Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/01/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Reajuste anual de planos de saúde pessoa física

Planos de saúde fecharam 2022 com 50,5 milhões de beneficiários  

OMS decide manter nível máximo de alerta para pandemia de Covid-19

Repetir erros é o maior risco para a nova versão do Mais Médicos

Justiça autoriza recontratação de cubanos do Mais Médicos

Governo goiano quer ampliar assistência à saúde das pessoas trans

Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada internada na UTI do Hugol

Enfermeiro que sonha cursar medicina cria o próprio boneco de anatomia para ajudar treinamento de colegas

OMS pede investimento para combater doenças tropicais negligenciadas

BLOG BRASIL AGORA

Reajuste anual de planos de saúde pessoa física

Reajuste anual de planos de saúde pessoa física será válido até o mês de abril. Esta é a maior taxa registrada na história!

Após uma redução inédita de preços no ano de 2022, os planos de saúde individuais e familiares foram reajustados para até 15,5% este ano.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu o limite de reajuste das mensalidades, que foi divulgado posteriormente no Diário Oficial da União na penúltima semana de maio/2022.

O órgão estabeleceu o maior percentual de reajuste até o momento, que é de 15,5%. Essa taxa ultrapassa o recorde anteriormente registrado em 2016, quando o reajuste chegou aos 13,57%, como indicado pela série histórica da ANS, que se iniciou em 2000.

O reajuste anual de planos de saúde pessoa física será aplicado aos planos médico-hospitalares que tenham aniversário entre maio de 2022 e abril de 2023. Isto é, para os planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou aqueles que foram adaptados de acordo com a Lei nº 9.656/98.

A fim de obter mais informações a respeito do assunto, destacamos as diferenças entre os reajustes dos planos individuais e coletivos. Também vamos abordar os aumentos aplicáveis aos planos não-regulamentados.

Fique atento às mudanças: saiba o que esperar para os seus planos de saúde individuais e familiares em 2023

Justificando o reajuste anual de 15,5% nos planos de saúde para pessoa física deste ano, existem inúmeros fatores que influenciaram esta medida.

Essa alteração nos preços deve-se, principalmente, a dois importantes fatores:

À elevação dos gastos com saúde na pandemia; E também à variação cambial ocorrida nos últimos dois anos. O que influenciou diretamente o custo dos insumos importados de saúde e a despesa assistencial no ano passado.

A elevação de 2022 (a saber, -8,19%) com tendência de decréscimo e de 2023 com tendência de crescimento se deve principalmente ao impacto da mudança nos gastos médicos imposta durante o período de quarentena para conter o avanço da pandemia.

Após o anúncio do teto máximo de reajuste anual de planos de saúde pessoa física, os titulares de planos individuais e familiares devem estar vigilantes em relação aos seus boletos de pagamento.

É preciso verificar se o valor cobrado não excede o percentual máximo permitido pela ANS (15,5%). Assim garantindo que a cobrança se inicie no mês de vigência do contrato, momento em que marca a data de sua assinatura.

Qual é o limite de tempo estabelecido para o ajuste anual dos planos individuais em 2023?

Anualmente, após o cálculo e a determinação do índice pela ANS, o reajuste anual de planos de saúde pessoa física entra em vigor nas operadoras a partir da data de aniversário do contrato.

A princípio, esta porcentagem é uma referência válida até abril de 2023, quando a ANS realiza um novo balanço.

Após esse período, a ANS fará uma nova análise do mercado e definirá uma nova porcentagem que será válida até abril do ano seguinte.

Em maio do ano passado, o Deputado Ivan Valente (Psol-SP) apresentou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 173/22, o qual prevê a suspensão da deliberação da Diretoria da ANS, que aprovou o reajuste anual de planos de saúde pessoa física para 15,5%, no período entre maio (2022) e abril (2023).

Segundo o parlamentar, tal medida contraria o interesse público e os direitos fundamentais da população.

Ao que se sabe, cerca de oito milhões de pessoas foram afetadas com o reajuste de seus planos de saúde. Isso equivale a 16,3% do total dos consumidores no Brasil, segundo dados da ANS.

O que diz a lei a respeito do reajuste em planos não regulamentados?

Em casos de ausência de disposição específica sobre quais índices de preços devem ser usados para o reajuste de planos não regulamentados e quando há lacunas na metodologia para avaliar as alterações para cálculo de reajuste, a ANS estabelece limites máximos para tal finalidade.

Em relação a esses planos, eles devem obedecer aos limites definidos para os contratos individuais ou familiares celebrados a partir de 01/01/1999, conforme estabelecido na Lei nº 9.656/98.

Adicionalmente, esses acordos são regidos pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e por legislações especificamente desenvolvidas para oferecer defesa a determinados grupos (tais como o Estatuto do Idoso).

De acordo com o estabelecido, você deve ficar de olho em três tipos principais de reajustes não regulamentados nos planos de saúde:

Os reajustes relacionados à evolução da idade; Os reajustes anuais; Os reajustes relacionados à sinistralidade.

A princípio, quando se trata de reajustes anuais em contratos antigos, é preciso ter em mente o entendimento judicial de que o limite anual estabelecido pela ANS não se aplica.

No entanto, isso não implica que os ajustes nesses acordos sejam ilimitados. Quando se trata dos antigos contratos individuais/familiares, existem dois fatores limitantes que devem ser obrigatoriamente considerados pelas operadoras de planos de saúde.

Como tal, no que diz respeito ao reajuste anual de planos de saúde pessoa física antigos, individuais e familiares (contratados antes de 01/1999), as operadoras de planos de saúde devem necessariamente atender a dois limites:

Índice estipulado em contrato E os termos de compromisso firmado com a ANS para os reajustes dos contratos antigos que não possuem índice estipulado em contrato .

Sobretudo, no que se refere aos reajustes nos planos de saúde em função da idade, deve-se destacar as diretrizes estabelecidas pelo Superior Tribunal de Justiça, que se assemelham às já citadas.

Pessoa Jurídica: forma de reajuste para os planos coletivos

Com o recente reajuste anual de planos de saúde pessoa física, muitos brasileiros têm questionado a respeito dos planos coletivos. Afinal, como eles funcionam?

Para esta categoria, deve-se notar que o reajuste vem ocorrendo, sem necessidade de autorização da ANS. Pois nestes casos o índice de reajuste é de livre negociação entre a contratante e a operadora.

O levantamento realizado pela ANS até maio do ano passado, por exemplo, aponta que os contratos com 30 vidas ou mais sofreram reajuste médio de 5,55%, enquanto os contratos com até 29 vidas tiveram um aumento de 9,84%.

Todavia, planos coletivos são geralmente vendidos a um custo mensal mais baixo em comparação com outras categorias. Porém, o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e outras entidades emitem alertas a respeito da transição de um plano individual para um coletivo.

Isso ocorre, pois muitos planos coletivos apresentam menos proteção do que os individuais, como por exemplo, reajustes mais reduzidos e maior risco de cancelamento imotivado.

Conclusão

O processo de reajuste anual de planos de saúde pessoa física é extremamente complexo e isso leva muitas pessoas a buscar respostas sobre o assunto.

Se você precisa de ajuda, o escritório Mozer Advocacia pode lhe oferecer orientação. Com uma equipe versada em procedimentos legais e extrajudiciais no âmbito de Planos de Saúde, eles estão prontos para oferecer serviços excepcionais.

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MONITOR MERCANTIL

Planos de saúde fecharam 2022 com 50,5 milhões de beneficiários  

Em 2022, o setor de planos de saúde manteve o crescimento em suas duas segmentações, como no ano anterior, e alcançou resultados significativos em números de beneficiários. De acordo com o levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no mês de dezembro, o setor totalizou 50.493.061 usuários em planos de assistência médica, maior número desde dezembro de 2014. Já os planos exclusivamente odontológicos registraram 30.950.314 beneficiários, o que representa a superação, pela 11ª vez no ano, do recorde histórico neste segmento (de fevereiro a dezembro).

Em um ano, os planos médico-hospitalares apresentaram crescimento de 1.590.912 beneficiários em relação a dezembro de 2021. No comparativo de dezembro de 2022 com novembro de 2022, o crescimento foi de 239.466 usuários. No caso dos planos exclusivamente odontológicos, somaram-se 2.057.899 beneficiários nos 12 meses; e 152.721, na comparação de dezembro de 2022 com novembro de 2022.

Em relação aos dados por estado, no comparativo com dezembro de 2021, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 25 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro os que tiveram o maior ganho de beneficiários em números absolutos. Entre os odontológicos, todas as 27 unidades federativas registraram aumento no comparativo anual, sendo também São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os estados com maior crescimento em números absolutos.

Quanto aos dados por faixa etária, observa-se que a faixa de 40 a 44 anos foi a que apresentou o crescimento mais expressivo na assistência médica (307.686 novos beneficiários), seguido pela faixa etária de 45 a 49 anos (220.093 novos beneficiários). Já as faixas etárias tiveram maior crescimento nos planos odontológicos foram 30 a 34 anos (4.130 novos beneficiários) e até um ano (4.657 novos beneficiários).

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PORTAL R7

OMS decide manter nível máximo de alerta para pandemia de Covid-19

A OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu, nesta segunda-feira (30), manter o nível máximo de alerta para a pandemia da Covid-19, exatamente três anos depois de ter declarado a doença como urgência de saúde pública internacional.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, seguiu as recomendações do comitê de urgência sobre a Covid-19, composto por diversos especialista, que se reuniram na última sexta-feira, de acordo com comunicado divulgado hoje.

“O diretor-geral da OMS concorda com o conselho oferecido pelo comitê em relação à pandemia de Covid-19 em andamento e determina que o evento continua a constituir uma emergência de saúde pública de interesse internacional. O diretor-geral reconhece as opiniões do comitê de que a pandemia de Covid-19 provavelmente está em um ponto de transição e agradece ao conselho do Comitê de navegar cuidadosamente por essa transição e mitigar as possíveis consequências negativas”, diz a nota oficial.

Tedros Adhanom também destacou o avanço no combate à doença. “Enquanto entramos no quarto ano da pandemia, não há dúvidas de que estamos numa situação muito melhor do que há um ano, quando a onda da Ômicron atingiu o pico”, disse.

“Mas, desde o começo de dezembro, os reportes semanais de mortes mostraram aumento. Nas últimas oito semanas, mais de 170 mil pessoas perderam suas vidas para a Covid-19. E isso se refere apenas às mortes registradas; sabemos que o número real de óbitos é muito maior”, completou.

Emergência de saúde pública internacional

A OMS declarou a Covid-19 uma emergência de saúde pública internacional exatamente no dia 30 de janeiro de 2020 e, a cada três meses, se reúne para reavaliar a situação.

No fim do ano passado, a agência sanitária afirmou ter a expectativa de que pudesse encerrar as emergências de Covid-19 e mpox neste ano.

Até agora, conforme os números oficiais da organização, houve 669 milhões de casos da doença em todos os países que disponibilizam dados, sendo que mais de 67,8 milhões de pessoas não resistiram às consequências da Covid-19.

No Brasil, são mais de 36 milhões de casos e quase 700 mil mortes desde o início da pandemia. Os dados mais recentes, divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que a doença matou 3.938 pessoas em dezembro, com média de 131 a cada dia.

A doença ainda está longe de ser um problema solucionado no país e no mundo, o que é motivo de preocupação da OMS. A avaliação do comitê não depende de critérios fixos e preestabelecidos, mas de uma interpretação dos especialistas de acordo com os dados mais recentes de números de casos, mortes, vacinas e novas variantes.

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O GLOBO

Repetir erros é o maior risco para a nova versão do Mais Médicos

Classe médica vê com ceticismo reedição do programa criado no governo Dilma por motivação política O governo federal pretende retomar o Mais Médicos, o programa criado na gestão Dilma Rousseff para levar profissionais de saúde às regiões remotas onde são escassos ou inexistem, depois redesenhado na administração Jair Bolsonaro e rebatizado como Médicos pelo Brasil. Evidentemente, ninguém pode ser contra a iniciativa de suprir carências na saúde, ainda mais diante de emergências sanitárias como a que aflige a reserva ianomâmi entre Roraima e Amazonas. Na nova versão, porém, é fundamental evitar os erros do passado.

Na primeira versão do programa, lançada em 2013, o caráter político ficou evidente desde o início. O governo petista trouxe cubanos para preencher as vagas (eram 80% do total). Cerca de 70% de seus salários eram confiscados para ser remetidos à ditadura amiga de Cuba. A eles restava aceitar a situação, sob pena de retaliações a parentes. Os estrangeiros não eram obrigados a se submeter ao exame que revalida os diplomas à luz das exigências brasileiras.

O norte ideológico do programa era tão óbvio que, logo depois da eleição de Bolsonaro, o governo cubano rompeu abruptamente o convênio com o Brasil, prejudicando a assistência na atenção básica aos moradores de pelo menos 611 municípios dos 3.228 atendidos. Ainda que Bolsonaro tenha feito fortes críticas ao Mais Médicos (na essência, com razão), Cuba não poderia tomar a decisão unilateralmente, sem dar ao Brasil tempo para se adaptar.

Agora o governo promete priorizar os brasileiros e oferecer incentivos aos profissionais formados no país. Os estrangeiros não estão descartados, mas deverão passar pelo exame Revalida para que seus diplomas sejam reconhecidos aqui. Já é um avanço. Mesmo assim, as primeiras medidas anunciadas pelo sanitarista Nésio Fernandes, secretário de Atenção Primária à Saúde, não agradaram à classe médica. “Incentivos monetários não são suficientes, precisamos de projetos estruturados e fortes, como uma carreira de Estado”, afirmou o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB ), César Fernandes. Ele se referiu às mudanças como um “remendo”.

Não há dúvida sobre a importância de levar assistência médica a regiões onde ela falta. O programa atende 63 milhões de brasileiros em 4.058 municípios. Em muitos lugares, é a única opção. Mas o desafio não é tão simples. É verdade que hoje o Brasil dispõe de mais profissionais (2,5 médicos por mil habitantes, ante 1,9 em 2013). Só que não estão distribuídos de modo homogêneo. Certos locais, mesmo com salários mais atraentes, não despertam interesse dos médicos brasileiros.

A tragédia humanitária dos ianomâmis revela a urgência de priorizar regiões desassistidas, como os distritos indígenas. São conhecidas as carências em todo o país. O essencial é o atual governo não repetir os erros da primeira versão. Será fundamental deixar a política de fora. A saúde, apontada em pesquisas de opinião como o problema número um do país, não pode ser contaminada pela ideologia do governante no poder. O PT criticou Bolsonaro por isso. Espera-se que não faça igual.

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O HOJE

Justiça autoriza recontratação de cubanos do Mais Médicos

A decisão deve beneficiar 1,7 mil intercambistas cubanos que chegaram ao país para trabalhar no programa criado em 2013

A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.  A decisão foi assinada na sexta-feira (27) pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crise humanitária envolvendo os indígenas yanomami.

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.

“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.

No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.

No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.

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Governo goiano quer ampliar assistência à saúde das pessoas trans

Serviços especializados no processo de afirmação de gênero são realizados no HGG e nos Ambulatórios Regionais de Itumbiara e de Senador Canedo

No último domingo, dia 29 de janeiro, foi celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Neste ano, o Governo de Goiás anunciou que planeja ampliar o atendimento especializado às pessoas que já passaram ou ainda estão no processo de afirmação de gênero para unidades estaduais no Sudoeste Goiano e no Entorno Norte do Distrito Federal. 

Por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a rede estadual já oferece serviços específicos às pessoas trans no Hospital Alberto Rassi (HGG), em Goiânia, e nos Ambulatórios Regionais de Itumbiara e de Senador Canedo.

A Subcoordenação de Atenção à Saúde da População LGBT, que integra a Superintendência de Saúde Mental e Populações Específicas, planeja, executa e acompanha o desenvolvimento das ações para o atendimento integral e específico aos transgêneros. 

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A subcoordenadora Bianca Lopes Rosa informa que a SES-GO tem atuado de forma incisiva para garantir que as pessoas trans sejam inseridas, na Rede de Atenção à Saúde, no processo de afirmação de gênero para acompanhamento clínico adequado.

“Apesar dos desafios ainda existentes para ampliação do acesso, a disponibilização de todas essas ações, além de assegurar o direito à saúde dos transgêneros também possibilitam melhores condições de saúde mental e dignidade para essas pessoas”. 

Cirurgias

Atualmente, estão em funcionamento o Serviço Especializado do Processo Transexualizador do Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), totalmente financiado pela SES-GO; o Ambulatório do Processo Transexualizador Regionalizado de Itumbiara, cofinanciado pela SES-GO; e o Ambulatório Regionalizado do Processo de Afirmação de Gênero de Senador Canedo, que está em processo de credenciamento para receber os recursos do Estado.

No HGG, é realizado o acompanhamento psicossocial e clínico, pré e pós-cirúrgico, e cirurgias por equipe multiprofissional e interdisciplinar, composta por médicos ginecologista, urologista, cirurgião plástico e psiquiatra, além de psicólogo.

O personal trainer Caleb Costa Novais, de 35 anos, paciente do HGG, conta que está satisfeito com o atendimento médico e psicossocial que recebe na unidade hospitalar. “As pessoas que não têm conhecimento sobre os serviços para afirmação de gênero devem procurar se informar sobre a questão. É importante fazer um tratamento seguro, com um processo de transição bem acompanhado”, sugeriu.

Os ambulatórios de Itumbiara e Senador Canedo, responsáveis pelo atendimento nas Regiões Sul e Centro-Sul do Estado, desenvolvem assistência na modalidade ambulatorial de acompanhamento psicossocial, realizado por equipe multiprofissional e interdisciplinar, com ênfase na saúde mental e, ainda, clínico para hormonização.

Ampliação

A SES, conforme relata Bianca Lopes Rosa, tem procurado ampliar a capacidade ambulatorial respaldada em resoluções firmadas pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que prevêem o cofinanciamento das ações. “Temos a intenção de possibilitar o atendimento ambulatorial a todas as pessoas transexuais do Estado de Goiás, o mais próximo possível de seus domicílios”, pontua a subcoordenadora.

Ela adianta que estão em processo de adesão e estruturação os Ambulatórios do Processo Transexualizador nas Regiões Sudoeste e Entorno Norte, em municípios a serem definidos e com o cofinanciamento da SES, pactuados na CIB. “Essa ampliação visa garantir o acesso pleno à saúde e à cidadania como direito constituído”, destaca a subcoordenadora.

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PORTAL G1

Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada internada na UTI do Hugol

Equipe da unidade percebeu o crime e chamou a Polícia Militar. Criança está internada para tratar problema cardíaco.

Um homem foi preso no sábado (28) suspeito de estuprar a enteada de 5 anos internada na UTI do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A assessoria de imprensa da unidade informou que o crime foi percebido pela equipe hospitalar, que chamou a Polícia Militar. Na delegacia, ele negou qualquer abuso. A criança está internada para tratar um problema cardíaco.

Segundo a assessoria, o homem estava como acompanhante da enteada na UTI pediátrica. Em um determinado momento, ele começou a passar o pé na região genital da criança. Uma enfermeira viu a cena e denunciou o crime.

O nome do suspeito não foi divulgado e, com isso, o g1 não conseguiu identificar a defesa dele até a última atualização da reportagem.

A Polícia Militar informou que foi chamada pelo hospital e que uma enfermeira confirmou que viu o crime. O homem foi preso e levado para a delegacia. As testemunhas também foram levadas para prestar depoimento.

A Polícia Civil disse que o padrasto foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. O caso foi registrado inicialmente pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, mas será encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para ser concluído.

“Ele não possui antecedentes. No momento da prisão, ele negou o abuso, disse aos militares que estava brincando. No interrogatório ficou em silêncio”, disse o delegado Bruno Costa e Silva.

O Hugol informou que equipes multiprofissionais ficam na UTI 24 horas por dia e está verificando se o homem ficou no local apenas no sábado ou também esteve na unidade em outros dias.

A criança está com bom estado de saúde, acordada e respirando normalmente.

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Enfermeiro que sonha cursar medicina cria o próprio boneco de anatomia para ajudar treinamento de colegas

Projeto é mais barato que os vendidos no mercado, mas tem a mesma eficiência. Ele começou a desenvolver o boneco após consertar alguns que estragavam onde trabalhava.

Enfermeiro cria o próprio boneco de anatomia para ajudar treinamento de colegas

Um enfermeiro montou um boneco de anatomia para ajudar no treinamento de alunos, colegas de profissão e médicos no resgate de pessoas, em Goiânia. O projeto desenvolvido é mais barato do que os vendidos no mercado, mas tem a mesma eficiência. Além de colaborar com outras pessoas, Edimar Moreira Cabral tem o sonho de se tornar médico.

Edimar é enfermeiro, trabalha como condutor socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) há 15 anos, além de atuar em uma empresa de resgate por UTI aérea.

O item simula as vias aéreas de um paciente e é pode ser usado para treinar a intubação de pacientes e uso da máscara laríngea. Um boneco de anatomia custa cerca de R$ 6. Porém, o enfermeiro conseguiu construir um usando látex e que custa R$ 1 mil.

Edimar contou que, algumas vezes, bonecos como esse estragavam onde trabalhava e ele começou a consertar. Foi quando surgiu a ideia de montar o próprio.

“O foco é trabalhar em treinamentos e buscar patrocínios, quem sabe alguma faculdade no qual eu possa fazer uma parceria. Eu tenho o desejo de ministrar aulas para enfermeiros, quando fui ver o preço para comprar um, não conseguia. Como o desejo é grande, é uma forma de eu estudar também, eu resolvi fazer e copiar o meu próprio rosto”, contou.

O projeto demorou um ano para ficar pronto. Foram vários testes e aprimoramentos até o resultado final. Todo processo foi feito em um espaço do quintal da casa dele. Edimar já tem a ideia até mesmo de montar o corpo inteiro do boneco de anatomia.

O empenho de Edimar chamou a atenção dos colegas, que torcem pelo sucesso dele. Uma dessas pessoas é o médico Felipe Zibetti, que trabalha com o enfermeiro na empresa de resgate onde os dois trabalham.

“Eu vi o sonho que ele tem de cursar medicina. Mesmo com as limitações que ele tem de trabalho, financeiro, ele corre atrás, o boneco é prova disso, buscando meios para isso”, contou.

Apensar do grande sonho de se tornar médico, Edimar conta que ainda não conseguiu entrar em uma faculdade, principalmente pelo custo alto do curso.

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ISTOÉ

OMS pede investimento para combater doenças tropicais negligenciadas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta segunda-feira (30), um maior investimento no combate às doenças tropicais negligenciadas, que afetam mais de 1,6 bilhão de pessoas, principalmente, em países menos desenvolvidos.

Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) – como dengue, chikungunya e hanseníase – são frequentes em áreas onde há escassez de tratamento de água e no acesso a cuidados de saúde.

“Essas doenças são ‘negligenciadas’, porque estão quase totalmente ausentes dos planos de ações globais de saúde”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no Dia Mundial das DTNs.

Em 2021, cerca de 1,65 bilhão de pessoas precisaram de tratamento para algumas dessas DTNs, ou seja, 80 milhões a menos do que em 2020.

O número de pessoas que precisam de tratamento caiu na última década. Apesar das dificuldades, 47 países eliminaram pelo menos uma dessas doenças até o final de 2022. Esse tipo de doença inclui cerca de 20 condições que ocorrem, principalmente, em áreas tropicais, ou que afetam as comunidades mais pobres.

Essas patologias, como a doença de Chagas, a dengue e a hanseníase, decorrem de diferentes patógenos, como vírus, bactérias, mas também parasitas, fungos e toxinas. Esses quadros epidemiológicos são complexos e, muitas vezes, estão relacionados com as condições ambientais.

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Assessoria de Comunicação

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