Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/01/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Nosso sistema de Saúde está quebrado?

Entenda por que Goiás é um dos estados com o maior número de casos de dengue registrados no país

Polícia investiga morte de Dani Li após lipoaspiração em clínica do Paraná

Iquego busca condições para deixar medicação a base de canabidiol mais acessível

Saúde orienta goianos sobre vistoria na busca por focos do Aedes aegypti

Levantamento internacional aponta Unimed como líder entre cooperativas de saúde de todo o mundo

PORTAL SAÚDE

Nosso sistema de Saúde está quebrado?


A previsão de gastos totais com saúde no Brasil para 2022, 2023 e 2024 é de R$ 889,2; R$ 934,9; e R$ 980,3 bilhões, respectivamente, isto é, cerca de 10% do PIB do Brasil. O sistema de saúde brasileiro é caro, complicado, disfuncional e pouco resolutivo. Tem alto custo e baixa qualidade. Apesar de gastar muito, obtêm resultados fracos em muitas medidas fundamentais de saúde. Infelizmente, os investimentos em saúde parecem mal direcionados: nosso sistema se concentra em doenças, cuidados especializados e tecnologia, em vez de cuidados preventivos. A plataforma Valor Saúde Brasil mensurou que 53% do custo assistencial hospitalar se traduz em desperdício.

As pessoas recebem cuidados em uma variedade de ambientes sem nenhuma coordenação, o que leva a duplicação de cuidados e custos mais elevados. Por exemplo, o gasto das três esferas com Atenção Primária à Saúde (APS) foi de R$ 57,7 bilhões, que corresponde a 21,70% em relação ao gasto público total (SciELO – Saúde Pública – 2022).

A solução para estes problemas, a meu ver, não é simples. Com tantas coisas em jogo e grupos de lobby bem financiados por interesses concorrentes prontos para esta batalha, está longe de ser claro se uma reforma no sistema poderá acontecer em breve. A questão daqui para frente é se haverá a confiança, a vontade e a visão necessárias para construir algo melhor. Não será fácil, mas a alternativa – continuar a reclamar enquanto o sistema imploda – é inaceitável.

Por isso, faz-se necessária a criação de uma Política Nacional de Saúde Pública, é o que defendemos.

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PORTAL G1

Entenda por que Goiás é um dos estados com o maior número de casos de dengue registrados no país

Estado já registrou quase 7 mil casos em 2024, um aumento de 10% se comparado com o mesmo período de 2023. Goiás é o quinto no país em incidência da doença.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

Goiás já registrou quase 7 mil casos de dengue em 2024. O número representa um aumento de 10% se comparado ao mesmo período de 2023. O estado é o quinto no país em incidência da doença. Especialistas apontam que o clima no estado e também um bom sistema de monitoramento dos casos contribuem para os números registrados.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Flúvia Amorim, aponta que há um monitoramento das equipes para que não haja subnotificações.

“Eu falo que pior que ter muitos casos é ter muitos casos e não saber que eles estão acontecendo. Se a gente não tem transparência, não tem uma ação adequada”, disse.

O médico epidemiologista e professor da Universidade Federal de Goiás João Bosco Siqueira Júnior destaca também que não há uma resposta única para a questão.

“Os países de clima tropical sofrem muito com a proliferação do mosquito transmissores da dengue. A temperatura ideal para o mosquito é entre 25°C e 32°C. E Goiás tem essa condição climática muito favorável quase o ano todo”, disse.

O El Niño, fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas, também contribui para o aumento de mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. “A gente pode ter aumento de temperatura e chuvas irregulares. Isso é a combinação perfeita para a proliferação. Aumentando o número de mosquitos, aumenta o número de casos”, disse Flúvia.

O médico pontuou ainda que Goiânia e o Entorno do Distrito Federal são grandes áreas urbanas e que as epidemias não atingem todas as regiões ao mesmo tempo. Além disso, a parcela da população que teve dengue de um sorotipo específico vai variando a cada ano. Isso pode justificar constantes números altos da doença.

Por último, Flúvia disse que o sorotipo da dengue que está circulando atualmente é diferente dos anos anteriores, o que também contribui para o aumento dos casos.

A superintendente explicou que, neste ano, Goiás está atrás apenas do Distrito Federal, Acre, Paraná e Minas Gerais no número de casos de dengue a cada 100 mil habitantes no país. Em 2023, o estado foi o oitavo em incidência.

Vacina

A superintendente explicou que a vacina contra a dengue, que será disponibilizada pelo Ministério da Saúde para mais de 130 cidades em Goiás, será mais uma das formas de prevenção à doença, mas ela não será uma solução imediata.

“A faixa etária será de 10 a 14 anos. Essa vacina é de duas doses com intervalo de três meses entre elas. Ainda não sabemos quantas doses receberemos”, disse.

O médico epidemiologista completou ainda que, mesmo que a vacinação comece este ano, ainda vai demorar alguns anos para que a população tenha uma cobertura grande. “É uma solução a médio e longo prazo. Não vai solucionar tão rápido, mas é um método que funciona, que é seguro”, reforçou.

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Polícia investiga morte da cantora Dani Li após lipoaspiração em clínica do Paraná

Artista foi a Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, fazer uma cirurgia de lipoaspiração no abdômen e costas e procedimento de elevação das mamas, de acordo com a advogada que representa a família.

A Polícia Civil do Paraná está investigando as circunstâncias da morte da cantora Maria Danielle Fonseca Machado, conhecida como Dani Li.

A artista morreu na quarta-feira (24) após passar por uma cirurgia de lipoaspiração no abdômen e nas costas e mastopexia – procedimento de elevação das mamas – na clínica Fundação Hospitalar Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com a cirurgiã plástica Luciana de Freitas Santos e o anestesista Nelson Lambach.

A delegada Géssica Feitosa Moraes de Andrade, responsável pelo caso, afirmou que a morte aconteceu após uma intercorrência durante o procedimento.

A polícia investiga ainda se houve demora para a transferência de Dani Li para o hospital após a complicação.

Até segunda-feira (29), a polícia ouviu uma pessoa próxima à cantora e teve acesso aos prontuários médicos da paciente.

O g1 tenta contato com a cirurgiã plástica Luciana de Freitas Santos, com o anestesista Nelson Lambach e com a Fundação Hospitalar Pinhais, porém, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.

A advogada Evelim Paes, que representa a família de Dani Li, afirmou que acompanha as investigações das autoridades. Paes afirmou também que denunciou a médica ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

O CRM afirmou que irá instaurar um procedimento sindicante para apurar a denúncia de possível desvio ético cometido pela médica.

Cantora ficou internada em UTI

De acordo com Paes, a cantora fez o procedimento na tarde de sexta-feira (19).

No mesmo dia, ela foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba.

No local, a artista ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até quarta-feira, onde faleceu.

Por meio de nota, o hospital afirmou que se solidariza com a família nesse momento de dor.

Dani Li foi velada na Câmara de Vereadores de Macapá e sepultada no município.

Quem era Dani Li

Natural de Afuá, no Pará, Dani Li ficou conhecida após o hit “Eu sou da Amazônia”, no qual destacava as belezas do Norte brasileiro ao som do estilo brega.

Dani Li começou a cantar aos 5 anos, participando de shows de calouros na cidade natal, onde viveu toda a infância. Ainda criança, junto com o pai, começou a tocar em aniversários e festas da família.

Aos 17 anos, ela mudou-se para Macapá, onde formou o grupo musical conhecido como “Banda Sensação”, do estilo brega.

Em 2008, Dani conheceu o poeta amapaense Osmar Júnior, que lhe presenteou com a música “Eu sou da Amazônia”.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Iquego busca condições para deixar medicação a base de canabidiol mais acessível

No Brasil, os valores de um frasco de 30 ml de canabidiol giram em torno de R$1.700 a R$1.900, a depender da concentração do produto

Os pacientes que precisam de medicamentos produzidos a base de canabidiol (CBD), substância presente na planta Cannabis sativa enfrentam, dentre outros problemas, os processos burocráticos e o alto custo dos remédios que dependem da importação.

Em entrevista ao Diário da Manhã, o diretor-presidente do Iquego, José Carlos mencionou a expectativa que a Indústria Química do Estado de Goiás tem de avançar na fabricação e distribuição desses medicamentos.

No Brasil, os valores de um frasco de 30 ml de canabidiol giram em torno de R$1.700 a R$1.900, a depender da concentração do produto. “A Iquego se propõe a conseguir colocar no mercado um produto que tenha a mesma qualidade dos produtos de alto custo e que atenda a população por um valor mais acessível”, afirmou José Carlos.

Na oportunidade, o diretor explicou sobre a parceira com a empresa Golden BRZ, que possibilitou aos pacientes do Amapá receberem o medicamento que foi o distribuido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo ele, a primeira fase foi concluída em 2023, mas se trata de um projeto de dez anos. “Fase de comercialização do produto no Brasil. Posteriormente, a ideia é buscar autorizações junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conseguir realizar a extração, o cultivo, todas as etapas até chegar ao óleo.”

Distribuição dos medicamentos

José Carlos contou que a ideia é comercializar com a marca da Iquego, além de desenvolver iniciativas de pesquisa para fomentar o crescimento de outros produtos a base de canabidiol para uso medicinal.

Quanto a distribuição dos medicamentos, o diretor mencionou que a ordem do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) é que os produtos sejam fornecidos com qualidade e que os cidadãos tenham acesso rápido.

“A Iquego está trabalhando para avançar quanto ao canabidiol, para conseguir registros na Anvisa e distribuir os medicamentos no Juarez Barbosa de forma efetiva. Construindo uma parceira com Ministério da Saúde para garantir desde a produção ao fornecimento”, comentou.

Ao mencionar a parceria que rendeu bons resultados, o diretor alertou sobre alguns fatores que impedem o avanço na saúde pública quando se trata do uso medicinal do canabidiol.

“É possível extrair muitos produtos da cannabis. Faltam pesquisas, comprovações científicas para que possamos avançar. Quando se trata desse assunto, devido a legislação e investimentos, estamos muito atrás dos grandes países como Austrália, Canadá, Estados Unidos”, afirmou o diretor, que também pontuou a prioridade da estatal “ser uma opção de fornecimento para a Secretaria Municipal de Saúde, o Juarez Barbosa e outras instituições.”

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A REDAÇÃO

Saúde orienta goianos sobre vistoria na busca por focos do Aedes aegypti

Respeitando um intervalo de sete a dez dias, os goianos devem refazer a vistorias residencial na busca por focos do Aedes aegypti. A orientação, divulgada nesta segunda-feira (29/1), é da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e tem como base o tempo necessário para que ovos depositados pela fêmea do mosquito se tornem insetos adultos. A preocupação da pasta se justifica pelo aumento de casos de dengue, zika e chikungunya em Goiás.

“Entre a fêmea depositar o ovo e esse ovo se transformar em mosquito adulto, leva-se em média de sete a dez dias. Então, se eliminarmos esse ovo uma vez por semana, impediremos o nascimento de novos mosquitos”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, ao informar que, só no primeiro mês de 2024 registrou-se 6.891 casos de dengue – 10% a mais do que o mesmo período do ano passado.

Flúvia explica que o uso do fumacê – inseticida que é borrifado no ar – somente mata o inseto adulto e que a destruição dos criadouros é a principal forma de controle das doenças. “Além disso, o fumacê tem uma eficácia muito baixa, porque a maioria das nossas casas tem muros altos, com muitas árvores e plantas, o que faz com que a quantidade de veneno que alcança o mosquito seja muito pequena”, esclarece. Em algumas situações, também se utiliza a estratégia de uso de bomba costal, quando agentes adentram em terrenos para borrifar inseticida em áreas externas às casas. 

Além de contar com a mobilização da população, o Governo de Goiás ofereceu aos 246 municípios goianos a estratégia dos Gabinetes Contra a Dengue. A análise de dados permite que se estabeleça quais serão os municípios prioritários para receber maior apoio das SES, na vigilância, na assistência ou no controle ao vetor. 

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GAZETA DA SEMANA

Levantamento internacional aponta Unimed como líder entre cooperativas de saúde de todo o mundo


– O World Cooperative Monitor (WCM) 2023 revela que, por mais um ano, a Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social. O sistema de cooperativas médicas brasileiras destacou-se com um volume de negócios duas vezes maior do que o da segunda colocada (US

15,61 bilhões x US

7,74 bilhões), conforme o levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e pelo Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

No ranking das 300 maiores cooperativas do mundo que inclui todos os setores e considera o volume de recursos movimentados sobre o PIB per capta dos países em que atuam, o Sistema Unimed ficou em 4° lugar, totalizando US

2,02 bilhões em negócios. No total, esse ranking possui 21 cooperativas brasileiras.

“O resultado mostra que o Sistema Unimed, há mais de 50 anos, produz saúde no Brasil, realizando, todos os dias, mais de 1,5 milhão de procedimentos, como atendimentos, consultas, exames e tratamentos. O modelo cooperativista permite que a Unimed esteja presente em mais de 90% dos municípios brasileiros, oferecendo cuidados médicos de qualidade para os nossos beneficiários e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que atuamos”, destaca o presidente da , Omar Abujamra Junior.

Sobre o WCM

O World Cooperative Monitor é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e é realizado anualmente pela ACI e pelo Euricse. A iniciativa está na sua 12ª edição e revelou que as 300 maiores cooperativas do mundo tiveram faturamento em 2021 de mais de US

2,40 trilhões. O levantamento também traz classificações setoriais, dados de emprego e outros indicadores sociais, demonstrando o impacto econômico e social dessas organizações. O relatório na íntegra pode ser acessado aqui.

Sobre a Unimed

Em 56 anos de atuação, a Unimed se destaca na liderança do setor de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje compõe um sistema de 340 cooperativas médicas e empresas, que estão presentes em nove de cada dez cidades brasileiras e atendem a 20,5 milhões de pessoas em planos de saúde e odontológicos. A Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera 143 mil empregos diretos e dispõe da maior rede assistencial do país, formada por 157 hospitais e hospitais-dia próprios e cerca de 2,5 mil hospitais credenciados, além de unidades de pronto-atendimento, clínicas e laboratórios, entre outros serviços. Toda essa operação injeta, no sistema de saúde brasileiro, R

74,8 bilhões por ano.

As cooperativas Unimed também são destaque no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), a avaliação oficial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o setor. Das 25 operadoras médico-hospitalares que obtiveram nota máxima no IDSS 2023 (ano-base 2022), 20 são Unimed. Além disso, 234 Unimeds foram classificadas nas duas melhores faixas de desempenho, incluindo a operadora de planos odontológicos Unimed Odonto e a operação de saúde da Seguros Unimed.

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