med Advance, clínica especializada em terapia ocupacional para autistas. “Um investimento alto em um segmento que não registrava demanda tão grande até 2020”, diz Janderson Silveira, CEO da empresa.

As operadoras sempre se utilizaram de fantasmas para obter benefícios. Já houve a temporada de culpar os idosos; os prestadores fraudulentos. Agora os vilões são os autistas.

Mario Scheffer

O advogado Rafael Robba cobra da ANS que também escolha o índice de reajuste nas mensalidades dos planos coletivos. Procurada, a agência disse que as regras de reajuste também são “estipuladas pela ANS”.

A ANS chega a um reajuste para planos individuais usando dados das operadoras. Como as operadoras chegam a 25% de aumento nos coletivos?

Rafael Robba

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MEDICINA S/A

Hospitais da Rede D’Or São Luiz em SP registram até 833% mais casos de dengue em 2024

Os hospitais da Rede D’Or situados em cinco estados brasileiros registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 307% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023. Os atendimentos se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, além de Paraná e Sergipe.

Na capital paulista e região metropolitana de São Paulo os hospitais da Rede D’Or São Luiz registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 443% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023.

A maior alta proporcional foi verificada no pronto-socorro do São Luiz Anália Franco, na zona Leste, com 833% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no São Luiz de São Caetano, no Grande ABC, o total de casos confirmados subiu 675%, enquanto na unidade Morumbi houve alta de 520%.

O Hospital São Luiz do Itaim, na zona sul, registrou aumento de 385% nos atendimentos por dengue entre 1º e 20 de janeiro, enquanto no do Jabaquara a alta foi de 266% e na unidade de Osasco, 245%.

RJ

No Rio, a maior alta proporcional foi verificada no pronto-atendimento do Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, no Rio, com 2.300% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no Barra D’Or, o total de casos confirmados subiu 1.250%, enquanto no Hospital Bangu houve crescimento de 1.050% e no Hospital Samer, em Resende, alta de 1040%.

Também foram verificados aumentos do número de casos de dengue em pacientes atendidos nos hospitais Norte D’Or (690%), em Cascadura, Copa D’Or (500%), na capital fluminense, e Oeste D’Or (126%), em Campo Grande.

Unidades da rede no estado do Rio que não tiveram entre 1º e 20 de janeiro de 2023 nenhum caso de paciente com dengue – hospitais Rio Barra, Perinatal, São Vicente, Jutta e Copa Star – registraram casos da doença neste ano.

DF

Os hospitais da Rede D’Or no Distrito Federal registraram em janeiro deste ano um aumento médio de 107% no número de pacientes diagnosticados com dengue, na comparação com o primeiro mês de 2023.

A maior alta proporcional foi verificada no pronto-atendimento do Hospital DF Star, com 173% mais pacientes com a doença atendidos entre 1º e 20 de janeiro, em relação a igual período do ano passado.

Já no Hospital Santa Luzia, o total de casos confirmados subiu 146%, enquanto no Santa Helena houve alta de 55%.

Outros estados

Ainda segundo levantamento da Rede D’Or, houve aumento de 200% no atendimento a pacientes com dengue no Hospital São Lucas, de Sergipe, na comparação dos primeiros 20 dias de 2024 com o mesmo período do ano passado. O Hospital Santa Cruz, no Paraná, que não atendeu nenhum caso da doença em janeiro em 2023, tem recebido casos neste ano.

Já em serviços hospitalares da rede localizados na Bahia e em Pernambuco, houve no geral queda nos atendimentos, exceto no Hospital Cardio Pulmonar, de Salvador-BA, que registrou alta de 133% na assistência a pacientes com dengue.

“O crescimento é expressivo nos hospitais da rede no Rio e em estados como São Paulo e no Distrito Federal. É um indicador preocupante, especialmente se for registrada a circulação de sorotipo 3, como tem sido visto em algumas cidades, o que aumenta o número de pessoas suscetíveis à doença. Isso não ocorria há 15 anos. O risco de crescimento contínuo do número de casos nos próximos meses é real. As pessoas que já tiveram dengue no passado podem apresentar sintomas mais severos”, afirma David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D’Or.

Segundo o infectologista, é importante que a população esteja atenta aos principais sintomas da doença, como febre alta repentina, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza e dor atrás dos olhos, dentre outras. “É importante procurar assistência hospitalar especializada nesses casos”.

Ainda de acordo com Uip, é fundamental adotar as medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias, evitando recipientes com acúmulo de água parada nos domicílios, para que o vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, não encontre ambientes propícios para proliferar.

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Projeto atribui a psicólogo prescrição de terapias para tratar autismo


O Projeto de Lei 3905/23 determina que é atribuição privativa do psicólogo a prescrição de terapias que serão utilizadas no tratamento das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta altera a lei que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Pelo projeto, o laudo médico que ateste o TEA deverá prescrever obrigatoriamente o encaminhamento para avaliação psicológica. A autora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), acredita que a iniciativa vai permitir que os diagnósticos sejam mais precisos, evitando o encaminhamento a terapias desnecessárias.

“Na prática, o que tem sido percebido pelas famílias de pessoas com TEA é uma série de exageros, por meio de tantos pedidos de terapias que, em vez de beneficiarem o indivíduo com TEA, propiciam crises, surtos e desistência dos tratamentos”, afirmou a parlamentar.

“Há ainda que se considerar os vultosos valores que são cobrados nessa profusão de terapias, bem como a judicialização em massa na busca de tratamentos que podem nem mesmo ser os mais adequados para aquela pessoa em específico”, complementou.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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A REDAÇÃO

Profissionais de saúde realizam capacitação para detecção precoce de câncer

Profissionais da policlínica de Quirinópolis realizam capacitação para a realização do Goiás Todo Rosa, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e da Universidade Federal de Goiás (UFG). A parceria da SES com a UFG permitirá a realização de sequenciamentos genéticos para detecção precoce das mutações que causam câncer de mama e/ou ovário pelo SUS.

O cronograma do projeto prevê que o atendimento comece pela Policlínica de Quirinópolis, na região Sudoeste, sendo estendido em seguida para a região Centro-Norte, em Goianésia e Uruaçu. Posteriormente, o teste genético deve chegar a todas as mulheres com predisposição para estes tipos de câncer no Estado.

“Esse momento é muito importante porque a policlínica será a conexão entre a atenção primária e a Universidade Federal de Goiás. Na policlínica, a paciente será atendida e o teste será solicitado. A coleta de sangue será feita no Centro de Genética da UFG”, explicou a mastologista e professora da Faculdade de Medicina da UFG, Rosemar Macedo Sousa Rahal, acrescentando que o teste será realizado em pacientes que atendem aos critérios de solicitação do painel.

Todo este processo deverá ser feito de forma criteriosa, por isso serão capacitados todos os profissionais que trabalham na policlínica – médicos, enfermeiros e profissionais da área administrativa. Em caso positivo para o câncer, a paciente fará o chamamento dos familiares, que poderão realizar o teste de sequenciamento genético de forma gratuita, a partir de uma amostra de sangue, para descobrirem se também têm a predisposição para a doença.

Testagem

O exame analisa todas as bases presentes nos genes BRCA 1 e 2, permitindo a identificação de mutações que podem causar câncer de mama e ovário. Ele pode ser feito a partir de uma simples amostra de sangue ou do DNA extraído de peça tumoral. Com o diagnóstico, é possível estabelecer uma rotina personalizada de rastreio de câncer, com maiores chances de cura e mais qualidade de vida para o paciente, com a opção também da mastectomia profilática. O procedimento cirúrgico ocorrerá no Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG).

Em Goiás, a taxa de mortalidade por câncer de mama em 2021 foi de 13,62/100.000 mulheres. De 2020 a 2023, pelos menos 1.993 mulheres perderam a vida para a doença. Quanto à incidência, no período de 2020 a 2022 foram diagnosticados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Goiás, 5.349 casos de câncer. Em 2023, até o mês de julho, foram 730 casos confirmados.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Vacina contra a dengue chegará inicialmente a apenas 10% das cidades do país

O Ministério da Saúde anunciou que a vacina seria distribuída para 521 municípios em 16 estados e no Distrito Federal

A vacina contra a dengue chegou ao Brasil em janeiro de 2024, após ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. A vacina, chamada Dengvaxia, é produzida pelo laboratório Takeda Pharma e é indicada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A primeira remessa de doses da vacina chegou ao Brasil no dia 25 de janeiro de 2024. O Ministério da Saúde anunciou que a vacina seria distribuída para 521 municípios em 16 estados e no Distrito Federal. Esses municípios foram selecionados com base em critérios como alta transmissão da dengue nos últimos anos, população residente igual ou maior a 100 mil habitantes e altas taxas de casos nos últimos meses.

A vacinação contra a dengue começou no dia 28 de janeiro de 2024. A primeira dose deve ser aplicada em duas etapas, com intervalo de seis meses entre elas. O Ministério da Saúde estima que a vacinação de todos os municípios selecionados deve ser concluída até o final de 2024.

A chegada da vacina contra a dengue foi um marco importante no controle da doença no Brasil. A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A doença pode causar febre alta, dores musculares, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas e vômitos. Em casos graves, a dengue pode levar à morte.

A vacina contra a dengue é uma ferramenta importante para a prevenção da doença. Estudos clínicos mostraram que a vacina é eficaz na redução da incidência de dengue grave em até 80%.

No entanto, a cobertura vacinal contra a dengue ainda é limitada. Apenas 10% dos municípios brasileiros estão recebendo a vacina. Isso se deve à baixa capacidade na produção do imunizante pelo laboratório Takeda Pharma.

O Ministério da Saúde espera que a produção da vacina seja ampliada nos próximos anos, para que a cobertura vacinal possa ser ampliada.

A cobertura vacinal limitada contra a dengue é uma preocupação para especialistas em saúde pública. Eles acreditam que a vacina poderia ajudar a reduzir o número de casos e mortes pela doença no Brasil.

O Ministério da Saúde está trabalhando para ampliar a cobertura vacinal contra a dengue. O órgão está negociando com o laboratório Takeda Pharma para aumentar a produção do imunizante. O ministério também está desenvolvendo campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação contra a dengue.

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JORNAL OPÇÃO

Entenda o histórico político da crise da saúde em Goiânia

Giovanna Campos

Paulo Garcia defendia a criação da unidade na Capital; para entender a crise na saúde, é necessário um histórico dos últimos 20 anos

Ainda nesta semana, o Jornal Opção noticiou o fechamento do Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (CROF), em Goiânia. Funcionários denunciaram o desmonte da unidade ao longo dos últimos cinco anos. As três maternidades da cidade paralisaram seus atendimentos em setembro do ano passado por 60 dias, quando apenas serviços de urgência e emergência funcionaram. Servidores relataram falta de insumos básicos e pagamento, com salários atrasados desde o mês de maio.

As maternidades Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), Nascer Cidadão (MNC) e o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) funcionam sob gestão da Fundação de Apoio ao Hospital das Clinicas (Fundahc), que alegou falta de pagamento da prefeitura. Uma enfermeira do HMMCC afirmou que, no hospital, faltavam ambulâncias para transferência dos pacientes. Em setembro de 2023, a diretora da Fundahc, Lucilene Maria de Sousa, disse ao Jornal Opção que nas maternidades faltavam analgésicos para as pacientes grávidas, que estavam dando à luz sem a medicação adequada.

O ponto mais crítico talvez seja a gestão do IMAS (Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia). Os servidores públicos pagam mensalmente pela assistência, mas não estão recebendo atendimento. A porta de entrada para a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Pronto-Socorro Psiquiátrico Professor Wassily Chuc, reflete o sucateamento saúde mental na capital.

A Rede de Atenção à Saúde em Goiânia é composta por: 

54 Unidades de Saúde da Família 

21 Centros de Saúde

16 Unidades de Atenção à Urgência

14 Centros de Atenção Psicossocial 

3 Maternidades

13 Ambulatórios de Especialidades

1 Farmácia de Insumos e Medicamentos 

1 Centro Municipal de Vacinação

1 Central de Regulação 

Além de serviços contratualizados (internações, exames e reabilitação). 

Diante da situação enfrentada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a reportagem questionou a pasta se seria necessária a criação de um Hospital Municipal em Goiânia. “Não há nada definido a respeito desse assunto”, afirmou a SMS. Em entrevista ao Jornal Opção, o Secretário de Saúde, Wilson Pollara, disse que “Goiânia tem tudo para ser exemplo para o Brasil” e os problemas na Saúde de Goiânia poderiam ser resolvidos com melhoria na atenção básica.

Segundo o secretário, há um erro na distribuição de demandas nas unidades, fazendo com que alguns locais estejam lotados de pacientes aguardando atendimento, enquanto outros que executam o mesmo serviço estão vazios. O titular da pasta explicou à reportagem que assumiu a Secretaria em um momento difícil por conta da herança deixada pela pandemia da Covid-19, que causou uma crise geral na saúde, pública e privada. “Foram muitos contratos e convênios feitos, muitas UTI’s (Unidade de Terapia Intensiva) contratadas e muitos recursos foram desviados para a alta complexidade, tirando os recursos da atenção básica”, pontuou.

O médico Wilson Pollara assumiu no dia 3 de outubro a Secretaria de Saúde de Goiânia. A saída de Durval Pedroso do cargo marcou o início da reforma do secretariado municipal. Pollara é professor, pós-graduado, Mestre, Doutor e Livre-Docente em Cirurgia Geral, com experiência na área de saúde e também em administração hospitalar. Ele foi secretário-adjunto do Governo do Estado de São Paulo durante a gestão de Geraldo Alckmin e secretário municipal de João Doria.

Sônia Maria Ribeiro dos Santos, presidente do Conselho Municipal de Saúde em Goiânia, afirmou: “O SUS foi concebido dentro do modelo de atenção à saúde, e qual é o modelo? Investir na atenção primária exatamente para diminuir custos com a atenção secundária e terciária. No caso, um hospital estaria na terciária.”

Para ela, a falta de investimentos na atenção primária — de prevenção/promoção da saúde — é uma das falhas que explica a alta demanda nas áreas secundária e terciária. “Isso não significa que não seja necessário investimentos também nesse outro nível da atenção”, pontuou Sônia. “A demanda de atenção hospitalar em Goiânia realmente existe? Seria uma demanda por policlínicas ou um hospital geral? Precisamos de estudos mais aprofundados”, questionou a representante.

Néia Vieira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO), afirma que um Hospital Municipal poderia resolver a demanda da saúde na capital. “Goiânia compra muitos serviços da rede privada de saúde do município, exatamente porque não tem um hospital municipal capaz de atender especialidades e atender as demandas da população de modo geral”, explicou.

Qual prefeito fez mais pela saúde em Goiânia?

Para entender a crise na saúde municipal, faz-se necessário um histórico dos últimos 20 anos. Considerado por muitos como o herdeiro de Pedro Ludovico Teixeira, Iris Rezende é ainda hoje um dos prefeitos mais lembrados pela população e ficou conhecido como um tocador de obras. Entre as mais importantes, estão o Parque Mutirama, o Centro de Convenções de Goiânia, a Rodoviária, pavimentação e construção de vários conjuntos habitacionais. Se aproximou da população com seus mutirões populares e possui um inegável legado para a capital, mas não deixou uma grande obra na área da saúde. Durante os dez anos em que foi prefeito, Iris Rezende (MDB) não construiu nenhum hospital em Goiânia. Durante sua gestão, faltaram profissionais, medicamentos e sobraram doentes não atendidos.

Tanto Sônia Maria quanto Néia Vieira apontaram a gestão do professor Pedro Wilson (PT) como aquela em que houve maior “incentivo à atenção básica”. A presidente do Conselho Municipal elogiou a gestão de Pedro Wilson (PT) em especial pela democratização do acesso e profissionalização dos servidores. “Por exemplo, no governo Pedro Wilson houve uma expansão muito grande da Rede de Atenção Psicossocial”, pontuou.

Os especialistas entrevistados afirmaram que, para avaliar a melhoria na área, é necessário visualizar um conjunto de indicadores, como estrutura básica, investimento financeiro, gestão administrativa, valorização profissional e inovação tecnológica. “Pedro Wilson criou equipes de saúde da família. Houve a entrada dos agentes comunitários na sociedade, a possibilidade de termos uma atenção básica fortalecida, populações periféricas sendo atendidas, muitos postos de saúde sendo abertos com essas equipes de saúde da família. Também foi um período em que se investiu na construção da Maternidade e Nascer Cidadão”, explicou Néia Vieira.

Durante as últimas gestões, incluindo as de Iris Rezende e de Paulo Garcia, testemunhou-se um aprofundamento da crise na área da saúde. Houve escasso investimento e uma gestão considerada desqualificada pelos pacientes e representantes do setor.

Entretanto, Néia Vieira, presidente do Sindsaúde afirma: “O pior momento que a saúde vive em Goiânia é agora com o prefeito Rogério Cruz, com o ex-secretário Durval Pedroso. O doutor Pollara chegou muito recentemente a Goiânia, mas a gente precisa ver ações mais concretas para garantir que a gente tenha, no mínimo, um pouco mais de avanços na saúde do município.”

Paulo Garcia foi vice-prefeito de Iris Rezende e assumiu o Paço com a renúncia do emedebista. Apesar de deixar a gestão mal avaliado, o petista foi responsável, na área da saúde, pela construção do Hospital e Maternidade Dona Íris, inaugurado em 2013. Natural de Goiânia, era médico neurocirurgião, formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), teve a militância política originada nos movimentos da vida acadêmica e nos movimentos da área da saúde.

Paulo Garcia foi também presidente da Unimed Goiânia e dirigente no Sistema Nacional Unimed; professor de Neurocirurgia e presidente do colegiado do curso de medicina da UFG; secretário da Academia Brasileira de Neurocirurgia e membro do Conselho Regional de Medicina de Goiás (CRM-GO). O prefeito dizia que a Capital sofria para atender pacientes de praticamente todos os municípios de Goiás e de outras unidades da Federação. Por isso, defendia a criação de um hospital municipal.

O Brasil precisa sentar e rediscutir o pacto federativo. Não é possível mais os municípios brasileiros ficarem com a menor fatia do bolo. Tudo o que é arrecadado no País em forma de tributo fica em sua grande parte com a União. Goiânia tem 1,3 milhão de habitantes e 6 milhões de inscritos no SUS. Goiânia acolhe pacientes de 600 municípios, sendo que Goiás tem apenas 246. Ou seja, um contingente monumental de pacientes de Estados vizinhos.

Terceirização e privatização não são soluções

Sônia Maria Ribeiro dos Santos, presidente do Conselho Municipal de Saúde, afirmou: “Desde que eu estou na presidência do Conselho de Saúde, percebo a estratégia de sucateamento da saúde pública para a transferência da gestão para Organizações Sociais de Saúde (OSs). Por exemplo, faltam insumos, medicamentos, coisas básicas para que realmente o serviço seja eficiente e sempre falta. É impressionante que a gente procura uma explicação e nunca tem uma explicação plausível’.

Através de decreto, a Prefeitura de Goiânia criou um grupo de trabalho para estudar a viabilidade de se contratar Organizações Sociais para gerir a rede municipal de Saúde da Capital. O grupo foi denominado Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas com Organizações da Sociedade Civil (CGPPP/OSC).

O atual Secretário de Saúde afirmou que o modelo de OSs perdeu a credibilidade. “Grandes empresas privadas de saúde buscaram a filantropia de pequenas santas casas no interior como fachada e atuar normalmente. Entretanto, o maior problema do modelo não tem a ver com a filantropia ou o lucro privado. Tem a ver com a remuneração por resultado”, disse Pollara.

O secretário afirmou: “Por mais filantrópica que uma instituição seja, é impossível trabalhar com saúde sem algum lucro que te permita reinvestir em seus serviços, ou o negócio estará sempre precário. A nova lei das OS (nº 13.019) atualizou o modelo. Agora, as OS são contratadas via licitação. Se ela for eficiente e obtiver lucro, declara o lucro e paga os impostos como os demais serviços, e está tudo bem. A nova legislação modernizou o modelo e considero que resolveu grande parte dos problemas com as OS. Antes, as empresas disfarçaram o lucro, que saía da companhia de maneira espúria. Hoje, não vemos mais casos como esses.”

A procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Milena Costa, reforça que os governos, após sucatearem as unidades de saúde, têm usado as organizações sociais sob a alegação de que a gestão pública é ineficiente e com isso as relações de trabalho são totalmente precarizadas, “desmantelamento total das condições de trabalho”, exemplifica. A procuradora lembrou que a prefeitura de Goiânia segue o modelo aplicado no governo do Estado: “Observamos em Goiás a ‘quarteirização’ e até mesmo uma ‘quinteirização’ dentro dos hospitais, que estão ‘pejotizando’ tudo e acabando com os processos seletivos e o regime de CLT”.

Há solução para a crise na saúde municipal?

Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Sônia Maria Ribeiro dos Santos, é preciso um controle social que garanta os direitos constitucionais. “O que eu faria? Investiria pesado na atenção primária, nas unidades básicas de saúde, para fazê-las funcionarem bem, com contratação de profissionais e valorizações desses profissionais, dando as condições básicas, uma boa estrutura de funcionamento, não deixando faltar os insumos, os medicamentos, trazendo todos os equipamentos necessários para que a unidade funcione bem.”

Sônia Maria Ribeiro dos Santos explica que as Unidades de Saúde da Família em Goiânia (54 no total) precisam ser mais resolutivas e dinâmicas no atendimento. “É preciso investir em programas de prevenção e promoção de saúde. Se você fizer essas unidades funcionarem bem, cada uma em sua especificidade, nós melhoraríamos muito a situação da saúde na Capital”.

Néia Vieira citou modelos fora do Brasil que funcionam e oferecem uma saúde pública que garante atendimento de qualidade às pessoas, como na Inglaterra e no Canadá. “É possível quando se tem vontade política, quando se pensa na saúde como direito e não como mercadoria”, afirmou. Como sugestão, ela apontou a necessidade de colocar em cargos técnicos profissionais que compreendam de gestão pública e de saúde.

“O que vemos hoje é um loteamento dos cargos de direção das unidades de saúde sendo feita por vereadores à pessoas que não têm qualificação técnica para gerir a saúde pública no município”, disse Néia Vieira. Com estrutura adequada, profissionais qualificados, a decisão pelo investimento fica facilitada porque há menos possibilidade de desvios e má aplicação desses recursos.

Como exemplo, ela citou como é feita a gestão da educação. Os diretores dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) são escolhidos por eleição direta, pela comunidade, tanto de profissionais quanto pela comunidade que utiliza as escolas. “Isso faz uma diferença muito grande. Na saúde, passamos mais frequentemente por crises. É preciso ter eleições com pessoas que participem do processo eleitoral, mas sendo qualificadas para o exercício da função, e não como é feito hoje”.

A Comissão de Saúde e Assistência Social (CSAS) da Câmara Municipal de Goiânia é presidida pela vereadora Kátia Maria (PT), sob vice-presidência de Gian Said (MDB). Participam ainda os seguintes parlamentares: Anderson Sales Bessa (Solidariedade), Edgar Duarte (DC), Gabriela Rodart (PTB), Igor Franco (Solidariedade) e Pastor Wilson (PMB).

De acordo com o secretário Wilson Pollara, em 2023 foram investidos, pela Prefeitura de Goiânia, 22.06% dos recursos próprios em Saúde. O percentual, conforme frisou, está acima da meta de 15% preconizada pela Constituição Federal. Pollara ressaltou, contudo, a necessidade de se investir mais na atenção primária a saúde.

Para a vereadora Kátia Maria, o secretário “tenta passar uma imagem de que está tudo bem”, mas que não observa observa essa realidade em visita às unidades básicas de atendimento, aos Centros Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais), e às maternidades. Segundo a vereadora, os números apresentados não refletem a qualidade na prestação do serviço prestado. “São inúmeras as queixas, as reclamações. Faltam insumos básicos, as filas para cirurgias são grandes. E nós queremos entender isso. Nosso papel aqui é fiscalizar; nosso interesse é que a população não seja prejudicada por falta de planejamento e de gestão. Doença não espera e todos precisam ser atendidos”, sustentou. 

“O que queremos é que seja estruturado o Sistema Único de Saúde, o SUS, não a carreta, não o contrato com a empresa privada, não a OS. Queremos que a rede de assistência à saúde de Goiânia, na atenção básica, na média e na alta complexidade, possa funcionar corretamente e atender a nossa população com a dignidade que ela merece”, completou.

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TERRA MAGAZINE

Estudo da Organização Mundial da Saúde avalia o impacto ocupacional do câncer de pele

Um em cada três óbitos por câncer de pele foi causado pela exposição à radiação ultravioleta em atividades laborais ao ar livre

Entre os meses de dezembro e março é possível verificar o aumento da temperatura causado pelo verão e, durante este período, é necessário intensificar os cuidados com a pele devido ao câncer de pele. Um documento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro alertou para o impacto ocupacional da doença: um em cada três óbitos por câncer de pele foi causado pela exposição à radiação ultravioleta em atividades laborais ao ar livre. O estudo mostrou ainda que, em 2019, 1,6 bilhão de pessoas no mundo exerciam funções diretamente sob o sol; e no Brasil, 2,4 trabalhadores formais em 100 mil atuavam nesta situação no ano pesquisado.

Segundo o biomédico Fredson Serejo, a exposição ao sol por tempo prolongado e sem proteção representa um alto risco.

– Os raios ultravioletas (UV) podem estragar a pele de um jeito que não dá para regenerar, causando envelhecimento rápido, queimaduras e até câncer de pele. Se a exposição for longa e sem proteção, pode danificar as células e fazer os tumores aparecerem.

Segundo o professor de Biomedicina da Estácio, os tipos principais de câncer de pele no Brasil ligados ao sol são: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma.

– O carcinoma basocelular é o mais comum e se parece com uma ferida pequena na pele ou uma pinta perolada. O carcinoma espinocelular é parecido com uma ferida que não sara e pode ter casquinhas ou escamas. O melanoma é o mais perigoso e pode surgir de uma pinta já existente ou como uma nova lesão, com cores diferentes, bordas irregulares e tamanho maior -, explica o biomédico especialista em estética.

O profissional alerta sobre a atenção aos casos de mudanças na cor da pele e nas pintas do corpo (tamanho, cor, bordas ou evolução).

– Este tipo de atenção é importante para notar os primeiros sinais de câncer de pele. Além disso, ir ao dermatologista regularmente é fundamental para verificar qualquer alteração na pele. Descobrir cedo aumenta muito as chances de tratar e curar.

O mestre e doutor em Biofísica destaca como crucial o uso de proteção solar, mesmo em momentos em que não há a exposição direta ao sol e até em dias nublados. Fredson Serejo dá mais algumas dicas de prevenção e proteção diária:

– Use chapéus ou bonés com abas largas para proteger o rosto, orelhas e couro cabeludo; roupas leves e de tecidos fechados, como algodão, também ajudam a se

defender dos raios UV; além de óculos com proteção UV, que protegem os olhos e a pele ao redor. Tente ficar na sombra, especialmente das 10h às 16h, quando o sol é mais forte. Evite as câmaras de bronzeamento, pois elas podem ser tão ruins quanto o sol de verdade. Se mantenha hidratado, bebendo água regularmente, isso também é importante.

Como escolher o protetor solar

Com muitas opções nas lojas, muitas pessoas se sentem confusas na hora de escolher o protetor solar para o rosto ou para o corpo. Fredson explica que ambos precisam proteger contra os raios UVA e UVB.

– Mas a pele do rosto é mais sensível e pode ter acne, então pode precisar de um tipo diferente. Os protetores solares para o rosto costumam ter texturas mais leves e menos propensas a entupir os poros. Às vezes, têm ingredientes bons para a pele do rosto, como antioxidantes ou hidratantes. Isso ajuda a evitar problemas em peles sensíveis ou com acne. Os que dizem “oil-free” ou feitos especialmente para o rosto são ótimas opções.

Para o corpo, o biomédico diz que um protetor solar comum fará sua função, sendo mais importante o seu uso de forma correta.

– Isso significa passar o protetor e reaplicar a cada duas horas, especialmente depois de nadar, suar ou se secar com toalha. E sobre o FPS, descrito nas embalagens, ele mostra o quanto o protetor solar bloqueia os raios UVB: o FPS 30 bloqueia 97%, o FPS 50 bloqueia 98%, o FPS 70 bloqueia de 98,5% a 99%, e o FPS 100 bloqueia quase 99,9%. A diferença entre FPS 50 e 100 é bem pouca na prática. O mais importante é usar do jeito certo, não importa o número que você escolher.

Sobre a quantidade certa de protetor, o profissional explica que o recomendado para o rosto é a medida de uma colher de chá, suficiente para cobrir o rosto, pescoço e orelhas. Já para o corpo a medida é de uma colher de sopa para cada braço, perna, tronco e costas.

– A proteção solar é importante para todo tipo de pele e de qualquer cor. Lembrar da importância da proteção solar é um cuidado diário com a saúde da pele, importante em qualquer estação do ano. Cuidar da pele é investir na saúde -, finaliza o biomédico

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