Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

Sindhoesg vem negociando uma solução para falhas na coleta do lixo hospitalar

Ao contrário do que alegou a Superintendência Regional  do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) para justificar a interdição da coleta do lixo comum dos hospitais pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) vem negociando uma solução para o problema, que garanta a proteção dos trabalhadores que fazem o recolhimento do lixo nos estabelecimentos de saúde. Na última terça-feira, 12 de março, os advogados do Sindhoesg reuniram-se com representantes da SRTE/GO, Ministério Público do Trabalho, Comurg, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária Municipal para discutir o assunto.
Na reunião, a SRTE/GO voltou a afirmar que os hospitais públicos e privados não estão fazendo a separação do lixo comum e do lixo contaminado e que os coletores da Comurg não estão usando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para o recolhimento dos resíduos hospitalares, ficando expostos a riscos de contaminação.
Os representantes do Sindhoesg esclareceram que é preciso encontrar uma solução eficaz que assegure a proteção dos trabalhadores, a coleta do lixo e não afete o funcionamento dos hospitais. O procurador do Trabalho, Antônio Carlos Cavalcante Rodrigues, deu prazo até esta quinta-feira, 14, para que a Comurg apresente às entidades representativas dos hospitais uma cotação de preços dos EPIs para serem adquiridos e entregues aos coletores em caráter emergencial.
Uma nova audiência com representantes dos hospitais, da Comurg e dos órgãos de saúde foi agendada para amanhã, dia 15, às 16 horas, na Procuradoria Regional do Trabalho em Goiás – Ministério Público do Trabalho. Neste encontro, os hospitais devem apresentar sua resposta sobre a aquisição dos EPIs em caráter emergencial – pois a Comurg necessita de seis meses para licitar essa compra – e a instalação de pontos de apoio para os coletores – outra medida solicitada pela SRTE/GO.
Apesar de ter sido surpreendido pela decisão da superintendência de interditar a coleta de lixo nos hospitais, o Sindhoesg vai participar da reunião em busca da melhor solução para o problema.

Saiba mais sobre o assunto

             Ontem, 13 de março, a Superintendência Regional  do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO)  interditou a coleta do lixo comum dos hospitais goianienses pela Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG).De acordo com a SRTE/GO, o objetivo é preservar a segurança e saúde do trabalhador que atua na coleta de lixo hospitalar.
            O órgão alega que as inspeções fiscais feitas em vários em hospitais públicos e privados de saúde de Goiânia, entre abril de  2012 e março de 2013, constataram que os estabelecimentos não fazem a segregação correta do lixo hospitalar, misturando lixo infectante com lixo comum.
           A superintendência alegou que promoveu diversas reuniões com  órgãos, sindicatos, federações e instituições competentes e “não tendo sido garantida nenhuma solução viável para o problema” resolveu interditar a atividade de coleta do lixo comum hospitalar até que haja  a separação correta ou disponibilização  dos equipamentos de segurança (EPIs) apropriados para os funcionários da Comurg e também que os hospitais providenciem pontos de apoio para os trabalhadores tomarem suas refeições”. (Com informações: SRTE/GO)


 

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