Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/10/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Paciente que passou por 10 hospitais antes de diagnóstico recebe alta em Goiânia
• Família tem dificuldades em conseguir atendimento para homem com fortes dores em Goiânia
• Editorial – O câncer e a fosfo
• Artigo – Pedidos ao médico amigo
• Preços de genéricos são os que mais variam na capital
• Estoque de vacinas está quase no fim
• Planos terão de cobrir teste rápido
• Aprovada MP do Programa de Proteção ao Emprego

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Paciente que passou por 10 hospitais antes de diagnóstico recebe alta em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/paciente-que-passou-por-10-hospitais-antes-de-diagnostico-recebe-alta-em-goiania/4569128/

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Família tem dificuldades em conseguir atendimento para homem com fortes dores em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/familia-tem-dificuldades-em-conseguir-atendimento-para-homem-com-fortes-dores-em-goiania/4568984/
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O POPULAR

Editorial – O câncer e a fosfo

Não é exagero dizer que a cura do câncer é um dos grandes sonhos da humanidade. Mas será que ela um dia virá? A depender da opinião do médico Drauzio Varella, não. Segundo ele, existem mais de 100 tipos diferentes de câncer e uma droga para curar todos eles nunca existiu nem nunca existirá.
Já pacientes que sofrem da doença e seus familiares acreditam que sim, pois precisam ter uma esperança para continuar a lutar. E agora apostam todas as fichas na fosfoetanolamina, uma molécula desenvolvida pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), no câmpus de São Carlos, que chegou a ser distribuída gratuitamente pela instituição, mas hoje passa por litígios judiciais. A esperança é natural, entretanto, é bom ir devagar com o andor.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, dia 22, o farmacêutico Adilson Kleber Ferreira, coautor das pesquisas com a substância, em parceria com Gilberto Chierice, hoje professor aposentado da USP, afirmou que a fosfo, como é conhecida a molécula, mostrou potencial em testes preliminares de laboratório, mas disse que ainda é cedo para achar que ela está pronta para ser testada em humanos.
Não se sabe, por exemplo, os níveis de toxidade da molécula nem como se daria, mais tarde, sua eliminação pelo organismo. A fosfo é, por enquanto, apenas um estudo preliminar. Não é um remédio e ainda nem se sabe se será um dia.
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Artigo – Pedidos ao médico amigo

Difícil para o ser humano conseguir ser interditado, escutar o não, ainda mais para o narcísico que ainda continua vivendo como “his majesty – the baby” (Freud, 1914). Por vezes, quando se lida com “bebês” os nãos têm um papel fundamental no crescimento pessoal. Quando o médico é perguntado, sem estar consultando a pessoa, se ela pode tomar Omeprazol para dor no estômago e náuseas ou se pode continuar tomando Nimesulida para dor de garganta ou que está com diarreia e se pode tomar Floratil a resposta deveria ser medular :“Não sei”.
Nesse momento quem fala é o “eu” amigo, familiar. Esse “eu” não sabe a resposta, pois não está atuando como médico. O “eu” médico não consegue atuar à distância, precisa pegar, sentir, cheirar, escutar, ver. O não dado nesse caso é como o cuidado paternal, pois zela do bem-estar do outro, no sentido que é um transtorno muito maior falar “não” do que simplesmente aceitar de maneira imprudente as demandas de “sua majestade, o bebê”.
Faltam-lhes algumas informações do tipo “a dor no estômago pode ser o primeiro sintoma de uma apendicite, ou quem sabe de um infarto de parede diafragmática ou ainda de uma úlcera perfurada”; “a dor de garganta pode ser reação a uma doença viral, uma doença bacteriana, ou quem sabe um abcesso peri-amigdaliano”; e ainda “a diarreia pode ser uma desinteria, a pessoa pode estar desidratado ou quem sabe até mesmo com câncer”. O “eu” médico com certeza poderia listar de maneira decrescente as hipóteses plausíveis para cada caso, após uma boa anamnese, exame físico e até alguns exames complementares, e nada disso pode ser feito pelas redes sociais, na mesa de um bar ou por uma ligação. Quando nós médicos falamos “não”, deixe o narcisismo de lado e entenda que estamos atuando segundo o juramento de Hipócrates e o regimento do CFM que nos impede de fazer tais consultas.
Outros assuntos abordados são a renovação de receita de uso contínuo e fornecimento de atestado médico falso. Continuaremos cuidando de vocês nesses aspectos, primeiramente resguardando seu direito de ter um acompanhamento com médico assistente, com mudança de conduta (aumento ou diminuição de dosagens, suspensão ou troca de medicamentos), diagnósticos precoces e seguimento de suas doenças.
“Mas doutor eu tomo essa insulina há 15 anos, é so renovar a receita” aí pergunto: “Quanto estava sua última hemoglobina glicada” com a óbvia resposta “não sei” concluo: “Se você não sabe, muito menos eu saberei, visto que você não é meu paciente e você precisa e merece um médico assistente que saiba sobre seus exames complementares para determinar a melhor conduta para você; e finalmente, cuidaremos de vocês, evitando que sejam demitidos por justa causa por apresentar um documento falso, ou ainda preservando o número de CRM de seu estimado amigo, que nunca responderá ético, civil e criminalmente por fornecer documento falso.
Quanto mais “nãos” escuta-se do amigo médico mais bem acompanhado a pessoa estará, pois falar “sim” é muito fácil, difícil é explicar para vocês isso tudo.

Frederico Dantas Frota é médico
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Preços de genéricos são os que mais variam na capital

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa de Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ), em 17 capitais brasileiras, apontou uma variação de até 270% no preço de um mesmo medicamento em Goiânia.
Ao todo, foram analisadas 20 farmácias da capital, que ficou em 16º lugar no ranking das cidades apuradas.
O estudo dividiu a variação de preços em três tipos de medicamentos e seus genéricos: Analgésicos (Tilenol 750mg, Novalgina 500mg e Aspirina 500mg); Anti-inflamatórios (Cataflan 50mg e Nisulid 100mg); e Ansiolíticos (Rivotril 2mg e Lexotan 3mg). No Brasil, a variação máxima desses remédios chegou a 1937%.
Segundo o diretor de pesquisas do ICTQ, Marcus Vinícius de Andrade, os consumidores acreditam que estão economizando ao comprar o medicamento genérico, mas este item foi o que teve a maior variação de preço. “Os produtos genéricos às vezes enganam. Se não houver uma comparação de preços, acaba sendo uma compra no escuro”, garante.
Marcus Vinícius afirma ainda que não existe um preço mínimo estipulado pela indústria farmacêutica, mas sim um teto limite. “É estabelecido um valor máximo para cada medicamento, o que contribui para a concorrência, que é a briga pelo menor preço”, completa.

Matheus Lopes é estagiário do Programa de Estágio Curricular Obrigatório do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Faculdade Alfa
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Estoque de vacinas está quase no fim
Ainda não há prazo para reabastecimento. Imunização precária pode resultar em surtos de doenças, alerta infectologista
Pedro Nunes

A dona de casa Paula Angélica Costa, de 27 anos, tentou levar a pequena Rafaela, de 1 ano e 10 dias, para vacinar no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, em Goiânia, na terça-feira, mas foi informada que as vacinas estão em falta. Decidiu então procurar ajuda no Cais Campinas e recebeu a mesma informação. “Minha filha teve uma virose há algum tempo e chegou a ficar internada por dois dias. Por isso adiei a vacinação. Esperei ela se recuperar e agora que viemos procurar a vacina nos disseram que não tem. A única orientação é para ficar ligando e ver quando estará disponível”, relata.
Já Cláudia Helena Bezerra, de 35 anos, foi quatro vezes ao Centro Integrado de Assistência Médico Sanitária (Ciams) Pedro Ludovico em busca de imunização para a filha Alice, de 3 meses, e apenas ontem conseguiu atendimento. “Até que enfim conseguimos. Estava ficando preocupada.”
A situação não é exclusiva da capital. Ao menos seis vacinas para difteria, tétano, coqueluche, raiva, hepatite A, sarampo, caxumba, rubéola e catapora estão quase no fim ou em falta (veja o quadro) no estoque da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
Paula Angélica Costa conta que também procurou uma outra vacina contra paralisia infantil e não encontrou. “Fui para aquela rotineira contra a poliomielite e mesmo assim não achei”.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) afirma que, neste caso, é um problema pontual. “Temos em nossos estoques. Vamos repor o mais rápido possível nas unidades que apresentam déficit. Quanto às outras, realmente estamos com dificuldade”, reconhece a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim.
Hepatite B
Outro problema apontado pela diretora é em relação ao estoque de vacinas para hepatite B. “Recebemos apenas 55% do estoque para o mês. Ainda temos estocado, mas não sabemos até quando.”
A falta é considerada grave pelo médico infectologista Alexandre Costa. Ele lembra que essas doenças não estão erradicadas. “Elas são controladas. Por isso essas vacinas são imprescindíveis para evitar epidemias na população. Essa situação pode provocar surtos, se não houver imunização adequada. O risco é grande”, destaca.
Ele cita como exemplo as doenças de hepatite A e raiva. “A população infantil precisa dessas imunizações. Não pode faltar de maneira alguma. No caso da hepatite A, há risco de surto porque a transmissão é fecal-oral, por infecção direta ou através de objetos contaminados. Em escolas é muito perigoso esse contágio”, diz. “A raiva, por sua vez, tem quase 100% de óbito. Se for mordido por um cachorro ou gato infectado, não há outra saída a não ser a vacina”, complementa.

Secretaria otimiza vacinação

Em meio à escassez, a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), Flúvia Amorim, relata que a saída foi otimizar o uso das vacinas. “Tem uma equipe de plantão que libera as doses de acordo com a necessidade e avaliação da equipe. Essa é uma das estratégias que adotamos em decorrência dessa dificuldade. Temos orientado as equipes a não fazerem vacinas desnecessárias e a ficarem atentas quanto à antirrábica e à antitetânica, porque a pessoa pode se acidentar mais de uma vez, então a gente tem feito essa otimização. Principalmente soro e vacina antirrábica e vacina antitetânica.”
Ela conta que o estoque para combater a raiva e o tétano no município está “zerado”. “Já repassamos tudo. Apenas algumas unidades ainda têm e deve acabar rápido”, diz.
Centros de referência
Outro problema relatado pela diretora é referente aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). No espaço é disponibilizada uma vacina mais completa, a DTPa, para evitar reações e efeitos colaterais, mas que está em falta. “A diferença entre as vacinas é a chance de reação, já que a hexavalente tem o composto especial DTPa, que é a tríplice bacteriana acelular, e oferece menos riscos de problemas. Já a pentavalente é celular e gera mais chances de alguma reação. O que nós temos feito é avaliar caso a caso, colocar na balança, ver se está estável para autorizar a vacina pentavalente com um risco calculado”, explica a médica responsável pelo Crie, que fica no Hospital Materno Infantil, em Goiânia.

Problemas na rede privada

A rede particular de saúde em Goiânia também tem sofrido com o desabastecimento de vacinas. A Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico relata que tem faltado, principalmente, as vacinas combinadas acelulares (hexavalente, pentavalente e DTPa infantil), que são indicadas para as crianças a partir de dois meses de idade. O déficit atrasa o calendário vacinal e causa uma susceptibilidade da criança a várias doenças como, por exemplo, a coqueluche.
Segundo a empresa, a ausência do produto nos distribuidores causou o problema. “Os fabricantes justificaram que houve um aumento na demanda mundial de vacinas e adequações nos processos de fabricação de algumas delas e que não há, no momento, previsão de normalização”, ressalta o médico Pedro Jorge, diretor de Recurso e Serviços Próprios da Unimed Goiânia.

Sem prazo para solução no Estado

A SES-GO informa que ainda não há prazo definido para o abastecimento das vacinas no Estado. Em nota, a pasta alegou que “as vacinas constantes do calendário de vacinação são fornecidas e distribuídas pelo Ministério da Saúde e não têm sido repassadas aos Estados devido a problemas de abastecimento relacionados à produção mundial e indisponibilidade de fornecedores”.
O Ministério da Saúde não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem.
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Planos terão de cobrir teste rápido

Rio de Janeiro – As operadoras de planos de saúde serão obrigadas a cobrir o teste rápido para o vírus da dengue a partir de janeiro de 2016. O exame oferecido pelas empresas atualmente leva sete dias. O resultado do teste rápido sai em até 24 horas.
Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que o País já teve 693 mortes causadas pela dengue nos primeiros oito meses do ano. Os dados colocam 2015 como o ano com maior número de óbitos provocados pela dengue desde 1990.
A medida é uma de 21 incluídas ontem na lista de procedimentos que as operadoras são obrigadas a cobrir por determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A relação é revisada a cada dois anos.
As operadoras também terão que cobrir o antígeno NS1 do vírus da dengue, exame de sangue que permite a detecção da dengue hemorrágica nos primeiros cinco dias da doença.
O exame de sangue para diagnóstico de febre de chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, foi incluído na lista. O número de casos dessa doença saltou de 3.657 para 12.170, aumento de mais de 200%, de 2014 para 2015.
A ANS não descarta a possibilidade de haver aumento na mensalidade dos planos como resultado dessas inclusões. Se houver, ele acontecerá em maio de 2017, mês em que o valor da mensalidade é revisto a cada ano.
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AGÊNCIA SENADO

Aprovada MP do Programa de Proteção ao Emprego
  

O Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei de conversão (PLV) 18/2015, oriundo da Medida Provisória 680/2015, que permite às empresas em dificuldade financeira reduzirem a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%, contanto que não sejam demitidos sem justa causa. A mudança faz parte do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo para evitar demissões em razão da crise. O texto segue para a sanção presidencial.
Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 900,85) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.385,91).
Durante a tramitação no Congresso, o texto sofreu mudanças e foi aprovado como o projeto de Lei de Conversão (PLV) 18/2015. A versão aprovada estabelece que as empresas habilitadas podem participar do programa por até 24 meses (seis meses iniciais com renovações sucessivas desse mesmo período). Na MP original, o tempo era de 12 meses. Também foi ampliado o prazo final de adesão, que passa de 31 de dezembro de 2015 para 31 de dezembro de 2016. A data de extinção do programa é 31 de dezembro de 2017.
Ma Câmara, os deputados retiraram o item mais polêmico da MP. A regra determinava que a convenção ou o acordo coletivo de trabalho prevaleceriam sobre a lei, desde que não contrariassem ou inviabilizassem direitos previstos na Constituição federal, nas convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho.
Cálculo
Com o programa criado pela MP 680/2015, um trabalhador que receba R$ 5.000 por mês de uma empresa participante receberá R$ 4.250 com a redução de 30% da jornada de trabalho e do salário. Desse total, R$ 3.500 serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos do FAT.
Já um trabalhador com salário de R$ 10.000, com a compensação máxima do governo (R$ 900,85), vai receber R$ 7.900,85 ao reduzir o tempo de trabalho (R$ 7.000 do empregador e o restante do FAT). A estimativa é que o programa use R$ 97,6 milhões de recursos do FAT, dos quais R$ 29,7 milhões em 2015 e R$ 67,9 milhões em 2016.
A redução salarial não poderá gerar um salário a ser pago pela empresa inferior ao mínimo, atualmente fixado em R$ 788. Entre as vantagens apontadas pelo governo para a participação das empresas no programa estão o ajuste do fluxo de produção à demanda e a manutenção de trabalhadores já qualificados com redução de custos de demissão e contratação. Para os trabalhadores, o programa procura preservar empregos e a maior parte do salário. No caso do governo, há economia com seguro-desemprego e preservação da arrecadação sobre a folha.
Categorias
Também na Câmara, os deputados alteraram o texto para  incluir a definição de categoria profissional estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), para garantir que as chamadas categorias diferenciadas possam participar do acordo coletivo previsto no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado pela MP.
A chamada categoria diferenciada é aquela de trabalhadores que exercem profissões ou funções específicas por força de estatuto especial ou por condições de vida singulares e têm direito a alguns benefícios trabalhistas, como estabilidade do trabalhador eleito dirigente sindical.
Acordo coletivo
A MP prevê a necessidade de acordo coletivo de trabalho entre a empresa e o sindicato da categoria predominante para ser possível a diminuição salarial e de jornada. A redução poderá abranger um setor específico ou todos os empregados da companhia. O acordo precisa ser aprovado em assembleia dos trabalhadores.
O empregado que tiver o salário reduzido não poderá ser demitido sem justa causa durante o período da adesão e até depois de um terço desse tempo total. Assim, o trabalhador com salário e jornada reduzidos manterá o vínculo trabalhista por oito meses, em casos de adesão ao programa por seis meses; e por 16 meses, em adesões por 12 meses.
No caso das microempresas, a MP permite a celebração, com o sindicato, de um acordo coletivo múltiplo, envolvendo várias empresas, mas cada uma delas  terá de comprovar individualmente os requisitos exigidos para adesão ao PPE.
A empresa que fraudar o programa ou descumprir o acordo coletivo sobre a redução da jornada de trabalho será excluída do programa e não poderá mais se inscrever.
Contribuições
O texto estabelece, ainda, que a incidência tributária da contribuição previdenciária e do FGTS seja calculada sobre o total do salário do trabalhador após a redução salarial fruto da adesão ao PPE. Ou seja, o recurso da compensação dada pelo governo fará parte da base de cálculo da contribuição patronal. Essa parte da medida provisória entra em vigor a partir de 1º de novembro.
Na avaliação do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA), a MP atende as necessidades por que passa a economia mundial e o Brasil, ao permitir a ampliação de políticas ativas que busquem aumentar a duração do vínculo trabalhista, com proteção dos empregos em um momento de retração econômica, e apoio à saúde financeira das empresas.
Com informações da Agência Câmara
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

O Sindicato:

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