Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 28/11/12

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
 

O POPULAR
Saúde na estrada

Sinal vermelho para motoristas
Levantamento feito pela PRF mostra que caminhoneiros deixam saúde de lado e levam risco a rodovias
Vandré Abreu

Os caminhoneiros que trafegam nas rodovias federais em Goiás trabalham mais de 8 horas por dia, comem mal e, quase sempre, não conseguem largar a bebida alcoólica. Eles também fumam, tomam muito café e dizem não ter tempo para ir ao médico. Além disso, um a cada quatro motoristas possuem problemas de acuidade visual, mesmo aqueles que já usam óculos. Com todos estes fatores, pode-se dizer que muitos dos condutores profissionais não deveriam estar nas estradas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) calcula que de 2008 até este ano 12,5 mil acidentes nas BRs em Goiás tiveram o envolvimento de caminhões ou ônibus. Estas ocorrências ocasionaram 355 mortes. O médico da PRF e gestor do Comando de Saúde das Rodovias, Uelder José Pereira, avalia que não é possível estabelecer uma relação entre o número de acidentes e a saúde dos motoristas, mas é fato que ela existe.
A cada ano, o Comando de Saúde das Rodovias realiza exames médicos em cerca de 150 motoristas e a variação percebida de 2008 a 2012 é desfavorável à vida dos caminhoneiros (ver quadro). De acordo com o médico, essas estatísticas preocupam a PRF, pois mostram uma alta carga de trabalho para os motoristas, o que lhes concede maior cansaço e menor possibilidade de cuidar da saúde.
“Nossos caminhoneiros estão sendo explorados e não recebem qualquer assistência médica e ainda possuem uma dieta inadequada. O que posso dizer é que o motorista é patológico, mal cuidado e cerca de 5% não tem qualquer condição de dirigir”, diz o médico. Inspetor Afrânio Andrade, do Núcleo de Comunicação Social da PRF, é ainda mais alarmista, pois lembra que um a cada quatro condutores de veículos pesados não enxergam em qualidade adequada.
O caminhoneiro Elias Maurício do Carmo, de 45 anos, é um destes exemplos. Ele afirma enxergar mal de perto, ou seja, possui hipermetropia, mas confia que o problema não o prejudica no trabalho. “Vejo tudo direito, consigo dirigir bem, ler todas as placas, não tem qualquer problema”, relata. No entanto, Elias é um exemplo hoje em dia, já que dirige seguidamente por, no máximo, 5 horas e nunca durante a noite.
Os novos hábitos, porém, ocorrem há apenas quatro anos, quando deixou de dirigir um caminhão tipo bitrem para trabalhar para uma olaria, em que transporta tijolos de Silvânia para Goiânia e Brasília. “Antes tinha que pagar a faculdade das minhas duas filhas, sustentar a casa. Agora elas já estão seguindo a vida e só restamos eu e minha esposa, não preciso mais trabalhar tanto e posso cuidar da saúde”, afirma.
Diferente de Elias, Gesimar de Paula Mendonça, de 57 anos, trabalha para uma empresa em que é obrigado a fazer exames a cada mês. Há dez anos a realidade era diferente e não havia qualquer acompanhamento. Foi quando Gesimar optou por tomar um rebite, mas conta ter passado mal com a substância e passou a usar apenas o café e o cigarro para se manter acordado nas estradas brasileiras. “Hoje as empresas não deixam”, diz.
Inspetor Afrânio, no entanto, salienta que há uma diferença entre quem é empregado de uma empresa séria e os motoristas autônomos. Neste último caso, o próprio condutor faz seus horários e, quase sempre, se excedem. “Muitos nem lembram que, no trânsito, uns são responsáveis pelos outros e podem matar toda uma família.”
 

Rebite tem sido trocado por cocaína e maconha

O inspetor Afrânio Andrade, do Núcleo de Comunicação Social da PRF, reforça que a saúde dos caminhoneiros que transitam pelas rodovias federais em Goiás está cada vez pior. Outra mudança que se verifica nos últimos 5 anos é a troca de substâncias usadas por motoristas para se manterem acordados. O famoso rebite – uma anfetamina – tem sido substituído pelo uso da cocaína.
A substância proveniente da coca tem sido usada para manter o caminhoneiro “ligado” e isto é piorado quando o motorista chega ao destino e pode descansar. Para que ele consiga relaxar, o condutor tem usado a maconha. “É uma bomba-relógio. Eles têm misturado cocaína e maconha em um mesmo dia, além de se alimentarem mal, não realizarem exercícios e tantos outros problemas”, explica Afrânio.
A solução para problemas de saúde dos motoristas, de acordo com a PRF, é o cumprimento da Lei 12.619, que regulamenta a carga horária e tempo de descanso.

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Saúde
Casos de dengue aumentam 40%

No Estado, 17 municípios apresentam situação de alerta em relação à doença
Patrícia Drummond

Goiás aumentou em 40%, de janeiro a 21 de novembro deste ano, o número de casos notificados de dengue em comparação com o mesmo período de 2011. Além disso, 17 municípios apresentam situação de alerta em relação a doença. Os números foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde (MS) e integram, respectivamente, o boletim nacional da Semana Epidemiológica de 1 a 46, e o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que mostra onde estão os criadouros do Aedes aegypti no Brasil.
De acordo com as estatísticas do MS, Goiás figura entre os três Estados onde houve aumento de casos graves e óbitos confirmados por dengue no País: foram 568 registrados neste ano, contra 406 no ano passado; as mortes somam 28, 1 a mais do que em 2011, entre os meses de janeiro e novembro. Dos 26 Estados brasileiros, 23, mais o Distrito Federal, apresentaram reduções importantes de casos graves em 2012 – além de Goiás, as exceções foram Alagoas e Mato Grosso.
Na análise dos números, vale ressaltar que a capital não registra aumento da doença. Segundo o boletim da Semana Epidemiológica de 1 a 46 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os casos notificados e óbitos por dengue em Goiânia, no período de janeiro a 21 de novembro deste ano diminuíram em relação ao mesmo período de 2011: são 10.830 registrados em 2012, contra 17.014 notificações feitas no ano passado. O número de mortes aumentou de 18 para 19 no período. No que diz respeito ao índice de infestação por Aedes aegypti, a capital encontra-se em situação de alerta, com 2,1%, em uma escala de 1% a 3,9%, onde os níveis são considerados satisfatórios abaixo de 1%, e, risco de surto, acima de 3,9%.
“Não há como diminuir esse porcentual. A tendência, com o início do período chuvoso, é a manutenção ou o aumento do número de casos de dengue”, destaca a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim. “Nossa proposta, para a qual estamos trabalhando, é ao menos manter esse índice de 2,1%, já que essa época do ano tem as condições ambientais apropriadas para a proliferação do mosquito”, acrescenta.
Segundo Flúvia, em geral, o pico da doença, em Goiânia, ocorre entre os meses de fevereiro e março, embora a capital apresente uma característica de hiperendemicidade – com um número significativo de casos de dengue registrados durante todo o ano. “Nossa ferramenta, hoje, é só o controle do mosquito; não podemos baixar a guarda”, diz a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, lembrando que o poder público municipal já vem atuando com ações de prevenção e monitoramento em todas as regiões da cidade.
risco
“Infelizmente, nossa tentativa de diminuir os índices de infestação nos bairros esbarra no comportamento do cidadão. Mesmo com a visita e orientação dos agentes, ainda há descuido”, argumenta Flúvia Amorim. Ela cita, por exemplo, a coleta de 25 mil pneus – que não tiveram a destinação adequada -, em apenas uma semana, neste mês de novembro, em diferentes locais e regiões da capital; ou, ainda, a quantidade de residências fechadas em alguns bairros – como os Setores Jaó e Santa Genoveva – e a dificuldade de liberação da entrada dos agentes aos imóveis vistoriados.
A diretora de Vigilância em Saúde da SMS alerta que pode haver risco de nova epidemia da dengue em 2013: “Desde o início dos nossos registros, tivemos a maior epidemia em 2010, com a predominância do vírus 1, que permaneceu até o primeiro semestre deste ano, quando houve a introdução do vírus 4. Quem já contraiu o vírus 1, portanto, não está imune, assim como quem nunca contraiu a doença”, explica. De acordo com Flúvia, dos 10.830 casos notificados em 2012, é provável que pelo menos a metade já seja de dengue do tipo 4.
No Estado, a gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde, Daniella Fabíola dos Santos, afirma que, na maioria dos 17 municípios identificados pelo LIRAa como em situação de alerta, os criadouros do Aedes aegypti encontram-se em lixo com destino inadequado. Na capital, ressalta ela, os depósitos mais comuns, hoje, são as piscinas e as flores bromélias.
“Atualmente, 144 municípios goianos têm o LIRAa implantado; nossa meta é chegar a 100% em 2013, já que consideramos esse programa do governo federal um importante instrumento no combate a dengue, pois atua com a prevenção”, considera Daniella. Segundo ela, a expectativa, para 2013, é – assim com em nível municipal – de aumento no número de casos da doença, devido à sazonalidade e à circulação do vírus tipo 4.
Para a gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o aumento em 40% no número de casos graves e óbitos confirmados por dengue em Goiás não significam, necessariamente, que o trabalho não está sendo feito a contento. “Ao contrário; acredito que notificou-se mais, sinal de que estamos atentos”, justifica. Ela pondera, contudo, que, como as ações de combate à dengue são articuladas de forma integrada entre governo federal, Estado e municípios, no caso das 17 cidades apontadas pelo Ministério da Saúde com índice de infestação em alerta, elas “deixaram a desejar, mesmo com a supervisão e parceria da SES”. Mas, ainda assim, Daniella comemora: “Goiás não apresenta municípios com risco de surto. Temos de trabalhar, no mínimo, para manter o atual quadro”.
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SENADO FEDERAL
Votação do Ato Médico fica para a próxima semana

Prevista para ontem (27), ficou para a próxima semana a votação, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), do substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 268/2002, que institui o Ato Médico. Na sessão desta manhã, logo após a leitura pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) do relatório favorável à matéria, diversos senadores solicitaram tempo para análise (vistas coletivas) do projeto. O presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), anunciou, então, que a votação ocorrerá na próxima terça-feira (4).
Ao apresentar seu voto, Cássio lembrou que o projeto já tramita há uma década no Congresso Nacional e que foi tema de um “debate exaustivo”. Ele defendeu o texto já aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que acata modificações feitas pela Câmara e rejeita emendas de deputados consideradas benéficas aos médicos mas desfavoráveis a outros profissionais de saúde.
– É inimaginável pensar que o Senado estaria propondo legislação que criasse hierarquia entre profissões. Todas são importantes – afirmou Cássio.
Em seguida, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que foi relator da matéria na CCJ, disse que procurou garantir os direitos de profissões regulamentadas e reconhecidas em lei, restaurando, em alguns dispositivos, o texto que havia sido aprovado pelo Senado inicialmente, antes das modificações da Câmara. Ele citou como exemplo a entubação traquial, que, segundo o texto adotado pela CCJ, passa a ser coordenado – e não comandado – por um médico. O senador lembrou ainda a necessidade de integração, nessa função, entre médicos e fisioterapeutas.
A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), autora do substitutivo enviado à Câmara, informou que o projeto foi discutido no Senado por dois anos com representantes de 14 caegorias. Por sua vez, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) admitiu que existem muitas críticas ao projeto, mas alertou que nem sempre os autores dessas críticas conseguem apontar as falhas que dizem existir no texto. Da mesma forma, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) lamentou que ainda exista muita “falta de conhecimento” a respeito da matéria.
Ao final da discussão, Requião disse que o debate em torno da proposta está cercado por “muito folclore”.
– Meus amigos de barbearia em Curitiba me perguntaram, brincando, se será necessário obter uma receita médica para cortar o cabelo – contou Requião. (Fonte: Agência Senado)
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DIÁRIO DA MANHÃ
 

O perigo mora em casa
 

Sistema Único de Saúde revela que um terço dos atendimentos por lesões traumáticas realizadas nos hospitais do País ocorre com pessoas com mais de 60 anos. 75% das lesões acontecem dentro da própria residência
Maurício Reis
O perigo também está  em casa, principalmente no caso dos  idosos. Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), um terço dos atendimentos por lesões traumáticas nos hospitais do País ocorre com pessoas com mais de 60 anos. E o mais espantoso é que cerca de 75% dessas lesões acontecem dentro de casa, sendo que 34% das quedas provocam algum tipo de fratura. A maior parte desses acidentes (46%) acontece no trajeto entre o  banheiro e o quarto, principalmente à noite.  Há ainda  o agravante de que a recuperação do idoso é mais difícil, e durante a convalescença o idoso fica sujeito a desenvolver doenças pulmonares e problemas nas articulações. A boa  notícia  é que a prevenção é simples e implica apenas na mudança de alguns hábitos
A médica geriatra Loiane Moraes Ribeiro Victoy expõe as complicações de um acidente e faz importantes observações para se evitar acidentes domésticos. “A gente sabe que queda é um fator muito complicador para a saúde dos idosos. Ela traz complicações, aumenta a morbidade, deficiências podem acontecer após os episódios de queda e também pode ser um fator para a mortalidade. A grande maioria das quedas, talvez 90%, ocorre dentro de casa. Geralmente são acidentes que podem ser prevenidos, com a adequação do ambiente à mobilidade do idoso, retirando tapetes, colocando barras de sustentação, barras de apoio no vaso sanitário, iluminação adequada no quarto, sapatos adequados”, diz.
Indagada sobre o número de pacientes atendidos em seu consultório, a médica geriatra revela que toda semana há um caso. “Olha, toda a semana tem paciente com história de queda dentro de casa e, além das quedas, outro fator que não é bem um acidente, mas que acontece dentro de casa, são erros de medicação, automedicação e troca de medicamentos”.
A médica Loiane dá dicas para uma melhor qualidade de vida ao idoso. “Atividades físicas trazem benefícios para a saúde em qualquer idade. E não é porque a pessoa está acima de 60 anos e  nunca fez atividades físicas que ela não vai obter benefícios. Se ela começar os exercícios de forma adequada e supervisionada, os benefícios irão aparecer na mobilidade, na memória, no ritmo intestinal, melhora a imunidade, a capacidade cardiovascular, o sono, o humor”.
O acompanhamento de um filho, neto ou mesmo de um cuidador é importantíssimo no ponto, diz a médica geriatra. “A maioria dos meus pacientes vem acompanhada de um filho ou do cuidador. Quando não é assim, a gente já estranha e manda chamar um parente porque às vezes o idoso não conta que caiu em casa. Ele não se lembra de contar todas as medicações que usa.
IDOSOS
A idosa Anália Batista da Cruz, 100 anos, sofreu um acidente doméstico há poucos dias. Ao abrir o portão de sua residência, ela se desequilibrou e caiu. Com a queda, ela fraturou o úmero. “Não sei como aconteceu. Só sei que caí. Se soubesse que ia cair, tinha sentado”, respondeu com bom humor. Segundo ela,  esse tipo de acidente não é comum. “Apesar da minha idade, eu não sofro muitos acidentes em casa. Ando pra todo lado. Aquele dia não sei o que aconteceu, acho que estou ficando velha”, disse sorrindo.
A filha da dona Anália confirma que a idosa não sofre muitos acidentes em casa. “Realmente a mamãe não tem histórico de muitos acidentes domésticos. É bem verdade que eu estou sempre olhando, mas pelo jeito dela, de ser independente, acho que isso ajuda, pois ela sempre está fazendo alguma atividade”, revela Neide Batista.
Outra idosa, Maria Aparecida da Silva Botrim, 87, já sofre muito com os acidentes domésticos. “Vira e mexe, eu estou com gesso ou uma tipoia como companheiro. As pernas cansam e caio”.
Os fatores que levam dona Maria a sofrer várias quedas estão relacionados ao seu estado de saúde e à labirintite. Segundo sua filha Ana Lúcia, os membros da família têm que estar sempre atentos e procurando realizar as vontades da mãe. “Aqui em casa, estamos sempre fazendo as coisas para ela, pois frequentemente ela fica tonta e cai. Então, quanto menos ela andar sozinha melhor,” disse a filha.
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A REDAÇÃO
Semana de Mobilização alerta para situação atual da Aids

A Redação

Goiânia – Em comemoração ao Dia Mundial do Combate à Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde, promove desde desta segunda-feira (26/11) a Mobilização do Fique Sabendo. A ação, que vai até domingo(1/12), acontece em várias unidades de saúde do município, em escolas do Projeto Saúde e Prevenção na Escola e outros órgãos públicos de Aparecida. O encerramento da mobilização será no dia 1º de dezembro, na Praça da Avenida Independência.

Durante o período da ação serão feitos testes rápidos de HIV e DST´s, distribuídos materiais informativos e preservativos, com o objetivo de orientar e alertar a população. Todos os resultados dos exames serão enviados ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Unidades de Saúde e laboratórios do município. "O objetivo da campanha Fique Sabendo é alertar os jovens e adultos para os riscos de doenças sexualmente transmissíveis como a Aids e a Sífilis. E orientar também sobre a importância de se prevenir", disse a coordenadora do Programa DST/AIDS e Hepatites virais da SMS, Luzia Santos.

Há cerca de um ano e meio, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida implantou no Cais Nova Era o Centro de Testagem e Aconselhamento, que está funcionando temporariamente no Centro Clínico, em razão da reforma no Cais. No CTA as pessoas podem fazer o teste de HIV/Aids e o resultado fica pronto em até 30 minutos. Caso o resultado seja positivo, uma equipe de médicos e psicólogos irão orientar o paciente sobre a doença e tratamentos.

Também durante os dias da campanha, as UBS do setor Santa Luzia, Retiro do Bosque, Jardim Florença e Bandeirantes estarão realizando o Elisa, outro tipo de exame, mais detalhado, para HIV. "Não há uma cura para a AIDS, mas existem tratamentos e medicamentos que dão condições aos portadores de HIV para levar uma vida normal e saudável, sem deixar de fazer nada, inclusive ter relações sexuais. Mas a melhor forma ainda é a prevenção", pontuou Luzia Oliveira.

Diagnóstico
A Coordenação Municipal do Programa de DST, Aids e Hepatites Virais trabalha com a notificação de casos de HIV positivo desde o ano de 2008. Desde então foram registrados 102 casos de pacientes com o vírus. Somente em 2008 foram registrados 14 casos, sendo 8 do sexo masculino e 6 sexo feminino. Em 2012 foram 34 casos, sendo 21 do sexo masculino e 13 casos no sexo feminino.

A faixa etária com maior registro de casos na cidade de Aparecida de Goiânia se situa entre 30 e 39 anos de idade, representando 42% dos casos. Em seguida, indivíduos de 20 a 29 anos e de 40 a 49, com 24% e 21% do total de casos respectivamente. Além disso, 10% dos casos estão na faixa etária que vai de 50 a 59 anos. Foi registrado também aumento de casos de Aids na faixa etária que vai de 40 a 49 anos e 60 a 69 anos de idade, diferentemente do ano anterior, onde a faixa etária predominante foi de 30 a 39 anos.

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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
 

Goiás avança e constrói Mapa da Saúde
 

Uma radiografia completa da Saúde. Assim pode ser resumido o Mapa da Saúde de Goiás, uma ferramenta instituída pelo Ministério da Saúde, por meio do Decreto nº 7.508, de junho de 2011. O trabalho foi construído pela Assessoria de Informação em Saúde, em parceria com as demais superintendências da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Por meio da interpretação gráfica dos dados disponíveis nos sistemas de informação de saúde, como DataSUS, os mapas contém informações de vários indicadores, além de descreverem a distribuição dos recursos humanos, das ações e dos serviços de saúde ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), rede conveniada e pela iniciativa privada no Estado.

O assessor de informação em saúde da SES, Alan Kardec de Lima Filho, explica que o Mapa da Saúde apresenta de forma mais clara a situação do Estado, das regiões e dos municípios e irá nortear o planejamento das políticas com maior foco e precisão, facilitando a execução das atividades e a gestão da saúde pública. O objetivo principal do mapa é facilitar o acesso à informação em saúde ao auxiliar na obtenção, leitura, monitoramento, execução das atividades e análise das informações.

De acordo com o Decreto 7.508, o mapa segue oito eixos temáticos: Estrutura do Sistema de Saúde; Redes de Atenção a Saúde; Condições Sociossanitárias; Fluxos de Acesso; Recursos Financeiros; Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde; Gestão do Trabalho e Educação em Saúde; e Gestão em Saúde. Segundo o assessor da Supex, o mapa será atualizado constantemente conforme o sistema do Ministério da Saúde. Quando os técnicos iniciaram o trabalho, 80 indicadores eram analisados. Atualmente, 167 estão disponíveis.

São informações como capacidade instalada, oferta e cobertura, produção e inovação em saúde, número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quantidade de mamógrafos, taxas de mortalidade materna, infantil, locais onde existem serviços de alta complexidade, entre outros. O mapa é apresentado em três cores: vermelho, verde e amarelo. O vermelho representa uma situação mais crítica da região ou município, como por exemplo pouca oferta de leitos de UTI neonatal ou alta taxa de mortalidade materna. O amarelo caracteriza uma situação intermediária, e a cor verde significa maior oferta ou melhores índices e/ou taxas.

Para construir o mapa, a SES usou uma ferramenta francesa, a Geoclip. Além de visualizar os indicadores, o público poderá exportá-los para o Excel. Alan Kardec acrescenta ainda que técnicos de saúde do Estado também podem contribuir com a construção do mapa repassando informações para a SES. Os contatos da Assessoria de Informação em Saúde estão listados na página do mapa. Para acessar o Mapa da Saúde de Goiás, acesse: www.saude.go.gov.br/mapadasaude.
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SAÚDE BUSINESS WEB

 

ANS esclarece reportagem da Folha de S. Paulo sobre compra da Amil
 

"Não foram incluídas na reportagem informações importantes para que o leitor possa entender como funciona o processo de análise e aprovação de transferência de controle societário entre operadoras de planos de saúde"
Em relação à matéria publicada em 25 de novembro de 2012 na Folha de São Paulo, intitulada “Em 13 dias, ‘projeto Samba’ virou o maior negócio do setor de saúde”, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esclarece:
1) Todas as informações solicitadas pelo veículo foram dadas previamente pela ANS. No entanto, não foram incluídas na reportagem informações importantes para que o leitor possa entender como funciona o processo de análise e aprovação de transferência de controle societário entre operadoras de planos de saúde. Os prazos de decisão dependem muito mais das operadoras do que da própria ANS, ou seja, quando os aspectos documentais e econômico-financeiros estão adequados às normas RN 270 e IN 49, o prazo é de, aproximadamente, 15 dias.
2) O gráfico que ilustra a matéria compara casos em situações diferentes. Alguns dos prazos de aprovação mencionados foram maiores devido à sua análise ter sofrido com períodos de sobrestamento (interrupção da análise por pendência a ser regularizada). Quando superadas as pendências encontradas nos processos, o tempo de análise para aprovação dos mesmos é semelhante.
3) A ilustração também registra que existiriam 11 casos que ainda esperam resposta da ANS. Entretanto, tais casos encontram-se com pendências que impedem a conclusão das análises. Portanto, não há pendência por parte da ANS, mas das operadoras.
4) A matéria afirma que o ex-presidente da ANS, Dr.Mauricio Ceschin, mantinha relações no passado com a
Amil, já que foi presidente da Medial Saúde, comprada pela operadora em 2009. No entanto, a matéria não informa que Mauricio Ceschin deixou a Medial em 2001, ou seja, oito anos antes da aquisição pelo grupo Amil.
5) Foi publicado, também, que o ex-diretor da ANS, Dr.Leandro Reis Tavares, foi chefe-médico da Amil. Na verdade, ele foi chefe-médico da Amil Resgate Saúde de Niterói, exercendo atividade exclusivamente médica.
6) Finalmente, ao contrário do que foi afirmado, em nenhum momento foi solicitada entrevista com Leandro Reis Tavares. Portanto, não procede a informação que ele não foi localizado.
Rito de análise e aprovação de transferência de controle societário entre operadoras de planos de saúde:
• É feita a verificação da documentação e análise econômico-financeira por servidores concursados que, ao final, emitem as respectivas notas técnicas com os pareceres sobre as empresas envolvidas no processo
• Concomitantemente é provocada uma manifestação da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (Dipro), onde servidores se manifestam quanto a possíveis impactos de questões assistenciais inerentes ao processo de transferência de controle societário
• Não havendo impedimentos econômico-financeiro, documental ou do ponto de vista assistencial, é preparada uma nota técnica conclusiva pelos servidores da Assessoria Normativa da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras (Diope) sugerindo o deferimento ou o indeferimento do processo. Esta nota deve receber o “de acordo” do diretor-adjunto da Diope.
• As áreas técnicas tendo se manifestado, cabe ao diretor da Diope acolher os fundamentos da nota técnica conclusiva, acompanhando seu posicionamento
• Caso o diretor divirja, ele precisa se justificar no corpo do processo, explicando as suas razões e proferindo a sua decisão
• Vale ressaltar que no caso do Grupo Amil não houve divergências com a área técnica
• Além disso a decisão foi ratificada por unanimidade pela Diretoria Colegiada da ANS, composta na ocasião por cinco diretores
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

 

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