Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/11/17

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Paciente que precisava de cirurgia morre na fila de espera do Hospital Regional de Gurupi
Pacientes e funcionários denunciam falta de material básico do Centro de Diagnósticos
Ahpaceg e The 1 promovem fórum de gestão em saúde
Planos de saúde: mudança no texto adia votação do relatório
Marconi se diz preocupado caso futuros governantes não invistam em Saúde
Governador assina quitação de R$ 100 milhões de recursos a prefeituras

TV ANHANGUERA/TOCANTINS

Paciente que precisava de cirurgia morre na fila de espera do Hospital Regional de Gurupi
http://g1.globo.com/to/tocantins/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/paciente-que-precisava-de-cirurgia-morre-na-fila-de-espera-do-hospital-regional-de-gurupi/6323809/

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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Pacientes e funcionários denunciam falta de material básico do Centro de Diagnósticos
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-e-funcionarios-denunciam-falta-de-material-basico-do-centro-de-diagnosticos/6323590/

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AHPACEG
Ahpaceg e The 1 promovem fórum de gestão em saúde
Para discutir a realidade do sistema de saúde no Brasil que vem passando por muitas transformações a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a empresa The1 promoveram na segunda-feira, 27, o Fórum de Gestão em Saúde com o tema "O futuro da saúde está em nossas mãos". O evento aconteceu na Casa Opus Vaca Brava, no Setor Bueno, em Goiânia, e reuniu médicos, gestores de saúde, empresários do segmento e profissionais das áreas hospitalar e de tecnologia.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, destacou a importância de se debater a gestão em saúde e elencou que apesar de algumas disparidades entre a assistência de saúde prestada nos Estados Brasileiros, Goiânia tem uma medicina de alta qualidade e essa qualidade é traduzida em segurança. “Nossos hospitais estão sendo mais bem geridos, temos comparado dados e buscado melhorias para alcançar um serviço de saúde de melhor qualidade”, ressaltou.
Haikal Helou disse que os temas tratados pelos palestrantes foram muito atuais e cumpriram com o propósito do evento que foi debater a gestão em saúde em todos os seus aspectos. “É importante que nós possamos trazer pessoas com histórias de sucesso, que possam nos inspirar e servir de modelo”, completou.
Christiano Quinan, CEO da The1, afirmou que a gestão em saúde é um tema muito importante para o futuro da saúde, da medicina e do atendimento ao cliente. “O futuro da saúde passa pela gestão”, assinalou. Para o executivo, a parte assistencial já está bem estabelecida e vem se desenvolvendo naturalmente com o avanço da tecnologia aplicada à saúde, enquanto a área de gestão tinha ficado um pouco pra trás nos últimos anos.
Ele acredita que o fórum atingiu o seu objetivo principal. “Precisamos criar um ambiente transparente, medir resultados financeiros com inteligência na gestão de recursos, medir indicadores clínicos, comparar os resultados com outros serviços de referência buscando modelos de protocolos médicos baseados em evidências, e medir a satisfação dos clientes. É necessário dar um passo em direção à gestão da saúde e não somente insistir na Gestão da Doença”, acrescentou Christiano Quinan.
Palestras
“Transformação Digital e a era Cognitiva”
Emerson Bueno, da IBM Brasil, abriu o evento com a palestra “Transformação Digital e a era Cognitiva”. Ele explicou que o mundo passa por um período de transformação digital, com mudanças significativas nos mercados e na forma de pensar e utilizar a tecnologia. “Estima-se que 65% das crianças que hoje estão na pré-escola terão uma profissão que ainda não existe”, comentou.
O palestrante também falou sobre as ferramentas computacionais que podem ser usadas como aporte para as decisões dos profissionais de saúde. Emerson Bueno explicou que já existem ferramentas capazes de tratar os dados de forma inteligente com processamento de linguagem natural. “São informações úteis e que podem servir de consulta para o diagnóstico médico, por exemplo, mas a avaliação e decisão serão sempre do profissional”, disse.
Além disso, ele afirmou que a tecnologia cognitiva permite uma maior interação entre as pessoas e os computadores, de forma que estes possam disponibilizar um volume muito grande de dados úteis em um tempo de resposta muito rápido, reduzindo assim o tempo para pesquisar conteúdos científicos, por exemplo. “Algumas tecnologias já são usadas na área do tratamento de câncer com bons resultados”, pontuou.
“Cuidando de Quem Cuida – Case de Saúde Corporativo do Hospital Sírio Libanês”
Paulo Ishibashi, diretor de Relações com o Mercado do Hospital Sírio Libanês (SP), palestrou sobre o tema “Cuidando de Quem Cuida – Case de Saúde Corporativo do Hospital Sírio-Libanês”, estabelecimento de saúde referência na área de gestão no Brasil. Ele enfatizou os resultados alcançados pelo programa Cuidando de Quem Cuida, que assumiu os cuidados com saúde e bem estar de aproximadamente 12 mil pessoas, incluindo os colaboradores do hospital e seus dependentes. “Se você faz gestão da saúde primária, você irá transformar a população em uma população saudável”, destacou.
O palestrante lembrou que este trabalho foi iniciado em 2013 a partir da formação de um Comitê de Saúde que avaliou as necessidades de atendimento em saúde dos colaboradores do hospital e mapeou a quantidade de pessoas que precisavam desse suporte, incluindo os dependentes de cada colaborador. Paulo Ishibashi disse que o foco inicial foi a prevenção de doenças e a conscientização sobre os cuidados que cada pessoa deve ter com a própria saúde. “Integramos Medicina do Trabalho com a Saúde do Trabalhador promovendo atenção primária e medicina da família”, ressaltou.
O representante do Sírio-Libanês explicou que além do atendimento em saúde o hospital ampliou as ações que promovem o bem-estar do trabalhador, construindo creches para os filhos deles, salas de descanso, promovendo cursos de dança, jogos, ginástica laboral e incluíram um programa de Saúde Mental para garantir o atendimento em psiquiatria para todos.
Paulo Ishibashi informou que os resultados foram surpreendentes, como a redução dos dias de trabalho perdidos e de afastamento para tratamento de saúde, aumento do engajamento das equipes e da satisfação dos trabalhadores. “Como os resultados superaram as nossas expectativas, optamos por levar este programa para outros estabelecimentos de saúde”, acrescentou.
“Modelos de remuneração em saúde”
O sócio e responsável pelo setor de saúde da consultoria KPMG, Daniel Greca, foi o terceiro palestrante do fórum e explanou sobre “Modelos de remuneração em saúde”, tema que vêm sendo cada vez mais discutido entre operadoras de planos e prestadores de serviços de saúde em todo o Brasil. Ele explicou que há uma tendência global de mudanças nos modelos de remuneração para os serviços de saúde com foco no conceito de valor de serviço. “A ideia de se estabelecer a cobrança a partir do conceito de valor busca um equilíbrio entre a qualidade e o custo”, pontuou.
Segundo Daniel Greca, neste novo modelo de planejamento de preços cobrados o paciente percebe o valor da saúde a partir da sua experiência durante o atendimento dentro de um custo adequado. “No Brasil, o modelo em que se recebe pelo serviço prestado não gera valor para quem está na ponta, que é o paciente, que consome o serviço prestado”, observou. O palestrante também disse que um novo paradigma para cálculo de preços em serviços de saúde propõe uma mudança financeira sustentável de forma gradativa, criando modelos mais eficientes e com melhor qualidade assistencial. “Não podemos confundir este modelo de valor com o famoso fazer mais por menos”, acrescentou.
“Case de expansão e crescimento do Sabin”
O encerramento do ciclo de palestras foi feito pela empresária Janete Vaz, co-fundadora do Sabin, um dos maiores grupos de medicina diagnóstica no Brasil. Ela falou sobre o “Case de expansão e crescimento do Sabin”, empresa que registra 30% de crescimento médio por ano e está presente em 21 Estados brasileiros. Ela explicou que um dos pilares adotados para a expansão do Sabin foi colocar as pessoas no centro das estratégias corporativas e focar na inovação. “Temos um grupo de inovação desenvolvendo projetos de forma constante para conseguir acompanhar todas as mudanças do mercado”, assinalou.
Janete Vaz afirmou que a alma da empresa sempre foi a qualidade, a tecnologia, a inovação, a sustentabilidade, a gestão e a emoção. Além disso, destacou a importância do cliente para a tomada de decisões de gestão da empresa. “Nós não existiríamos se não existisse o cliente, por isso a empresa precisa entender o valor do cliente para a organização”, comentou. Ela lembrou que atualmente o Sabin conta com 4 mil colaboradores e faturou no ano de 2016 um montante de R$ 740 milhões, se posicionando entre as 500 maiores empresas do Brasil. “Nosso maior desafio é encantar e reter os clientes todos os dias e nós temos buscado isso”, finalizou.
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AGÊNCIA CÂMARA

Planos de saúde: mudança no texto adia votação do relatório

O deputado Rogério Marinho retirou do parecer a regra que previa parcelamento em cinco vezes do reajuste feito a partir dos 59 anos de idade
O relator da proposta que altera a atual Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), retirou de seu parecer a regra que previa o parcelamento em cinco vezes e a cada cinco anos do reajuste de mensalidades dos beneficiários de 59 anos.
O parecer de Marinho seria votado nesta quarta-feira (29) na Comissão Especial sobre Planos de Saúde, mas a reunião foi adiada. Como a matéria tramita em regime de urgência, pode seguir direto para análise em Plenário, sem a necessidade de ser aprovada pela comissão.
Na proposta original, o último reajuste na mensalidade ocorreria aos 59 anos e seria diluído ao longo de 20 anos (5 parcelas de 20% do valor) com correção pelo IPCA.
Segundo o relator, os beneficiários idosos cuja mensalidade aumentasse de R$ 1.000 para R$ 2.000, por exemplo, deixariam de pagar R$ 156 mil, ao longo de 20 anos, se a medida fosse aprovada.
No entanto, esse ponto do texto recebeu críticas tanto das operadoras de planos de saúde quanto de defensores dos direitos dos consumidores e entidades representativas de idosos. Hoje, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) proíbe reajustes para maiores de 60 anos.
"Houve uma crítica generalizada ao texto por parte das operadoras de planos de saúde que alegam prejuízo, ao longo dos próximos 20 anos, da ordem de R$ 65 bilhões nas receitas, o que geraria um desequilíbrio econômico financeiro”, justificou o relator. Marinho fixou prazo até 12 de dezembro para receber novas sugestões de alteração ao relatório.
Planos individuais
Rogério Marinho defendeu a manutenção de artigo que obriga as operadoras a ofertar planos individuais ou familiares, e não apenas planos coletivos. Pelo texto, essas empresas teriam o prazo de 180 dias para se adaptar às novas regras.
Atualmente, os planos individuais têm reajustes controlados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e não podem ser cancelados pelas operadoras. Já os planos coletivos têm reajuste negociado entre as partes e podem ser cancelados pela operadora, em casos de desequilíbrio financeiro, sem interferência da ANS.
A ideia, segundo o relator, é evitar a formação do "falso coletivo" para fugir à fiscalização da agência. “O falso coletivo é um desserviço à sociedade, em especial, aos beneficiários, que ficam numa posição muito frágil”. Ele citou exemplo de rescisão unilateral do contrato por parte da empresa em casos de doenças graves que demandem maior aporte de recursos.
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A REDAÇÃO
Marconi se diz preocupado caso futuros governantes não invistam em Saúde

Goiânia – Depois de ser homenageado com uma placa, o governador Marconi Perillo entregou ao presidente Paulo Moacir uma liberação no valor de R$ 1,6 milhão para ajudar na manutenção da ACCG. Ao agradecer as homenagens, disse que os investimentos e gastos do Governo do Estado com saúde são muito elevados. Somente com os hospitais estaduais, o Estado investe mensalmente cerca de R$ 90 milhões em custeio e manutenção.

Ele lembrou que, além da manutenção dos hospitais estaduais, o governo tem se comprometido com ajuda financeira a outras unidades de saúde municipais, especialmente para o custeio de leitos de UTI`s. “Nos preocupa o que pode acontecer no futuro se os governantes não tiverem comprometimento com a Saúde”, alertou.

Marconi citou alguns exemplos de intervenção do Estado para a manutenção de hospitais. “O Hospital São Pedro de Alcântara, na cidade de Goiás, foi fechado quando deixamos o governo após os nossos dois primeiros mandatos. Quando voltei, injetamos R$ 600 mil por mês para reabri-lo. Ele está lá hoje atendendo com 10 leitos de UTI”, informou.

Outra ajuda foi dada à Santa Casa de Goiânia: “Ela também iria fechar, se não a ajudássemos. Nesses últimos 20 anos ajudamos a Santa Casa de Anápolis. E assim acontece com unidades hospitalares de Buriti Alegre, Ceres, Nerópolis e muitas outras”.

Outra ajuda do governo mencionada por Marconi é ao Núcleo de Queimados do Hospital de Queimados de Goiânia. “Estamos com a meta de atender a 1.500 cirurgias reparadoras. Isso nunca foi feito. Estamos investindo lá R$ 6 milhões”, afirmou.

Recordou que no sábado passado, em Trindade, recebeu apelo da Casa São Bento Cotolengo. “O padre Everson, que é o diretor da unidade, me disse chorando que se nós não o ajudássemos ele teria que fechar a Casa.  Hoje mesmo estamos repassando R$ 1 milhão para ajudá-los”, anunciou.

Ao destacar que em seus governos teve um cuidado especial com a área da Saúde, Marconi disse acreditar que deixará um saldo histórico. “De uns 20 grandes hospitais construídos em Goiás em toda a sua história, eu acredito que nós vamos deixar cerca de 14 prontos e equipados, além de termos reaberto e equipado hospitais como o HGG”.

Somam-se a esses, o Hospital do Servidor do Ipasgo, que será inaugurado brevemente com cerca de 300 leitos: “Ele está pronto, em fase de instalação de equipamentos, assim como o Hospital de Urgências de Uruaçu. Então, temos um compromisso efetivo e verdadeiro com a Saúde. Não é retórica, não é discurso”.

Por fim, o governador anunciou ter transformado a antiga Colônia Santa Marta em Hospital de Doença Sanitária – HDS – que abrigará, também mais dois hospitais, o Hospital do Homem e o Hospital do Idoso. “Esse é um sonho antigo meu. Quero começar a obra no máximo em fevereiro. Será um hospital especialmente para diagnóstico e tratamento de câncer e outro para atenção especial ao idoso”, sentenciou.
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O HOJE
Governador assina quitação de R$ 100 milhões de recursos a prefeituras
O repasse é peça integrante de uma quitação da contrapartida da Saúde com municípios goianos e deverá ser injetado em 10 programas da área

Será anunciado na manhã desta quinta-feira (30), às 11h, a liberação de R$ 100 milhões destinados a municípios goianos pelo governador do Estado, Marconi Perillo. O montante será voltado para o desenvolvimento de ações de saúde.
Na ocasião, que acontece no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico, deverão estar presentes o Secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, prefeitos e autoridades locais.
O repasse é peça integrante de uma quitação da contrapartida da Saúde com municípios goianos e deverá ser injetado em 10 programas da área. Os recursos são provenientes dos meses de março a dezembro deste ano, aspecto que deverá ajustar os débitos do governo com as prefeituras do Estado.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação