Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINHDOESG 11 A 13/08/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Ahpaceg orienta hospitais sobre lei que proíbe a cobrança em separado da utilização de aparelhos
Com epidemia de cesáreas, 4 em cada 10 bebês nascem antes do tempo ideal
O câncer que afeta o sistema imunológico
Saiba a importância e modo correto de se desfazer de remédios e embalagens

GAZETA DO ESTADO
Ahpaceg orienta hospitais sobre lei que proíbe a cobrança em separado da utilização de aparelhos

Publicada no Diário Oficial do Município de Goiânia no dia 6 de agosto e já em vigor, a Lei número 10.179, de 25 de maio de 2018, proíbe a cobrança em separado da utilização de aparelhos de ar-condicionado, aparelhos de refrigeração e conservação de alimentos pelas unidades de saúde da rede particular.
De acordo com a nova lei aprovada e promulgada pela Câmara Municipal de Goiânia, fica proibida a cobrança em separado por uso de condicionadores de ar, aparelhos de refrigeração e conservação de alimentos, utilização de água quente nos chuveiros, fornecimento de alimentação regular e utilização de aparelhos de televisão por parte das unidades de saúde da rede particular sediadas na capital goiana.
O artigo segundo prevê que em caso de descumprimento da lei será aplicada multa equivalente ao valor de dez diárias cobradas pela unidade de saúde infratora, sendo esse valor duplicado em caso de reincidência. A lei atribui ao Poder Executivo Municipal a regulamentação da fiscalização e aplicação da penalidade por descumprimento da norma.
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) sempre orientou os associados para que não haja cobrança em separado por equipamentos dos apartamentos. Contudo, em consonância com o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, a Ahpaceg entende que o hospital pode cobrar pela diferença de acomodação a fim de atender os clientes de planos de saúde, quando estes optam por apartamentos mais completos e cujos convênios garantam a cobertura somente da internação em apartamentos simples, que não incluem aparelhos de ar-condicionado, TV, internet, frigobar e outros equipamentos.
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O ESTADO DE S. PAULO
Com epidemia de cesáreas, 4 em cada 10 bebês nascem antes do tempo ideal

O Brasil vive duas novas epidemias relacionadas aos altos índices de cesárea – a de bebês prematuros (menos de 37 semanas de gestação) e a dos chamados termo precoce , que nascem em uma fase posterior, com 37 e 38 semanas. Estudo feito pelas Universidades Católica e Federal de Pelotas mostra que 4 entre 10 crianças nascidas no Brasil em 2015 tinham menos de 39 semanas de gestação, considerado período ideal.
Bebês que nascem com essa idade gestacional têm maior risco de adoecer e, no futuro, de apresentar problemas de aprendizado. Vivemos três epidemias interligadas. É um grave problema de saúde pública, que pode trazer impacto a curto, médio e longo prazo , afirma o coordenador do estudo, professor Fernando Barros.
Publicado na revista científica BMJ Open, o trabalho alerta para as consequências desse fenômeno, sobretudo no momento em que o País enfrenta uma crise econômica, com cortes nos investimentos de saúde pública e educação. Ele tinha como objetivo mensurar o impacto das cesáreas na frequência de partos antes do período considerado mais seguro para o nascimento, compreendido entre a 39 e 41 semanas da gestação.
Há tempos especialistas suspeitam que a cesárea, sobretudo de data agendada, aumentava o risco de partos precoces. A pesquisa comprovou a hipótese. Os dados são importantíssimos e mostram a necessidade de se tomar medidas para reduzir a cesáreas no País , avaliou Maria Albertina Santiago Rego, do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Para fazer o estudo, pesquisadores analisaram individualmente 2,9 milhões de registros de nascimentos ocorridos em 2015. Além disso, os autores avaliaram municípios que apresentaram diferentes taxas de cesáreas e concentraram a atenção naqueles que tinham mais de mil registros de nascimento anuais. Ao todo 520 se encaixavam nessas características; juntos respondiam por 82% dos relatos.
Nas cidades que apresentavam taxas de cesárea superiores a 80%, o indicador de partos prematuros era 21% maior do que naquelas que registravam menor proporção (com 30% de cesáreas). Mas a diferença mais significativa foi identificada na frequência dos nascimentos a termo precoce (37-38 semanas). Nas cidades onde as taxas de cesárea superam os 80%, a prevalência dos nascimentos de bebês nesta fase da gestação foi 64% superior quando comparado com municípios que tinham menos de 30% de cesáreas.
Barros avalia que as três epidemias interligadas preocupam igualmente. Crianças prematuras têm maior risco de morte e adoecimento nos primeiro período de vida e de problemas cognitivos mais tarde. Algo que acende o sinal de alerta, sobretudo quando se leva em consideração de que o Brasil tem o dobro da prevalência de prematuridade de países riscos. No caso de crianças nascidas entre 37-38 semanas, embora o impacto para saúde e desenvolvimento cognitivo seja menos acentuado, o número de crianças nessas condições é maior.
Prematuros respondem por 10% dos nascimentos no País e os pré-termo, por 30% (900 mil nascimentos por ano). O risco é mais discreto, mas ele pode produzir uma carga de problemas importantes. Não menos significativa é a ameaça de problemas de saúdes para a mãe.
Grávida de gêmeos, a servidora pública Tatiana Malta há quatro anos pediu para fazer cesárea. Fiquei com medo da dor. Não sabia qual seria meu limite, com dois partos seguidos , recorda. Ela, no entanto, fez questão de o procedimento ser feito só depois do início do trabalho de parto. Queria que os bebês estivessem prontos para nascer. E acho que fez diferença.
Evidências
As famílias têm de ser informadas. O direito de escolher a forma do parto não pode competir com o direito das crianças de nascerem depois das 39 semanas , afirma Barros. O coordenador cita uma série de estudos internacionais. Um deles, realizado em Belarus com crianças com 6 anos, mostra que o QI de crianças nascidas com 37 semanas é significativamente menor do que o daquelas nascidas entre 39 e 41 semanas de gestação.
Outro trabalho, da Escócia, mostra que crianças nascidas a termo precoce têm mais necessidades de recorrer a cursos especiais de educação do que as que nascem após 39 semanas. Por fim, taxas de suecos entre 23 e 29 anos que recebem algum auxílio por problemas de saúde ou incapacidade é maior entre aqueles que nasceram com 37 e 38 semanas de gestação do que entre aqueles que nasceram entre 39 e 41 semanas.
Partos por cirurgia
Dados preliminares do Ministério da Saúde – que ainda precisam ser confirmados – mostram que 55,75% dos partos em 2017 foram por cesáreas. Os números indicam que as taxas são maiores do que as registradas no ano anterior, quando foram 55,51%, e chamam a atenção sobretudo pelo fato de ocorrerem logo depois de uma série de iniciativas para tentar reduzir a epidemia de cesáreas no País.
O Brasil apresenta a segunda maior taxa de cesáreas do mundo, atrás da República Dominicana, com 56,4% de procedimentos em 2013. Diante de números tão expressivos, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Conselho Federal de Medicina lançaram ao longo dos últimos dois anos medidas para reduzir essa prática. O Ministério da Saúde não comentou o caso.
Já o CFM recomenda desde 2016 que a cesárea, a pedido do paciente, seja realizada a partir da 39.ª semana. Justamente para evitar que partos ocorressem entre 37.ª e 38.ª. Muitos médicos tinham dúvidas se seria ético já realizar a cesárea a partir dessa fase , afirma a médica integrante da Câmara Técnica do Conselho Federal de Medicina, Adriana Scavuzzi. Ela diz que não há ainda condições de saber qual o impacto da medida.
Fernando Barros, coordenador do estudo sobre cesáreas, também diz não haver condições de mensurar. Mas observa que a prevalência de cesarianas pode ter chegado ao máximo no País. No entanto, é preciso que todos saibam que nascer antes de 39 semanas pode acarretar problemas.
Dados da ANS mostram que as medidas tomadas até agora trouxeram um aumento de 2% dos partos normais e redução de 5% das cesáreas entre 2016 e 2017. Mesmo assim, no ano passado, foram 432.675 cirurgias, quase cinco vezes mais do que os 87.947 partos normais em planos de saúde.
A pesquisa coordenada por Barros revela ainda que entre mulheres com mais de 12 anos de escolaridade a maior parte das cesáreas é antes da entrada no trabalho de parto: 49,2%. Outros 30,5% ocorrem em trabalho de parto. Nesse grupo, 20,3% são por parto normal.
A situação é bem diferente quando se analisam mulheres com menos de 4 anos de estudo. Nesse grupo, 62,2% dos partos são normais, 24,6% das cesáreas ocorrem em trabalho de parto e 13,2% são feitos com data marcada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  (13/08/18)
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DIÁRIO DA MANHÃ

O câncer que afeta o sistema imunológico

Muitos não sabem, mas o linfoma "é um câncer que afeta o sistema imunológico e abrange mais de 40 tipos de tumores". No Brasil, a condição ainda causa muitas dúvidas, por isso a Campanha Agosto Verde foi criada para conscientizar a população sobre a doença. A Medicina Nuclear tem hoje um papel importante na "identificação e tratamento" dos linfomas. Um dos principais métodos utilizados é um exame conhecido como PET/CT. "Ao permitir a caracterização funcional e metabólica dos tecidos, a Medicina Nuclear complementa os dados anatômicos de outros métodos de imagens e, desta forma, auxilia no diagnóstico, acompanhamento e otimização do tratamento dos pacientes com linfoma", explica o médico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Coura Filho. (13/08/18)
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JORNAL OPÇÃO
Saiba a importância e modo correto de se desfazer de remédios e embalagens
Por Nathan Sampaio
Medicamentos vencidos descartados em lixo geram poluição e doenças. Entenda
De acordo com uma pesquisa divulgada em 2016 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mesmo o Brasil sendo o sétimo país que mais consome medicamentos no mundo, a legislação e a divulgação sobre o descarte de remédios e embalagens ainda são bem precárias.
Para começar, é preciso entender por que remédios precisam de um destino adequado. Ao Jornal Opção, a professora Dra. Nathalie de Lourdes Souza Dewulf, coordenadora do curso de Farmácia da UFG, disse que medicamentos vencidos jogados no meio ambiente trazem sérios riscos à natureza, podendo contaminar a água, animais e as próprias pessoas.
“O risco ambiental emergente está presente nesse tipo de atitude, devido aos ‘micropoluentes’. Assim, ao descartar medicamentos vencidos de forma incorreta, os consumidores contribuem com uma quantidade pequena, mas que quando acumulada causa grandes consequências”, avisa.
Com o mesmo discurso de Nathalie, o farmacêutico e presidente da Farmácia Artesanal, Evandro Tokarski, alerta também para que todos fiquem atentos ao vencimento dos remédios que costumam ficar guardados em caixas ou gazetas dentro de casa. Além disso, o empresário reforça a importância de destinar os medicamentos e, também as embalagens, corretamente.
No lixo comum, o farmacêutico diz que os remédios podem chegar à sua forma original aos aterros que, caso não possuam impermeabilização adequada, podem atravessar o solo e contaminá-lo e o lençol freático também, em concentrações até maiores que via esgoto.
“Os problemas causados pela presença destes compostos de medicamentos no ambiente ainda não são muito bem conhecidos, mas sabe-se que se diluídos em água podem interferir no metabolismo e no comportamento de organismos” revela Evandro, lembrando que cerca de 30% dos casos de intoxicações no Brasil são por medicamentos.
Pensando nisso, o presidente do grupo de farmácias criou o programa Descarte Inteligente que, segundo ele, já recolheu mais de seis toneladas em itens que seriam jogados em lixo comum, apenas em Goiás. “Tudo isso foi levado à uma empresa em Senador Canedo que faz a incineração a uma temperatura que não polui nem o ar”, explicou.
A Anvisa também possui postos de coleta credenciados pelo País. Em Goiânia, os Centros Integrados de Assistência à Saúde (Cais), os Centros Integrados de Assistência Sanitária (Ciams) e o Centro de Referência em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (Craspi) são alguns dos lugares onde medicamentos vencidos e embalagens podem ser entregues.
Nas próprias farmácias, apesar de nem todas funcionarem como ponto de coleta, os profissionais também saberão indicar os pontos mais próximos que recolhem esses produtos, dando o destino correto a eles.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação

 

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