Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/07/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Vacina de Oxford pode chegar em dezembro
Artigo – Quando a vacina contra a covid-19 estará disponível?
Covid-19: Goiás registra 3.341 novos casos e 101 mortes nas últimas 24 horas
Receitas de medicamentos de uso contínuo valerão por tempo indeterminado
Funcionários denunciam falta de insumos para trabalhar no Hurso

CORREIO BRAZILIENSE

Vacina de Oxford pode chegar em dezembro

Anúncio da chegada de 1º lote do imunizante foi feito ontem pelo secretário de vigilância em saúde. O Brasil encomendou 100 milhões de doses e a expectativa do ministério é de que 15 milhões de brasileiros sejam imunizados até o fim deste ano


CRISTIANE SILVA
A vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, em convênio com o laboratório farmacêutico AstraZenecadeve, deve chegar ao Brasil ainda na primeira quinzena de dezembro. A informação foi dada, ontem, pelo secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros. O Brasil encomendou 100 milhões de doses e a expectativa do governo federal é de que 15 milhões de brasileiros sejam imunizados até o fim deste ano.
O secretário explicou ontem, em entrevista à rede de TV CNN Brasil, que caso os testes e pesquisas sobre a eficácia do imunizante sejam aprovados até dezembro, os brasileiros poderão começar a ser vacinados. O envio das doses da vacina será dividido em três lotes. "O primeiro lote deve chegar na primeira quinzena de dezembro, com 15,2 milhões de doses; e o segundo terá o mesmo número de aplicações e chega entre dezembro e janeiro. O terceiro lote, de 70 milhões de doses, chega entre março e abril", informou Medeiros.
A busca por vacinas avança no mundo à velocidade sem precedentes, numa competição que envolve grande interesse financeiro, mas é preciso tomar cuidado com anúncios rapidamente descartados e expectativas frustradas. Em seu relatório mais recente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) cita 25 "candidatas a vacina" que estão sendo avaliadas a partir de testes clínicos em humanos. A maioria se encontra na fase inicial de avaliar a sua segurança, e parte das pesquisas está numa segunda etapa, em que a questão da eficácia já é explorada.
Apenas quatro candidatas a vacina encontram-se na etapa mais avançada, a fase 3, em que sua eficácia é avaliada em larga escala. A empresa americana Moderna iniciou ontem processo para testar 30 mil voluntários. Em meados do mês, dois projetos chineses também entraram no procedimento: o do laboratório Sinopharm, para acompanhar 15 mil voluntários nos Emirados Árabes, e o do laboratório Sinovac, com testes em 9 mil profissionais de saúde no Brasil, por meio de parceria com o instituto Butantan. Além dos testes já iniciados, a OMS contabiliza 139 projetos de imunizantes que se encontram em fase de desenvolvimento pré-clínico.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, informou, ainda ontem, que o primeiro grupo a receber a vacina será o de idosos, profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus e pessoas com comorbidades. A pasta já trabalha para desenvolver uma estratégia de aplicação das vacinas de modo a evitar pânico e tumulto entre a população.
Medeiros ressaltou que o Brasil poderá produzir a vacina em território nacional, no laboratório de Bio Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A possibilidade surgiu a partir de um acordo entre o governo brasileiro e a fundação com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca — laboratório responsável pelo desenvolvimento da vacina.
Minas
As doses da CoronaVac, vacina desenvolvida na China, e placebos que serão utilizados nos testes no Brasil podem chegar a Minas Gerais nesta semana. Essa é a expectativa do Instituto Butantan, de São Paulo, que coordena os estudos no país. Os testes serão realizados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 16 de julho, a instituição começou as inscrições para selecionar 800 voluntários da área da saúde para receberem as doses. Até então, a expectativa era de que as aplicações começassem na semana passada.
O imunizante é produzido pela farmacêutica Sinovac e está na terceira fase de ensaios clínicos. Segundo o instituto, as 20 mil doses que serão distribuídas em 12 centros de pesquisa chegaram ao país no último dia 20. Os testes já começaram no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, na capital paulista.
Mais de 1 milhão de candidatos
Mais de 1 milhão de pessoas se candidataram para serem voluntárias nos testes da Coronavac, vacina chinesa que vem sendo testada no país desde a semana passada e que é fruto de uma parceria do Instituto Butantan e a empresa Sinovac Biotech. A informação foi dada pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. A vacina começou a ser testada no dia 21 em voluntários no Hospital das Clínicas. E a partir de amanhã e sexta-feira, a vacina passará a ser testada em outros quatro centros: Instituto Emílio Ribas, Hospital das Clínicas da Faculdade de Ribeirão Preto da USP, Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais. Ao todo, nove mil voluntários, somente profissionais de saúde, vão receber a vacina em 11 centros de pesquisa.
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O ESTADO DE S.PAULO
Artigo – Quando a vacina contra a covid-19 estará disponível?

A corrida para combater o inimigo número um do mundo levanta perguntas, suscita embates e desperta a esperança das pessoas em todas as nações. O SARS-Cov-2, mais conhecido pelo nome de Covid-19, nos deixou em meio a uma crise sanitária com desdobramentos que vão além da saúde. Segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), o mercado de trabalho só passou por uma situação parecida na Segunda Guerra Mundial. Em todo o globo, os desdobramentos vão além da economia formal, impactando, principalmente, as populações vulneráveis.
Apesar do ceticismo de alguns países com vacinas em geral, de acordo com o Wellcome Trust Global Monitor de 2018, 92% dos pais ao redor do mundo disseram que os filhos receberam ao menos uma dose de imunizações em algum momento da vida. Portanto, a maioria ainda concorda que a chave para superar essa crise no longo prazo é a descoberta de um composto capaz de ativar a defesa dos humanos contra um vírus que, até a publicação deste texto, infectou mais de 10 milhões de pessoas e fez mais de 500 mil vítimas fatais pelo planeta.
Dito de forma simples: não há tempo a perder. Enquanto alguns especialistas são categóricos ao apontarem a existência de bilhões de dólares de contribuintes que poderiam ser usados para financiar o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus, a falta de fiscalização, conflitos de interesses e outros impasses nos dão poucas garantias de que, mesmo que descoberta e desenvolvida, a imunização estaria ao alcance dos que mais precisam.
Instituições internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial têm se comprometido a ajudar nesse sentido. Em maio, a União Europeia (UE) convocou representantes mundiais para uma conferência virtual de emergência com o objetivo de estimular esforços globais para o desenvolvimento de uma droga.
Com a participação de mais de 40 países, a reunião culminou com a arrecadação de cerca US$ 8,2 bilhões por governos, filantropos e setor privado. Essa iniciativa multilateral, realizada em um momento de turbulência nas relações internacionais, permitiu que cientistas de todo o mundo participassem dessa maratona.
Por outro lado, cientistas, governos e organizações estão lidando com um dos desafios mais difíceis da medicina. Uma tarefa complexa, pois, da pesquisa até a disponibilização, a concepção de uma vacina envolve etapas, que, na prática, levariam de 10 a 15 anos para serem vencidas.
Entretanto, estudiosos acreditam que a vacina estará disponível em 2021, o que fará dela a mais rápida da história. Esse prazo foi reduzido, quase que magicamente, graças à extraordinária mobilização científica. Até agora, existem 133 projetos identificados pela OMS, e 17 imunizantes em testes clínicos, principalmente na China, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
No momento, os mais promissores deles são três: o da chinesa Sinovac (Coronavac), o da norte-americana Moderna — em parceria com o National Institutes of Health (mRNA-1273) — e o da britânica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford (AZD1222). Todos eles na fase 3, considerada a última de estudo antes da obtenção do registro sanitário. Apenas depois desse extenso trâmite é que a nova vacina pode ser disponibilizada para a população.
A boa notícia para os brasileiros é que nesta semana começam os testes com a Coronavac, uma das vacinas citadas acima, com 9 mil voluntários de 12 centros de pesquisas de seis estados da nação. Como noticiou a imprensa, caso a droga seja aprovada, a Sinovac e o Instituto Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala industrial tanto na China quanto no Brasil, além de visar o fornecimento gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os passos seguintes serão o registro do produto pela Anvisa e o fornecimento da vacina em todo o Brasil.
Nos Estados Unidos, acordos como o Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (CEPI) e a GAVI Alliance representam o primeiro passo dado por meio de uma iniciativa global da Fundação Bill & Melinda Gates e da OMS. O projeto prevê a garantia de financiamento de pesquisa independentes para desenvolver vacinas contra doenças infecciosas emergentes em todo o mundo, inclusive em países de baixa e média renda.
Como meros expectadores do xadrez global, nos resta torcer para que a vacina esteja disponível o quanto antes, além de acompanhar as diferentes estratégias adotadas pelas nações para garantir que todos tenham acesso a ela. Para esse fim, uma resposta coletiva, que reconheça a gravidade da pandemia, será a única saída.
Rodrigo Reis
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.341 novos casos e 101 mortes nas últimas 24 horas

Goiânia – Goiás soma 61.590 casos de covid-19 no Estado. Os dados foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) nesta terça-feira (28/7). Segundo o levantamento, 3.341 novos casos foram registrados nas últimas 24 horas.

O número total de óbitos, segundo a SES, é de 1.501. Deste total, 101 foram registrados nas últimas 24 horas. A levantamento também mostra que 54.380 pessoas se recuperaram da doença em Goiás.

No Estado, há 120.632 casos suspeitos em investigação. Outros 53.824 já foram descartados. Há 61 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 797 mortes suspeitas nos municípios goianos.
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Receitas de medicamentos de uso contínuo valerão por tempo indeterminado

Goiânia – Uma nova lei, publicada nesta terça-feira (28/7), determinou que receitas de medicamentos de uso contínuo tenham suas validades por tempo indeterminado. A medida serve para receitas médicas e odontológicas enquanto perdurarem as medidas de isolamento para contenção da pandemia da covid-19. O projeto de lei foi originário da Câmara dos Deputados e aprovado no Senado em 7 de julho.

“A medida busca contribuir para o distanciamento social e diminuir o fluxo de pessoas nos consultórios, hospitais e clínicas em busca da receita médica e garantem que o paciente não fique sem seu medicamento”, explica a vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Luciana Calil. Segundo ela, a medida beneficia muito aqueles pacientes que precisam retirar medicamentos numa unidade pública de saúde e evita que o paciente precise voltar ao médico para buscar nova receita.

A legislação não inclui medicamentos de uso controlado, como tarja preta e antibióticos, mas beneficia pacientes que fazem uso contínuo de medicamentos, como hipertensos e diabéticos. Também facilita o acesso a medicamentos por meio do programa Farmácia Popular, que não retém a receita, mas exige sua apresentação e cópia. 

Desde o início da pandemia, medidas vêm sendo tomadas para auxiliar médicos prescritores, pacientes e farmacêuticos em meio à crise. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução permitindo que farmácias aceitem receitas com assinaturas digitais de medicamentos controlados e antimicrobianos, bem como permitir a compra destes medicamentos por um período maior e fazer a entrega a domicílio.

A vice-presidente do CRF-GO esclarece, no entanto, que as receitas devem ser eletrônicas e conter assinaturas digitais com certificados ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira) e a farmácia deve ter dispositivos eletrônicos — computadores, tablets ou smartphones com acesso à internet — para verificar a autenticidade do documento no site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (www.verificador.iti.gov.br).

"As receitas com assinatura digital não são receitas meramente digitalizadas, por meio de foto, por exemplo, são assinaturas criptografadas que garantem sua confiabilidade", detalha. As receitas digitalizadas, seja por foto ou scanner, são válidas apenas para medicamentos isentos de prescrição médica ou que não exigem a retenção da receita.

As farmácias podem receber as receitas com assinaturas digitais por meios eletrônicos, e-mail ou WhatsApp, e podem até fazer entrega a domicílio destes medicamentos de controle especial, desde que a farmácia receba as receitas através de arquivo eletrônico em formato  .p7s, .xml ou .pdf, para que o farmacêutico possa utilizar o software para conferir a autenticidade por meio do certificado ICP-Brasil. "A liberação de compra de medicamentos controlados apenas por foto da receita criaria um problema grave de saúde pública, pois tratam-se de ansiolíticos, calmantes e opioides, por exemplo, que podem causar dependência e severos efeitos colaterais", alerta Luciana.
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TV ANHANGUERA

Funcionários denunciam falta de insumos para trabalhar no Hurso

https://globoplay.globo.com/v/8734497/programa/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação 

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