Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 29/11/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Falta de insulina colocar saúde de diabéticos em risco em Aparecida de Goiânia
Opinião – DRG, Rol, ATS, GDC… mas e as pessoas ?
Ministério da Saúde abre novo edital do Mais Médicos
Hospital Lúcio Rebelo – Advogado impede prejuízo milionário
Segundo estudo, remédios para ansiedade e sono matam mais que drogas ilícitas
Saúde lança ferramenta com indicadores de Vigilância Sanitária


TV ANHANGUERA/GOIÁS
Falta de insulina colocar saúde de diabéticos em risco em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/falta-de-insulina-colocar-saude-de-diabeticos-em-risco-em-aparecida-de-goiania/6321131/

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PORTAL SAÚDE BUSINESS

Opinião – DRG, Rol, ATS, GDC… mas e as pessoas ?

Por Alberto Ogata

O ano de 2017 foi repleto de eventos envolvendo a saúde suplementar no Brasil. Sem dúvida, o ano foi muito bom para as empresas responsáveis por organizar tais eventos corporativos.
Temas como fraudes e desperdícios no  sistema, judicialização, incorporação de tecnologia, modelos de remuneração, impactos econômicos do novo rol de procedimentos da ANS foram discutidos à exaustão.
Neste momento, em que se busca a sustentabilidade econômica do sistema de saúde privado no Brasil, surge uma grande oportunidade de sinergia entre os diferentes stakeholders, em um novo estágio, onde não se discutem as “dores” do sistema, nem se transferem as responsabilidades e idiossincrasias de um setor para outro ou se buscam apenas aplicar as velhas fórmulas(muitas das quais não funcionaram em outros países).
Como afirmou Drauzio Varella em recente entrevista na Folha de São Paulo: “Reduzido à condição de número, o paciente deixou de ser o centro da atenção e a razão de existir do sistema”.
Uma boa alternativa seria abordar a “meta fantasma” do triple aim como um recente artigo publicado no New England Journal of Medicine Catalyst chamou a abordagem em saúde populacional. Sem dúvida, se busca controlar os custos sem pensar nas pessoas que são usuários do sistema. A organização do cuidado e um novo modelo assistencial são fundamentais neste contexto. Não se trata de buscar e contratar novos produtos e serviços no mercado, mas organizar adequadamente os serviços ora prestados.
Neste contexto, o laboratório de inovação da OPAS em parceria com a ANS publicou um edital para identificar boas práticas em atenção primária à saúde (APS) na saúde suplementar. Quarenta e duas operadoras de saúde inscreveram suas experiências. O desafio era ir além do mero “gatekeeper” que limita o acesso do beneficiário aos serviços, mas incluir os atributos da APS, conforme proposto por Barbara Starfield, ao programa proposto.
Como se sabe, basicamente, se propõe que o programa contemple (1) porta de entrada com acesso e utilização do serviço de saúde como fonte de cuidado.A adoção de ferramentas apropriadas de trabalho gerencial, tais como a abordagem multidisciplinar, o planejamento das ações, a organização horizontal do trabalho e o compartilhamento do processo decisório podem contribuir significativamente para oferecer atenção ao primeiro contato (2) longitudinalidade com a existência de uma fonte continuada de atenção, assim como sua utilização ao longo do tempo e a existência de uma fonte regular de atenção e seu uso ao longo do tempo, independente da presença de problemas específicos relacionados à saúde ou do tipo de problema. (3) Integralidade com ações que o serviço de saúde deve oferecer para que os usuários recebam atenção integral incluindo ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação adequadas ao contexto da APS. (4) Coordenação do cuidado, com continuidade na atenção, seja por parte do atendimento pelo mesmo profissional, seja por meio de prontuários médicos, ou ambos, além do reconhecimento de problemas abordados em outros serviços e a integração deste cuidado no cuidado global do paciente. O provedor de atenção primária deve ser capaz de integrar todo cuidado que o paciente recebe através da coordenação entre os serviços.
De um modo geral, as iniciativas neste campo sempre foram muito tímidas, não indo além de treinamentos, visitas técnicas, ações pontuais, grupos pilotos intermináveis, muitas vezes com funcionários da própria operadora ou a criação de portas de entrada para limitação de acesso, sem contemplar todos os atributos da APS.
A comissão do laboratório de inovação selecionou algumas experiências que merecem estudo mais aprofundado e constatou que houve um avanço inegável com incorporação de equipes multiprofissionais, utilização de sistemas de informação, diretrizes clínicas, linhas de cuidado e integração com a rede assistencial. Surgem indicadores clínicos e administrativos analisados em plataformas integradas.
Sem dúvida, há o grande desafio das experiências atingirem uma escala apreciável no total das carteiras das operadoras, aumentar a integração com a rede assistencial e incorporar recursos tecnológicos na atenção e na gestão. No entanto, abre-se um caminho promissor que deveria merecer maior atenção das lideranças do setor.
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AGÊNCIA BRASIL

Ministério da Saúde abre novo edital do Mais Médicos
Inscrição pode ser feita até sexta-feira (1º) |

Brasília – O Ministério da Saúde abriu nesta terça-feira (28/11) novo edital com vagas do Programa Mais Médicos para profissionais brasileiros formados no Brasil ou com diploma do exterior revalidado no país. Os médicos selecionados irão atuar em unidades de saúde de 557 municípios de todos os estados, a partir de janeiro de 2018. Os interessados podem se e cadastrar até as 18h de sexta-feira (1) no site do programa.

Além da inscrição online, os médicos devem submeter a documentação exigida no edital, como cópia do diploma e do registro profissional, entre outros. Após ter o cadastro validado, os candidatos poderão escolher quatro cidades de preferência. Os profissionais serão alocados de acordo com critérios de classificação, como detenção de título de especialista e experiência na área de Saúde da Família.

Após terem a lotação definida, os médicos precisarão confirmar o interesse na vaga e iniciar as atividades a partir da segunda semana de janeiro de 2018.

Municípios
Os gestores municipais também têm até esta sexta-feira para confirmar as vagas que serão autorizadas para preenchimento pelos médicos. O quantitativo total nas cidades será publicado no dia 8 de dezembro e os profissionais com inscrições validadas poderão selecionar as localidades entre os dias 11 e 12 de dezembro.

O Programa Mais Médicos foi criado em 2013 para ampliar a assistência na Atenção Básica ao levar médicos para regiões com carência de profissionais. O programa tem mais 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, atendendo a cerca de 63 milhões de brasileiros.

Dos médicos que atuam no programa, 47,1% são profissionais da cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 45,6% brasileiros formados no Brasil ou no exterior e 4,16% são intercambistas estrangeiros. Periodicamente, o Ministério da Saúde lança editais periódicos para médicos brasileiros para substituir os profissionais estrangeiros.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Hospital Lúcio Rebelo – Advogado impede prejuízo milionário
http://impresso.dm.com.br/edicao/20171129/pagina/3

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Segundo estudo, remédios para ansiedade e sono matam mais que drogas ilícitas
O estudo foi realizado durante aproximadamente seis anos

Em duas pesquisas divulgadas no jornal American Journal of Public Health, foi contatado que o uso descontrolado de remédios para sono e ansiedade como Ativan, Rivotril, Valium e Xanax, podem causar mais mortes do que o uso contínuo de cocaína ou heroína.
Cientistas descobriram que a benzodiazepina (BZD), um componente em especial, é o maior problema. O primeiro estudo, da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), de Vancouver, no Canadá, revelou que o uso indiscriminado desse medicamento causa risco de morte 1,86 vezes maior do que o uso de drogas ilegais.
A pesquisa foi realizada com 2.802 participantes usuários de benzodiazepinas, entrevistados de seis em seis meses durante cinco anos e meio, ao final do levantamento, aproximadamente 19% dos entrevistados havia morrido. Os cientistas analisaram que mesmo após isolar outros fatores, como o uso de drogas ilegais e comportamentos de alto risco, a taxa de mortalidade permaneceu alta entre os usuários do composto.
Um outro estudo feito com parte do grupo inicial, verificou a ligação entre o uso de benzodiazepina e a infecção por hepatite C, e constatou que a taxa de infecção foi 1,67 vezes maior os que usaram remédios à base do composto.
“O interessante sobre isso é que é uma droga prescrita e as pessoas pensam que estão seguras. Mas, provavelmente, estamos prescrevendo essas drogas de uma maneira que está causando danos”, disse o cientista Keith Ahamad ao jornal Vancouver Sun.
Um parecer da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a benzodiazepina só deve ser utilizada para tratar “ansiedade ou insônia grave, incapacitante, que cause angústia extrema”. O órgão recomenda que os médicos levem em conta que o composto causa dependência e síndrome de abstinência, por isso, deve ser usada em dose eficaz mínima e durante o menor tempo possível.

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O HOJE

Saúde lança ferramenta com indicadores de Vigilância Sanitária
O painel conta com informações das unidades de saúde, empresas, estabelecimentos comerciais e demais órgãos regulados e sujeitos à fiscalização da Vigilância Sanitária
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) dá um importante passo para a definição de indicadores de Vigilância Sanitária em todos os municípios goianos: o lançamento pelo Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde Zilda Neumann Arnz (Conecta SUS) de um painel de monitoramento do Sistema de Informação em Vigilância Sanitária (Sinavisa) com informações das unidades de saúde, empresas, estabelecimentos comerciais e demais órgãos regulados e sujeitos à fiscalização da Vigilância Sanitária.
Este painel, inédito no País, reflete a pactuação das ações de Vigilância Sanitária entre a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Secretarias Municipais de Saúde e Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde de Goiás (Consems).
O módulo do Sinavisa foi desenvolvido pela equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da SES-GO, com apoio técnico da Gerência de Tecnologia da Informação da SES. A superintendente Maria Cecília Martins Brito acentua que, por meio desta iniciativa, Goiás sai mais uma vez à frente de outros estados. Estruturado por técnicos da antiga Superintendência de Vigilância Sanitária em 2001, o Sinavisa foi precursor e escolhido como sistema de referência da área no País. Em função disso, foi disponibilizado e multiplicado em oficinas técnicas pela equipe goiana para todos os estados.
O painel de monitoramento
O novo painel do Sinavisa será apresentado pelo secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, nesta terça-feira (28), durante o “Seminário Avaliação da Vigilância Sanitária: o desafio de aprender e institucionalizar práticas”, promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, em Brasília (DF). Maria Cecília Martins Brito informa que, por meio desta ferramenta, gestores, profissionais de saúde e população em geral podem ter conhecimento, por exemplo, da quantidade de indústrias que existem em determinado município, quantas estão funcionando, quantas foram fiscalizadas e liberadas, as causas das autuações, etc.
“Pretendemos, por meio deste rol de informações, aprofundar os indicadores de saúde e os processos de trabalho a serem efetivados nos municípios”, acentua a superintendente. Este fato, conforme diz, é extremamente relevante porque indica e confere ao gestor municipal a ação que é de sua responsabilidade. A nova ferramenta também garante a transparência da realidade e das ações a serem desenvolvidas em nível municipal. Além disso, possibilita à SES-GO, por meio da Suvisa, a coordenação, controle e fiscalização dos processos de trabalho.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação