Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28/02 A 02/03/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Fantástico mostra situação alarmante dos postos de saúde brasileiros
• Diga adeus aos óculos
• Morre Arthur, um dos gêmeos siameses
• Muda cálculo do reajuste de remédios
• Editorial – Indiferença à dor
• 49 horas depois, o atendimento
• Paciente à espera de vaga em hospital
• Andressa Urach é internada com nova inflamação
• Rescisão gera dano
• Conta de luz sobe 25% em Goiás a partir de segunda
• Com alta em tributo, setor produtivo prevê demissão
• Receita começa hoje a receber declaração do Imposto de Renda 2015


PROGRAMA FANTÁSTICO/ GLOBO

Fantástico mostra situação alarmante dos postos de saúde brasileiros

Milhões de pessoas enfrentam a triste realidade de quem é obrigado a
usar postos de saúde no país: faltam equipamentos, estrutura e remédios.

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/03/fantastico-mostra-situacao-alarmante-dos-postos-de-saude-brasileiros.html
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DIÁRIO DA MANHÃ

Diga adeus aos óculos

Rossana Monti Da editoria de Cidades

Podemos dizer que Deus envia seus anjos para operarem milagres através da Ciência. O oftalmologista Fernando Pacheco é um deles. Um ser humano que veio predestinado a exercer a Medicina e, com alegria, presencia seus pacientes deixarem seus velhos óculos para ganhar a visão de um mundo novo. A total e admirável dedicação desse grande médico que atua na área há mais de vinte anos se tornou uma sumidade internacional devido seus estudos, pesquisas, os importantes congressos no Brasil e em países como Estados Unidos, França, Espanha, entre outros, aos quais ministrou, se destacando principalmente pela prática dos tratamentos inovadores e os métodos cirúrgicos mais modernos na área oftalmológica.
Nascido em 6 de setembro de 1967 em Goiânia, Fernando Pacheco Veríssimo é o primogênito de três filhos em sua família. O pai comerciante, a mãe ex-professora (ensino fundamental II) e as duas irmãs, sendo que, atualmente, uma atua na área de designer de interiores e a outra faz especialização em Medicina na Argentina. Desde a infância já mostrava seu fascínio pela Medicina e aos sete anos percebeu que para realizar seu sonho, tudo seria conquistado através de um esforço incansável e muita concentração em todas as fases de sua vida escolar até o vestibular, e isso era apenas o começo, pois entre todos os demais, escolhera o curso considerado o mais exigente, porém era o caminho que levaria Fernando até seu tão almejado e maior objetivo. Sempre soube que tanto o estudo constante quanto as pesquisas iriam perdurar durante toda a sua vida, fazendo parte do seu cotidiano, por ser uma profissão que está sempre em evolução e gira em torno de novas descobertas da noite para o dia.

Tratamento com equipamento de tecnologia a laser Refrativo

Diga adeus aos óculos! – Aplicado desde 2012, o tratamento refrativo para a presbiopia (vista cansada) ainda é a grande novidade da oftalmologia, a qual a população desconhece e é indicado para pessoas acima de 40 anos que apresentam este problema que leva à dificuldade de enxergar de perto. Com a realização da intervenção cirúrgica a laser, não terão mais a necessidade de usar óculos. O método usado através do laser de Femtosegundo dispensa a remoção do cristalino, tornando o procedimento muito mais seguro e preciso. Além da presbiopia, o tratamento refrativo com a plataforma I-Lasik também corrige patologias oculares em casos onde pacientes apresentam no máximo 10D de miopia, 6D de hipermetropia, 10D de astigmatismo e 6D de presbiopia (vista cansada). Acima destes graus o mais recomendado é o implante da lente Visian ICL se houver o espaço mínimo de 2,8mm no olho. O procedimento a laser é feito no hospital, que possui parceria com a própria clínica, dispensando internação ou sedação, usando somente o colírio anestésico antes da cirurgia a laser, que tem a duração de menos de dez minutos em cada olho, podendo o paciente retornar para casa logo após a intervenção cirúrgica. O pós-operatório é simplesmente o uso diário dos colírios durante o tempo determinado pelo médico da forma que são prescritos, para uma recuperação perfeita, até o retorno. Segundo Fernando Pacheco, pacientes que não possuem outras patologias, tais como degenerações oculares, através desse tratamento podem enxergar mais do que 100%. Os pacientes que apresentam degeneração ocular podem também melhorar a qualidade da visão. Aproximadamente 74% dos pacientes tratados com a tecnologia I-Lasik atingem mais de 100% de visão sem óculos. 97% recuperam a visão totalmente em um único procedimento com esta técnica. Isto na Medicina é um feito extraordinário.
Facectomia
Implante de lentes intraoculares (LIOs): segundo Fernando Pacheco, os pacientes que apresentam o grau mais elevado do que é possível corrigir com este laser é necessário que seja realizada uma “facectomia”. Essa intervenção cirúrgica, com o paciente sedado no centro cirúrgico, dura cerca de cinco minutos. O procedimento se inicia um dia antes da cirurgia com o uso de colírios específicos, o jejum absoluto de 8 horas também é exigido. O facoemulsificador é um moderno equipamento computadorizado que opera a facectomia, através de um pequeno orifício de 2,2mm, onde a ponta da caneta do faco é introduzida no olho e emite uma energia ultrassônica que emulsifica (liquefaz) o cristalino, removendo-o através de uma aspiração. A cápsula posterior do cristalino é deixada, na íntegra, para acomodar a lente intraocular, que tem o grau previamente medido através de exames para cada paciente. Há alguns anos, devido à ausência da lente artificial, o paciente tinha que usar óculos com lentes grossas e pesadas. Com essa técnica, os óculos só serão necessários para enxergar de perto e eventualmente para o descanso da vista. A visão poderá ficar um pouco turva nos primeiros dias, melhorando bastante na primeira semana. Caso o paciente opte por não querer usar óculos após a cirurgia, ainda há lentes no mercado internacional que permitem tal proeza.

Saiba mais
Catarata
A catarata ataca o cristalino, lente natural e transparente que fica dentro do olho, e é a responsável por focalizar o que enxergamos. Com o passar dos anos, essa lente vai perdendo sua transparência e torna-se opaca, o que dificulta a visão, podendo levar à cegueira total. Na cirurgia substitui-se o cristalino opacificado por uma lente intraocular artificial, devolvendo a visão ao paciente. A cirurgia da catarata realizada com a utilização dessa tecnologia oferece um planejamento personalizado, aumentando e melhorando os resultados. O equipamento de facoemulsificação ainda divide com precisão, e em várias partes, o núcleo do cristalino opacificado, facilitando sua aspiração e reduzindo os riscos e o tempo do procedimento. Outra vantagem do processo é que, por conta da precisão cirúrgica do aparelho, aumenta-se a chance de acertar o cálculo do grau da lente intraocular que será implantada. Isso faz com que o paciente tenha mais chance de se livrar dos óculos após o procedimento. O aparelho de facoemulsificação de última geração também ajuda a reduzir diversos riscos da cirurgia, como lesão endotelial, perda vítrea, rompimento capsular e erro de posicionamento da lente artificial. Apesar de todo este processo automatizado, a experiência do médico ainda é fundamental para um resultado positivo após a cirurgia e é nessa hora que o Fernando Pacheco Veríssimo entra em ação com excelência. (1º/03/15)

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O POPULAR

Morre Arthur, um dos gêmeos siameses

Morreu na madrugada deste sábado (28), no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, o gêmeo Arthur, de 5 anos, que foi separado do irmão Heitorem uma cirurgia realizada no dia 24 de fevereiro na unidade.
No último boletim médico sobre o estado de saúde dos gêmeos, divulgado na tarde de ontem, o HMI informou que ambos permaneciam em estado grave, respirando com a ajuda de aparelhos e internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.
Em sua página no Facebook, o pai de Arthur, Delson Brandão, informou que a previsão é que o corpo chegue a Riacho de Santana (BA) por volta das 20 horas deste sábado (28), onde será velado durante a noite na casa da mãe de Eliana Rocha até a manhã de domingo.
De lá, o corpo será levado para Botuporã (BA), onde será velado na casa da avó paterna até por volta das 13h30, e em seguida ao cemitério municipal para o sepultamento.
Os gêmeos Arthur e Heitor eram unidos pelo tórax, abdômen e bacia e compartilhavam fígado e genitália. A morte foi confirmada pela assessoria do hospital, mas não há informações sobre a causa do óbito. (28/02/15)
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Muda cálculo do reajuste de remédios

Brasília – O Ministério da Saúde anunciou mudanças nas regras para reajuste de preços de medicamentos. Assim, o governo espera reduzir o aumento previsto para este ano no setor, reduzindo impactos em R$ 100 milhões. A medida não agradou a indústria.
Segundo o ministro Arthur Chioro, as alterações vêm sendo estudadas há um ano. Uma consulta pública foi realizada e as novas regras também atendem a uma solicitação do Tribunal de Contas da União, que exigia maior transparência.
As regras atuais para reajuste de preço foram criadas em 2003. Anualmente, em 31 de março, o governo anuncia o teto autorizado para o reajuste, em três faixas. Os medicamentos que têm maior concorrência no mercado ganham porcentual maior. Aqueles que convivem com cenário médio de concorrência devem ter um reajuste intermediário. Já produtos mais caros e de mercado altamente concentrado têm aumento menor.
A classificação foi mantida. O que foi alterado é a metodologia usada para fazer tal nomeação. A fórmula do cálculo de reajuste tem por base no IPCA e apresenta como fatores moderadores produtividade do setor, custos e concorrência. (28/02/15)
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Editorial – Indiferença à dor

Um número errado no protocolo resultou em longa agonia para um casal que teve cerca de 60% dos corpos queimados em explosão provocada por vazamento de gás na casa onde moram, em Aragarças, no oeste goiano. Como na cidade não tem hospital com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o carpinteiro Roberto Nominato e sua mulher, Elisiane Nominato, foram enviados para a capital, a 400 quilômetros de distância.
Em Goiânia, o casal não conseguiu atendimento na unidade de saúde indicada, porque o número de protocolo no laudo estava errado, pois indicava tratamento ortopédico. Eles peregrinaram por várias unidades de saúde até serem mandados de volta para Aragarças. O casal só conseguiu tratamento, incluindo transporte de helicóptero de volta a Goiânia, depois que o caso ganhou a mídia.
Lucas Rodrigo Souza, 28 anos, grita sem parar no quarto do Cais do Jardim Novo Mundo, onde está internado há oito dias à espera de uma UTI, com o corpo coberto de feridas. Há dois anos ele foi baleado e desde então peregrina de hospital em hospital sem conseguir tratamento adequado.
Esses dois casos não são, infelizmente, únicos, mas apenas mais um retrato do descaso com as pessoas nos momentos em que passam por grandes sofrimentos e estão mais vulneráveis. São histórias dramáticas e até surreais de descaso que ferem os direitos humanos e expõem um velho mal da saúde pública. (28/02/15)

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49 horas depois, o atendimento

Rafael Xavier

49 horas de agonia. Assim podem ser resumidos os últimos dias do casal Roberto Nominato Teixeira, de 44 anos, e Elusiane Gonçalves Belo, de 42. Após sofrerem um acidente doméstico, em Aragarças (distante cerca de 380 quilômetros de Goiânia), com um fogão recém-adquirido, por volta das 16 horas da quarta-feira, os dois percorreram cerca de 1,2 mil quilômetros em busca de uma unidade de saúde que os acolhessem, o que só ocorreu ontem, às 17 horas, quando deram entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Goiânia (HGG).
Jogados de um lado para o outro, sem o atendimento médico adequado, o casal, que teve os corpos tomados por queimaduras de segundo e terceiro graus, veio a Goiânia e teve de voltar para casa, até que o caso viesse à tona pela mídia. Assim, os entraves burocráticos começaram a ser superados com uma facilidade bem maior e até o transporte de helicóptero, providenciado pelo Corpo de Bombeiros, de Iporá até a capital, foi conseguido, amenizando um pouco o sofrimento dos acidentados.
O estado de saúde do casal mobilizou boa parte das famílias. O irmão de Roberto, Rildo Nominato, foi quem prestou os primeiros socorros e quem os levou para o Hospital Municipal Getúlio Vargas, em Aragarças. Do local, já no início da tarde de ontem, partiu autorização para que os dois fossem internados em Goiânia. Uma confusão de nomes, no entanto, teria feito com que o casal fosse encaminhado para o Hospital Maria Auxiliadora, na capital, especializado em ortopedia.
“Quando chegamos no hospital (Maria Auxiliadora) fomos informados que alguém com aquele mesmo número de protocolo já tinha sido atendido, até porque o hospital não estava apto para tratá-los”, comentou Rildo, que peregrinou com o casal durante a madrugada de ontem e, por fim, depois de passar por quatro unidades de saúde da cidade, resolveu registrar um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de Goiânia, alegando omissão de socorro.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o problema foi causado por uma “falha na regulação da Central Regional de Urgência da Região de Aragarças, mas que foi contornada tão logo a regulação estadual soube do caso”, destacou o órgão, em nota. “Minha angústia é que tudo poderia ter sido resolvido antes, sem sofrimento. O mais importante é a saúde deles, documentos se arruma depois”, desabafou o irmão de Elusiane, Valdeir Gonçalves, que também mora em Aragarças e se deslocou para Goiânia para acompanhar o caso.
As famílias tiveram de arcar, inclusive, com parte do custo de uma das ambulâncias já que a prefeitura de Aragarças tinha disponível apenas um veículo que poderia se deslocar até Goiânia. “Pagamos cerca de 600 reais para complementar o custo de uma das ambulâncias”, revelou Rildo.

Trajeto inclui hospital, cais e ambulatório

A necessidade de internação em UTI para Roberto e Elusiane foi detectada no atendimento no Pronto Socorro para Queimaduras, que não dispunha de vagas nas suas dependências. O casal, então foi encaminhado para o Ambulatório Municipal de Queimaduras, que não conta com este tipo de estrutura. Eles foram orientados a retornarem para Aragarças. Antes da volta, no entanto, Rildo decidiu pela denúncia em uma delegacia e no caminho recebeu uma ligação para se encaminhar ao Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) da Chácara do Governador.
A intenção era de manter os dois na unidade de saúde até a abertura das vagas, mas no local eles foram novamente orientados a voltar para casa. “A médica que nos atendeu disse que não poderíamos ficar ali, porque o risco de infecção era muito grande, então não pudemos ficar. Tivemos de voltar”, comentou Rildo. Apenas no início da manhã de ontem, quando o casal já estava de volta a Aragarças que o HGG foi acionado e disponibilizou os leitos.
Segundo o diretor técnico do HGG, Rafael Nakamura, após ser acionado pela Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, as vagas foram disponibilizadas. “Nossa unidade não é para queimados, mas temos condições de abrigá-los por conta da nossa equipe multidisciplinar”, comentou Nakamura. A expectativa é de que eles sejam transferidos para um hospital especializado assim que as vagas em UTI aparecerem, enquanto isso, o HGG já iniciou o tratamento dos dois. (28/02/15)

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Paciente à espera de vaga em hospital
Cristiane Lima

Internado em uma sala isolada no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Jardim Novo Mundo há oito dias, Lucas Rodrigo Souza de França Ribeiro, de 28 anos, sofre com dores intensas. Os gritos do rapaz podem ser ouvidos do lado de fora da unidade, causando angústia na mãe Regina Helena Souza França, e na esposa, Greicielly Ribeiro, que tentam uma vaga para o rapaz em um hospital de referência. A família reclama do atendimento recebido pelo rapaz na unidade por não ser adequado ao quadro do paciente, que possui feridas graves por todo o corpo.
A pele de Lucas está com a cor escura perto das feridas, que estão bastante infeccionadas e apresentam pus. A esposa reclama da falta de vagas. Segundo diz, as feridas apareceram há cerca de seis meses e só tem piorado dia após dias. Apesar de ter dado entrada no local no dia 20 desse mês, as idas e voltas do jovem à unidade são constantes há cerca de dois anos, quando ele foi baleado quatro vezes. Duas dessas balas atingiram a coluna e o rosto e ainda estão alojadas. As outras duas foram retiradas. Apesar de movimentar braços, pernas e pés, ele não consegue andar.
Agora ele fica em uma cadeira de rodas e apresenta outros problemas de saúde, segundo explica a prima do rapaz, Natália Aparecida de Sousa. “Ele teve duas paradas cardíacas no dia da última internação. Além disso, está muito inchado e não conseguem descobrir o que ele tem”, ressalta. Segundo Natália, a última informação que a família recebeu foi de que Lucas está com quadro de sepse (infecção generalizada). Para a prima, algo precisa ser feito para que Lucas consiga se recuperar. “Ele está agonizando e não é encaminhado para um hospital. Estamos indignados”.
A família fez fotos e vídeos usando um celular. Nas imagens, o rapaz aparece deitado em uma maca, com aparência debilitada. As fotos são chocantes e destacam as feridas nas nádegas, pernas, costas e pés de Lucas. As feridas estão abertas e algumas têm mais de dez centímetros. Nas nádegas, os machucados apresentam até uma coloração esverdeada. “Não estão dando atenção ao caso do Lucas. Ele já devia ter sido encaminhado a uma unidade de saúde para se recuperar. Do jeito que está, não vai melhorar nunca. Está sendo tratado como um lixo humano”.
Nos oito meses, Natália explica que o rapaz já passou por várias unidades de saúde. No Cais do Jardim Novo Mundo, o atendimento tem sido constante nos últimos seis meses. “Ele era recebido na segunda e, às vezes, ficava até a sexta-feira, quando recebia alta, mesmo com febre e sem termos condição de ficar com ele em casa”. Como o rapaz continuava passando mal em casa, a família acionava o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou o Corpo de Bombeiros para que ele fosse encaminhado a um hospital, mas por procedimento padrão, era encaminhado ao Cais novamente.
Secretaria
Coordenadora de urgências da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Patrícia Antunes informou que uma vaga em hospital estava sendo providenciada para que Lucas fosse transferido. Até o fechamento dessa edição, a transferência não havia sido confirmada. Mas a coordenadora destacou que o encaminhamento não foi possível anteriormente porque a família do jovem não havia sido localizada. Tanto a mãe quanto a esposa e a prima de Lucas questionam a justificativa e afirmam que acompanham o rapaz diariamente.
Patrícia informou, também, que Lucas tem quadro crônico, mas que está sendo medicado e tratado da melhor maneira. “Temos dificuldade em encaminhar esse paciente porque ele tem um quadro peculiar. Não é vascular, cardiológico, nem caso de cirurgia. É um paciente que precisa de uma internação de longo prazo e com atendimento multidisciplinar. Tem que ser um hospital de grande porte e com vaga para recebê-lo. Geralmente esses locais, já estão cheios. Nem sempre conseguimos vagas”. (28/02/15)
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Andressa Urach é internada com nova inflamação

A apresentadora Andressa Urach voltou a ser internada na noite desta sexta¬feira, 28, com um quadro de inflamação e edema na coxa esquerda. Segundo sua assessoria, ela seria submetida a uma cirurgia de emergência para drenagem de líquido na região em um hospital de São Paulo.
Andressa, de 27 anos, chegou a ficar na UTI no fim do ano passado após um processo de infecção em decorrência da aplicação de hidrogel nos membros inferiores, realizada há cinco anos em uma clínica especializada, em São Paulo.
O hidrogel é utilizado em preenchimentos de rugas, por exemplo. Ele gera o aumento da formação de colágeno e células de cicatrização, fazendo com que o tecido no qual foi aplicado aumente de tamanho.
Na época, o problema enfrentado pela apresentadora gerou discussões sobre o uso estético do produto. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse estar acompanhando investigações realizadas em Goiás e Rio Grande do Sul sobre problemas enfrentados por pacientes que fizeram preenchimento cutâneo com hidrogel, incluindo da apresentadora.
Em outubro, uma paciente morreu em Goiânia após receber aplicação de hidrogel para aumentar as nádegas. O produto foi aplicado por Raquel Rosa, que se apresentava como
biomédica. Outras seis mulheres relataram problemas após Raquel aplicar o produto.
Confira abaixo a nota divulgada pela assessoria de Andressa Urach:
"Apresentadora Andressa Urach deu entrada no Hospital Alvorada em São Paulo hoje por volta das 19h com um quadro de inflamação e edema na coxa esquerda, depois de exames, observou-¬se uma nova coleção líquida na coxa esquerda que está causando essa inflamação local. "Ela será submetida a uma cirurgia de emergência para drenagem dessa nova coleção líquida na próximas horas" Doutor Felipe Tosaky." (28/02/15)
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Rescisão gera dano

Após recorrer da decisão do 10º Juizado Especial Cível de Goiânia, que havia determinado à Unimed Goiânia o pagamento de R$ 3 mil por rescisão indevida de planos de saúde, o casal Iracy Batista dos Santos, de 92 anos, e Maria Rosário Santos, de 83, conseguiu aumentar o valor dos danos morais causados para R$ 7,5 mil. O juiz Luís Antônio Alves Bezerra, da Primeira Turma Mista dos Juizados Especiais de Goiânia, considerou que o valor deve ser reformulado “diante da atitude da prestadora de expor o consumidor à situação de impotência e preocupação desnecessárias”.

Sem explicação
O juiz considerou o pedido do advogado Rogério Rocha. Segundo ele, durante a vigência, casal sempre cumpriu com suas obrigações, mas a Unimed rescindiu os contratos, sem qualquer tipo de explicação. (28/02/15)
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Conta de luz sobe 25% em Goiás a partir de segunda

A conta de luz dos consumidores residenciais e de baixa tensão de Goiás vai subir 25% a partir de segunda-feira. Para os de alta tensão, como a indústria, a alta será de 33%. Na média, os dois índices representam um aumento de 27,5% da tarifa de energia elétrica em Goiás. O reajuste foi anunciado na tarde ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel).
Para todo o País, o aumento médio nas contas de luz é de 23,4%, conforme o tarifaço aprovado pela Aneel. Essa revisão extraordinária não substituirá os reajustes anuais ordinários que as empresas terão ao longo do ano. Ou seja, o custo da energia ficará ainda maior do que isso em 2015.
Para a chamada energia de alta tensão, usada por empresas e indústrias, a média do reajuste nacional aprovado ontem será de 24,2%. Na baixa tensão, consumida em residências e comércios, o aumento médio será de 20,1%.

Mais pesado
Cada uma das 58 empresas contempladas terá seu próprio índice de revisão tarifária extraordinária. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o reajuste será bem mais mais pesado: 28,7% na média. Nessas regiões, o efeito médio para alta tensão será de 29,3% e para baixa, de 24,6%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o aumento médio será de apenas 5,5% – os consumidores ligados na alta tensão terão aumento médio de 6,6%, enquanto a baixa tensão terá reajuste médio de 4,8%.
Os cálculos consideram a “cobertura” de R$ 22,056 bilhões referentes às cotas de 2015 do super fundo setorial de energia, a chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Desse total, R$ 18,92 bilhões serão cobrados nas contas de luz de todos os consumidores conforme o rateio normal da CDE, que pesa mais para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul e menos para Norte e Nordeste.
Além disso, outros R$ 3,136 bilhões são referentes à primeira parcela devolução da ajuda do Tesouro às distribuidoras em 2013 e serão pagos pelos clientes das empresas beneficiadas há dois anos.

Empresas
Para a Eletropaulo, por exemplo, o aumento médio será de 31,9%. Para a Cemig, o índice médio será de 28,8%, enquanto para a Light será de 22,5%. Para a paranaense Copel, a revisão extraordinária prevê um aumento médio de 36,4%.
Dentre as 58 companhias listadas, o maior índice de reajuste extraordinário é para a gaúcha AES Sul, com aumento médio de 39,5%. O menor índice é o da pernambucana Celpe, com aumento médio de 2,2% nas tarifas. A Ampla não foi contemplada agora porque terá seu reajuste anual em março, já considerando os componentes da revisão extraordinária.

Ordinários
A revisão extraordinária aprovada ontem não substitui os reajustes anuais das tarifas que continuarão o cronograma programado para 2015. Cada empresa tem direito ao reajuste anual que contempla as despesas correntes do setor.
O aumento extraordinário servirá para cobrir gastos com o aumento do preço de geração da energia que as empresas de distribuição não conseguiriam suportar até o próximo reajuste previsto para cada uma. (28/02/15)

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Com alta em tributo, setor produtivo prevê demissão

Numa medida mais drástica que o esperado, o governo Dilma Rousseff desidratou o programa de desoneração tributária da folha de pagamentos das empresas, sua principal iniciativa para a geração e preservação de empregos. Por meio de medida provisória, foi promovida elevação geral da taxação dos empregadores hoje beneficiados, o que deverá levar a maior parte deles a deixar o programa.
As novas regras foram defendidas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy , que estima reduzir o custo da desoneração de R$ 25,2 bilhões para R$ 12,4 bilhões ao ano. Em 2015, a vantagem para os cofres federais será menor, porque a alta da tributação só começa a vigorar em junho. Calcula-se que a renúncia fiscal será reduzida em R$ 5,4 bilhões até dezembro.
Do lado real da economia, isso significa que o número de empresas contempladas, hoje de 126,9 mil, cairá, nas estimativas oficiais, para 56,3 mil – o total de empregadores para os quais o programa continuaria vantajoso. Em número de empregos envolvidos, a queda é de 14,4 milhões para 7,9 milhões.
Apreensão
Para representantes da indústria e do varejo, a medida provisória 669, que eleva as alíquotas de contribuição previdenciária, acaba com os ganhos da política de desoneração da folha de salários, iniciada em 2011, e poderá levar a demissões. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) veem com apreensão o anúncio da mudança no sistema de desoneração da folha de pagamento e considera um retrocesso para a competitividade industrial, que poderá acelerar o processo de redução de vagas
“A Fieg acredita que o caminho a ser seguido é o de redução de despesas públicas, não o aumento dos impostos. A medida terá efeito contrário ao esperado na inflação, pois todo aumento tende repassado ao consumidor, considerando que o setor não suporta mais absorver aumento de custos”, afirmou, em nota, o presidente da entidade, Pedro Alves de Oliveira.
Na opinião da Fieg, o ajuste fiscal precisa vir acompanhado de uma agenda que promova a competitividade e melhore o ambiente de negócios. “O impacto da medida para a indústria e para a economia nacional será forte, com consequências negativas inclusive para a manutenção de empregos”, completa.
“Se a desoneração lá atrás gerou emprego, agora corremos o risco de perdê-los”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Para ele, a medida é um “retrocesso” e o aumento de impostos vai reduzir ainda mais a competitividade da indústria. Para o vice-presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Flávio Rocha, o aumento da alíquota vai elevar os custos de toda a cadeia produtiva e será repassado para o consumidor, com impacto na inflação e no emprego. (28/02/15)
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PORTAL G1
Receita começa hoje a receber declaração do Imposto de Renda 2015
Prazo vai até 30 de abril deste ano. Quem perder paga multa de R$ 165,74.

A Receita Federal começa a receber nesta segunda-feira (2) as declarações de Imposto de Renda 2015. Os contribuintes têm até 30 de abril para entregar o documento ao fisco. Os programas para fazer a declaração estarão disponíveis para download na página da Receita na internet (http://idg.receita.fazenda.gov.br/) a partir das 8h.
Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda – caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, geralmente em sete lotes.
Quem precisa declarar
Estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55 em 2014 (ano-base para a declaração do IR deste ano).
Também devem declarar os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado.
A apresentação do IR é obrigatória, ainda, para quem obteve, em qualquer mês de 2014, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
Se o contribuinte entregar depois do prazo ou se não declarar, caso seja obrigado, poderá ter de pagar multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido nela calculado, ainda que integralmente pago, ou uma multa mínima de R$ 165,74.
Os programas para fazer a declaração serão liberados a partir das 8h.
O contribuinte que usou a aplicação de rascunho poderá fazer a importação dos dados para o programa de declaração do Imposto de Renda. Mas quem não fez o rascunho até sábado já não poderá mais usar a aplicação.
A declaração poderá ser entregue pela internet, com o programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet), online (com certificado digital), na página do próprio Fisco, ou por meio do serviço "Fazer Declaração" – para tablet e smartphone, como já aconteceu no ano passado.
"O serviço 'Fazer Declaração' é acessado por meio do aplicativo APP IRPF, disponível nas
lojas de aplicativos Google play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS", informou a Receita Federal.
Os contribuintes que possuem CPF eletrônico podem usar a declaração pré-preenchida, na qual os valores são apresentados para o contribuinte e ele apenas tem de confirmá-los.
Caso o contribuinte tenha imposto a pagar em sua declaração do IR, a Receita informou que isso poderá ser dividido em até oito cotas mensais, mas nenhuma delas pode ser inferior a R$ 50. Caso o imposto a pagar seja menor do que R$ 100, deverá ser quitado em cota única.
A primeira cota, ou a única, devem ser pagas até 30 de abril e as demais, até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros. (02/03/15)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

O Sindicato:

Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás
Rua 24 nº 202, Qd 77 Lt 26, Setor Central
CEP 74030-060 - Goiânia - Goiás

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