Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

SINDHOESG EM FOCO Nº 31 (26/07/13)

SINDHOESG EM FOCO
Informativo do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos
de Serviços de Saúde no Estado de Goiás – Sindhoesg

                                                                    Ano 1 Nº 31  26/07/2013


PARALISAÇÃO NACIONAL

Médicos vão suspender todos os atendimentos eletivos nos dias 30 e 31

O Comitê Estadual das Entidades Médicas de Goiás (Cemeg) orienta que sejam suspensos todos os atendimentos eletivos prestados pelo SUS, convênios e particulares

Nos dias 30 e 31 de julho, médicos e residentes de todo o Brasil vão paralisar todos os atendimentos eletivos. A paralisação faz parte da mobilização nacional da classe médica em defesa da saúde pública de qualidade e contra as medidas adotadas pelo Governo Federal na área da saúde, como os vetos à Lei do Ato Médico e a criação do Programa Mais Médicos.

Em Goiás, além da paralisação por dois dias, coordenada pelo Comitê das Entidades Médicas (Cemeg), formado pela Associação Médica de Goiás (AMG), Conselho Regional de Medicina no Estado de Goiás (Cremego) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), haverá atos públicos para chamar a atenção das autoridades sobre as reivindicações dos médicos.

Na terça-feira, 30, médicos, residentes e acadêmicos são esperados em uma passeata que sairá às 9 horas da porta do Cremego – Rua T-27, número 148, Setor Bueno – em direção à sede regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – Rua 82, esquina com a 83, Setor Sul. Na quarta-feira, às 15 horas, os médicos farão um ato público no Paço Municipal. Também na quarta-feira, 31, às 19 horas, no auditório do Cremego, haverá uma assembleia do Simego para definir os novos rumos do movimento médico.

De acordo com as entidades médicas, os protestos, com atos públicos, paralisações, mobilização junto ao Congresso Nacional e ações judiciais, vão continuar até que as reivindicações dos médicos sejam atendidas. A classe médica quer a derrubada dos vetos ao Ato Médico e da Medida Provisória 621/2013 (Programa Mais Médicos) e criação de uma carreira de Estado para os médicos.

Confira como será a paralisação

Paralisação: início a zero hora do dia 30 e término às 24 horas do dia 31

Serão suspensos: Todos os atendimentos eletivos (SUS, convênios e particulares), serviços de Perícias Médicas e Residência Médica. Consultas, exames e cirurgias eletivas agendados para esses dias devem ser remarcados

Serão mantidos: Atendimentos de urgências e emergências;  evoluções de enfermaria; plantões em UTI; serviço de regulação de urgência e transplantes

Saiba mais sobre os atos públicos dos dias 30 e 31

Dia 30

Paralisação dos atendimentos médicos eletivos

Passeata – Concentração às 9 horas no Cremego

Trajeto – Rua T-27, Avenidas T-7, Assis Chateaubriand, Praça Cívica até o prédio da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), onde será realizada uma manifestação e depois dispersão. O percurso tem aproximadamente 3,1 km e o tempo estimado para a caminhada é de 50 minutos.

Dia 31

Paralisação dos atendimentos médicos eletivos

Manifestação no Paço Municipal de Goiânia, às 15 horas.

Assembleia Geral/Simego, às 19 horas no Cremego. Em pauta: os rumos do movimento.


Anvisa divulga avaliação sobre higienização das mãos em serviços de saúde
 

Está disponível no site da Anvisa, o Relatório sobre Autoavaliação para Higiene das Mãos (HM). O documento apresenta os resultados brasileiros para o instrumento elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O trabalho é inédito e revela dados importantes sobre as rotinas de segurança sanitária realizadas por gestores e profissionais que trabalham em estabelecimentos de saúde de todo o Brasil.

A higienização das mãos é o procedimento mais importante e barato para evitar a transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Entre os resultados, alguns merecem destaque. O relatório mostra, por exemplo, que 70% dos estabelecimentos de assistência à saúde (EAS) dispõem de orçamento exclusivo para a aquisição contínua de produtos para higienização das mãos. A maioria dos estabelecimentos – 75% – possui ainda um sistema de auditorias regulares para avaliar se o álcool gel, sabonete, toalhas descartáveis e outros materiais necessários estão disponíveis para a lavagem das mãos.

Com relação específica sobre a disponibilidade de álcool gel, mais da metade das unidades – 53% – afirmaram que o produto se encontrava amplamente disponível na instituição, com fornecimento regular em cada ponto de assistência. O relatório mostra ainda que 99% dos serviços participantes da pesquisa contam com água corrente limpa, 93% contam com sabonete em todas as pias e 92% possuem toalhas descartáveis em todos os lavatórios.

Dos 901 estabelecimentos de saúde que responderam ao questionário, 67% possuem um lavatório para cada dez leitos e um lavatório para cada unidade de terapia intensiva. Quando o assunto é a divulgação das práticas de lavagem das mãos, a pesquisa indica que na maioria das instituições que responderam ao questionário – 70% – há a presença de cartazes nas áreas hospitalares com explicações sobre as indicações de higienização das mãos.

Com base nas respostas, a equipe da Anvisa avalia que ainda é necessário um grande esforço por parte dos estabelecimentos de assistência à saúde em áreas importantes. A pesquisa aponta que em 66% deles não existe um sistema de observadores para verificação da adesão à higienização na instituição. A maioria – 68% – também não conta com orçamento específico para capacitação e treinamento sobre o tema.

Outro problema constatado é o de que em 77% dos estabelecimentos o profissional de saúde não tem retorno sobre os dados de adesão à higienização das mãos. “Seria importante essa devolutiva para o profissional perceber que sua prática está sendo monitorada e assim ter estímulo para continuar e aperfeiçoar a higienização das mãos”, diz a gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa, Magda Costa.

Pesquisa
A pesquisa contou com a participação de 901 serviços de saúde e foi feita por meio de um formulário disponível na página eletrônica da Anvisa, sendo voluntária a adesão dos estabelecimentos de saúde. O formulário ficou disponível entre os dias 4 de maio e 31 de dezembro de 2011, com o objetivo de avaliar a situação da rede hospitalar no Brasil em relação à promoção e às práticas de higienização das mãos.

O grande número de estabelecimentos que participaram da pesquisa é uma amostra representativa da situação nacional sobre o tema. O texto do documento intitulado “Instrumento de Autoavaliação para Higiene das Mãos”, foi fornecido à Anvisa pela Organização Mundial da Saúde e traduzido para a língua portuguesa pela Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecções Relacionadas à Saúde (APECIH).
Clique aqui e confira o relatório completo.

Fonte: Anvisa

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SINDHOESG EM FOCO
Ano 1 –  Nº 31 – 26/07/2013
Informativo do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg)
Alameda Botafogo, 101, Centro – Goiânia (GO)
Fone (62) 3093 4309  E-mail imprensa@sindhoesg.org.br
Presidente: Dr. José Silvério Peixoto Guimarães
Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha – MTb 764/JP-GO

 

O Sindicato:

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Rua 24 nº 202, Qd 77 Lt 26, Setor Central
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