Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/09/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE

• Cerca de 40 mil procuram por graduação de medicina
• Canabidiol – Estado terá de fornecer remédio
• Tratamento de câncer – Santa Casa busca cabelo e lenços
• HDT se torna referência nacional


O HOJE
 

Cerca de 40 mil procuram por graduação de medicina
 

Somente 470 vagas são oferecidas por ano em Goiás. Novo curso começa a funcionar em Catalão, a partir de 2016.
Cynthia Costa
Com uma demanda de aproximadamente 40 mil candidatos, conforme números dos últimos vestibulares, Goiás ganhará em 2016 mais um curso de medicina. No último dia 26 o Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura da nova graduação na cidade de Catalão.
Conforme levantamento realizado nos últimos vestibulares da graduação em nosso estado, foram oferecidas 470 vagas para quem sonha em seguir essa profissão. Pouco mais de 1% das inscrições feitas nos últimos processos seletivos das cinco instituições que já oferecem o curso.
A graduação sempre esteve entre as mais concorridas em todo lugar. Para se ter uma ideia nó último vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG), a concorrência para medicina foi de 164 candidatos por vaga. No Estado o curso é oferecido pela UFG, em Goiânia e Jataí; pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), em Goiânia; pela Universidade de Rio Verde (Unirv), em Rio Verde e Aparecida de Goiânia; e pelo Centro Universitário de Anápolis (Unievangélica).
Com duração de seis anos, sem contar o período de residência médica, o curso de medicina, além de um dos mais concorridos é um dos mais caros. Os preços das mensalidades nas instituições de administração privada variam entre R$ 4.041,00 e R$ 4.400,00. Na UFG, a partir do próximo processo seletivo o ingresso na graduação será por meio das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Catalão
Segundo o diretor da Regional da UFG em Catalão, professor Thiago Jabur, o novo curso da instituição a ser oferecido naquele município irá ter aulas a partir de 2016. “Essa graduação é muito importante para ampliar as vagas de médicos por habitantes em Goiás, especialmente nessa região”.
Ele explicou que os cursos mais próximos estão sediados em Uberlândia, mas já é no estado de Minas Gerais. “Essa nova oportunidade vai auxiliar 14 cidades da macro região da Estrada de Ferro e serão investidos 27 milhões de reais na construção de prédios, laboratórios e bibliotecas”, frisa.
Professor Thiago afirmou que a área nova do campus dois irá abrigar especificamente o curso de Medicina. “Serão oferecidas 50 vagas anuais e, já no ano que vem, teremos 60 professores para o curso, além de 30 técnicos administrativos”. Ele reforça que as aulas serão ministradas, efetivamente, a partir de 2016.
A expectativa, conforme Jabur, é que venham jovens do país todo, já que o Enem permite que a pessoa participe de processos seletivos em todo o Brasil. “Teremos contato com estudantes de outros estados e, além disso, a criação desse curso vai valorizar a nossa região economicamente”, avalia. Outro fator apontado pelo professor é que serão oferecidos três residências médicas e nove internatos na rede SUS, por meio de termo de cooperação entre o município, a universidade e o estado de Goiás.
Cremego
Apesar da alta procura, o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremego), médico Erso Guimarães, é contra a abertura indiscriminada de cursos de Medicina. “É inadmissível que ele seja oferecido em faculdades que não tenham condições de promover um bom curso, com nível adequado de funcionamento”, contesta. O médico explica que o conselho é a favor de cursos que sejam oferecidos com qualidade. “Afinal, medicina é uma das graduações em que a demanda sempre foi a mais alta, em qualquer parte do Brasil. É sempre o mais procurado e o brasileiro gosta deste curso em especial”.
Erso acredita que deveriam existir critérios mais rigorosos para a abertura de novos cursos, a fim de garantir que a qualidade não caia. “Mas a política atual não está respeitando isso, porque o governo simplesmente abre os cursos atendendo aos pedidos de administrações locais onde são solicitados, sem análise apurada das mínimas condições de funcionamento”, afirma o presidente do Cremego.
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O POPULAR

 

Canabidiol – Estado terá de fornecer remédio
 

Determinação do TJ-GO vai beneficiar família de garoto com paralisia cerebral
Gabriela Lima

 

A Justiça de Goiás determinou que o Estado forneça o medicamento canabidiol (CBD), substância derivada da maconha (Cannabis sativa), para Pedro Henrique Assunção de Pinho, de 6 anos. A criança sofre paralisia cerebral e epilepsia refratária, e conseguiu prescrição médica para fazer o tratamento com o CDB, de comercialização não autorizada no Brasil.
Na liminar, expedida na sexta-feira, o desembargador Itamar de Lima determinou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) que forneça o canabidiol em forma de óleo no prazo de cinco dias úteis. A medicação prescrita (2 tubos de 10 gramas) deve ser entregue de forma contínua, condicionada à apresentação mensal de relatório médico noticiando a necessidade da terapia. Cabe recurso da decisão.
Segundo a advogada responsável pelo caso, Janaína Gomes da Silva Afonso, a decisão é inédita em Goiás e a segunda do gênero no País. “É comum a Justiça determinar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a importação do canabidiol, mas esse é a segunda vez que a Justiça obriga um Estado a pagar pelo medicamento. O primeiro caso aconteceu em São Carlos”, explica.
Janaína relata que a família de Pedro já havia conseguido a autorização da Anvisa para importar o canabidiol. No entanto, os pais da criança não tinham condições de arcar com as despesas. “A compra do CDB fica em torno de R$ 3 mil para seis meses de tratamento, entre remédio e importação”, justificou.
Na petição, a advogada anexou um relatório médico assinado pelo neurologista infantil Helio Van der Linden, onde o especialista relata que Pedro Henrique já foi submetido a vários tratamentos farmacológicos, sem sucesso, e faz uso de medicação importada, sem efeito satisfatório.
No relatório também consta que a criança apresenta, em média, 50 crises epiléticas por dia. O quadro, aliado ao uso de vários fármacos antiepilépticos, “implica em risco de morte relacionada a presença intensa de crises epilépticas”. A reportagem tentou falar por telefone com o médico, mas não conseguiu contato.
Procurada pelo POPULAR, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), afirmou, por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa, que a pasta acata as decisões judiciais referente à compra de medicamentos, através do Núcleo de Judicialização. Com relação a medicações importadas, informou que segue o protocolo de substâncias registradas pela Anvisa.
Dificuldades
Em Goiânia, pelo menos cinco pais de crianças com síndromes raras e paralisia cerebral conseguiram prescrição médica para fazer a terapia à base da substância derivada da maconha. Mesmo com autorização da Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa), muitas famílias enfrentam dificuldades para conseguir o canabidiol. Além do custo, o principal problema é a burocracia.
O consultor de políticas públicas em saúde Juliano Oliveira está auxiliando algumas famílias no processo de importação do CBD. Ele estuda uma forma de conseguir o desembarque no Aeroporto Santa Genoveva. No processo normal, o produto é entregue no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Ele destaca que as dificuldades começam antes mesmo da fase de importação. “Os médicos têm receio de receitar a substância. A questão do canabidiol é que não há robustez de estudos científicos para comprovar que ele é completamente eficaz. O critério científico para uma droga ser aprovada como remédio, no mundo, é rigoroso. Tanto que nos Estados Unidos o CBD não te status de medicamento”, explica.
Segundo ele, o fenômeno do canabidiol no Brasil mostra que a prática está atropelando o processo científico. Como os resultados em algumas crianças têm sido animadores, acaba estimulando mais famílias a buscar a terapia.

 

“É uma esperança de vida”
 

Mãe de Pedro Henrique Assunção de Pinho, de 6 anos, a assistente administrativa Patrícia Moreira dos Santos Pinho, de 29, comemorou a decisão da Justiça goiana, determinando que o estado forneça o hemp oil para terapia com o canabidiol: “É uma esperança de vida para o meu filho”. Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
 

Qual é o problema do Pedro Henrique?
Ele tem paralisia cerebral e epilepsia refratária. Quando ele nasceu, faltou oxigênio no cérebro. Já no primeiro dia de vida teve muitas convulsões e ficou em coma por uma semana. Ele já chegou a ter mais de 50 convulsões por dia, algumas mais fortes, outras menos perceptíveis. Atualmente ele toma sete comprimidos por dia, de quatro tipos diferentes de medicamento, um deles importado, e mesmo assim ainda tem de cinco a dez convulsões fortes todos os dias.

 

Por que ele precisa fazer tratamento com o canabidiol?
Já tentamos todo tipo de medicação existente no Brasil. Em fevereiro deste ano, fizemos exames de videomonitoramento para tentar uma cirurgia. Mas o médico me disse que a cirurgia não surtiria efeito, porque meu filho já tinha várias lesões no cérebro. Pouco tempo depois que eu tive a notícia de que não tinha mais recurso, vi uma reportagem sobre o canabidiol e comecei a pesquisar na internet. Vi casos parecidos com o do meu filho, e algumas crianças praticamente zeraram as convulsões. Então conversei com o médico. Foram três meses de conversa até que ele decidisse dar a receita.

 

Há alguma garantia em relação à eficácia do tratamento?
Não. Sei que é algo incerto, não há nenhum estudo conclusivo, mas tenho acompanhado pelas redes sociais e participo de grupos com outros pais de todo o Brasil. Vejo outras crianças que conseguiram zerar as crises. O canabidiol é esperança de vida para o meu filho, porque as crises epiléticas podem levar à morte. Esperança que, zerando as crises, ele possa ter também uma inserção social. Hoje ele não pode ir para uma escola, nem ficar com outros cuidadores. Eu e meu marido trabalhamos meio período cada, em turnos diferentes, e nos revezamos para cuidar do Pedro. Tenho muito esperança que, com esse tratamento, ele poderá ter mais qualidade de vida.

 

Anvisa autorizou 87 pedidos de uso
 

A terapia com o uso medicinal de derivados da maconha é proibida no Brasil. Mas, com a alta procura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou mecanismos para que as pessoas possam ter acesso ao medicamento sem demandas judiciais, por meio de pedido de excepcionalidade. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, até o dia 24 de setembro, foram 118 pedidos de excepcionalidade neste ano, com autorização a 87 deles – 4 foram arquivados. Oito pedidos aguardam o cumprimento de exigência pelos interessados e 19 são mais recentes e estão sob análise. O prazo médio das liberações pela Anvisa é de uma semana. Treze são de ações judiciais.
De acordo com a Anvisa, 10 foram deferidas e duas extintas, uma por falecimento da autora e outra por falta de interesse de agir do autor. Apenas um pedido feito por via judicial foi negado.
As propriedades antiepiléticas do canabidiol ganharam notoriedade no Brasil com o caso de Anny, de 5 anos. A menina tem uma doença rara que provocava diversas convulsões diariamente. Depois de tentar todos os medicamentos permitidos no Brasil, a mãe dela, Katiele Fischer, tomou conhecimento do CBD e decidiu importar o medicamento mesmo sabendo que ele era proibido no País. Poucos meses após o início da terapia, a criança conseguiu praticamente zerar as crises convulsivas. A luta da família de Anny foi retratada em um documentário sobre o uso medicinal da maconha. O filme Ilegal está previsto para entrar em cartaz em Goiânia no dia 9 de outubro.
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Tratamento de câncer – Santa Casa busca cabelo e lenços

 

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia lançou ontem oficialmente a campanha “O Cabelo Cresce e a Solidariedade Aparece” para doação de cabelo, lenços, bandanas, bonés e chapéus para pacientes em tratamento de câncer. A intenção é primeiramente atender à demanda existente no serviço de oncologia do hospital, que atende entre 40 e 50 pacientes, mas dependendo do resultado da campanha, que não tem prazo para acabar, os organizadores pretendem criar uma espécie de banco de perucas e lenços.
Ontem, no lançamento, 25 pacientes receberam perucas que foram confeccionadas a partir de cabelos doados a partir de uma movimentação informal feita pela equipe multidisciplinar do serviço de oncologia. De acordo com o psicólogo e um dos idealizadores do projeto, Roberto Ribeiro, a intenção é elevar a autoestima desses pacientes, ajudando no tratamento.
“Quem sabe o projeto não possa se expandir de tal forma que possamos ter, em Goiás, um bando de perucas e lenços e redistribuir para outras instituições que fazem tratamento de câncer”, enfatiza.
Na tarde de ontem, os pacientes em tratamento de câncer da Santa Casa assistiram a palestras e workshops sobre como cuidar de perucas, unhas e truques de auto-maquiagem.
De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, chamou a atenção dos organizadores o envolvimento de pessoas e empresas na doação e confecção das perucas. Interessados podem levar o material para a Santa Casa das 8 às 18 horas. Os cabelos precisam ser lavados, trançados e com pelo menos 10 centímetros.
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DIÁRIO DA MANHÃ
 

HDT se torna referência nacional
 

Organização Nacional de Acreditação entrega ao hospital e ao governador Marconi Perillo selo que atesta segurança de pacientes e profissionais, primeiro do País
Helton Lenine

 

O Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA) recebeu ontem da Organização Nacional de Acreditação (ONA) título inédito de qualidade, o Selo de Qualidade ONA 1, que atesta a segurança de pacientes e profissionais da unidade. A certificação foi entregue ontem pela instituição à direção do hospital e ao governador Marconi Perillo durante solenidade no Palácio das Esmeraldas.
Com o selo, o HDT torna-se o primeiro hospital de infectologia do País e o segundo hospital público da região Centro-Oeste a ter esse reconhecimento. A solenidade teve ainda as presenças do secretário de Estado da Saúde, Halim Girade, do superintendente-geral do Instituto Sócrates Guanaes (ISG), Organização Social que administra a unidade, André Guanaes.
Ao destacar a importância da acreditação ONA, o governador Marconi Perillo afirmou que o gestor público tem o “dever cívico e o dever ético” de garantir aos cidadãos uma gestão em Saúde de qualidade, com foco na qualidade de vida do paciente. Ele disse se sentir feliz por mudar a saúde naquilo que depende do governo do Estado. “Quando alguém procura um hospital público ou privado, o faz num momento de dor”, afirmou, ao justificar a presença efetiva do poder público no setor.
Marconi lamentou que muitos críticos recorram a um discurso demagógico em relação à saúde, mas o que importa é a satisfação da população usuária do sistema. Lembrou que recente pesquisa do Instituto Serpes demonstrou que a nota média dada pela população ao sistema estadual de Saúde é 9. “No HDT a nota é 9,2”, acrescentou. “A nossa propaganda é a propaganda do que está sendo feito”, afirmou.
Título
O título que reconhece a qualidade na área da saúde é chamado de Acreditação Hospitalar, um sistema de avaliação e certificação que leva em conta aspectos como qualidade técnica, gestão e atendimento humanizado. A proposta é interessante para qualquer instituição e tende a ser desafiadora quando aplicada em unidades de saúde. No Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA) não foi diferente, mas, agora, ele conquistou esse título, que é inédito no Brasil.
A unidade é a primeira do País na área de infectologia a conseguir o selo de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA), concedida para instituições de saúde comprovadamente zelosas pela segurança do paciente. Na Região Centro-Oeste é a segunda na rede pública de saúde com a certificação, ao lado do Hospital Alberto Rassi (HGG).
A Acreditação hospitalar vai além de uma titulação. Ela significa qualidade e segurança dos cuidados prestados aos pacientes e acompanhantes e também um ambiente livre de riscos para todos que circulam no hospital. Com o selo de qualidade ONA, o paciente tem a garantia de estar sendo atendido por um hospital que atua na melhoria contínua da assistência prestada e que investe em tecnologia, estrutura física e no treinamento de seus profissionais, entre outros benefícios, que perpassam pelas consultas médicas, internação e segue até a alta hospitalar.
Pouco mais de dois anos atrás, a população goiana vivenciou o ápice da crise envolvendo o HDT/HAA. O cenário era de problemas de abastecimento interno, falta de condições de trabalho, ausência de infraestrutura adequada e interdição ética por órgãos fiscalizadores como o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e Vigilância Sanitária. A solução para tantas dificuldades parecia impossível em curto espaço de tempo, mas o trabalho em equipe provou que a vontade de mudar e o esforço diário apresentam resultados.
Desde o início da gestão do Instituto Sócrates Guanaes (ISG), o superintendente técnico-científico da organização social, André Guanaes, propôs, de forma visionária, que os pilares da humanização do atendimento e a luta pela acreditação do hospital fossem os ideais de trabalho de toda a equipe. “Acredito na saúde pública. Acredito nos talentos que temos no HDT/HAA. Mesmo em meio a tantas dificuldades conseguiram resultados que tornaram o hospital uma referência em qualidade. O trabalho do ISG aqui é apenas oferecer as condições para que esse trabalho avance”, disse.
De acordo com secretário Halim Girade, trata-se de uma imensa conquista para os usuários do SUS em Goiás, porque o selo de qualidade ONA representa excelência e segurança para os pacientes. Para ele, a qualidade do serviço de saúde demonstra ainda o trabalho de gestão feito para resgatar o hospital que, há dois anos, estava sob “interdição ética” do Conselho Regional de Medicina (CRM-GO).
Os administradores do HDT destacaram o empenho pessoal do governador, do secretário de Saúde e do presidente do Conselho de Excelência das Organizações Sociais, Nion Albernaz. “Em julho de 2012 encontramos o hospital num cenário muito difícil. Havia uma interdição ética, ou seja, uma situação em que considera mais seguro para o paciente ficar fora, do que dentro do hospital”, lembrou o superintendente-geral do ISG, André Guanaes. Hoje, comemora Guanaes, existe uma realidade muito diferente. Desde que assumiu a gestão hospitalar do HDT, o ISG criou o Setor de Gestão da Qualidade, responsável pelo monitoramento sistemático dos processos como os riscos à segurança de pacientes, visitantes e colaboradores, e implantação de melhorias contínuas.
Certificado
Na solenidade, a diretora de Avaliação e Certificação do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes), Vanice Costa, entregou ao governador o certificado que comprova a excelência do hospital no Nível 1. “Pelo que percebemos da equipe do Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, há uma motivação para a evolução contínua dos processos de qualidade”, enfatizou, ao ressaltar que é o primeiro passo para se chegar ao Nível 3.
Para expedir a certificação ONA, o Ibes promove primeiro um diagnóstico completo da unidade onde avalia desde a padronização dos documentos internos, o efetivo funcionamento das comissões existentes, dinâmica de processos da linha de cuidados com o paciente, das capacitações dos servidores e colaboradores. A lista de verificação é ampla, incluindo a implantação de mecanismos para verificação de resultados. As unidades hospitalares acreditadas são hospitais reconhecidos pelo padrão de excelência em todas as etapas do processo ao combinar segurança com ética profissional, responsabilidade e qualidade do atendimento e ao procurar manter esse selo.
Este ano, o HDT/HAA recebeu menção honrosa do Ministério da Saúde em concurso nacional de humanização. Com a gestão por meio de Organização Social, a  Emergência do hospital foi construída, o Ambulatório foi totalmente reformulado, o que agregou novos leitos ao hospital além de impactar positivamente pacientes e colaboradores. Um anexo com 30 novos leitos de isolamento e 10 de UTI está sendo construído nos fundos do hospital.
HDT sempre foi referência
Fundado em 10 de janeiro de 1977, tendo sido fruto da união dos antigos Hospital Osvaldo Cruz e Hospital do Pênfigo de Goiânia, o Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad é uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás que é referência para doenças infecciosas e dermatológicas como HIV/Aids, tuberculose, meningite, hepatite, tétano, acidentes ofídicos e rábicos, hanseníase, pênfigo, vitiligo, entre outras. Hospital de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, o HDT presta atendimento eletivo e de emergência de Média e Alta Complexidade – devidamente referenciado pelos Complexos Reguladores Estadual/Municipal – em Infectologia e Dermatologia Sanitária.

 

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

O Sindicato:

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