Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/03/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS busca equilíbrio para o rol taxativo na saúde privada

Remédios devem subir 5,6% a partir de abril

Covid: três anos após 1º óbito, Brasil ultrapassa 700 mil mortes

Bilionários da Hapvida tentam cartada depois de tombo de R$ 75 bi na bolsa

Lucro líquido ajustado da Qualicorp cai 70% no 4° tri

Cremerj cassa registro de anestesista acusado por estupro de paciente

Digitalização na saúde é tendência para o novo consumidor

Enfermeiros fazem ato em Brasília por piso salarial

O que é a ‘mamografia digital 3D’, exame mais eficiente para detectar o câncer de mama

CORREIO BRAZILIENSE

ANS busca equilíbrio para o rol taxativo na saúde privada

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O ESTADO ONLINE

Remédios devem subir 5,6% a partir de abril


O preço dos remédios deve subir 5,6% a partir de abril. A projeção é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). O reajuste é feito uma vez por ano e será definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) nesta sexta-feira (31/03). O aumento, no entanto, só entrará em vigor após a publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer em 3 de abril.

O repasse ao consumidor final vai depender de cada farmácia e indústria farmacêutica. “Normalmente a farmacêutica demora dez dias. Já as farmácias dependem do estoque e da estratégia comercial que elas têm. Aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, disse o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. A orientação é que o consumidor pesquise preços.

No ano passado, o aumento autorizado foi de 10,89%, o segundo maior desde 2012. O reajuste é estabelecido basicamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 5,6% entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Além do índice, a CMED leva em consideração fatores como concorrência, produtividade e aumento de produtos que não entram no cálculo do IPCA.

De acordo com o Sindusfarma, a expectativa é que o reajuste não tenha níveis diferentes. “Como o fator de produtividade foi zero, o aumento deve ser linear neste ano. Porém não quer dizer que todo medicamento subirá 5,6%. Se há um remédio com muita concorrência de genéricos, a indústria costuma subir o mínimo possível”, disse Mussolini.

Até 2021, havia três níveis de aumento dependendo do número de concorrentes: quanto mais opções, maior era o limite. Na prática, a medida deve prejudicar o consumidor, uma vez que os diferentes níveis eram uma forma de segurar a alta de preços de certos tipos de remédios.



Denúncia

Caso o consumidor perceba que o medicamento aumentou mais do que o estabelecido, é preciso que ele denuncie à CMED por meio dos canais de comunicação da Anvisa. Para efetuar a denúncia, é preciso apresentar cópia da Ata de Registro de Preços, ou documento equivalente, onde conste o produto adquirido, o número de registro na Anvisa, descrição da apresentação do medicamento, identificação do fornecedor, preço previsto para a aquisição e preço obtido no certame, cópia da decisão judicial (quando tiver), cópia das propostas apresentadas por cada uma das empresas participantes da licitação e cópia da nota fiscal.

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JORNAL OPÇÃO

Covid: três anos após 1º óbito, Brasil ultrapassa 700 mil mortes

A primeira vítima fatal pela pandemia ocorreu em 12 de março de 2020. Ela era uma paciente de 57 anos e estava internada em São Paulo

A falta de resposta coordenada e a negação da ciência podem ter contribuído para o alto número de mortes por Covid 19 no Brasil. Neste mês, o país chegou a triste marcar de 700 mil mortes em decorrência da doença. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou que nesta terça-feira, 28, data do primeiro registro de óbito por Covid, 700.329 vidas foram perdidas para a doença. Para se ter ideia, apenas os Estados Unidos têm mais mortes globalmente, com mais de 1,1 milhão. Lá também a doença foi negligenciada.

A emergência foi reconhecida como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. Um dia depois, em 12 de março, o país enfrenta o trauma da primeira morte pela doença. Tratava-se de uma paciente de 57 anos, que estava internada em tratamento no Estado de São Paulo. O momento era desafiador com negacionistas do governo federal. Além da desigualdade social e um sistema de saúde com estruturas precárias, com profissionais sem saber como enfrentar o problema. A única certeza que tinha era o medo.

A Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico Brasil) elaborou um relatório com sugestões de ações reparadoras e de responsabilização, que foi entregue ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as medidas estão: a criação de um Museu Nacional da Pandemia de Covid-19, o estabelecimento de políticas públicas de saúde mental para enlutados da doença e a criação de cotas em universidades e cursos técnicos para órfãos, sobreviventes e viúvas de vítimas.

O infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), pontua que uma das principais causas do grande número de mortes pela doença foi a falta de coordenação com base científica. “[O governo] negou medidas não farmacológicas, negou a vacina, todas essas medidas só são efetivas na redução de mortes se forem entendidas como medidas coletivas, quanto maior a adesão, menos mortes”, frisou para o site Metrópoles.

Croda destacou que a pirâmide etária do Brasil, com grande número de idosos, também pode ter contribuído para o maior número de internações e óbitos, já que essa população era mais vulnerável ao vírus. Para ele, a “virada do jogo” foi a vacinação generalizada. “Tínhamos três ou quatro mil mortes por dia, agora temos cerca de 50 ou 100, sem medidas restritivas, máscaras apenas nos aeroportos, festas de Carnaval”, recorda. “O que mudou o risco foi a vacina, foi o que nos permitiu retomar nossas atividades habituais”, emendou.

Covid e as variantes

O infectologista ressaltou o aumento de óbitos em decorrência de novas variantes. “Agora temos subvariantes do Omicron. Estamos há mais de um ano sem uma nova variante, o que demonstra a estabilidade da imunidade da população. Poucas pessoas são suscetíveis a desenvolver doenças graves,” acentua.

O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo. O paciente, um homem de 61 anos que viajou para a Itália, foi hospitalizado e se recuperou posteriormente.

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BLOOMBERG

Bilionários da Hapvida tentam cartada depois de tombo de R$ 75 bi na bolsa


– A família bilionária por trás da operadora de saúde Hapvida (HAPV3), uma das maiores do Brasil, se moveu para tentar estancar a queda mais acentuada entre as ações latino-americanas neste ano.

A família Pinheiro Koren de Lima, que fundou a companhia há quatro décadas e possui participação combinada de cerca de 36%, planeja comprar dez imóveis da Hapvida por R$ 1,25 bilhão por meio de uma estrutura de sale & lease back, segundo comunicado ao mercado. A família também se comprometeu a subscrever R$ 360 milhões em uma potencial oferta de ações.

As ações da Hapvida abriram em alta de 15% na terça-feira (28) na esteira do anúncio, reduzindo as perdas recentes. Fecharam a sessão com ganhos de 18,47%, negociadas a R$ 2,63.

O papel lidera as perdas do índice MSCI Emerging Markets Latin America em 2023 e havia sido negociado a R$ 2,22 na segunda-feira (27) – uma queda que apagou R$ 75 bilhões em valor de mercado da empresa desde o pico do ano passado. Neste ano, a queda ainda é superior a 40%; em 12 meses, perto de 80%.

As perdas foram aceleradas recentemente após a divulgação de balanço mais fraco do que o esperado no quarto trimestre, o que alimentou temores sobre a alavancagem da Hapvida em um momento em que as empresas brasileiras enfrentam condições de crédito mais apertadas e deterioração das perspectivas macroeconômicas.

Hapvida: perda de cerca de R$ 75 bilhões em valor de mercado em apenas um ano(

Após os esforços de captação de recursos, o JPMorgan (JPM) elevou sua recomendação para o papel para equivalente à compra e o Goldman Sachs (GS) disse que um dos principais temores em torno da tese de investimento poderia ser mitigado. Caso ambos os eventos se concretizem, a Hapvida provavelmente fecharia o ano com caixa de R$ 3 bilhões, acima da estimativa do Goldman de R$ 1 bilhão, escreveu o analista Gustavo Miele.

A Hapvida foi fundada por Candido Pinheiro Koren de Lima em 1979, quando o oncologista brasileiro abriu uma clínica em Fortaleza. Recentemente, a companhia ganhou mercado no Brasil não apenas vendendo planos de saúde mas também sendo dona de hospitais, em um modelo verticalizado de negócios. Uma onda de aquisições levou a empresa a comprar a rival Intermédica há dois anos.

O valor da fatia da família na Hapvida caiu cerca de R$ 27 bilhões após atingir um pico no ano passado de R$ 32,8 bilhões. Nos níveis atuais, a participação vale R$ 5,7 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg News.

Os movimentos da família “devem cobrir as preocupações do mercado sobre a estrutura de capital, potencialmente trazendo um piso para o preço das ações e abrindo a porta novamente para uma possível opcionalidade de M&A”, escreveu o analista Javier Martínez de Olcoz, do Morgan Stanley (MS), em nota.

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ISTOÉ

Lucro líquido ajustado da Qualicorp cai 70% no 4° tri

A administradora de planos de saúde Qualicorp registrou queda de 70,3% no lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 2022 ante igual período do ano anterior, para 21,9 milhões de reais, conforme balanço divulgado nesta terça-feira.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 40,4 milhões de reais de outubro ao fim de dezembro, segundo dados compilados pela Refinitiv. Considerando efeitos não recorrentes, a empresa teve prejuízo na controladora de 79,9 milhões de reais, após lucro de 50,6 milhões um ano antes.

A Qualicorp atribuiu o desempenho a um menor resultado operacional, aumento nas despesas com depreciação e amortização e piora no resultado financeiro líquido.

A receita líquida da companhia caiu 13,1% no trimestre na base anual, para 453,1 milhões de reais, com recuo de 7,3% no portfólio de clientes. Os custos e despesas totais ficaram em 391,8 milhões de reais, contra 295,5 milhões de reais um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 215,5 milhões de reais no trimestre, recuo de 17,4% ano a ano. Analistas projetavam Ebitda de 213,4 milhões de reais. Sem ajustes, que incluem provisões e baixas por depósitos judiciais, foi de 61,3 milhões de reais.

A Qualicorp disse que, para 2023, priorizará uma melhor alocação de capital, com objetivo de aumentar significativamente sua geração de caixa livre através de fatores como racionalização de investimentos, austeridade nos gastos e despesas, melhora no capital de giro e otimização da estrutura tributária.

“Uma possível consequência de curto prazo deste foco em geração de caixa pode ser a continuidade de níveis mais modestos de vendas e de alguma retração na carteira de clientes”, disse a empresa, acrescentando que espera ao longos dos próximos trimestres reversão parcial desses efeitos com maior tíquete médio de vendas e índices de cancelamentos e carregamento próximos de sua média histórica.

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BRASIL AGORA

Cremerj cassa registro de anestesista acusado por estupro de paciente

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) decidiu pela cassação definitiva do registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra. A sentença foi determinada, por unanimidade, durante plenária de julgamento, que foi realizada na tarde desta terça-feira, (28). O médico foi preso em flagrante no dia 10 de julho do ano passado, denunciado por ter estuprado uma mulher, durante o parto, no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

De acordo com o Conselho, “A cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente. Com isso, Giovanni Quintella Bezerra fica totalmente impedido de exercer a medicina no Brasil”.

Prisão

Giovanni Bezerra está em prisão preventiva, decretada pela juíza Rachel Assad. Na decisão, a juíza chama a atenção para a gravidade do ato praticado pelo médico, que sequer se importou com a presença de outros profissionais a seu lado, na sala de cirurgia.

“Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”, destaca a magistrada, na decisão.

Rachel Assad ressaltou ainda o mais completo desprezo do anestesista Giovanni Bezerra “pela dignidade da mulher, pela ética médica e pelo compromisso profissional que firmara não havia muito tempo”.

“Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava à luz seu filho — em um dos prováveis momentos mais importantes de sua vida — o custodiado, valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela tinha sobre si mesma. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários”, escreveu a magistrada.

A Justiça ainda não marcou a data do julgamento do médico anestesista.

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CRIATIVA ONLINE

Digitalização na saúde é tendência para o novo consumidor


O mundo está se digitalizando e a pandemia só acelerou esse processo. Ela impactou o hábito do novo consumidor, que recorre cada vez mais aos serviços digitais para realizar as suas tarefas do dia a dia. Ele valoriza a comunicação, o atendimento ágil e a experiência com o serviço. E a área da saúde também acompanha essa nova realidade, como uma tendência no mercado.

Investir em tecnologia é um diferencial importante para oferecer soluções inovadoras e atender às necessidades dos novos consumidores na área da saúde. A nova geração, que ingressa na população economicamente ativa, tem optado cada vez mais por serviços digitais. Por isso, é importante que as empresas do setor acompanhem a modernização e adotem processos de digitalização para oferecer uma experiência mais conveniente e eficiente aos usuários.

Cleber Medeiros, CEO da Medprev, comenta que tem observado essas transformações, e por isso a marca que conecta os pacientes a serviços médicos, passou a ampliar a sua atuação, além das suas unidades físicas, através do novo marketplace Medprev Online, que faz os agendamentos de consultas e exames de forma online, pela sua plataforma digital, aplicativo ou site, tornando possível um maior número de atendimento e consequentemente do acesso à saúde.

“O consumidor está mais consciente, informado e engajado com a sua saúde. Ele busca soluções personalizadas e acessíveis que permitam uma melhor e mais rápida comunicação com os profissionais da área médica. Por isso, precisamos estar atentos às transformações tecnológicas e investir no digital em diversas regiões do país, para um maior alcance deste público”, comenta Medeiros.

A plataforma digital da Medprev já funciona em algumas cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo e continuará se expandindo para abranger todo o país. Outro projeto em andamento pela marca em sua plataforma é a indexação de consultas via telemedicina, para ampliar ainda mais sua atuação podendo atender pessoas em todas as regiões do país.

SOBRE A MEDPREV

A Medprev democratiza o acesso à saúde, e nos seus 23 anos de história já somam mais de 8,2 milhões de usuários cadastrados em sua plataforma, com mais de 100 unidades físicas no Brasil. A marca conta com sua base de parceiros, que somam diversos profissionais da saúde e clínicas, para atender essa demanda crescente no mercado, focados na Medicina Preventiva. “O nosso papel é buscar a prevenção para a cura, pois quanto mais cedo houver a prevenção, mais cedo será diagnosticado o problema, e mais cedo haverá a cura”.

Atualmente são realizados mais de 12 mil agendamentos por dia no país, em mais de 70 especialidades médicas, contando com mais de 19 mil profissionais de saúde parceiros e 550 clínicas de imagem e laboratórios para prestar atendimento à população que precisa.

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MINAS HOJE

Enfermeiros fazem ato em Brasília por piso salarial


O Fórum Nacional da Enfermagem realiza, nesta quarta-feira (29/3), um ato nacional em Brasília com objetivo de cobrar do governo federal uma resolução sobre o impasse do piso salarial da categoria. A proposta é pressionar autoridades por agilidade na edição da medida provisória (MP) que prevê compensações para estados e municípios custearem a demanda do setor.

Além de paralizações e outras atividades pelo país, centenas de enfermeiros se reunirão na capital federal às 10h, em frente à Alameda dos Estados (Praça das Bandeiras), na capital federal, para uma marcha na Esplanada dos Ministérios.

Segundo Daniel Menezes, porta-voz do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), “a proposta do ato é fazer um movimento com grande número de profissionais da área para que o governo federal e o STF compreendam a urgência que a enfermagem tem de resolver de forma definitiva a questão do piso salarial”.

“Queremos pressionar o governo federal para que publique, com celeridade, a medida provisória que vai regulamentar a transferência dos recursos garantidos para viabilizar o piso, a partir da Emenda Constitucional 127, e para que o STF possa, a partir disso, revogar a liminar que está suspendendo os efeitos da lei”, declarou ao Metrópoles.

Segundo informações do Cofen, 2,8 milhões de profissionais da área estão registrados nos conselhos regionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares. Não há, no entanto, uma estimativa de público no ato em Brasília, de acordo com o órgão.

“Temos a expectativa de grande adesão dos profissionais, a partir de caravanas que estão se mobilizando de vários locais da federação”, explicou Menezes.

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PORTAL G1

O que é a ‘mamografia digital 3D’, exame mais eficiente para detectar o câncer de mama


Estudo feito com mais de um milhão de mulheres mostrou que, embora a maioria se submeta a mamografias para rastrear o câncer de mama, um outro exame é mais eficiente para atingir esse objetivo: a tomossíntese, ou mamografia digital 3D.



No Brasil, o câncer de mama é o de maior incidência entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer estima uma média de 70 mil novos casos por ano.

O que é a mamografia digital?


“O estudo foi muito amplo, porque a maioria fez pelo menos dois exames nesse período, ou seja, é um total de mais de 2 milhões de imagens”, diz Emily Conant, professora da University of Pennsylvania e coautora da pesquisa.

O trabalho foi divulgado no meio do mês na revista “Radiology”, uma publicação da Sociedade Radiológica da América do Norte.

Em 2022, outro estudo, publicado na conceituada “Lancet Oncology”, já apontava as vantagens da tomossíntese.

Pesquisa conduzida pela Universidade de Munster, na Alemanha, rastreou 99 mil mulheres entre 50 e 69 anos, de julho de 2018 a dezembro de 2020.

As pacientes foram designadas aleatoriamente para realizar um dos dois exames e a tomossíntese detectou 48% mais tumores invasivos do que a mamografia.


O ginecologista e mastologista Augusto Rocha, que foi professor da Faculdade de Medicina da UFRJ por 30 anos, indica a tomossíntese para suas pacientes, embora reconheça que, no cenário brasileiro, a mamografia 2D “continua sendo a opção possível e eficiente”. Nos EUA, 80% dos centros de diagnóstico já utilizam esse exame.

“Além de aumentarmos o número de casos diagnosticados entre 20% e 25%, reduzimos os complementos de imagem. Com isso, a carga de radiação levemente maior da tomossíntese termina sendo menor do que quando é preciso fazer exames complementares para avaliar melhor as imagens da mamografia digital em 2D”, explica.

No entanto, pondera, o método só está disponível em alguns centros de diagnóstico e hospitais particulares, além de hospitais públicos especializados, como o Inca e o Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP.

O procedimento, que custa entre R$ 600 e R$ 800, não é coberto pela maioria dos planos de saúde.

Segundo Rocha, a não aprovação pelos planos de saúde e implementação no serviço público têm a ver com o custo do equipamento, que fica de 30% a 40% acima do tradicional, mas também com a necessidade de treinamento de mão de obra.

“Os próprios mastologistas devem se aprimorar para interpretar as imagens”, explica.

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Assessoria de Comunicação

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